Jump to content
Brasil Abaixo de Zero

Duvidas sobre o PNI


cacella
 Share

Recommended Posts

Colegas que costumam ir ao PNI. Eu tenho algumas duvidas se voces puderem responder.

 

Estive lá faz muitos anos (acho que uns 10) e fiquei acampando do lado de fora da Pousada Alsene ? Quando ela fechou ? Porque ? O prédio ainda está lá ?

 

A minha experiencia foi frustrante. Fui para sentir frio em Julho e peguei uns tres graus de manha. Temperatura pifia de frio para um lugar daqueles. Dormi no bagageiro da Fiorino e o frio foi bem safado.

 

Na epoca que eu fui a estrada de terra para la parecia coisa de motocross. Um carro tipo civic nao passava. Como esta a estrada ? Ainda toda de terra desde a rodovia ?

 

Tambem estive la no verão. Era impassável. Com a chuva nao era possivel usar a estrada. Acho que só com jeep 4x4.

 

Sem o Alsene como que voces fazem ? Nao tem lugar pra ficar por la.

 

Um outra coisa que chama atençao é a falta de Araucarias. Porque ? Nao me lembro de ter visto e se tem alguma deve ser isolada. Muito diferente de outras regioes da Mantiqueira. Desconfio que a vegetacao primaria do parque foi destruida na epoca do cafe. Talvez aquilo la seja reflorestamento como todas as montanhas da cidade do Rio de Janeiro que foram devastadas nessa epoca. O que temos hoje no Rio é um fake replantado que chamamos de Parque da Tijuca.

 

Acho que o pessoal aqui do forum nao imagina como o lugar(Itatiaia) é remoto e de dificil acesso. Nao creio que caibam mais de uns 30 carros na entrada do parque la em cimaa (que voces chamam de posto marcao) no fim da horrorosa estrada de terra.

 

Me lembro tambem de ter ido na sede do parque que nao tem ligacao com a montanha e esta perto da Dutra. Parecia uma enorme favela quando eu fui. Antes da entrada eram levas e levas de carros estacionados na beira do rio para nao pagar a entrada. Uma vergonha. Como esta hoje ?

 

La em cima (800m só de altura) tinha um hotel. Ainda existe e funciona ?

 

Contrariamente ao que as pessoas poderiam pensar as duas entradas estao distantes entre si. A entrada principal tem acesso ao que o pessoal da regiao entende que é o PNI e é de um jeito que voce nem ve a montanha e nem vai muito alto. A entrada da montanha é longe pra cacete (acho que uns 40km) e em um local realmente estranho. Me lembro da placa do passo da estrada que cruza RJ para MG (essa é decente) dizendo algo como 1500m de altura. Dai voce sobe uns 800m de altura em uns 20km de distancia em uma estrada de terra com pedras gigantescas no meio e horrorosa(acho que foi a pior que eu ja vi na minha vida), mas muito bonita. Diziam na epoca que era intencional, pra ninguem ir lá mesmo porque a regiao do pico é muito pequena e ecologicamente fragil.

Link to comment
Share on other sites

SOLO RASO, INCÊNDIOS FREQUENTES E DESMATAMENTO.

Perfeito!

Eu já havia pensado na kestão do solo...

Uma dúvida é sobre o limite superior da araucária! Penso q acima dos 1900/2000 m ela não prolifera... Mas tbm não sei mto à respeito... Bem, o tópico não é sobre araucárias rs..

Obrigado

Link to comment
Share on other sites

O solo raso favorece mais a vegetação de campos de altitude. Sem contar o desmatamento e degradação ambiental, a qual a região foi submetido nos tempos passados.

 

Na vertente do Itatiaia, que desce prá Maromba, em Visconde de Mauá-RJ, tem araucária, só que ocorre em chácaras e sítios, então não sei se é nativa ou se foi plantada.

 

A literatura é controversa quanta à ocorrência natural de araucária.

 

Tem esse artigo na internet que descreve a área nativa original de ocorrência da Araucária, no Brasil e Argentina:

http://www.marcelosilva.com.br/?p=77

Link to comment
Share on other sites

Veículos: pelo menos em maio do ano passado a estrada de terra estava em boas condições até o km 8 ou 9... pra cima, as pedras como sempre, porém, qualquer veículo não rebaixado e/ou abarrotado de pessoas sobe de boa, inclusive ônibus de turismo, coisa que vi no estacionamento da portaria do Posto Marcão:

 

Começo da estrada, com dia chuvoso:

10348774_10204068971589743_1729199234283898965_o.jpg

 

Proximidades do Abrigo Rebouças:

10258014_10204069101472990_6659500045149910902_o.jpg

Link to comment
Share on other sites

Colegas que costumam ir ao PNI. Eu tenho algumas duvidas se voces puderem responder.

 

Estive lá faz muitos anos (acho que uns 10) e fiquei acampando do lado de fora da Pousada Alsene ? Quando ela fechou ? Porque ? O prédio ainda está lá ?

 

A minha experiencia foi frustrante. Fui para sentir frio em Julho e peguei uns tres graus de manha. Temperatura pifia de frio para um lugar daqueles. Dormi no bagageiro da Fiorino e o frio foi bem safado.

 

Na epoca que eu fui a estrada de terra para la parecia coisa de motocross. Um carro tipo civic nao passava. Como esta a estrada ? Ainda toda de terra desde a rodovia ?

 

Tambem estive la no verão. Era impassável. Com a chuva nao era possivel usar a estrada. Acho que só com jeep 4x4.

 

Sem o Alsene como que voces fazem ? Nao tem lugar pra ficar por la.

 

Um outra coisa que chama atençao é a falta de Araucarias. Porque ? Nao me lembro de ter visto e se tem alguma deve ser isolada. Muito diferente de outras regioes da Mantiqueira. Desconfio que a vegetacao primaria do parque foi destruida na epoca do cafe. Talvez aquilo la seja reflorestamento como todas as montanhas da cidade do Rio de Janeiro que foram devastadas nessa epoca. O que temos hoje no Rio é um fake replantado que chamamos de Parque da Tijuca.

 

Acho que o pessoal aqui do forum nao imagina como o lugar(Itatiaia) é remoto e de dificil acesso. Nao creio que caibam mais de uns 30 carros na entrada do parque la em cimaa (que voces chamam de posto marcao) no fim da horrorosa estrada de terra.

 

Me lembro tambem de ter ido na sede do parque que nao tem ligacao com a montanha e esta perto da Dutra. Parecia uma enorme favela quando eu fui. Antes da entrada eram levas e levas de carros estacionados na beira do rio para nao pagar a entrada. Uma vergonha. Como esta hoje ?

 

La em cima (800m só de altura) tinha um hotel. Ainda existe e funciona ?

 

Contrariamente ao que as pessoas poderiam pensar as duas entradas estao distantes entre si. A entrada principal tem acesso ao que o pessoal da regiao entende que é o PNI e é de um jeito que voce nem ve a montanha e nem vai muito alto. A entrada da montanha é longe pra cacete (acho que uns 40km) e em um local realmente estranho. Me lembro da placa do passo da estrada que cruza RJ para MG (essa é decente) dizendo algo como 1500m de altura. Dai voce sobe uns 800m de altura em uns 20km de distancia em uma estrada de terra com pedras gigantescas no meio e horrorosa(acho que foi a pior que eu ja vi na minha vida), mas muito bonita. Diziam na epoca que era intencional, pra ninguem ir lá mesmo porque a regiao do pico é muito pequena e ecologicamente fragil.

 

 

Olha, vou falar de como está lá recentemente. Depois de subir quase duas dezenas de vezes, reparei em algumas coisas: Acima de 1000 metros de altitude, reparei na presença de grandes Carvalhos no caminho da estrada, não sei se plantados ou se é algum lugar raro do Brasil onde sejam nativos.

 

Sobre a parte baixa, aquela estrada que sai do Abrigo Rebouças, ela desce para o outro lado. Estou pensando em fazer qualquer hora um safari fotográfico, falam que a descida para o outro lado, a escarpa do Agulhas tem uma visão espetacular. Essa estrada antigamente (anos 60 talvez) era asfaltada, e que lá pelos anos 70, a qualidade do asfalto já estava totalmente vencida. A parte que sai do Abrigo Rebouças, já estava fechada nos anos 70, e há uma trilha dentro da parte baixa, perto da tal da cachoeira véu da noiva, que ainda permite visualizar o trecho final da estrada fechada, tomada pelo mato. Eu quando fui pra parte baixa em 2006, vi o final da estrada, e percebe-se a presença de uma cancela, o que dá a entender que algum tipo de veiculo ainda consiga usar uma parte da estrada, talvez em caso de incendios ou resgates.

 

Sobre a intenção de se limitar a presença de turistas lá em cima, os grandes responsáveis são, em boa parte, ativistas ecológicos, principalmente americanos e europeus, que venderam a idéia que quanto pior o acesso, menos pessoas. A nova diretoria do parque, nas pessoas do Gustavo e do Leonardo, tem mudado aos poucos a visão protecionista ultrapassada dos ecologistas, e aos poucos tem promovido mudanças, em certo ponto até radicais, com relação a gestão do parque e arredores. Existe um plano de manejo sendo posto em prática, que consiste em redefinir a ocupação de moradores e hotéis antigos que teoricamente ficam dentro dos limites expandidos do parque, assim a quela idéia da retirada incondicional, está sendo revista para os antigos ocupantes. Isso é bom para o turismo, pois facilita o acesso dos turistas às partes interessantes. O fechamento do Alsene se deu por causa da nova expansão do parque, o que o colocaria dento da área de proteção. foram feitas tantas proibições e restrições ao proprietário do Alsene, que o mesmo praticamente abandonou o hotel, ficou inviável gerenciar o mesmo.

 

Agora vamos falar de frio. Tinha-se a idéia que Julho seria o mês mais frio, mas graças a nossas estações, isso está caindo por terra. Na verdade, se quer ver mesmo negativas de congelar até os ossos, Agosto está se mostrando o melhor mês. Creio eu que Julho ainda pega um pouco de condição outonal, o que se traduz em mais dias nebulosos e consequentemente com menor frio de madrugada. A sensação tpermica muda bastante dentro do parque. Se você estiver na baixada do vale, com 20 ou 21 graus, qualquer atividade física vai te dar é sensação de calor. Já os topos, apesar de mínimas pouco expressivas, de dia dificilmente você deixa de sentir frio, e a causa principal é o vento, praticamente constante e sempre acima de 40 km/h nas rajadas. Então, se vc pegar o dia do recorde de -9,6 na baixada, a temperatura variou de 21 a -9,6, devido em parte a perda radiativa, em parte a ausencia de vento e em parte à presença solar. Já nos topos, muito provavelmente a máxima mal ultrapasse os 13 graus, já a mínima, tomando como base o Massena (2590 metros), no máximo chegaria a 1 ou 2 graus, isso se não houver vento forte. Creio eu que os únicos topos que poderiam negativar na região, seriam o Agulhas e o Couto, talvez o Morro da Antena a 2610 consiga algo semelhante.

 

Ah, sobre o acumulo de carros antes da entrada da parte baixa, deu uma boa diminuida (relatos dos guardas do parque e de usuários atualmente), colocaram placas de restrição a estacionamento fora do parque, e como em tempos recentes a diretoria tem aberto mais espaço para os militares lá em cima, inibiu um pouco essa prática dos turistas. Não tive nem de perto a sensação de favela que eu tinha quando ia ao alto do Pico do Itapeva, em Pindamonhangaba (por mais que eu seja anti-protecionismo exagerado, achei ótimo tirarem as barraquinhas lá de cima, enfeiava o local sem dúvidas).

 

Voltando ao ponto de melhorias, a estrada pra parte alta melhorou muito mesmo, e de acordo com os diretores do parque, tem até mesmo criado problemas para eles com os ambientalistas (ecochatos). Pra vc ter uma idéia, qualquer maquina de asfaltar que esteja lá, os guardas tem que ficar de olho, e só dá pra arrumar a estrada de madrugada, assim os ecologistas ainda estão dormindo.

Link to comment
Share on other sites

Obrigado pela descrição.

 

Na realidade concordo com o não asfaltamento. Fui nos parques da Africa tipo Serengeti e é assim. O problema é que a estrada de terra tem que ser patrolada e as pedras removidas. Ai nao tem problema. O numero de acessos tambem deveria ser controlado. Nao creio que mais de 30 automoveis la dentro ao mesmo tempo seja razoavel. Lá fora é assim.

 

A favela que falei nao é nessa entrada da parte alta que, alias, quase ninguem conhece. É na entrada da Dutra.

 

Entao o predio do Alsene esta desocupado e abandonado ou foi removido ?

 

Isso significa que nao há mais estrutura para se passar a noite por la ?

 

 

Colegas que costumam ir ao PNI. Eu tenho algumas duvidas se voces puderem responder.

 

Estive lá faz muitos anos (acho que uns 10) e fiquei acampando do lado de fora da Pousada Alsene ? Quando ela fechou ? Porque ? O prédio ainda está lá ?

 

A minha experiencia foi frustrante. Fui para sentir frio em Julho e peguei uns tres graus de manha. Temperatura pifia de frio para um lugar daqueles. Dormi no bagageiro da Fiorino e o frio foi bem safado.

.

Link to comment
Share on other sites

Obrigado pela descrição.

 

Na realidade concordo com o não asfaltamento. Fui nos parques da Africa tipo Serengeti e é assim. O problema é que a estrada de terra tem que ser patrolada e as pedras removidas. Ai nao tem problema. O numero de acessos tambem deveria ser controlado. Nao creio que mais de 30 automoveis la dentro ao mesmo tempo seja razoavel. Lá fora é assim.

 

A favela que falei nao é nessa entrada da parte alta que, alias, quase ninguem conhece. É na entrada da Dutra.

 

Entao o predio do Alsene esta desocupado e abandonado ou foi removido ?

 

Isso significa que nao há mais estrutura para se passar a noite por la ?

 

 

Colegas que costumam ir ao PNI. Eu tenho algumas duvidas se voces puderem responder.

 

Estive lá faz muitos anos (acho que uns 10) e fiquei acampando do lado de fora da Pousada Alsene ? Quando ela fechou ? Porque ? O prédio ainda está lá ?

 

A minha experiencia foi frustrante. Fui para sentir frio em Julho e peguei uns tres graus de manha. Temperatura pifia de frio para um lugar daqueles. Dormi no bagageiro da Fiorino e o frio foi bem safado.

.

 

Cacella, o acesso de pessoas e veículos na parte alta do PNI é controlado, inclusive há limitação de horário para visita, que, salvo engano, vai até as 13:00.

 

A antiga Pousada Alsene não foi demolida. Ficou alguns dias abandonada com móveis e outros objetos dentro, porém foi ocupada pelos militares do Exército e atualmente serve como posto de apoio avançado dos cadetes da AMAN quando praticam atividades por lá.

 

Na parte baixa do PNI, realmente o bairro de acesso à portaria é meio tenebroso, porém, já vi coisas piores e não considero o local exatamente uma favela,

Link to comment
Share on other sites

Olha, vou falar de como está lá recentemente. Depois de subir quase duas dezenas de vezes, reparei em algumas coisas: Acima de 1000 metros de altitude, reparei na presença de grandes Carvalhos no caminho da estrada, não sei se plantados ou se é algum lugar raro do Brasil onde sejam nativos.

 

Certeza de que foram plantados, e isso há pelo menos 50 anos ou mais... carvalhos não são árvores nativas daqui, assim como pinus e eucaliptos.

Uma das coisas que me chama a atenção no maciço do Itatiaia é justamente as araucárias do Brejo da Lapa. Ficam à 2.100m de altitude e creio que não há outro lugar mais alto em território nacional em que essas árvores possam se desenvolver. Acima desse limite, apenas campos de altitude com arbustos de pequeno e médio porte, pequenas árvores e, como exceção, pinus no antigo Alsene:

 

005-%2BParticular%2Bcoisa%2Bnenhuma.JPG

 

Ah, sobre o acumulo de carros antes da entrada da parte baixa, deu uma boa diminuida (relatos dos guardas do parque e de usuários atualmente), colocaram placas de restrição a estacionamento fora do parque, e como em tempos recentes a diretoria tem aberto mais espaço para os militares lá em cima, inibiu um pouco essa prática dos turistas. Não tive nem de perto a sensação de favela que eu tinha quando ia ao alto do Pico do Itapeva, em Pindamonhangaba (por mais que eu seja anti-protecionismo exagerado, achei ótimo tirarem as barraquinhas lá de cima, enfeiava o local sem dúvidas).

 

Voltando ao ponto de melhorias, a estrada pra parte alta melhorou muito mesmo, e de acordo com os diretores do parque, tem até mesmo criado problemas para eles com os ambientalistas (ecochatos). Pra vc ter uma idéia, qualquer maquina de asfaltar que esteja lá, os guardas tem que ficar de olho, e só dá pra arrumar a estrada de madrugada, assim os ecologistas ainda estão dormindo.

 

Quanto à remoção das barracas de vendedores no Pico do Itapeva, essa foi uma das melhores coisas nos últimos anos, porém, ao mesmo tempo em que fizeram isso, fiquei sabendo que impediram o acesso de pessoas ao mirante, com a alegação de que o local trata-se de propriedade particular. :negative:

 

Sobre asfaltamento da estrada que leva à parte alta do PNI: sou favorável até o Posto Marcão, desde que tenha um controle rígido de veículos logo no começo, com cancela e tudo o mais, nos moldes do mesmo posto. Se não ocorrer isso com esse tipo de melhoria, vira zona e os ecoxiitas ficam com a razão.

Link to comment
Share on other sites

Realmente, as ultimas araucárias que se vê no PNI que eu saiba são lá na região onde tem a bifurcação pra a pousada dos lobos, acho que depois disso ela não aguentam mais.

Contudo, vale lembrar que a região toda é meio carente de araucárias, se você reparar no caminho para o PNI você não vê elas em grande quantidade.

 

Algumas fotos na região do brejo da lapa:

 

IMG_20140801_071520_665.jpg

IMG_20140801_071545_105.jpg

IMG_20140801_071558_749.jpg

IMG_20140801_071629_695.jpg

IMG_20140801_071634_629.jpg

IMG_20140801_071818_161.jpg

 

Sobre vegetação de altitude, quando subi o Massana fiquei impressionado com o que tinha ali, varias especies e inclusive um "arbusto mutante" bem no topo!

 

Morro Massena:

 

221.jpg

222.jpg

223.jpg

224.jpg

225.jpg

226.jpg

Link to comment
Share on other sites

  • 1 month later...

O PNI possui uma extensa área de mata de araucárias sendo quase que toda ela fica localizada longe do acesso principal do parque, daí essa impressão de poucas araucárias. As maiores concentrações ficam localizadas na face norte do parque ( lado mineiro ), sendo que a estrada de acesso a parte alta fica na face sul ( lado fluminense ) iniciando na garganta do registro ( 1669 m ) pela floresta ombrófila densa de encosta, entrando nos campos de altitude na altura do brejo da lapa ( 2100 m ) onde existe um bosque de araucárias que pode ser as araucárias localizadas em maior altitude do brasil e a partir dali é só campos de altitude até o término da estrada no abrigo rebouças ( 2350 m ). De volta ao brejo da lapa descendo em direção a pousada dos lobos ( 1800 m ) entramos no reino das araucárias e podocarpus, floresta que segue os contrafortes da serra da colina até as serras do garrafão e papagaio ; passando pelo vale da serra negra , fragária e campo redondo ( região muito degradada ) a araucária segue seu curso natural acima da pousada do Sr Rangel ( pousada do matão ) seguindo os contrafortes do pico da serra negra e morro cavado em direção ao platô da serra conhecido como sertão da maromba , voltando sentido o parque a faixa dos pinheirais nativos segue em direção as cabanas do aiuruoca e invernada passando pelos pés da pedra grande até o bairro da vargem grande, chegando novamente a pousada dos lobos. As araucárias aparecem também na face sul do parque tendo uma boa concentração no fundo de um vale aos pés do pico da maromba nas proximidades do abrigo massena e também nas proximidades de um platô a sudeste das prateleiras.

Link to comment
Share on other sites

O PNI possui uma extensa área de mata de araucárias sendo quase que toda ela fica localizada longe do acesso principal do parque, daí essa impressão de poucas araucárias. As maiores concentrações ficam localizadas na face norte do parque ( lado mineiro ), sendo que a estrada de acesso a parte alta fica na face sul ( lado fluminense ) iniciando na garganta do registro ( 1669 m ) pela floresta ombrófila densa de encosta, entrando nos campos de altitude na altura do brejo da lapa ( 2100 m ) onde existe um bosque de araucárias que pode ser as araucárias localizadas em maior altitude do brasil e a partir dali é só campos de altitude até o término da estrada no abrigo rebouças ( 2350 m ). De volta ao brejo da lapa descendo em direção a pousada dos lobos ( 1800 m ) entramos no reino das araucárias e podocarpus, floresta que segue os contrafortes da serra da colina até as serras do garrafão e papagaio ; passando pelo vale da serra negra , fragária e campo redondo ( região muito degradada ) a araucária segue seu curso natural acima da pousada do Sr Rangel ( pousada do matão ) seguindo os contrafortes do pico da serra negra e morro cavado em direção ao platô da serra conhecido como sertão da maromba , voltando sentido o parque a faixa dos pinheirais nativos segue em direção as cabanas do aiuruoca e invernada passando pelos pés da pedra grande até o bairro da vargem grande, chegando novamente a pousada dos lobos. As araucárias aparecem também na face sul do parque tendo uma boa concentração no fundo de um vale aos pés do pico da maromba nas proximidades do abrigo massena e também nas proximidades de um platô a sudeste das prateleiras.

 

Que BAITA informação!! Muito boas informações, Vanderson!! Já havia localizado, via Google Earth, algumas dessas araucárias nos locais que você falou...vou procurar os outros..

 

Abs

Link to comment
Share on other sites

Vejam algumas fotos que tirei dessa bela região inclusive da forte geada na estrada para o abrigo rebouças. ( http://www.flickr.com/photos/132780065@N06/albums )

 

Espetaculares as fotos! Eu sou um apaixonado por Araucárias e também gosto muito do Podocarpus lambertii....

 

Vi que você parece gostar bastante de coníferas brasileiras também né??

 

Realmente esse lado do parque possui bastante araucárias...o lado voltado para o oceano parece ter menos, certo?

Link to comment
Share on other sites

O PNI possui uma extensa área de mata de araucárias sendo quase que toda ela fica localizada longe do acesso principal do parque, daí essa impressão de poucas araucárias. As maiores concentrações ficam localizadas na face norte do parque ( lado mineiro ), sendo que a estrada de acesso a parte alta fica na face sul ( lado fluminense ) iniciando na garganta do registro ( 1669 m ) pela floresta ombrófila densa de encosta, entrando nos campos de altitude na altura do brejo da lapa ( 2100 m ) onde existe um bosque de araucárias que pode ser as araucárias localizadas em maior altitude do brasil e a partir dali é só campos de altitude até o término da estrada no abrigo rebouças ( 2350 m ). De volta ao brejo da lapa descendo em direção a pousada dos lobos ( 1800 m ) entramos no reino das araucárias e podocarpus, floresta que segue os contrafortes da serra da colina até as serras do garrafão e papagaio ; passando pelo vale da serra negra , fragária e campo redondo ( região muito degradada ) a araucária segue seu curso natural acima da pousada do Sr Rangel ( pousada do matão ) seguindo os contrafortes do pico da serra negra e morro cavado em direção ao platô da serra conhecido como sertão da maromba , voltando sentido o parque a faixa dos pinheirais nativos segue em direção as cabanas do aiuruoca e invernada passando pelos pés da pedra grande até o bairro da vargem grande, chegando novamente a pousada dos lobos. As araucárias aparecem também na face sul do parque tendo uma boa concentração no fundo de um vale aos pés do pico da maromba nas proximidades do abrigo massena e também nas proximidades de um platô a sudeste das prateleiras.

 

Que BAITA informação!! Muito boas informações, Vanderson!! Já havia localizado, via Google Earth, algumas dessas araucárias nos locais que você falou...vou procurar os outros..

 

Abs

 

Diego,

 

Não consegui achar no Google Earth ou Google Maps, essa mata de araucária situada aos 2.100 m de altitude no Itatiaia.

 

Se você puder (desculpe a folga) tem como, postar um print da localização dessa mata, por favor?

 

rosamelo

5a4e89bc18ca7_montagem1.thumb.jpg.9a36932b9c9f71a943e6b10c335c06af.jpg

Edited by Guest
Link to comment
Share on other sites

Belas imagens Frost!

Essa região do brejo da Lapa parece ser um ponto importante de acúmulo de ar frio noturno...

Muito interessante!

Abraço

 

 

A regiao que vamos colocar uma nova estaçao é parecida com essa ai do brejo da lapa o Frost conhece .. Espero que consigamos arrecadar o dinheiro que falta :good2:

Link to comment
Share on other sites

O PNI possui uma extensa área de mata de araucárias sendo quase que toda ela fica localizada longe do acesso principal do parque, daí essa impressão de poucas araucárias. As maiores concentrações ficam localizadas na face norte do parque ( lado mineiro ), sendo que a estrada de acesso a parte alta fica na face sul ( lado fluminense ) iniciando na garganta do registro ( 1669 m ) pela floresta ombrófila densa de encosta, entrando nos campos de altitude na altura do brejo da lapa ( 2100 m ) onde existe um bosque de araucárias que pode ser as araucárias localizadas em maior altitude do brasil e a partir dali é só campos de altitude até o término da estrada no abrigo rebouças ( 2350 m ). De volta ao brejo da lapa descendo em direção a pousada dos lobos ( 1800 m ) entramos no reino das araucárias e podocarpus, floresta que segue os contrafortes da serra da colina até as serras do garrafão e papagaio ; passando pelo vale da serra negra , fragária e campo redondo ( região muito degradada ) a araucária segue seu curso natural acima da pousada do Sr Rangel ( pousada do matão ) seguindo os contrafortes do pico da serra negra e morro cavado em direção ao platô da serra conhecido como sertão da maromba , voltando sentido o parque a faixa dos pinheirais nativos segue em direção as cabanas do aiuruoca e invernada passando pelos pés da pedra grande até o bairro da vargem grande, chegando novamente a pousada dos lobos. As araucárias aparecem também na face sul do parque tendo uma boa concentração no fundo de um vale aos pés do pico da maromba nas proximidades do abrigo massena e também nas proximidades de um platô a sudeste das prateleiras.

 

Que BAITA informação!! Muito boas informações, Vanderson!! Já havia localizado, via Google Earth, algumas dessas araucárias nos locais que você falou...vou procurar os outros..

 

Abs

 

Diego,

 

Não consegui achar no Google Earth ou Google Maps, essa mata de araucária situada aos 2.100 m de altitude no Itatiaia.

 

Se você puder (desculpe a folga) tem como, postar um print da localização dessa mata, por favor?

 

rosamelo

 

rosamelo, tem algumas araucárias perdidas na região de Invernada, em torno de 2000 metros de altitude pelo Google Earth (22º21'08.57" S 44º40'53.93"O)

 

41480326.jpg

Autor: Augusto de Carvalho - Panoramio

 

Aqui, continuando pelo rio Aiuoroca, vê-se um capão grande de araucária na foto de Augusto de Carvalho...pelo que olhei no GE, entre 1920 e 2020 metros de altitude está o capão..

 

41479698.jpg

 

E o Brejo da lapa possui Araucárias a mais de 2100 metros..para localizá-lo, basta seguir a estrada do PNI que pelo GE que vai encontrar fotos do local..

 

sds

Link to comment
Share on other sites

 

Que BAITA informação!! Muito boas informações, Vanderson!! Já havia localizado, via Google Earth, algumas dessas araucárias nos locais que você falou...vou procurar os outros..

 

Abs

 

Diego,

 

Não consegui achar no Google Earth ou Google Maps, essa mata de araucária situada aos 2.100 m de altitude no Itatiaia.

 

Se você puder (desculpe a folga) tem como, postar um print da localização dessa mata, por favor?

 

rosamelo

 

rosamelo, tem algumas araucárias perdidas na região de Invernada, em torno de 2000 metros de altitude pelo Google Earth (22º21'08.57" S 44º40'53.93"O)

 

 

Autor: Augusto de Carvalho - Panoramio

 

Aqui, continuando pelo rio Aiuoroca, vê-se um capão grande de araucária na foto de Augusto de Carvalho...pelo que olhei no GE, entre 1920 e 2020 metros de altitude está o capão..

 

 

E o Brejo da lapa possui Araucárias a mais de 2100 metros..para localizá-lo, basta seguir a estrada do PNI que pelo GE que vai encontrar fotos do local..

 

sds

 

Obrigado Diego Soares,

 

Vou aprender a mexer no GE, prá poder explorar seus recursos.

Edited by Guest
Link to comment
Share on other sites

O PNI possui uma extensa área de mata de araucárias sendo quase que toda ela fica localizada longe do acesso principal do parque, daí essa impressão de poucas araucárias. As maiores concentrações ficam localizadas na face norte do parque ( lado mineiro ), sendo que a estrada de acesso a parte alta fica na face sul ( lado fluminense ) iniciando na garganta do registro ( 1669 m ) pela floresta ombrófila densa de encosta, entrando nos campos de altitude na altura do brejo da lapa ( 2100 m ) onde existe um bosque de araucárias que pode ser as araucárias localizadas em maior altitude do brasil e a partir dali é só campos de altitude até o término da estrada no abrigo rebouças ( 2350 m ). De volta ao brejo da lapa descendo em direção a pousada dos lobos ( 1800 m ) entramos no reino das araucárias e podocarpus, floresta que segue os contrafortes da serra da colina até as serras do garrafão e papagaio ; passando pelo vale da serra negra , fragária e campo redondo ( região muito degradada ) a araucária segue seu curso natural acima da pousada do Sr Rangel ( pousada do matão ) seguindo os contrafortes do pico da serra negra e morro cavado em direção ao platô da serra conhecido como sertão da maromba , voltando sentido o parque a faixa dos pinheirais nativos segue em direção as cabanas do aiuruoca e invernada passando pelos pés da pedra grande até o bairro da vargem grande, chegando novamente a pousada dos lobos. As araucárias aparecem também na face sul do parque tendo uma boa concentração no fundo de um vale aos pés do pico da maromba nas proximidades do abrigo massena e também nas proximidades de um platô a sudeste das prateleiras.

 

Pra mim esses locais merecem atenção...identifiquei pelo GE e são capões isolados, desconexos com o restante da mata de araucária...devem reservar suspresas com exemplares bem antigos e talvez com grande tamanho...

Link to comment
Share on other sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

 Share

×
×
  • Create New...

Important Information

By using this site, you agree to our Guidelines.