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Brasil Abaixo de Zero

Furacões no Atlântico Norte e Pacífico Leste - 2014


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Uma rajada de vento de 132 km/h foi registrada no Aeroporto Internacional L.F. Wade, Bermudas.

Se reporta alguns danos.

 

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Somente uma área agora está sendo observada no Atlântico.

Um voo de reconhecimento deve investigar o sistema hoje.

Próximo nome é Gonzalo.

 

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Gonzalo se fortaleceu mais um pouco e agora tem ventos de 100km/h com 992hpas de pressão.

 

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O centro da tempestade tropical passa bem ao norte das Pequenas Antilhas, trazendo muita chuva e vento por lá.

 

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Previsão do NHC sugere que Gonzalo passe a leste de Porto Rico, ainda sim todo o estado americano será atingindo pelas bandas da circulação da tempestade (talvez furacão). Tropical Storm Warnings e Hurricane Watch estão ativos. As Ilhas Virgens estão sobre Hurricane Warning. Mais tarde, Bermuda poderá sofrer impacto direto desse sistema na forma de furacão mesmo.

 

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Enquanto isso Fay praticamente morreu. Seu centro é quase 100% assimétrico. Ainda hoje será rebaixado a pós-tropical.

 

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GFS/CMC estão sugerindo agora a formação de algum sistema tropical sobre o oeste do Caribe ou no Golfo do México daqui a 7-10 dias. ECMWF não enxerga por enquanto isso.

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Alguns locais das Pequenas Antilhas estão registrando rajadas de vento de 100 km/h, como é o caso de St Maarten.

Gonzalo pode se tornar furacão hoje à noite.

 

Uma área está sendo observada no Atlântico e poderia se tornar uma depressão de acordo com os modelos.

 

No Pacífico Central, depressão tropical 2 se formou e pode se fortalecer para tempestade tropical Ana nos próximos dias e ameaçar o Havaí.

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Tempestade tropical Ana se forma e pode ameaçar o Havaí.

 

Gonzalo segue sendo categoria 1 e deve se reforçar nos próximos dias, podendo chegar no mínimo a categoria 3.

O ciclone está afetando neste momento as Pequenas Antilhas e Porto Rico.

Acumulados superiores a 200 mm já foram registrados nas Pequenas Antilhas, além de rajadas de vento, que em alguns locais superou os 170 km/h, como foi o caso de Saint-Barthélemy.

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Além de Gonzalo, temos outra área sendo monitorada no Atlântico, mas com poucas chances de desenvolvimento.

 

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Ana segue sendo tempestade tropical e uma ameaça ao Havaí.

Um voo de reconhecimento está previsto para quinta.

 

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No Pacífico Leste uma área está sendo acompanhada e os modelos estão mostrando

esse sistema afetando o México e depois adentrando a Baía de Campeche.

 

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Gonzalo ontem se fortaleceu para categoria 4, durante a noite se enfraqueceu para 3, devido ao ciclo de substituição da parede do olho e assim que foi concluído se fortaleceu para categoria 4 novamente.

Um novo ciclo de substituição da parede do olho está se iniciando e o ciclone deve afetar as Bermudas como categoria 3.

 

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Furacão Gonzalo já começou a afetar as Bermudas.

Outro ciclo de substituição da parede do olho está em andamento e o ciclone neste momento é categoria 3.

Uma rajada de vento de 136 km/h foi registrada em Gilbert Hill, Bermuda.

 

Radar: http://andrew.rsmas.miami.edu/bmcnoldy/tropics/gonzalo14/Gonzalo_17Oct14_bermuda_long.gif

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Webcam: http://portbermudawebcam.com/

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Satélite: http://wwwghcc.msfc.nasa.gov/cgi-bin/get-goes?satellite=GOES-E%20CONUS&lat=31&lon=-65&info=vis&zoom=1&width=1000&height=800&quality=95&type=Animation&palette=ir1.pal&numframes=15&mapcolor=yellow

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Não é muito comum furacões por aquelas bandas, certo?
A ocorrência de furacões na área costuma ser mais comum ao sul do estado.

O Rodolfo explicou faz algum tempo, que existe uma área semi-permanente de ar seco, que normalmente causa o enfraquecimento dos ciclones que se formam no Pacífico Leste e migram para o oeste em direção as ilhas.

Mais ao sul do Havaí, essa área semi-permanente de ar seco não existe, logo a atmosfera é mais úmida, o que ajuda na formação de ciclones.

 

Nesse mapa que mostra todos os ciclones desde 1949 que ocorreram próximo a Ilha, pode se perceber que todos os ciclones vindos do oeste se enfraqueceram antes de chegar ao Havaí e os ciclones ao sul normalmente mantiveram sua intensidade antes de afetar o Havaí.

 

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Gonzalo se tornou ciclone extratropical e deve afetar o Reino Unido dentro de alguns dias.

No Canadá, provocou grandes ondas, rajada de vento de 106 km/h em Cabo Pine e chuvas fortes, que causaram algumas inundações.

 

Duas áreas estão sendo observadas, uma no Golfo outra próxima da Ilha da Madeira.

Existe a possibilidade de formação de um ciclone subtropical.

 

A área no Golfo pode afetar Yucatán e Quintana Roo, México e talvez Cuba e Flórida dentro de alguns dias.

 

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Se não estiver enganado é a primeira vez que fizeram isso com sucesso e deve servir para muitos estudos os dados colhidos pelo balão meteorológico.

 

No Atlântico duas áreas seguem sendo observadas.

A área na região da Ilha da Madeira teve suas chances de desenvolvimento reduzidas, enquanto a área no Golfo teve suas chances aumentadas, pois praticamente todos os modelos apoiam o desenvolvimento do sistema.

 

Ana agora não está sendo mais prevista para se fortalecer para furacão.

A tempestade tropical está prevista para seguir para o norte e daqui alguns dias se tornar extratropical e ir para o Canadá.

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Ao contrário do que era previsto, a depressão 9 não se fortaleceu para tempestade tropical e fez landfall no México no dia 23.

Os restos do ciclone estão sendo acompanhados, pois existe a possibilidade de regeneração ou que sejam absorvidos pela frente fria que está trazendo chuvas fortes para Cuba e Flórida.

 

Ana segue sendo tempestade tropical e uma área está sendo observada na região do Golfo de Tehuantepec.

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  • 1 month later...

Hoje dia 30 de novembro, marca o fim da Temporada de 2014 de Furacões no Atlântico Norte e Pacífico Leste e Central.

 

Atlântico:

 

No Atlântico, a temporada 2014 teve o registro de 9 Depressões Tropicais, sendo 8 Tempestades Tropicais, 6 Furacões e 2 Grandes Furacões (Categoria 3 ou mais), contra uma média (1981-2010) de 12 Tempestades, 6 Furacões e 2 Gdes. Furacões, respectivamente, indicando uma temporada, em termos de números de sistemas, ligeiramente abaixo da média. No total 17 pessoas morreram de forma indireta ou direta, e os danos estimados são de ao menos 231 milhões de dólares.

 

- Furacão Artur (Ventos 155km/h - Cat. 2), se formou em 1 de Julho e atingiu em cheio a costa leste dos EUA/Canadá, causando transtornos.

- Depressão Tropical 02 entre 21-23 de Julho, ficou somente no Atlântico Central.

- Furacão Bertha (Ventos 130km/h - Cat. 1), se formou em 1 de agosto, passando sobre Pequenas Antilhas, Hispaniola, Bahamas, Costa leste EUA, Bermudas, sem causar maiores problemas. Já rebaixado a Extratropical, trouxe transtornos pra Grã Bretanha.

- Furacão Cristobal (Ventos 140km/h - Cat. 1), se formou em 23 de Agosto passou próximo das Bermudas, sem causar maiores problemas.

- Tempestade Tropical Dolly (Ventos 85km/h), se formou em 1 de setembro, atingindo a Península de Yucatan, e o leste do México, causando 1 morte.

- Furacão Edouard (Ventos 185km/h - Cat 3), se formou em 11 de setembro, foi o primeiro grande furacão da temporada. Ficou em alto-mar.

- Furacão Fay (Ventos 120km/h - Cat 1), se formou em 10 de outubro. Ficou em alto-mar.

- Furacão Gonzalo (Ventos 230km/h - Cat.4), se formou em 12 de outubro, sendo o sistema mais forte da temporada. Atingiu as Bermudas. 1 pessoa morreu no nordeste do Caribe. Já rebaixado a extratropical, atingiu o Reino Unido em 21 de outubro, causando a morte de duas pessoas.

- Tempestade Tropical Hanna (Ventos 65km/h), se formou em 22 de Outubro, e atingiu o sul da Península de Yucatan, e o leste do México na Baía de Campiche.

 

 

Pacífico Leste/Central:

 

Já no Pacífico Leste tivemos uma temporada extremamente ativa, com o registro de 23 depressões tropicais, 16 furacões, 9 grandes furacões, contra uma média (1981-2010) de 15 tempestades, 7 furacões, 3 grandes furacões. A temporada de 2014, teve igualado o número recorde de furacões já registrado em uma só temporada (16), já registradas em 1990 e 1992. Ao todo ao menos 42 pessoas morreram, e os danos estimados chegaram a pelo menos US$ 1.24 bilhões.

 

- Tempestades Tropicais:

Boris (2/6), Douglas (28/6), Elida (30/6), Fausto (7/7), Trudy (17/10)

 

- Furacões

Hernan (26/7), Karina (13/8), Lowell (18/8), Polo (16/9), Rachel (24/9), Vance (30/10).

 

- Grandes Furacões

Amanda Cat 4 (22/5), Cristina Cat 4 (9/6), Genevieve Cat 4 (25/7), Iselle Cat 4 (31/7), Julio Cat 3 (4/8), Marie Cat 5 (22/8), Norbert Cat 3 (2/9), Odile Cat 4 (10/9), Simon Cat 4 (01/10).

 

- No Pacífico Central, dois sistemas se formaram. Ana e Wali. Um furacão e uma tempestade tropical respectivamente.

 

- Amanda foi o primeiro sistema a se formar na bacia em 22/5. Embora não atingisse nenhuma área, ficou importante pelo fato de ser o Ciclone Tropical mais forte já registrado no Pacífico Leste para o mês de maio, com ventos de 250km/h.

 

- Genevieve também não atingiu nenhuma área, mas chamou a atenção por sua longissima duração. Foi de 25 de Julho a 7 de Agosto, se formando no Pacífico Leste, atravessando, o Pacífico Central, e se desfazendo somente no Pacífico Oeste, exigindo a monitoração de 3 agências (NHC/CPHC/JMA).

 

- Iselle foi o furacão com mais força a atingir a Grande Ilha do Havaí, de todos os tempos.

 

- Marie também não atingiu nenhuma região, mas foi o sistema mais forte da bacia, com ventos de 260km/h, com pressão de 918hpas.

 

- Odile fez landfall sobre Cabo San Lucas com força de Categoria 3 com ventos de 205km/h, sendo o mais intenso a fazer landfall na região.

 

- Furacão Ana no Pacífico Central, atingiu a Categoria 1, e passou muito perto do Havaí.

 

E assim foi a temporada 2014. A temporada 2015 começa em 1 de Junho no Atlantico, e 15 de Maio no Pacífico Leste.

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Uma semana após o termino oficial da temporada no Atlântico, alguns modelos estão sugerindo a formação de um interessante sistema de baixa pressão no Sudoeste do Caribe, daqui a 5-8 dias. Caso realmente se forme, devido a sua natureza, é bem provável que seja monitorada pelo NHC e ganhe um INVEST.

 

Um dos modelos que estão sugerindo o desenvolvimento dessa baixa, é o nosso ETA do CPTEC, no limite de sua grade no Atlântico Norte. O modelo também mostra uma outra área de baixa pressão simétrica no Pacífico Leste.

 

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Modelo Canadense (imagem) e o americano NAVGEM também sugere a formação da área de baixa pressão, ainda que de forma mais discreta.

 

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GFS e ECMWF por ora não sugerem nada... Aguardemos o decorrer da semana, pra vê se a formação realmente se confirmará.

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Sim.

O ciclone foi batizado com nome de Alexandra e a pressão mínima foi de aproximadamente 940 mbar.

Causou rajadas de vento superiores a 150 km/h na Groenlândia, Islândia, Noruega e Reino Unido.

Rajada de vento mais forte foi de 231 km/h no remoto arquipélago de St Kilda, Escócia.

Rajadas de vento fortes também foram registradas em países banhados pelo Mar do Norte e Báltico.

Grandes ondas também foram registradas, chegando a valores superiores a 15 metros em alguns locais das Ilhas Britânicas.

Outro ciclone deve afetar as mesmas regiões no final de semana.

 

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Chris Murray

 

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