Jump to content
Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão - Brasil/América do Sul - Outubro/2015


Recommended Posts

Dia ameno em SC. A máxima foi no Oeste ontem de noite ainda, antes da chuva. A menor máxima em cidades ficou em São Cristovão do Sul com 11,46°C.

 

Máxima: 24,82°C no Centro/Maravilha

Mínima: 5,64°C no Morro do Campo Novo/Morro das Torres/Urupema

Rajada máxima: 59,4 km/ no Morro da Igreja (tríplice divisa Bom Jardim da Serra/Orleans/Urubici)

Precipitação máxima: 41,2 mm no Centro/Palmitos

 

Outubro aqui no Vale está ruim de mínima, bom de máxima e chuvoso:

 

máximas: -1°C

mínimas: +1,8°C

precipitação: 331,6 mm (+194 mm)

 

Pelos poucos dados do BDMEP, o mês de Outubro é o com menor insolação da história em Indaial, com apenas 25,6 horas, batendo os 32,7 de Outubro de 1997.

 

Também é recorde de nebulosidade com 9,72, batendo os 9,25 do terrível Novembro de 2008. O valor de 9,72, não encontrei nem mesmo nas estações de Paranaguá e Ubatuba e nenhuma outra estação do sul do país no BDMEP.

Link to comment
Share on other sites

Terminais de ônibus implantam máquinas de guarda-chuvas em Joinville

Preços partem de R$ 5,00 para a capa de chuva e de R$ 10,00 a R$ 20,00 reais para os modelos de guarda-chuvas

 

17699534.jpg?w=620

 

http://anoticia.clicrbs.com.br/sc/cultura-e-variedades/noticia/2015/10/terminais-de-onibus-implantam-maquinas-de-guarda-chuvas-em-joinville-4879970.html

 

Fica a dica para outras cidades litorâneas chuvosas.

Link to comment
Share on other sites

26/out

 

No oeste paulista, o tempo "invernou", a partir da madrugada desta 2ª feira.

 

Ou seja, está sob influência da ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul), com tempo nublado, instável, sujeitos à chuvas ocasionais e temperatura mais fresca.

 

 

Por aqui até assustei amanheci com céu bem nublado e ventando moderado , az 18°C , pena nao ter chuva por perto no radar , vamos ver a tarde

Link to comment
Share on other sites

Bom dia, acumulado aqui até agora no ano é de 2559,1mm.

 

Rumo aos 3.000mm.

 

Gostaria de saber se alguém tem os dados amazônicos, acho que com a seca que ocorre por lá devo estar batendo até a Amazônia.

 

Praia Grande segue com tempo nublado, faz um bom tempo que não tenho um dia de céu aberto por aqui.

Link to comment
Share on other sites

 

oXxVOeI.png

 

Daniel, ontem foi dinâmica completa de verão aqui. Calor úmido até a hora do almoço, mais ou menos, e depois das 15h pipocaram muitas células. Fui passear com a minha família na Fazenda Cambuhy, 10km a oeste da cidade, e enquanto lá o sol era forte aqui na cidade caía a maior chuva. Cheguei em casa e o sol reinava, a água secava e a temperatura já tava acima de 31°C de novo hehe. A máxima atingiu 33,2°C. Após isso, mais uma pancadona por volta de 18h e outra as 20:30, que foi parar só no meio da madrugada.

 

Hoje não deve ser muito diferente, só o calor um pouco mais brando devido a maior cobertura de nuvens. Faz 22,8°C agora.

Link to comment
Share on other sites

Bom dia, acumulado aqui até agora no ano é de 2559,1mm.

 

Rumo aos 3.000mm.

 

Gostaria de saber se alguém tem os dados amazônicos, acho que com a seca que ocorre por lá devo estar batendo até a Amazônia.

 

Praia Grande segue com tempo nublado, faz um bom tempo que não tenho um dia de céu aberto por aqui.

 

Estava pensando nisso estes dias. Se alguma estação de encosta do Sul/Sudeste teria condições de bater a molhada Calçoene, ou a Cabeça do Cachorro. Acho que somente em anos de seca. Na média acho impossível.

 

Aqui em SC, o Gesiel Teixeira em Treviso, tem 2.853 mm até o dia 23/10.

Link to comment
Share on other sites

As áreas de chuvas que atuam no interior paulista estão conseguindo vencer a barreira provocada pela infiltração marítima. Já chove em parte do sul da Grande SP.

 

mSLmAfv.jpg

 

Aqui em Guaianose Súbita, começou a chover por volta das 2h00 e até 4h30 ainda tava chovendo.

Chuva forte em vários momentos.

O CGE de Itaguerra acumulou cerca de 25 mm na madruga.

E que venha mais chuva nesta semana! :good2:

Link to comment
Share on other sites

Bom dia, acumulado aqui até agora no ano é de 2559,1mm.

 

Rumo aos 3.000mm.

 

Gostaria de saber se alguém tem os dados amazônicos, acho que com a seca que ocorre por lá devo estar batendo até a Amazônia.

 

Praia Grande segue com tempo nublado, faz um bom tempo que não tenho um dia de céu aberto por aqui.

 

Estava pensando nisso estes dias. Se alguma estação de encosta do Sul/Sudeste teria condições de bater a molhada Calçoene, ou a Cabeça do Cachorro. Acho que somente em anos de seca. Na média acho impossível.

 

Aqui em SC, o Gesiel Teixeira em Treviso, tem 2.853 mm até o dia 23/10.

 

 

Achei uma estação que está praticamente no pé da serra e uns 8km em linha reta daqui, a diferença hoje por enquanto está em 20mm, infelizmente é nova e não da para fazer uma grande busca mas vou acompanhar a partir de agora.

 

Baixei os dados de estações no CEMADEN e vou fazer uma soma ainda esta semana, deve ter algo interessante, porém, como todas as estações alguns dias não estão computados.

Link to comment
Share on other sites

Via MeteoFloripa

 

11 h · Editado ·

Possível nuvem funil que ocorreu neste último domingo (25) em Pico Do Gavião - MG.

Observações:

- O pico do Gavião é uma elevação montanhosa localizada em Andradas, sul de Minas Gerais e uma atração turística do estado.

- Ela (a nuvem funil) é um estágio inicial de um tornado, mas além de tocar o solo, ela tem que provocar destruição para se caracterizar um tornado.

** Colocamos como "possível" nuvem funil, por motivos de não ter maiores detalhes, onde o mesmo tocou ou não o solo. Estaremos verificando.

Registro publicado por Fly Brazil - FanPage.

 

 

12191056_953043858067838_8383145955167163003_n.jpg?oh=34af90002182355d66ce2a9dbfae4e8d&oe=568815C7&__gda__=1455290768_8fa9fe74c8c5baae9bef6f96c7b9abbc

Link to comment
Share on other sites

Rosamelo, infelizmente ainda não é ZCAS. As instabilidades são provocadas pela soma de calor e umidade, desgaste do bloqueio do Brasil Central e um cavado que se alonga desde o Paraguai até o RS. Mas não vejo a hora de uma ZCAS vir e durar dias e dias!

 

fQ0Cj05.jpg

 

Vinícius, então estamos no prenúncio de uma ZCAS, pois a dinâmica atmosférica do Brasil Central mudou muito de uma semana prá cá.

Link to comment
Share on other sites

 

Vinícius, então estamos no prenúncio de uma ZCAS, pois a dinâmica atmosférica do Brasil Central mudou muito de uma semana prá cá.

 

Prenúncio não sei se é a palavra certa, mas a dinâmica mudou bastante após a onda de calor. Parece ter se instalado um padrão de verão climático, com todas as características típicas. A ZCAS é um sistema típico de verão, então a probabilidade de ocorrência aumenta a partir de agora.

 

A Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) é o sistema atmosférico de verão dominante na América do Sul subtropical e parte oeste do Oceano Atlântico Sul, e pode ser definida como uma banda de convecção ativa com altas taxas de precipitação em uma linha com orientação noroeste-sudeste. Este sistema estende-se da região convectiva da Amazônia a região sudeste da América do Sul e Oceano Atlântico extratropical. A ZCAS ganhou alto destaque por ser um eficiente sistema meteorológico produtor de chuvas intensas e devido à complexidade de sua estrutura e a polêmica em torno dos mecanismos de sua formação, manutenção e destruição.

 

Diversos estudos mostram a importância do papel da ZCAS na transferância de calor, momento e umidade dos trópicos para outras regiões (Kodama 1992, 1993; Grimm e Silva Dias, 1995, Gandu e Silva Dias, 1998). A ZCAS influencia as atividades econômicas, voltadas à agricultura e indústria, e as atividades relacionadas aos recursos hídricos, como abastecimento de água e energia elétrica, em função do controle que exerce sobre a distribuição espacial e temporal da precipitação. Ainda de interesse direto à população, a ZCAS pode ocasionar eventos de enchentes, que causam grandes problemas (Carvalho et al., 2002).

 

Portanto, é importante entender o funcionamento da ZCAS e prevê-la em diversas escalas temporais. Os modelos numéricos são ainda, em geral, incapazes de representar a estrutura detalhada da ZCAS. Como exemplo, diversos modelos globais apresentam uma precipitação exageradamente alta na região da ZCAS no período de verão do Hemisfério Sul e precipitações baixas na Amazônia e o sul do Brasil (Stern e Miyakoda, 1995; Hurrell et al., 1998; Cavalcanti et al., 2002; Jorgetti, 2004). Então, do ponto de vista da modelagem, é importante identificar a origem dos problemas que dificultam uma boa representação da ZCAS.

 

Fonte: A Zona de Convergência do Atlântico Sul e os Processos Oceânicos do Atlântico e do Pacífico, Tatiana Jorgetti, São Paulo, 2008. USP.

Link to comment
Share on other sites

 

Vinícius, então estamos no prenúncio de uma ZCAS, pois a dinâmica atmosférica do Brasil Central mudou muito de uma semana prá cá.

 

Prenúncio não sei se é a palavra certa, mas a dinâmica mudou bastante após a onda de calor. Parece ter se instalado um padrão de verão climático, com todas as características típicas. A ZCAS é um sistema típico de verão, então a probabilidade de ocorrência aumenta a partir de agora.

 

A Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) é o sistema atmosférico de verão dominante na América do Sul subtropical e parte oeste do Oceano Atlântico Sul, e pode ser definida como uma banda de convecção ativa com altas taxas de precipitação em uma linha com orientação noroeste-sudeste. Este sistema estende-se da região convectiva da Amazônia a região sudeste da América do Sul e Oceano Atlântico extratropical. A ZCAS ganhou alto destaque por ser um eficiente sistema meteorológico produtor de chuvas intensas e devido à complexidade de sua estrutura e a polêmica em torno dos mecanismos de sua formação, manutenção e destruição.

 

Diversos estudos mostram a importância do papel da ZCAS na transferância de calor, momento e umidade dos trópicos para outras regiões (Kodama 1992, 1993; Grimm e Silva Dias, 1995, Gandu e Silva Dias, 1998). A ZCAS influencia as atividades econômicas, voltadas à agricultura e indústria, e as atividades relacionadas aos recursos hídricos, como abastecimento de água e energia elétrica, em função do controle que exerce sobre a distribuição espacial e temporal da precipitação. Ainda de interesse direto à população, a ZCAS pode ocasionar eventos de enchentes, que causam grandes problemas (Carvalho et al., 2002).

 

Portanto, é importante entender o funcionamento da ZCAS e prevê-la em diversas escalas temporais. Os modelos numéricos são ainda, em geral, incapazes de representar a estrutura detalhada da ZCAS. Como exemplo, diversos modelos globais apresentam uma precipitação exageradamente alta na região da ZCAS no período de verão do Hemisfério Sul e precipitações baixas na Amazônia e o sul do Brasil (Stern e Miyakoda, 1995; Hurrell et al., 1998; Cavalcanti et al., 2002; Jorgetti, 2004). Então, do ponto de vista da modelagem, é importante identificar a origem dos problemas que dificultam uma boa representação da ZCAS.

 

Fonte: A Zona de Convergência do Atlântico Sul e os Processos Oceânicos do Atlântico e do Pacífico, Tatiana Jorgetti, São Paulo, 2008. USP.

 

Boa explicação. Eu havia me confundindo, com a minha observação empírica do tempo aonde moro. As nuvens carregadas que vinheram a noite do Mato Grosso, se deveu às instabilidades regionais e não ainda ao fenômeno das ZCAS.

 

Agora é esperar que a ZCAS se organize e traga chuvas ao Sudeste. Pois as ZCAS são conhecidas como verdadeiros "rios aéreos" que transportam umidade da Amazônia pro Sudeste.

Link to comment
Share on other sites

Bom dia, acumulado aqui até agora no ano é de 2559,1mm.

Rumo aos 3.000mm.

Gostaria de saber se alguém tem os dados amazônicos, acho que com a seca que ocorre por lá devo estar batendo até a Amazônia.

Praia Grande segue com tempo nublado, faz um bom tempo que não tenho um dia de céu aberto por aqui.

Estava pensando nisso estes dias. Se alguma estação de encosta do Sul/Sudeste teria condições de bater a molhada Calçoene, ou a Cabeça do Cachorro. Acho que somente em anos de seca. Na média acho impossível.

 

Aqui em SC, o Gesiel Teixeira em Treviso, tem 2.853 mm até o dia 23/10.

O posto pluviométrico de Itapanhaú, no município de Biritiba-Mirim, leste da região metropolitana de Sampa, bem próximo da encosta da serra do Mar, que operou por várias décadas, tinha média anual de 4.457,8 mm.

 

O posto pluviométrico da represa de Itatinga, no alto da serra do Mar, a 720 m, ainda município de Bertioga, tem média anual em torno de 4.400 mm.

Este posto tem alguns totais anuais espantosos para o Brasil: :shok:

5.981,9 mm (1967. Neste ano, fevereiro teve 1.157,0 mm)

6.121,6 mm (Em 1975, com 1.052,7 mm em janeiro e 1.093,0 mm em novembro)

5.809,6 mm (Em 1976, com 1.333,0 mm apenas em janeiro)

Link to comment
Share on other sites

William, acredito que na verdade possa estar ocorrendo o contrário, ou seja, o Atlântico sul na costa uruguaia a argentina deve estar assim justamente por causa das sucessivas incursões polares.

O lado positivo é que o Atlântico sul também ajuda nas incursões polares e desfavorece a formação de ASAS e assim, se continuar a resfriar, poderemos ter um verão livre do pesadelo do bloqueio.

 

 

Se pegarmos os ultimos 7 dias as anomalias sao animadoras

 

cdas-sflux_ssta7diff_global_1.png

Link to comment
Share on other sites

Quando ouvi barulho de chuva nesta madrugada, aqui na capital paulista, pensei que estava sonhando. :laugh:

Como comentado pelo Daniel, vínhamos de um domingo tipicamente pós-frontal, com máxima de 19,2°C na automática do Mirante e ventos marítimos.

A chuva contrariou o velho ditado daqui de Sampa: "Depois que garoa, não chove".

 

Os acumulados foram irregulares, variando de 9,4 a 36 mm nas estações do CGE.

Na convencional do Mirante: 28,4 mm.

Na automática de Barueri: 12,6 mm.

 

Pela manhã, o sol saiu e, com a umidade deixada pela chuva, foi um abafamento só. :heat:

A temperatura chegou nos 27 / 29°C (Aeros, IAG e automática do Mirante).

 

Agora, a brisa marítima já sopra e as temperaturas já estão caindo.

No IAG, zona sul, 22,2°C às 15h.

Link to comment
Share on other sites

O posto pluviométrico da represa de Itatinga, no alto da serra do Mar, a 720 m, ainda município de Bertioga, tem média anual em torno de 4.400 mm.

Este posto tem alguns totais anuais espantosos para o Brasil: :shok:

5.981,9 mm (1967. Neste ano, fevereiro teve 1.157,0 mm)

6.121,6 mm (Em 1975, com 1.052,7 mm em janeiro e 1.093,0 mm em novembro)

5.809,6 mm (Em 1976, com 1.333,0 mm apenas em janeiro)

 

Tenho várias ressalvas com estes dados. Até porque o dado que era considerado "oficial" desta região era 3.600 mm. E o recorde considerado era de 4.457 mm em um ano e não de média. É preciso saber exatamente quanto anos foram coletados, e se houve intervalos no período (já que chuva varia muito mais que temperatura) e que instituto coletou. Assim como o Kim tinha um dado do Bracinho no PR ou SC (não sei se é o Bracinho em Schroeder, embaixo do Quiriri), com não sei quantos milímetros anuais, e com 7.000 mm em um ano, e 1650 mm em um mês, tenho lá minhas dúvidas. Até se ele souber o local poderia trazer, mas sei lá...

 

Prefiro acreditar região mais chuvosa (médias) está na Amazônia. Só falta achar o local exato. A cabeça do cachorro não tem pluviômetros abertos para consulta, mas lá chove muito.

Link to comment
Share on other sites

O posto pluviométrico da represa de Itatinga, no alto da serra do Mar, a 720 m, ainda município de Bertioga, tem média anual em torno de 4.400 mm.

Este posto tem alguns totais anuais espantosos para o Brasil: :shok:

5.981,9 mm (1967. Neste ano, fevereiro teve 1.157,0 mm)

6.121,6 mm (Em 1975, com 1.052,7 mm em janeiro e 1.093,0 mm em novembro)

5.809,6 mm (Em 1976, com 1.333,0 mm apenas em janeiro)

 

Tenho várias ressalvas com estes dados. Até porque o dado que era considerado "oficial" desta região era 3.600 mm. E o recorde considerado era de 4.457 mm em um ano e não de média. É preciso saber exatamente quanto anos foram coletados, e se houve intervalos no período (já que chuva varia muito mais que temperatura) e que instituto coletou. Assim como o Kim tinha um dado do Bracinho no PR ou SC (não sei se é o Bracinho em Schroeder, embaixo do Quiriri), com não sei quantos milímetros anuais, e com 7.000 mm em um ano, e 1650 mm em um mês, tenho lá minhas dúvidas. Até se ele souber o local poderia trazer, mas sei lá...

 

Prefiro acreditar região mais chuvosa (médias) está na Amazônia. Só falta achar o local exato. A cabeça do cachorro não tem pluviômetros abertos para consulta, mas lá chove muito.

 

Moretão,

 

Aonde eu trabalho, tem um atlas do DAEE do Estado de São Paulo, de cabeça, eu me lembro de dados médios de 3.600 mm, de algumas localidades no alto da Serra do Mar, nessa região de Salesópolis-SP. Semana que vem, volto ao trabalho, aí confirmo.

 

Do ponto de vista geográfico, é plenamente possível chover 4.000 mm anuais nessa região da Serra do Mar, entre Bertioga e São Sebastião, pois a Serra do Mar nesse ponto está bem próxima ao oceano, uns 10 km em linha reta, ou até menos.

 

O mais importante, é que o vento úmido oceãnico, que sopra do quadrante sudeste (naquela região), oriundo das massas polares atlantica, bate de frente (obliquamente) com esse paredão abrupto de 1.000 metros da Serra do Mar, promovendo uma considerável condensão, num curto espaço.

 

Quanto a Amazõnia, deve ter lugares, que nem os que você citou, que chove muito, mas muito mesmo. Assim como, deve chover muito, nos Tepuis (Monte Roraima), no Amapá, etc.

Link to comment
Share on other sites

No nordeste catarinense, região da Serra do Mar (divisa com o Paraná) há uma área extremamente chuvosa, com médias pluviométricas q ultrapassam os 3.500/4.500 mm anuais!

Já comentei isso aki no BAZ.

A estação de Bracinho, registrou no ano de 1937, nada menos q 7.473,0 mm.

 

1937:

Ja: 989,0 mm

Fe: 723,0 mm

Ma: 349,0 mm

AB: 1.654,0 mm (impressionante)

Ma: 944,5 mm

Ju: 107,5 mm

Ju: 74,0 mm

AG: 420,0 mm

Se: 336,0 mm

Ou: 1.042,5 mm (impressionante tbm)

No: 485,0 mm

Dz: 349,0 mm

 

No período de 18 anos de observações (1932-1949) o menor registro anual atingiu 2.111,5 mm (1941)

Precipitação máxima 24h: 404,0 mm em 28/4/1937.

 

(Observações da Cia Impresul Joinville)

Link to comment
Share on other sites

No nordeste catarinense, região da Serra do Mar (divisa com o Paraná) há uma área extremamente chuvosa, com médias pluviométricas q ultrapassam os 3.500/4.500 mm anuais!

Já comentei isso aki no BAZ.

A estação de Bracinho, registrou no ano de 1937, nada menos q 7.473,0 mm.

 

1937:

Ja: 989,0 mm

Fe: 723,0 mm

Ma: 349,0 mm

AB: 1.654,0 mm (impressionante)

Ma: 944,5 mm

Ju: 107,5 mm

Ju: 74,0 mm

AG: 420,0 mm

Se: 336,0 mm

Ou: 1.042,5 mm (impressionante tbm)

No: 485,0 mm

Dz: 349,0 mm

 

No período de 18 anos de observações (1932-1949) o menor registro anual atingiu 2.111,5 mm (1941)

Precipitação máxima 24h: 404,0 mm em 28/4/1937.

 

(Observações da Cia Impresul Joinville)

 

Incrível!

Pode passar coordenadas dessa região? acho que não estou achando no GE

Serra entre PR e SC próximo ao mar é só a Serra do Quiriri, não?

Link to comment
Share on other sites

Descobri o site do banco de dados do DAEE do Estado de São Paulo:

 

http://www.hidrologia.daee.sp.gov.br/

 

Roteiro prá ver os dados da estação da Represa de Itatinga, localizada na Serra do Mar, 720 m de altitude, em Bertioga-SP. (1937-2015).

 

Entre no site, citado acima:

 

1) No canto superior esquerdo dessa Home-Page, tem a opção: Selecione um de Banco de Dados: escolha Pluviométricos;

 

2) Pesquisar Por, selecione Munícipio;

 

3) Município, selecione Bertioga;

 

4) Prefixo, selecione E3-042;

 

5) Tipo de Dados, selecione Chuva Mensal;

 

 

Obs.: Deve haver outras estações bem chuvosas, em Santos, Cubatão, São Bernardo do Campo, Santo André, Biritiba-Mirim, Salesópolis, São Sebastião, Praia Grande, Itanhaem.

Link to comment
Share on other sites

Tenho várias ressalvas com estes dados. Até porque o dado que era considerado "oficial" desta região era 3.600 mm. E o recorde considerado era de 4.457 mm em um ano e não de média. É preciso saber exatamente quanto anos foram coletados, e se houve intervalos no período (já que chuva varia muito mais que temperatura) e que instituto coletou. Assim como o Kim tinha um dado do Bracinho no PR ou SC (não sei se é o Bracinho em Schroeder, embaixo do Quiriri), com não sei quantos milímetros anuais, e com 7.000 mm em um ano, e 1650 mm em um mês, tenho lá minhas dúvidas. Até se ele souber o local poderia trazer, mas sei lá...

 

Prefiro acreditar região mais chuvosa (médias) está na Amazônia. Só falta achar o local exato. A cabeça do cachorro não tem pluviômetros abertos para consulta, mas lá chove muito.

Moretão, este dado do Itapanhaú é média mesmo.

Este posto pertencia à antiga Light, hoje Eletropaulo.

Tanto que eu tenho um dado de 5.481 mm no ano de 1950 neste mesmo local.

 

O problema é que não dá para extrapolar esses dados para toda a serra do Mar.

São pontos localizados, onde a topografia favorece enormemente a ocorrência de chuvas orográficas.

 

Quanto a totais mensais, a estação do INMET em Angra dos Reis, que não é dos locais mais chuvosos da serra do Mar, somou 850,2 mm em janeiro/1967.

Deste total, 540,8 mm caíram em 3 dias;

23/01: 285,6 mm

24/01: 40,6 mm

25/01: 214,6 mm

 

A antiga estação do INMET em Cananéia, litoral sul paulista, que também está longe de ser mais chuvosa que as encostas da serra do Mar, tem registro de mais de 600 mm em 2 dias:

298,0 mm em 11/01/1963

328,5 mm em 12/01/1963

 

Veja bem, não sei se chove mais que na Amazônia nem é meu objetivo provar isso.

Afinal, a Amazônia é enormemente deficiente de estações meteorológicas e postos pluviométricos, dado seu enorme território.

 

Na referência que o Rosamelo postou, você pode conferir os dados diários.

 

Aqui também tem alguma coisa:

http://meteorologiaeclima1.blogspot.com.br/2010/10/analise-das-chuvas-na-decada-de-60.html

Clique em cima do texto para ampliar.

Link to comment
Share on other sites

No nordeste catarinense, região da Serra do Mar (divisa com o Paraná) há uma área extremamente chuvosa, com médias pluviométricas q ultrapassam os 3.500/4.500 mm anuais!

Já comentei isso aki no BAZ.

A estação de Bracinho, registrou no ano de 1937, nada menos q 7.473,0 mm.

 

1937:

Ja: 989,0 mm

Fe: 723,0 mm

Ma: 349,0 mm

AB: 1.654,0 mm (impressionante)

Ma: 944,5 mm

Ju: 107,5 mm

Ju: 74,0 mm

AG: 420,0 mm

Se: 336,0 mm

Ou: 1.042,5 mm (impressionante tbm)

No: 485,0 mm

Dz: 349,0 mm

 

No período de 18 anos de observações (1932-1949) o menor registro anual atingiu 2.111,5 mm (1941)

Precipitação máxima 24h: 404,0 mm em 28/4/1937.

 

(Observações da Cia Impresul Joinville)

 

Incrível!

Pode passar coordenadas dessa região? acho que não estou achando no GE

Serra entre PR e SC próximo ao mar é só a Serra do Quiriri, não?

Frost, não sei exatamente o local, mas fica nos limites da serra. Provavelmente Quiriri.

Tem mtos pontos por alí q recebem precipitação orográfica durante dias seguidos, enqto locais próximos não registram chuvas.

Essa região é incrível!

Intrigante, como o Diego Soares já comentou uma vez!

Abraço

Link to comment
Share on other sites

Boa explicação. Eu havia me confundindo, com a minha observação empírica do tempo aonde moro. As nuvens carregadas que vinheram a noite do Mato Grosso, se deveu às instabilidades regionais e não ainda ao fenômeno das ZCAS.

 

Agora é esperar que a ZCAS se organize e traga chuvas ao Sudeste. Pois as ZCAS são conhecidas como verdadeiros "rios aéreos" que transportam umidade da Amazônia pro Sudeste.

 

Acho improvável ZCAS. Pra haver uma ZCAS, tem que haver também uma configuração dinâmica envolvendo um VCAN sobre o Nordeste e a Alta da Bolívia, e com uma expectativa de permanencia minima de 3 dias, o que não é visivel nos modelos...

 

Agora uma ZCOU (Zona de Convergência de Umidade) é mais provável. Afinal essa é a classificação dada pelo CPTEC-INMET, quando há um canal de umidade, sem a configuração mencionada acima, de curta duração.

 

A Carta Sinótica de Análise para daqui a 48 horas no NOAA, mostra um grande cavado contornando o Brasil Central, o que abre caminho para um possível corredor de umidade.

 

uv1T8wU.gif

Link to comment
Share on other sites

Boa explicação. Eu havia me confundindo, com a minha observação empírica do tempo aonde moro. As nuvens carregadas que vinheram a noite do Mato Grosso, se deveu às instabilidades regionais e não ainda ao fenômeno das ZCAS.

 

Agora é esperar que a ZCAS se organize e traga chuvas ao Sudeste. Pois as ZCAS são conhecidas como verdadeiros "rios aéreos" que transportam umidade da Amazônia pro Sudeste.

 

Acho improvável ZCAS. Pra haver uma ZCAS, tem que haver também uma configuração dinâmica envolvendo um VCAN sobre o Nordeste e a Alta da Bolívia, e com uma expectativa de permanencia minima de 3 dias, o que não é visivel nos modelos...

 

Agora uma ZCOU (Zona de Convergência de Umidade) é mais provável. Afinal essa é a classificação dada pelo CPTEC-INMET, quando há um canal de umidade, sem a configuração mencionada acima, de curta duração.

 

A Carta Sinótica de Análise para daqui a 48 horas no NOAA, mostra um grande cavado contornando o Brasil Central, o que abre caminho para um possível corredor de umidade.

 

uv1T8wU.gif

 

 

Gostei da explicação. A ZCOU seria uma convergencia de umidade menos organizada e menos duradoura do que uma ZCAS.

Link to comment
Share on other sites

Como sempre a chuva ao chegar perto de Maria da Fé foi desviada pro Vale do Paraiba

E choveu até bem em áreas do leste paulista, menos na capital (Por enquanto).

 

No sistema Cantareira choveu muito pouco nas 2 represas localizadas em Mairiporã (Vizinha a Sampa, ao norte): Paiva Castro e Águas Claras (4,8 e 0,2 mm respectivamente).

Nas demais, varia entre 25,4 e 50 mm.

 

Em cidades próximas (CIIAGRO):

Bragança Paulista: 52,8 mm

Atibaia: 32,9 mm

Piracaia: 28,8 mm

 

Em Taubaté (INMET): 37,2 mm.

Link to comment
Share on other sites

 

O posto pluviométrico da represa de Itatinga, no alto da serra do Mar, a 720 m, ainda município de Bertioga, tem média anual em torno de 4.400 mm.

Este posto tem alguns totais anuais espantosos para o Brasil: :shok:

5.981,9 mm (1967. Neste ano, fevereiro teve 1.157,0 mm)

6.121,6 mm (Em 1975, com 1.052,7 mm em janeiro e 1.093,0 mm em novembro)

5.809,6 mm (Em 1976, com 1.333,0 mm apenas em janeiro)

 

isso mesmo...

 

vi0kux.jpg

Link to comment
Share on other sites

Nos próximos dias vou contribuir com lugares chuvosos no Brasil, mais precisamente no Amapá.

 

Estou na maior expectativa, o GFS 18Z está prevendo bons acumulados nos próximos 10 dias na Zona da Mata (Sul e Leste), Sul de Minas, Centro-Norte do Rio de Janeiro(em destaque região serrana Petrópolis, Teresópolis).Espero que até sábado mantenha os volumes estimados.Quanto a Petrópolis acredito que chova acima de 200 mm nos 10 dias vindouros.

Link to comment
Share on other sites

Por aqui a segunda linha de chuvas que se formou após as 23h chegou aqui a 00:30 , muitos raios muito vento e chuva , pena que durou pouco

 

INMET 7,4mm

 

Casa 6,8mm

 

Reserva 6,6mm

 

Quanto mais perto do sul de MG divisa com SP mais choveu ontem , Monte Verde 22mm , Gonçalves 15mm

 

 

Por aqui nublado agora 15°C , espero mais chuva hoje , essa foi a 2°chuva no mes apenas somando 32mm muito longe da media mensal

Link to comment
Share on other sites

Incrível!

Pode passar coordenadas dessa região? acho que não estou achando no GE

Serra entre PR e SC próximo ao mar é só a Serra do Quiriri, não?

Frost, não sei exatamente o local, mas fica nos limites da serra. Provavelmente Quiriri.

Tem mtos pontos por alí q recebem precipitação orográfica durante dias seguidos, enqto locais próximos não registram chuvas.

Essa região é incrível!

Intrigante, como o Diego Soares já comentou uma vez!

Abraço

 

Frost, como a fonte cita Joinville, o local deve ser na Serra do Mar, em Joinville, divisa com Schroeder. Procure por estação ecológica do Bracinho. Fica na Serra do Mar, mas bem a Sul do Quiriri, no final, oeste do Centro de Joinville.

 

Se é que vocês acreditam neste valores cabulosos, hehe,

Link to comment
Share on other sites

Ontem variamos de 16º C a 29,1º C. Com 9,9 mm acumulados. Foi o resultado de uma bela pancada de chuva bem no fim da tarde.

 

17,6º C de mínima hoje.

 

Muita umidade e cobertura de nuvens hoje, impedindo um aquecimento mais forte.

 

23,5º C ao meio dia.

 

E o GFS ''dá'' mais chuva para hoje e para os próximos dias.

 

Em termos de Jundiaí nessa época do ano, se melhorar, estraga.

Link to comment
Share on other sites

Frost, não sei exatamente o local, mas fica nos limites da serra. Provavelmente Quiriri.

Tem mtos pontos por alí q recebem precipitação orográfica durante dias seguidos, enqto locais próximos não registram chuvas.

Essa região é incrível!

Intrigante, como o Diego Soares já comentou uma vez!

Abraço

 

Frost, como a fonte cita Joinville, o local deve ser na Serra do Mar, em Joinville, divisa com Schroeder. Procure por estação ecológica do Bracinho. Fica na Serra do Mar, mas bem a Sul do Quiriri, no final, oeste do Centro de Joinville.

 

Se é que vocês acreditam neste valores cabulosos, hehe,

 

A região do Bracinho fica entre Schroeder e Joinville. A usina hidrelétrica fica em Schroeder, mas o lago dela fica na divisa dos municípios.

 

Já ouvi falar aqui no BAZ sobre este posto pluviométrico, mas nunca tive maiores informações...

Link to comment
Share on other sites

Se é que vocês acreditam neste valores cabulosos, hehe,

Existem inúmeros trabalhos, textos e livros de vários estudiosos comentando esses dados.

 

No livro "Climatologia do Brasil", de Edmon Nimer, publicação do IBGE, há um capítulo inteiro sobre chuvas na serra do Mar nos trechos de SP e RJ.

Existem dados postos pluviométricos e estações meteorológicas de empresas e institutos, como antiga Light, DAEE, INMET, Cia. Docas de Santos, etc, etc.

Será que todo mundo está errado?? :russian:

Se fosse apenas um dado isolado, eu também suspeitaria.

Mas... com tantas fontes...

 

Você está parecendo o JT. :laugh:

Link to comment
Share on other sites

Se é que vocês acreditam neste valores cabulosos, hehe,

Existem inúmeros trabalhos, textos e livros de vários estudiosos comentando esses dados.

 

No livro "Climatologia do Brasil", de Edmon Nimer, publicação do IBGE, há um capítulo inteiro sobre chuvas na serra do Mar nos trechos de SP e RJ.

Existem dados postos pluviométricos e estações meteorológicas de empresas e institutos, como antiga Light, DAEE, INMET, Cia. Docas de Santos, etc, etc.

Será que todo mundo está errado?? :russian:

Se fosse apenas um dado isolado, eu também suspeitaria.

Mas... com tantas fontes...

 

Você está parecendo o JT. :laugh:

 

Caraca, também não sabia que tínhamos tanta informação sobre precipitação na serra do mar... poderia colocar links sobre esses estudos?

Por que não tem nenhuma estação registrando dados de precipitação na borda da serra hoje em dia? :sad:

Link to comment
Share on other sites

Guest
This topic is now closed to further replies.
 Share

×
×
  • Create New...

Important Information

By using this site, you agree to our Guidelines.