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Brasil Abaixo de Zero

Temas Gerais


Alexandre Aguiar
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Caco!

- Gostei do seu referencial pra comparação. Pra comparar inverno Sampa 2013, devemos usar dados da normal 81-2010. Ou, então, pegar um Marsilac da vida, pra daí comparar com dados de normais de locais igualmente nada urbanizados. Comparar o atual inverno de Sampa com a normal 61-90 é covardia!

- Discordo que o inverno 2011 morreu em julho. Setembro foi bem interessante, apesar de não ter extremos de frio, e não ter UMA massa de ar polar continental na RMSP.

 

Sério? Setembro/2011 foi bom? Realmente não lembrava. O que eu lembrava é que Maio/Junho completo foram excelente. Os primeiros 10 dis de julho também foram excelentes. O resto de julho e agosto foram ruins. Setembro foi bom, então? Maravilha! 2011 pode-se dizer que de forma geral, foi um bom inverno. A bem da verdade, desde 2007, paulatinamente, os invernos vem melhorando. Para mim, os piores do pós-2000 são 2001, 2002, 2005 e 2006.

 

Se pegarmos 2010/2011/2012, 2011 leva por larga vantagem. Agosto 2011 teve uma forte onda de frio continental no início do mês, outra de frio úmido no meio do mês, mas no geral não foi tudo aquilo. Setembro/2011 teve mais constância de frio e ausência de calor, a ponto de ter tido média melhor do que agosto daquele ano.

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SETEMBRO DE 2011.

 

Foi interessante, sim.

 

Observem que as anomalias NOAA é na série 1981/2010.

 

ABRAÇOS

 

16k24w4.gif

 

E temos que considerar que, neste mapa, a RMSP aparece na fronteira da região com anomalia negativa. Quanto melhor ainda este mês teria sido, se ele estivesse, de fato, bem localizado dentro da área de desvios negativos de temperatura!

Abraços anômalos!

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http://i40.tinypic.com/16k24w4.gif

 

E temos que considerar que, neste mapa, a RMSP aparece na fronteira da região com anomalia negativa. Quanto melhor ainda este mês teria sido, se ele estivesse, de fato, bem localizado dentro da área de desvios negativos de temperatura!

Abraços anômalos!

 

Sem duvida alguma Luciano.

 

Aqui também devemos considerar a escala do mapa na qual não podemos enxergar muitos detalhes.

 

Também o peso da estação Mirante de Santana na composição do "suffer" todos sabemos que além do efeito UHI também houve mudança na dinâmica regional [ com certeza] só não sabemos quanto cabe a cada parcela.

 

Aqui estamos em pleno acordo.

 

Abraços

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E temos que considerar que, neste mapa, a RMSP aparece na fronteira da região com anomalia negativa. Quanto melhor ainda este mês teria sido, se ele estivesse, de fato, bem localizado dentro da área de desvios negativos de temperatura!

Abraços anômalos!

 

Sem duvida alguma Luciano.

 

Aqui também devemos considerar a escala do mapa na qual não podemos enxergar muitos detalhes.

 

Também o peso da estação Mirante de Santana na composição do "suffer" todos sabemos que além do efeito UHI também houve mudança na dinâmica regional [ com certeza] só não sabemos quanto cabe a cada parcela.

 

Aqui estamos em pleno acordo.

 

Abraços

 

Marsila: 14,0 jul/20,5 jan (aproximadamente)

Mirante de Santachama: 17,0 jul/23,5 jan (aprox)

UHI: 3,0 graus

A estação simepariana de Lapa (RMC) tá marcando 17,0 de média pra semi-normal 89/2012. Até 1900 a média de Curita era 16,4. Então podemos botar 0,6 décimos na conta da alteração de dinâmica pra PR e SP.

E aí, claro, finalmente começar a debater: o mês foi realmente neutro pras bandas da RMSP, ou aparece como neutro porque os dados tórridos de Santachama entraram no mapa e avacalharam os dados trazidos por estações mais frias nas proximidades.

Por aqui, a tarde segue tórrida, embora sem aquela atmosfera de Hellmagedon Summer. :diablo: Mas acredito que devo empatar na máxima, já que Mauá é quase a Antártida comparada com Rudge O Forno.

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  • 4 weeks later...

Eheheheh não posso deixar de comentar que as participações de São Bernardo do Campo tem sido de pessoas estudiosas e dispostas a colaborar! O time SBC é forte! Eu, Carlos dias, Luccicurita e Fernando Troyano ( que abandonou parcialmente o ABC e foi parar na praia). Máfia SBC domina! :laugh: :laugh: :laugh:

 

Históricamente, percebi que quando o ABC fica na borda dos sistemas de alta, normalmente consegue ficar até 10 graus menor comparado com regiões ao norte da grande SP.

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Esse inverno está longe de ser o dos mais frios que já vi. No passado recente 2007 e 2009 foram mais frios aqui no RS. Os mais frios permancem 1990,1996 e 2000, contudo esse 2013 foi espetacular por dois aspectos: foi abaixo da média e contou com 3 eventos de frio muito interessantes, como há anos não presenciávamos. Dois destes 3 eventos foram sui generis.

 

Ave, 2013!

Esse ano ficou similar a 2011, mas com mais dias frios com umidade. Em 2011 tivemos dias muito frios, mas secos, enquanto que os dias úmidos foram mais amenos. Também tivemos nesse ano quase a ausência de mínimas extremas. Em compensação nesse ano tivemos máximas muito baixas e tardes muito frias, com máxima à noite. Esse ano foi mais sofrido nesse aspecto.

 

Tanto em 2011 quanto em 2013 eu tive 13 máximas de 13° ou menos, mas nesse ano duas em um dígito e uma crava em 10,0°.

 

Em 2011 as ondas de frio também foram mais espaçadas.

 

Mas esse inverno ainda não acabou. Espero dias frios, mas nada de marcante. Apenas um bom frio.

 

Agora 20,1° com 77%.

 

Abraços invernais!

 

Mais um detalhe: - se 2013 definitivamente não foi o ano das mínimas e anomalias espetaculares, ele foi fenomenal

tanto em intensidade mas muito mais em abrangência, no quesito NEVE. Aliás, nesse quesito, no que tange em Abrangência,

não perdeu para 1965 e não perdeu muito para 1975, embora não no mesmo evento, mas no somatório de todos eles,

isto é, em 1965 e 175 nevou com muita abrangência em um único episódio, nesse ano, foi o somatório dos dois episódios

mais importantes (23 de julho e 27 de agosto), que resultam num registro formidável de municípios com neve nos TRÊS

estados do SUL do País.

Além disso, 2013, se destaca por ter tido uma temporada outono-inverno praticamente sem veranicos (exceto setembro,

mas já se pode falar, nesse altura em início de primavera climática), que se seguiu a um verão fresco.

No conjunto, para mim, 2013 é, de longe, o melhor ano desde que começo a acompanhar, amiúde, a evolução do clima.

Em 1994 a segunda metade do inverno foi tórrida e o outono também foi quente; no ano 2000, a primavera foi

muito quente.

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No "geralzão" Caxias chove mais que Lages durante o ano inteiro. Mas, se observar atentamente, verá que no miolo do inverno Lages tem um decréscimo de chuvas, ao passo que Caxias não o tem. Para mim, sem dúvida alguma este é um fator de "mínimo influência" de tropicalidade no clima de Lages. Caxia já não apresenta este fator, sendo genuíno 100% subtropical. Lages seria uma espécie de 95% subtropical e 5% tropical altitude. Talvez, por chover mais no inverno, Caxias tenha maior índice de neve. Lages por apresentar um mínimo de tropicalidade está mais sujeito à bloqueios no inverno, embora possa ser um fenômeno pouco comum no clima de Lages.

 

Entretanto, a mínima de Lages é inferior à de Caxias. Talvez pela quantidade de dias ensolarados e menor índice de chuvas. Se não me engano as duas estão na mesma altitude, ou não?

 

Lages deve ter bem mais geadas que Caxias.

 

Apenas um adendo: Caxias e Lages têm estações posicionadas em locais distintos. Caxias tem sua estação localizada na encosta da serra (situação de topo), o que avacalha geral com as suas mínimas oficiais. Qualquer um que conhece a cidade sabe disso. Michel e demais caxienses, não é verdade? Qualquer local da cidade longe da encosta sul apresenta muito mais mínimas negativas. A região da avenida perimetral, do estádio do Caxias, do estádio do Juventude, etc, estão longe da encosta e com mínimas muito mais significativas. Se vc comparar maça x maça e banana x banana, As médias de junho e julho em Caxias ficarão em 11,0C. Obviamente é um chute, pois esse dado não existe. Porém, te trago aqui uma análise não apenas quantitativa de Caxias (dados na normal), mas uma análise qualitativa de um cara (eu) que conhece detalhes da cidade.

 

 

VERDADE PURA, concordo 100% com o Bruno. As mínimas oficiais de Caxias do Sul definitivamente não fazem jus à realidade; Caxias é muito irregular,

e a estação do INMET, além de ficar no topo, se você verificar a topografia local, isso é claramente perceptível até decolando ou pousando no aeroporto,

mas se pode ver na internet; dá perfeitamente para observar que o aeroporto é um "mini platô", isto é, uma verdadeira mesa cercada de baixadas por

quase todos os lados, ou seja, em noites de irradiação, o escoamento do ar frio vai rolar solto por ali. Por outro lado, em noites de advecção, o topo pode levar

vantagem, bem como durante o dia, por estar mais alto.

Quanto ao fato de nevar mais em Caxias do que em Lages, além do fato de o inverno aqui ser mais chuvoso, a localização, quase dois graus de latitude mais

ao sul, permite que em um maior número de vezes Caxias do Sul tenha frio em altitude o suficiente para a ocorrência da neve.

Abraço a todos.

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No "geralzão" Caxias chove mais que Lages durante o ano inteiro. Mas, se observar atentamente, verá que no miolo do inverno Lages tem um decréscimo de chuvas, ao passo que Caxias não o tem. Para mim, sem dúvida alguma este é um fator de "mínimo influência" de tropicalidade no clima de Lages. Caxia já não apresenta este fator, sendo genuíno 100% subtropical. Lages seria uma espécie de 95% subtropical e 5% tropical altitude. Talvez, por chover mais no inverno, Caxias tenha maior índice de neve. Lages por apresentar um mínimo de tropicalidade está mais sujeito à bloqueios no inverno, embora possa ser um fenômeno pouco comum no clima de Lages.

 

Entretanto, a mínima de Lages é inferior à de Caxias. Talvez pela quantidade de dias ensolarados e menor índice de chuvas. Se não me engano as duas estão na mesma altitude, ou não?

 

Lages deve ter bem mais geadas que Caxias.

 

Apenas um adendo: Caxias e Lages têm estações posicionadas em locais distintos. Caxias tem sua estação localizada na encosta da serra (situação de topo), o que avacalha geral com as suas mínimas oficiais. Qualquer um que conhece a cidade sabe disso. Michel e demais caxienses, não é verdade? Qualquer local da cidade longe da encosta sul apresenta muito mais mínimas negativas. A região da avenida perimetral, do estádio do Caxias, do estádio do Juventude, etc, estão longe da encosta e com mínimas muito mais significativas. Se vc comparar maça x maça e banana x banana, As médias de junho e julho em Caxias ficarão em 11,0C. Obviamente é um chute, pois esse dado não existe. Porém, te trago aqui uma análise não apenas quantitativa de Caxias (dados na normal), mas uma análise qualitativa de um cara (eu) que conhece detalhes da cidade.

 

Mas esta estação de Caxias tem só o problema de estar perto da encosta sul, ou tb tá dentro da área urbana?

Sim, porque a média dos meses de inverno tá muito alta. Não tem lógica uma cidade próxima de Porto Alegre, ter a mesma média de jun-jul-ago que a estação de Pinhais, q fica muito mais ao norte.

 

A estação de Caxias fica dentro da área urbana, embora não nas regiões centrais, mas é uma área com um grau razoável de urbanização.

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Vinicius Lucyrio muito interessante suas informações dessas máximas de julho de 1942 e 1989 de São Paulo.

Morei de 1986 a 1990 na cidade de Niterói, os dias mais frios com chuva que presenciei em Niterói foram os dias 6 e 7 de julho de 1989,foram gelados,nunca consegui saber as mínimas e máximas dos dias citados do Rio de Janeiro por que o INMET estava em greve.

Aqui perto de minha cidade Laje do Muriaé - RJ (25 km em linha reta para o leste) existe a estação convencional do INMET na cidade de Itaperuna,consegui dados de mín. e máx. de julho de 1989,enquanto São Paulo marcava 9,6ºC de máxima no dia 6, na convencional de Itaperuna a menor máxima foi no dia 7 com o registro de 15,4 ºC. Durante a manhã e tarde do dia 6 choveu em Itaperuna com frio e no dia 7 também foi chuvoso o dia todo.Pela latitude daqui 21º e altitude de somente 123 metros o frio foi portanto muito intenso.

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Dei uma fuçada no BDMEP em julho/1989...

 

Rio de Janeiro-RJ

07/07 - 14,4/18,0

08/07 - 13,7/16,5

 

Resende-RJ

07/07 - 9,0/15,0

08/07 - 11,0/14,0

 

Campos-RJ

07/07 - 15,0/16,8

08/07 - 14,8/19,8

 

Cordeiro-RJ

07/07 - 11,7/14,4

08/07 - 11,5/17,4

 

Juiz de Fora-MG

07/07 - 8,0/12,2

08/07 - 8,7/13,0

09/07 - 7,4/14,8

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Agora, vejam esses registros de Campos do Jordão em julho/1989:

 

08/07: 5,2/11,0

09/07: -2,2/13,6

10/07: -3,0/15,4

11/07: -3,0/15,2

12/07: -2,0/13,6

13/07: -2,2/17,2

14/07: -2,0/18,0

15/07: -1,2/18,6

16/07: -2,0/19,4

17/07: -3,0/19,8

18/07: -4,0/20,8

19/07: -3,2/19,4

20/07: -3,0/18,0

21/07: -3,2/18,8

22/07: -2,2/19,0

23/07: -1,6/19,4

24/07: 2,4/20,0

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  • 3 weeks later...
Novembro é um mês que gosto bastante. Penso que neste ano o verão climático

ainda não se instalará neste mês, pelo menos na maior parte do centro-sul.

 

Começamos Novembro com chuviscos, nevoeiro e mínima de 15,7ºC.

 

Ano passado, novembro até que foi bom.Verão climático ano passado iniciou exatamente dia 1º dezembro por aqui. Em 2011, 10 Dezembro. Em 2009, lá por volta de 20/Novembro, bem precoce. Não me recordo de 2010.

 

Os primeiros 10 dias de Novembro serão bons, sem calor (com excessão deste domingo). O próximo final de semana já sinaliza calor. Vamos acompanhando o resto do mês e se mantém a tendência deste ano (abaixo ou na média) ou se "vira" com verão antecipado, o que não acredito. Mas a natureza às vezes nos pega de surpresa.

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E o calor voltou nesse sábado na capital paulista.

A máxima chegou aos 32 graus na Penha (CGE), após uma mínima de 17.6 graus. Agora temos 19.3 graus.

 

Vi que o Caco comentou mais cedo sobre quando que começou o verão climático nos últimos 4 anos e gostaria de fazer uma correção.

Bom, pelo que me lembro foi em 2010 que ele começou no dia 20 de novembro.

Já em 2009, foi logo que iniciou novembro (quando houve aquela onda de calor no sul do Brasil). Aliás, novembro inteiro daquele ano foi muito abafado por aqui.

Já em 2011 e ano passado foram nesses dias mesmo (10 de dezembro e 1º de dezembro, respectivamente).

 

Até peço perdão pela correção do post do colega.

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Acabou a brincadeira....que venha o delicioso calor

Cuidado!

Você pode ser castigado com um ano sem verão, a la 1979 em Sampa. :mosking:

 

- Alguns dados de janeiro 1979, no Mirante:

Média das máximas: 24,2°C (-3,1°)

Média das mínimas: 16,2°C (-2,5°)

Chuva: 147,2 mm (-91,5 mm)

9 dias com mínimas inferiores a 15°C

Apenas 4 dias com mínimas superiores a 18°C

Apenas 9 máximas superiores a 25°C

12 dias seguidos (De 12 a 23) com máximas inferiores a 25°C

Máxima absoluta: 30,0°C em 01/01

Mínima absoluta: 13,2°C em 10/01.

 

-------------

Depois de um dia quente, deu uma boa refrescada agora à noite na capital paulista.

Mirante: 19,1°C

Campo de Marte: 20°C

Congonhas e Cumbica: 18°C

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Acabou a brincadeira....que venha o delicioso calor

Cuidado!

Você pode ser castigado com um ano sem verão, a la 1979 em Sampa. :mosking:

 

- Alguns dados de janeiro 1979, no Mirante:

Média das máximas: 24,2°C (-3,1°)

Média das mínimas: 16,2°C (-2,5°)

Chuva: 147,2 mm (-91,5 mm)

9 dias com mínimas inferiores a 15°C

Apenas 4 dias com mínimas superiores a 18°C

Apenas 9 máximas superiores a 25°C

12 dias seguidos (De 12 a 23) com máximas inferiores a 25°C

Máxima absoluta: 30,0°C em 01/01

Mínima absoluta: 13,2°C em 10/01.

 

-------------

Depois de um dia quente, deu uma boa refrescada agora à noite na capital paulista.

Mirante: 19,1°C

Campo de Marte: 20°C

Congonhas e Cumbica: 18°C

 

:laugh: :laugh:

 

Castigado? Sempre vou esperar valores acima ou abaixo da média.

Porém, 1979 foi como vc descreve.

 

Eu só acho exagero o uso demasiado da palavra abafado.

 

O restante muito coerente com as discussões do tópico ENSO.

 

 

 

SÃO PAULO 1978 ...DEZ....20.7....1979...JAN....19.2...FEV...21.9

 

PORTO ALEGRE 1978....DEZ....23.5....1979...JAN...23.2....FEV...24.4

 

SÃO PAULO

Mês Média das Mínimas, °C Média das Máximas, °C Média Compensada, °C

Dez 18,3 27,6 22,1

Jan 19,3 28,1 22,8

Fev 19,5 28,7 23,2

 

PORTO ALEGRE

Dez 23,5

Jan 24,8

Fev 24,7

 

21klbg6.gif

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Amanhecer de céu azul aqui em Laje do Muriaé - RJ,um pouco frio,coisas da primavera.

 

Aldo Santos no mesmo dia que o Mirante de Santana marcou 13,2ºC (10 janeiro de 1979) outras cidades do Sudeste também amanheceram frias.

 

Em Cordeiro - RJ marcou 12,1ºC;

 

Juiz de Fora marcou 12,8ºC;

 

Vassouras - RJ marcou 13,0ºC;

 

No dia 7 de janeiro em Nova Friburgo marcou 10,0ºC.

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Amanhecer de céu azul aqui em Laje do Muriaé - RJ,um pouco frio,coisas da primavera.

 

Aldo Santos no mesmo dia que o Mirante de Santana marcou 13,2ºC (10 janeiro de 1979) outras cidades do Sudeste também amanheceram frias.

 

Em Cordeiro - RJ marcou 12,1ºC;

 

Juiz de Fora marcou 12,8ºC;

 

Vassouras - RJ marcou 13,0ºC;

 

No dia 7 de janeiro em Nova Friburgo marcou 10,0ºC.

Juiz de Fora teve média de 18,5ºC em janeiro de 1979

 

E como eu já disse São Paulo teve 19,2ºC em janeiro 1979 a menor média de janeiro em São Paulo desde 1887.

 

Arredondando; Até o ano 2150 talvez tenhamos outro janeiro assim.

 

Aos otimistas pode até ser o breve janeiro de 2014,

 

quem sabe?

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  • 3 weeks later...
A título de curiosidade...(2)

 

Estação Guarulhos

 

1961/1990 - 21,96

 

1981/2010 - 20,10

Carlos, se for a convencional do INMET em Guarulhos, acho que tem algum boi na linha...

Segundo o INMET, ela foi aberta em 1983.

 

Se for do aeroporto de Cumbica-Guarulhos, acho que tem boi na linha também. :mosking:

Até pelo menos 1975 ainda era uma área semi-rural.

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  • 1 month later...

Situação dos Mananciais - SABESP

 

sistemaCantareira.gif

 

volume armazenado 28,5 %

pluviometria do dia 3,2 mm

pluviometria acumulada no mês 47,4 mm

média histórica do mês 226,8 mm

 

sistemaAltoTiete.gif

 

volume armazenado 48,2 %

pluviometria do dia 0,1 mm

pluviometria acumulada no mês 72,3 mm

média histórica do mês 193,5 mm

 

sistemaGuarapiranga.gif

 

volume armazenado 71,2 %

pluviometria do dia 1,6 mm

pluviometria acumulada no mês 28,2 mm

média histórica do mês 176,2 mm

 

sistemaCotia.gif

 

volume armazenado 76,7 %

pluviometria do dia 0,2 mm

pluviometria acumulada no mês 33,2 mm

média histórica do mês 177,1 mm

 

sistemaRioGrande.gif

 

volume armazenado 87,0 %

pluviometria do dia 2,4 mm

pluviometria acumulada no mês 43,4 mm

média histórica do mês 194,5 mm

 

sistemaRioClaro.gif

 

volume armazenado 101,9 %

pluviometria do dia 0,0 mm

pluviometria acumulada no mês 228,5 mm

média histórica do mês 261,6 mm

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  • 3 weeks later...

E o Mirante de Santana volta a registrar chuvas regulares. hoje mais um acumulado legal por lá, 23,8 mm. Enquanto isso, ao sul da grande SP, Assunção vai estourando a boca do balão, o acumulado em 16 dias já chegou a 263 mm, começando a ficar acima da média pra região. vou usar os dados do Climatempo para São Bernardo do Campo, que é de 263 mm. Ou seja, em 16 dias já alcançei a média do município!

 

Isso comprova de uma vez por todas o quanto pode ser diferente o clima numa distancia de menos de 30 km, entre eu e o Mirante de Santana (em linha reta).

 

Sobre o Mirante, acumulou, com a chuva de hoje, atingiu em 16 dias 126 mm, ou seja, já começamos a ver uma chance do Mirante ao menos igualar a média histórica. Agora vamos olhar o sistema Cantareira:

 

de 25,1%, caiu para 25%. O acumulado de chuva sobre a bacia ainda é baixo, mas as projeções dos modelos indicam a volta da normalidade para aqueles lados. O restante dos reservatórios já começam a mostrar recuperação ou pelo menos param de descer.

 

O sistema Rio Grande, o qual faz parte a represa Billings, também tem um excelente índice de chuvas no mês, com 236,2 mm, assim o volume do sistema se mantem acima de 90 %. Aos poucos, a coisa vai se ajeitando. Agora resta saber o impacto que as temperaturas baixas em hora de chuva terão, na média final. E não será pouco! Olhem os dados do Mirante de Santana nos últimos dias!

 

07 min 19,5 max 32,9

08 min 20,8 max 31,9

09 min 17,0 max 32,8

10 min 20,8 max 33,8

11 min 20,8 max 33,2

12 min 17,5 max 31,5

13 min 16,5 max 30,7

14 min 19,4 max 31,9

15 min 18,3 max 32,4

16 min 17,7 max 28,1

 

Dos últimos 10 dias, 7 tiveram mínimas sub 20, e a 5 dias seguidos as minimas se mantem na casa do sub-20. Temos 4 mínimas abaixo de 18 graus. A amostra acima representa 33% do mês, ou 1 terço do período. Carlos Dias, poderia levantar a média de SP até o dia 16, assim que possível?

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Depressão Tropical na Bahia (2004)

 

Nesse sábado (18), há exatamente 10 anos, se formava o primeiro de quatro sistemas tropical de que se tem notícia sobre a costa do Brasil.

 

Em 18/02/2004, uma pequena área de trovoadas se desenvolveu em torno de um cavado de uma baixa pressão, se organizando em uma depressão tropical nesse dia. Na manhã do dia 19, um pequeno CDO (Center Dense Overcasting) era notado em torno da circulação da baixa, indicando que a baixa poderia ter sido de uma forte depressão tropical a uma fraca tempestade tropical, ainda que o consenso foi de uma depressão tropical mesmo. Não havia na época dados suficientes para a acompanhar com precisão o sistema. Estima-se que seu valor mínimo de pressão foi de 1003hpas. No dia 20, a então depressão se moveu sobre a Bahia e se decipou. Seu landfall foi a cerca de 280km ao sul de Salvador, entre Ilheus e Canavieiras.

 

Em Março também, se completará 10 anos do Furacão Catarina no Brasil... Até lá tentarei preparar um especial do fenômeno.

 

Mapa do INPE/CPTEC mostrando o local do landfall ao sul da Bahia, aonde houve acumulados significativos de chuva.

rjt0.png

 

Imagem de Satelite da Depressão.

d84b.jpg

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  • 2 weeks later...

Situação das Represas em São Paulo - 1 de Fevereiro:

 

PS: Repassando uma coisa interessante que não sabia, quem mora em RMSP/Capital e não sabe por qual represa é abastecido, basta olhar na conta da Sabesp, próximo do Código de Barras, que lá aparece o nome do sistema que do qual é atendido! :good2:

 

Sistema Cantareira:

Capacidade: 21,9%

Volume Chuva Jan/14: 87,8mm

Média de Chuva: 259,9mm

 

Sistema Alto Tietê

Capacidade: 44,4%

Volume Jan/14: 187,7mm

Média: 246,6mm

 

Sistema Guarapiranga

Capacidade: 66,8%

Volume Jan/14: 232mm

Média: 228mm

 

Sistema Alto Cotia

Capacidade: 62,7%

Volume Jan/14: 54,8mm

Média: 234,3mm

 

Sistema Rio Grande:

Capacidade: 92,4%

Volume Jan/14: 291mm

Média: 245,4mm

 

Sistema Rio Claro:

Capacidade: 98,1%

Volume Jan/14: 237,4mm

Média: 294,4mm

 

http://www2.sabesp.com.br/mananciais/

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Acompanho toda semana este levantamento das represas Rodolfo, antigamente tinha até um tópico sobre eles.

 

Seria interessante um tópico com o monitoramento em todo o Brasil, o ruim seria conseguir os dados.

 

Pois é Troy! Monitoramento Fluvial seria legal, mas pra ter dados somente de SP e do RJ (Inea) fica complicado (que são os que eu conheço)...

 

A Sabesp já falou em dar desconto de 30% na conta pra quem economizar, pra quem é abastecido pelo Cantareira, mas como eu descobri hoje que não sou, então... fico sem! :sarcastic:

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Acompanho toda semana este levantamento das represas Rodolfo, antigamente tinha até um tópico sobre eles.

 

Seria interessante um tópico com o monitoramento em todo o Brasil, o ruim seria conseguir os dados.

 

Pois é Troy! Monitoramento Fluvial seria legal, mas pra ter dados somente de SP e do RJ (Inea) fica complicado (que são os que eu conheço)...

 

A Sabesp já falou em dar desconto de 30% na conta pra quem economizar, pra quem é abastecido pelo Cantareira, mas como eu descobri hoje que não sou, então... fico sem! :sarcastic:

 

Que mensagem triste. :negative: :negative: :rofl:

 

Mas em breve começará desconto em tudo, não está com cara que vamos ter tempo para encher os reservatórios.

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3 horas da tarde do dia 16 de agosto de 1999.Diamantina, uma cidade a 300km ao norte de BH registra 8.9ºC.Achei esse dado inacreditável. 9ºC de máxima pra uma cidade do Jequitinhonha/Norte de minas.

 

Foi uma tarde extremamente fria em Minas, Henrique. Aqui em J Fora por exemplo, a temperatura era de incríveis 07,5ºC às 15h! A mínima absoluta, no entanto,

deixou a desejar. O fato marcante foi a temperatura baixa à tarde.

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Acompanho toda semana este levantamento das represas Rodolfo, antigamente tinha até um tópico sobre eles.

 

Seria interessante um tópico com o monitoramento em todo o Brasil, o ruim seria conseguir os dados.

 

Olá Troy.

 

Esse link é bacana: http://www.ons.org.br/tabela_reservatorios/conteudo.asp

 

Opa, interessante link, desconhecia.

 

Valeu grande Melo. Brigadão mesmo. :drinks:

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Governo de SP teme racionamento de água no ano eleitoral

DANIELA LIMA DE SÃO PAULO

01/02/2014 03h25

 

Na tentativa de evitar o racionamento no Estado, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) lança hoje uma campanha de incentivo à economia de água, oferecendo descontos de 30% na conta do consumidor que reduzir o uso.

 

Os detalhes foram fechados ontem, em reunião no Palácio dos Bandeirantes, da qual participaram integrantes da cúpula do governo e da empresa.

 

A iniciativa vai seguir os mesmos moldes da que ocorreu em 2004, quando consumidores que reduziram o uso da água em 20% tiveram abatimento do mesmo percentual na conta.

 

Desta vez, no entanto, o desconto será maior: 30% para quem diminuir seu consumo em 20%.

 

O desconto será apresentado como um "bônus" ao consumidor que aderir à campanha. A Sabesp fez um contrato emergencial de publicidade para divulgar a ação.

 

A possibilidade de racionamento deixou em alerta a equipe do governador Geraldo Alckmin (PSDB). O tema é extremamente sensível, especialmente em ano eleitoral.

 

APAGÃO

 

Além de irritar o eleitor, que se sente lesado pelo problema, há temor de exploração política e a vinculação com a crise do "apagão", que ocorreu na gestão do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso.

 

Na ocasião, em junho de 2001, o governo federal lançou o programa de racionamento de energia, que obrigava consumidores de todo o país a diminuir o consumo de luz em 20%, sob pena multa sobre o valor excedido.

 

Além do desconto na conta, a Sabesp estuda adotar outras medidas para compensar a baixa nos reservatórios de água, especialmente o sistema Cantareira, principal responsável pelo abastecimento da Grande São Paulo.

 

Ele atingiu o pior índice em 39 anos de operação por causa da falta de chuvas –atualmente conta com apenas 22,2% de sua capacidade. Há um ano, 52% dos reservatórios estavam completos.

 

Anteontem, a Sabesp afirmou que o nível de chuvas na região nos últimos dois meses é o menor desde 1930.

 

Por causa do baixo nível dos reservatórios, cerca de 1,6 milhão de consumidores da zona leste de São Paulo passaram a ser abastecidos pela bacia do Alto Tietê.

 

CAMPANHA

 

Dentro da estatal, técnicos acreditam que, com a redução voluntária do consumo, será possível evitar o racionamento e manter o abastecimento funcionando até a normalização das chuvas.

 

Em 2004, quando a campanha semelhante foi lançada, quase metade da população atingiu a meta de redução de 20% no consumo.

 

Outros 20% diminuíram o uso da água, mas não chegaram a bater a meta estabelecida pelo governo.

Fonte: Folha de S. Paulo

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/02/1406122-governo-de-sp-teme-racionamento-de-agua-no-ano-eleitoral.shtml

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Não sei se tem outro tópico mais adequado, mas aí vai:

 

Por que a falta de água em São Paulo é alarmante - e a culpa não é só do calor recorde e da seca

A redução dos níveis de água do reservatório da Cantareira aos irrisórios 22% de sua capacidade é motivo de atenção e preocupação. É a primeira vez que se registram níveis tão baixos no reservatório responsável por 45% de atendimento da Região Metropolitana de São Paulo, RMSP. A responsabilidade dos preocupantes índices, segundo o governo, é a falta de chuvas que faz deste o verão o mais seco desde 1984. Altas temperaturas batem recordes sobre recordes. Campanhas para racionamento já começam a circular nos meios de comunicação, com o inevitável apelo para o controle do uso de água.

 

Mas nem tudo pode ser jogado nas costas das donas de casa ou nas condições do clima. Há fatores muito mais preocupantes, que podem nos colocar diante de risco iminente de escassez de água por um bom tempo.

 

Para compreender o fornecimento de água casa a casa na megametrópole é preciso compreender como funciona o abastecimento. Vamos tratar do Sistema Cantareira, responsável por 45% do fornecimento de água na região metropolitana, que atende aproximadamente 9 milhões de habitantes.

 

O Sistema Cantareira é formado pelos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Há ainda os rios que complementam o sistema, o Atibainha e alguns afluentes do sul de Minas Gerais, região de Extrema. Estes rios formam o Sistema Cantareira, estruturados num complexo de emaranhados tuneis, canais e reservatórios chegando até a represa Paiva Castro. Nesta área de captação das águas para o abastecimento residem 5,2 milhões de habitantes que também utilizam estas águas para consumo, somando o total de 59 municípios.

 

Sua gestão é conduzida pela Agência Nacional de Águas, ANA, em parceria com os Comitês de Bacia, órgãos colegiados com representação da sociedade civil.

 

Em 2004, a ANA outorgou o Sistema Cantareira partilhando o uso da água entre a região de Campinas, Jundiaí, Atibaia e Extrema e a Região Metropolitana de São Paulo. Desta outorga, ficou pactuado que a RMSP receberia 33 metros por segundo de água potável, regime este válido por 10 anos.

 

Além da disposição do recurso hídrico para abastecimento, a região produtora de água (Campinas, Piracicaba, Jundiaí, Atibaia e Extrema) ficou responsabilizada por melhorias das condições ambientais da bacia hidrográfica, como por exemplo, a redução de perdas físicas, o desassoreamento dos cursos d’água, coleta e tratamento de esgotos, reuso de água, reflorestamento de cabeceiras, e cobrança pelo uso da água.

 

É nesta região de Campinas, Piracicaba, Jundiaí, Sumaré que as principais montadoras de veículos e fornecedoras de autopeças se instalaram a partir de 1997. Honda, Mercedes Benz, Hyundai e Toyota formam hoje o chamado “ABC Caipira”, que requer no seu processo produtivo alta demanda de consumo de água.

 

Na outorga do Sistema Cantareira, em 2004, a previsão de aumento de consumo de água era da ordem de 2% para o “ABC Caipira”. Porém, com o boom de desenvolvimento e atração de novos empregos, o crescimento já em 2014 é da ordem de 4%. A administração municipal das cidades de Campinas, Sumaré, Piracicaba e região fizeram a lição de casa estabelecida na outorga. Coleta, tratamento de esgoto, cobrança pelo uso da água foram políticas adotadas por diferentes governos destes municípios, colocando-os em condições privilegiadas na prestação de serviços ambientais.

 

Já a RMSP ficou para trás no processo de cumprimento das prerrogativas estabelecidas em 2004. De responsabilidade da SABESP, as tarefas de cobrança pelo uso, reuso da água, coleta e tratamento de esgotos ficaram a desejar. Com capital misto, a Sabesp e seus acionistas preferem a jogatina nos cassinos de apostas da Bolsa de Nova York à canalização e tratamento de esgotos, proliferando o fétido odor característico dos corpos d’água na capital.

 

Hoje a RMSP perde 7 m³ por segundo de água potável no sistema de distribuição. A acusação que pesa sobre a SABESP é que a velha rede de distribuição e a falta de manutenção levam a perdas diárias irreparáveis.

 

Nas circunstâncias atuais, a tendência, diante dos grupos de pressão da região do “ABC Caipira” e a inércia da SABESP, é que a crise que passa hoje o Sistema Cantareira tende-se a agravar, seja pela falta de chuva, seja pela desatenção com a gestão do recurso escasso na RMSP. Enquanto a disputa pela água se acirra, a SABESP faz propagandas infantiloides com conteúdo ambiental ínfimo. Acordou tarde para o problema. A SABESP patina na gestão hídrica ambiental, desinforma e não aponta saída para o rodízio de abastecimento inevitável. Já era tempo de prever ondas de calor e estiagens. A resposta que a SABESP apresenta é jogar nas costas da sociedade a responsabilidade pela escassez.

 

Link:http://www.diariodocentrodomundo.com.br/por-que-a-falta-de-agua-em-sao-paulo-e-alarmante-e-a-culpa-nao-e-so-do-calor-recorde-e-da-seca/

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Não sei se tem outro tópico mais adequado, mas aí vai:

 

Por que a falta de água em São Paulo é alarmante - e a culpa não é só do calor recorde e da seca

á a RMSP ficou para trás no processo de cumprimento das prerrogativas estabelecidas em 2004. De responsabilidade da SABESP, as tarefas de cobrança pelo uso, reuso da água, coleta e tratamento de esgotos ficaram a desejar. Com capital misto, a Sabesp e seus acionistas preferem a jogatina nos cassinos de apostas da Bolsa de Nova York à canalização e tratamento de esgotos, proliferando o fétido odor característico dos corpos d’água na capital.

 

Hoje a RMSP perde 7 m³ por segundo de água potável no sistema de distribuição. A acusação que pesa sobre a SABESP é que a velha rede de distribuição e a falta de manutenção levam a perdas diárias irreparáveis.

 

Nas circunstâncias atuais, a tendência, diante dos grupos de pressão da região do “ABC Caipira” e a inércia da SABESP, é que a crise que passa hoje o Sistema Cantareira tende-se a agravar, seja pela falta de chuva, seja pela desatenção com a gestão do recurso escasso na RMSP. Enquanto a disputa pela água se acirra, a SABESP faz propagandas infantiloides com conteúdo ambiental ínfimo. Acordou tarde para o problema. A SABESP patina na gestão hídrica ambiental, desinforma e não aponta saída para o rodízio de abastecimento inevitável. Já era tempo de prever ondas de calor e estiagens. A resposta que a SABESP apresenta é jogar nas costas da sociedade a responsabilidade pela escassez.

 

Link:http://www.diariodocentrodomundo.com.br/por-que-a-falta-de-agua-em-sao-paulo-e-alarmante-e-a-culpa-nao-e-so-do-calor-recorde-e-da-seca/

Acho que tem um ponto importante aí.

Por mais que a SABESP esteja "pisando na bola", ela é uma empresa do governo do Estado de S. Paulo.

Portanto, o governo estadual é, a rigor, o último responsável pela situação, mesmo porque é quem tem o dinheiro.

 

Além disso, algumas informações que, acho, a maioria já sabe:

 

1. Guarulhos não trata um litro de esgoto.

Lá existe uma companhia municipal responsável por água e esgotos (Um dos famosos "serviços municipais de água e esgoto").

É tudo despejado em afluentes e no próprio rio Tietê.

 

2. São Bernardo do Campo também não tratava (Hoje não sei) um litro de esgoto.

Vai (Ou ia) tudo para a bacia do rio dos Meninos e, consequentemente, o rio Tamanduateí.

E por aí vai.

 

3. O Sistema Cantareira é formado pelo represamento de rios da bacia do Piracicaba (Com exceção do rio Juqueri, que passa em Mairiporã e é afluente do Tietê).

Ou seja, a rigor, a RM de Sampa se apropria de águas que abasteceriam Campinas, Piracicaba, Jaguariúna, Americana, Sumaré, Santa Bárbara do Oeste, etc, etc.

Eu já vi notícias, tempos atrás, que todos esses municípios estavam reivindicando a sua parte.

Ou seja, sobraria menos água para Sampa.

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2. São Bernardo do Campo também não tratava (Hoje não sei) um litro de esgoto.

Vai (Ou ia) tudo para a bacia do rio dos Meninos e, consequentemente, o rio Tamanduateí.

E por aí vai.

 

Sobre São Bernardo posso falar. A cidade realmente tem problemas de coleta e tratamento do esgoto. Só temos 88% dos munícipes tendo seu esgoto coletado, e 27% do esgoto coletado é tratado. Na região metropolitana, é o quarto pior município, perde pra Guarulhos, Carapicuiba e Itaquaquecetuba (2007 - fonte http://www.tratabrasil.org.br/novo_site/cms/midia/090515022855o-Ranking%20Geral.jpg).

 

A SABESP afirma que até 2018 todo o município de São Bernardo do Campo terá esgoto coletado e tratado. O problema maior são as áreas de ocupação de manancial.

 

Sobre a Billings, mesmo com estes problemas todos, teve uma melhora considerável no índice de qualidade da água, a nota passou de 71 para 83, medido em 2010, numa escala de 0 a 100.

 

Portanto, estamos evoluindo ainda.

 

http://www.acigabc.com.br/noticias.asp?id=EES1R2OUWU

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03/02/2014 08h57

 

Sistema Cantareira chega a 21,7% e há desconto para economia de água

 

O sistema Cantareira está com 21,7% da capacidade nos reservatórios de água, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A situação é a pior dos últimos 10 anos, de acordo com o órgão. Formado por quatro represas, o sistema é responsável por abastecer casas de mais de 8 milhões de pessoas na Grande São Paulo. A Sabesp classifica o cenário como "preocupante" e anunciou no sábado (1º) desconto de 30% para quem economizar água.

A situação se agravou desde dezembro do ano passado, quando choveu só 83 milímetros, segundo Instituto Nacional de Meteorologia, o menor índice nos últimos 84 anos, segundo a Sabesp.

 

O Cantareira fornece água para casas de mais de 8 milhões de moradores da Zona Norte, do Centro, pequena parte da Zona Leste de São Paulo e 10 municípios da região metropolitana (Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Osasco, Carapicuíba e São Caetano do Sul e parte dos Municípios de Guarulhos, Barueri, Taboão da Serra e Santo André).

 

aGnnZQr.jpg

 

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/02/sistema-cantareira-chega-217-e-ha-desconto-para-economia-de-agua.html

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