Jump to content
Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão - Norte-Nordeste - Anual 2013


Recommended Posts

  • Replies 213
  • Created
  • Last Reply

Top Posters In This Topic

Beleza, Daniel......andas sumido.....Abração

 

Chuva em excesso contribui para transbordamento de seis açudes na Paraíba

9 SETEMBRO 2013 por DEOLHONOTEMPO em NOTÍCIAS NACIONAIS com 0 COMENTÁRIO

 

As chuvas volumosas que atingiram o leste da Paraíba nos últimos dias contribuíram para o aumento gradual do nível de vários açudes que começaram a transbordar na madrugada desta segunda-feira (9).

Segundo informações divulgadas pela Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), o açude Gramame-Mamuaba, que já havia transbordado no início de agosto, foi um dos que voltaram a superar o limite de água nesta madrugada.

Além do açude Gramame-Mamuaba, que fica localizado no município de Conde e tem capacidade para 57 milhões de metros cúbicos de água estão sangrando também o Araçagi, no município de mesmo nome, São Salvador, em Sapé, Jangada, em Mamanguape, Olho d’água, em Mari e Suspiro, em Serra da Raiz.

Dos 123 açudes monitorados pela Aesa, 64 estão com armazenamento de água superior a 20% do volume total, 33 encontram-se em estado de observação (menos de 20%) e 20 reservatórios estão em situação crítica (menos de 5%), além dos seis que estão sangrando.

João Pessoa foi a cidade onde mais choveu durante o mês de agosto e início de setembro no Estado. De acordo com a Aesa, o acumulado nos primeiros nove dias de setembro já é de 180 milímetros, mais que o dobro da média histórica da cidade nesta época do ano.

 

(Fonte: De Olho No Tempo – Meteorologia)

Link to comment
Share on other sites

Exato..veja:

 

Acumulado de chuva em João Pessoa-PB nos primeiros 10 dias de setembro está 500% acima da média do mês

 

Quase todas as capitais nordestinas da faixa leste estão com altos volumes acumulados de chuva

 

O período chuvoso da faixa leste do Nordeste, que vai do sul da Bahia ao Rio Grande do Norte, normalmente acontece entre os meses de maio e agosto, porém essa região ainda está recebendo chuvas fortes em setembro. O grande destaque é João Pessoa-PB, onde dos 11 dias do mês registrou precipitações em nove deles. O acumulado na capital paraibana já é de 243mm, um valor 500% acima do normal para setembro inteiro. Outra capital que registrou chuva acima da média foi Natal-RN, onde o volume já é de 123mm, o que corresponde a três vezes mais que o normal para todo o mês. Em Recife-PE a média para setembro é de 122mm e nos últimos 10 dias choveu 103mm. A explicação para essas precipitações, segundo os meteorologistas da Somar, ainda são os ventos que trazem umidade do Oceano e organizam as instabilidades na costa nordestina.

 

Somar

Link to comment
Share on other sites

Frio de 12,8 em Vitoria da Conquista e 12,9 em Piatã..ambas na Bahia. Mas o Inmet informa 10,6 em Ceará Mirim (convencional) no RN...duvido que tenha feito esta marca por lá..provavelmente deve ser erro. Nosso amigo Davi99 de Mossoró pode confirmar ...

 

Marca bizarríssima a de Ceará Pinguim! A própria serra pernambucana (Garanhuns, Triunfo, Caetés) só chega nestas marcas com ar polar marítimo à la julho/2004, ou com ASAS como os de julho/2008.

Link to comment
Share on other sites

Fui olhar onde fica Ceará Mirim no Google Earth. Quase ao nível do mar, 20 km do mar e latitude 5º. Erro, vejam só, da convencional. Ahh esses anotadores, não??

 

Em que planeta vive o anotador? Será que o cara não precebeu, pela própria vivência em Ceará Pinguim, que mínima de 10,6 a 5 graus norte e ao nível do mar, só pode ser um erro crasso, ou algo que vai ficar pra próxima Era Glacial?

Link to comment
Share on other sites

Minimas do dia:

 

12,8 - Vitoria da Conquista BA

12,9 - Correntina BA

13,1 - Piatã BA

13,6 - Ibirité BA

13,6 - Lencois BA

13,6 - Triunfo PE

14,4 - Arco Verde PE

14,7 - Monteiro PB

14,8 - Itaberaba BA

14,8 - Morro do Chapeu BA

15,8 - Água Branca AL

15,8 - Garanhuns PE

16,6 - São Gonçalo PB

16,8 - Caracol PI

16,8 - Guaramiranga CE

16,8 - Surubim PE

17,0 - Campina Grande PB

Link to comment
Share on other sites

Frio de 12,8 em Vitoria da Conquista e 12,9 em Piatã..ambas na Bahia. Mas o Inmet informa 10,6 em Ceará Mirim (convencional) no RN...duvido que tenha feito esta marca por lá..provavelmente deve ser erro. Nosso amigo Davi99 de Mossoró pode confirmar ...

 

Ceará Mirim fica na RM de Natal, impossível.

 

Em Mossoró mínima de 17.8ºC (16.9º no meu termômetro) hoje no INMET, 18.xº no Aeroporto da cidade, até estranhei pois ontem a noite tava bastante abafado, de madrugada foi uma grande queda. Agora 31.2 :heat:

Link to comment
Share on other sites

Olá Davi sou de Campina Grande PB, e você onde mora? sempre que poder vou estar aqui trazendo fotos e informações do clima na Paraíba.

 

Hoje, Campina Grande teve um dia nublado com máxima de 26°C

 

Campina Grande é a Suíça paraibana! Tenho um amigo que mora aí... Ele fala que o clima de CG é muito agradável, que a temperatura cai bastante a noite.

Link to comment
Share on other sites

Essa região do Açude Velho é muito linda mesmo!

 

Mais me conta tem chovido bem ai esse ano, ou esta abaixo em Mossoró?

 

Embora tenha chovido bem mais que o ano passado, continua abaixo da média até agora com uns 450mm acumulados, quando a normal é entre 700 e 800mm (nos últimos anos antes da seca sempre vem passando dos 1000).

 

Setembro até agora não caiu uma gota, as chuvas só voltam pra valer no final de Novembro (assim espero)...

Link to comment
Share on other sites

Acho linda essa cidade Campina Grande, bem linda mesmo. Os prédios e o rio (?) desta foto são um charme! Abraços

 

Muito bonita mesmo. Uma potência do interior!

 

Bem, gostaria de saber como foi o inverno no sul da Bahia, regiões altas do estado que costumam ter os dias mais frios do ano no NE.

Link to comment
Share on other sites

Acho linda essa cidade Campina Grande, bem linda mesmo. Os prédios e o rio (?) desta foto são um charme! Abraços

 

Muito bonita mesmo. Uma potência do interior!

 

Bem, gostaria de saber como foi o inverno no sul da Bahia, regiões altas do estado que costumam ter os dias mais frios do ano no NE.

 

Pela auto do Cptec de Piatã, 3 dias cutucando os 10,0 e 1 dia com minima de 9,0. Mas já vi invernos melhores por lá, com mínima de 7,5.

Link to comment
Share on other sites

Acho linda essa cidade Campina Grande, bem linda mesmo. Os prédios e o rio (?) desta foto são um charme! Abraços

 

Não e um rio Mauricio, e um açude, que foi construído nas antigas para abastecer Campina, Mais a cidade cresceu bastante e hoje somos abastecidos pelo açude Epitácio Pessoas,que fica no município de Boqueirão, no cariri do estado a quase 100km de distância de Campina.

veja imagens melhores do açude!

ciml.jpg

hs93.jpg

v2zs.jpg

Link to comment
Share on other sites

Olha só o pessoal do Nordeste participando...isso que é bacana...Mesmo ganhando na enquete o Topico Único, gostaria de manter este aqui...Amanhã posto alguns acumulados de chuvas neste mês...que por sinal estão bem acima da média..

 

Carlos, em breve este tópico será um dos maiores do fórum.

 

O trabalho fantástico da Funceme e o audacioso projeto Pirates....

 

Aliados á região mais estudada do Brasil.

 

É fantástico...

 

Claro que o querido Ewerton....será um dos pioneiros.

 

Vai...Brasil

Link to comment
Share on other sites

Aproveitando que nordeste e norte estão isolados aqui, gostaria de comentar sobre o frio que anda fazendo na costa leste nordestina. To ficando impressionado com as temperaturas em torno de 18/19 graus que vem fazendo a vários dias nas capitais. Nesse momento o aeroporto de Recife registra chuva com 19 graus.. isso a poucas quadras do mar, imagina mais pro interior.. Em maceió do mesmo jeito.. os nordestinos estão curtindo um fim de inverno melhor até que algumas cidades do sul/sudeste. Isso sem falar na chuvarada impressionante que vem caindo, principalmente em João Pessoa.

Link to comment
Share on other sites

Aproveitando que nordeste e norte estão isolados aqui, gostaria de comentar sobre o frio que anda fazendo na costa leste nordestina. To ficando impressionado com as temperaturas em torno de 18/19 graus que vem fazendo a vários dias nas capitais. Nesse momento o aeroporto de Recife registra chuva com 19 graus.. isso a poucas quadras do mar, imagina mais pro interior.. Em maceió do mesmo jeito.. os nordestinos estão curtindo um fim de inverno melhor até que algumas cidades do sul/sudeste. Isso sem falar na chuvarada impressionante que vem caindo, principalmente em João Pessoa.

 

Caramba...isso é bastante ameno para estas cidades. É pro pessoal colocar agasalho mesmo, hehehe

Link to comment
Share on other sites

Medias acumuladas - Set 2013:

 

23,9 - Maceio AL

24,1 - Recife PE

24,1 - Salvador BA

24,9 - João Pessoa PB

25,1 - Natal RN

25,5 - Aracaju SE

25,9 - Rio Branco AC

26,1 - Porto Velho RO

26,6 - Boa Vista RR

27,0 - Belem PA

27,2 - Fortaleza CE

27,4 - São Luis MA

27,5 - Manaus AM

27,7 - Macapá AP

29,3 - Teresina PI

30,3 - Palmas TO

Link to comment
Share on other sites

Segue a chuvarada e a "onda de frio" pelo leste do nordeste. Recife passou a madrugada toda chovendo com 19 graus. Agora às 10 da manhã subiu um pouco e faz 23ºC. Mas com aquele vento do mar a sensaçao deve tá menor. Será que hoje a cidade consegue ter recorde de máxima?

 

Legal ver que em setembro, de todo N e NE Maceió é a capital com menor temperatura média.. Rio Branco sendo surrada...kkkk mas também pudera, setembro é o mês mais quente do ano por aqui... No momento são 9 da manhã e já tenho 28 graus com céu azul...... hoje o dia promete!!!

Link to comment
Share on other sites

Legal ver que em setembro, de todo N e NE Maceió é a capital com menor temperatura média.. Rio Branco sendo surrada...kkkk mas também pudera, setembro é o mês mais quente do ano por aqui... No momento são 9 da manhã e já tenho 28 graus com céu azul...... hoje o dia promete!!!

 

Sua Rio Branco está +0,7 acima este mês e Maceio está exatamente na normal do Inmet 61/90..olha só..

Link to comment
Share on other sites

O melhor projeto nacional de climatologia.

Com resultados práticos fantásticos

O projeto Pirata

Este sim dá gosto estudar.

Claro que o tema e estéril, amargo, duro de estudar até solitário.

 

O site do PMEL/NOAA disponibiliza diariamente os gráficos de radiação solar, precipitação, vento, umidade relativa, temperatura do ar, pressão, temperatura de superfície do mar, temperatura de sub-superfície, salinidade, densidade... para todas as bóias. Na FUNCEME preparam-se outros produtos (climatologia diária, anomalias diárias, anomalias normalizadas, seções...).

http://www.funceme.br/index.php/projetos-especiais/pirata

http://www.pmel.noaa.gov/pirata/display.html

Link to comment
Share on other sites

Quando eu morava em Natal chovia mais e fazia bem mais frio do que hoje, mas esquentou muito na última década!

 

Seca no semiárido deve se agravar nos próximos anos

 

Agência FAPESP – Os problemas de seca prolongada registrados atualmente no semiárido brasileiro devem se agravar ainda mais nos próximos anos por causa das mudanças climáticas globais. Por isso, é preciso executar ações urgentes de adaptação e mitigação desses impactos e repensar os tipos de atividades econômicas que podem ser desenvolvidas na região.

 

A avaliação foi feita por pesquisadores que participaram das discussões sobre desenvolvimento regional e desastres naturais realizadas no dia 10 de setembro durante a 1ª Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais (Conclima).

 

Organizado pela FAPESP e promovido em parceria com a Rede Brasileira de Pesquisa e Mudanças Climáticas Globais (Rede Clima) e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT-MC), o evento ocorre até a próxima sexta-feira (13/09), no Espaço Apas, em São Paulo.

 

De acordo com dados do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), só nos últimos dois anos foram registrados 1.466 alertas de municípios no semiárido que entraram em estado de emergência ou de calamidade pública em razão de seca e estiagem – os desastres naturais mais recorrentes no Brasil, segundo o órgão.

 

O Primeiro Relatório de Avaliação Nacional do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC) – cujo sumário executivo foi divulgado no dia de abertura da Conclima – estima que esses eventos extremos aumentem principalmente nos biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga e que as mudanças devem se acentuar a partir da metade e até o fim do século 21. Dessa forma, o semiárido sofrerá ainda mais no futuro com o problema da escassez de água que enfrenta hoje, alertaram os pesquisadores.

 

“Se hoje já vemos que a situação é grave, os modelos de cenários futuros das mudanças climáticas no Brasil indicam que o problema será ainda pior. Por isso, todas as ações de adaptação e mitigação pensadas para ser desenvolvidas ao longo dos próximos anos, na verdade, têm de ser realizadas agora”, disse Marcos Airton de Sousa Freitas, especialista em recursos hídricos e técnico da Agência Nacional de Águas (ANA).

 

Segundo o pesquisador, o semiárido – que abrange Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará, Piauí e o norte de Minas Gerais – vive hoje o segundo ano do período de seca, iniciado em 2011, que pode se prolongar por um tempo indefinido.

 

Um estudo realizado pelo órgão, com base em dados de vazão de bacias hidrológicas da região, apontou que a duração média dos períodos de seca no semiárido é de 4,5 anos. Estados como o Ceará, no entanto, já enfrentaram secas com duração de quase nove anos, seguidos por longos períodos nos quais choveu abaixo da média estimada.

 

De acordo com Freitas, a capacidade média dos principais reservatórios da região – com volume acima de 10 milhões de metros cúbicos de água e capacidade de abastecer os principais municípios por até três anos – está atualmente na faixa de 40%. E a tendência até o fim deste ano é de esvaziarem cada vez mais.

 

“Caso não haja um aporte considerável de água nesses grandes reservatórios em 2013, poderemos ter uma transição do problema de seca que se observa hoje no semiárido, mais rural, para uma seca ‘urbana’ – que atingiria a população de cidades abastecidas por meio de adutoras desses sistemas de reservatórios”, alertou Freitas.

 

Ações de adaptação

 

Uma das ações de adaptação que começou a ser implementada no semiárido nos últimos anos e que, de acordo com os pesquisadores, contribuiu para diminuir sensivelmente a vulnerabilidade do acesso à água, principalmente da população rural difusa, foi o Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC).

 

Lançado em 2003 pela Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) – rede formada por mais de mil organizações não governamentais (ONGs) que atuam na gestão e no desenvolvimento de políticas de convivência com a região semiárida –, o programa visa implementar um sistema nas comunidades rurais da região por meio do qual a água das chuvas é capturada por calhas, instaladas nos telhados das casas, e armazenada em cisternas cobertas e semienterradas. As cisternas são construídas com placas de cimento pré-moldadas, feitas pela própria comunidade, e têm capacidade de armazenar até 16 mil litros de água.

 

O programa tem contribuído para o aproveitamento da água da chuva em locais onde chove até 600 milímetros por ano – comparável ao volume das chuvas na Europa – que evaporam e são perdidos rapidamente sem um mecanismo que os represe, avaliaram os pesquisadores.

 

“Mesmo com a seca extrema na região nos últimos dois anos, observamos que a água para o consumo da população rural difusa tem sido garantida pelo programa, que já implantou cerca de 500 mil cisternas e é uma ação política de adaptação a eventos climáticos extremos. Com programas sociais, como o Bolsa Família, o programa Um Milhão de Cisternas tem contribuído para atenuar os impactos negativos causados pelas secas prolongadas na região”, afirmou Saulo Rodrigues Filho, professor da Universidade de Brasília (UnB).

 

Como a água tende a ser um recurso natural cada vez mais raro no semiárido nos próximos anos, Rodrigues defendeu a necessidade de repensar os tipos de atividades econômicas mais indicadas para a região.

 

“Talvez a agricultura não seja a atividade mais sustentável para o semiárido e há evidências de que é preciso diversificar as atividades produtivas na região, não dependendo apenas da agricultura familiar, que já enfrenta problemas de perda de mão de obra, uma vez que o aumento dos níveis de educação leva os jovens da região a se deslocar do campo para a cidade”, disse Rodrigues.

 

“Por meio de políticas de geração de energia mais sustentáveis, como a solar e a eólica, e de fomento a atividades como o artesanato e o turismo, é possível contribuir para aumentar a resiliência dessas populações a secas e estiagens agudas”, afirmou.

 

Outras medidas necessárias, apontada por Freitas, são de realocação de água entre os setores econômicos que utilizam o recurso e seleção de culturas agrícolas mais resistentes à escassez de água enfrentada na região.

 

“Há culturas no semiárido, como capim para alimentação de gado, que dependem de irrigação por aspersão. Não faz sentido ter esse tipo de cultura que demanda muito água em uma região que sofrerá muito os impactos das mudanças climáticas”, afirmou Freitas.

 

Transposição do Rio São Francisco

 

O pesquisador também defendeu que o projeto de transposição do Rio São Francisco tornou-se muito mais necessário agora – tendo em vista que a escassez de água deverá ser um problema cada vez maior no semiárido nas próximas décadas – e é fundamental para complementar as ações desenvolvidas na região para atenuar o risco de desabastecimento de água.

 

Alvo de críticas e previsto para ser concluído em 2015, o projeto prevê que as águas do Rio São Francisco cheguem às bacias do Rio Jaguaribe, que abastece o Ceará, e do Rio Piranhas-Açu, que abastece o Rio Grande do Norte e a Paraíba.

 

De acordo com um estudo realizado pela ANA, com financiamento do Banco Mundial e participação de pesquisadores da Universidade Federal do Ceará, entre outras instituições, a disponibilidade hídrica dessas duas bacias deve diminuir sensivelmente nos próximos anos, contribuindo para agravar ainda mais a deficiência hídrica do semiárido.

 

“A transposição do Rio Francisco tornou-se muito mais necessária e deveria ser acelerada porque contribuiria para minimizar o problema do déficit de água no semiárido agora, que deve piorar com a previsão de diminuição da disponibilidade hídrica nas bacias do Rio Jaguaribe e do Rio Piranhas-Açu”, disse Freitas à Agência FAPESP.

 

O Primeiro Relatório de Avaliação Nacional do PBMC, no entanto, indica que a vazão do Rio São Francisco deve diminuir em até 30% até o fim do século, o que colocaria o projeto de transposição sob ameaça.

 

Freitas, contudo, ponderou que 70% do volume de água do Rio São Francisco vem de bacias da região Sudeste, para as quais os modelos climáticos preveem aumento da vazão nas próximas décadas. Além disso, de acordo com ele, o volume total previsto para ser transposto para as bacias do Rio Jaguaribe e do Rio Piranhas-Açu corresponde a apenas 2% da vazão média da bacia do Rio São Francisco.

 

“É uma situação completamente diferente do caso do Sistema Cantareira, por exemplo, no qual praticamente 90% da água dos rios Piracicaba, Jundiaí e Capivari são transpostas para abastecer a região metropolitana de São Paulo”, comparou.

 

“Pode-se argumentar sobre a questão de custos da transposição do Rio São Francisco. Mas, em termos de necessidade de uso da água, o projeto reforçará a operação dos sistemas de reservatórios existentes no semiárido”, afirmou.

 

De acordo com o pesquisador, a água é distribuída de forma desigual no território brasileiro. Enquanto 48% do total do volume de chuvas que cai na Amazônia é escoado pela Bacia Amazônica, segundo Freitas, no semiárido apenas em média 7% do volume de água precipitada na região durante três a quatro meses chegam às bacias do Rio Jaguaribe e do Rio Piranhas-Açu. Além disso, grande parte desse volume de água é perdido pela evaporação. “Por isso, temos necessidade de armazenar essa água restante para os meses nos quais não haverá disponibilidade”, explicou.

 

http://agencia.fapesp.br/17857

Link to comment
Share on other sites

Eu não concordo muito com esses estúdios, pois acho que o nordeste passa por grandes secas sim ,e verdade, mais também passa por grandes cheias no ano 2000 até 2011 choveu bem pelo semi árido,já nos anos de 1990 a 1999 teve muita secas, enfim acho q são períodos de secas e cheias.

Edited by Guest
Link to comment
Share on other sites

Sim ,a AESA que cuida dos recursos hídricos e meteorológicos da PB disse que para definir as chuvas no nordeste para o próximo ano e necessario observar as condições do atlântico e pacífico o que nós já sabemos, ou seja, em entrevista a TV Paraíba disse que também não concordava muito com esses estúdios feitos em SP.

Link to comment
Share on other sites

Madrugada e dia com muito vento, agora 31ºC e rajadas de 50km/h no INMET.

 

Em Caicó 35ºC, Natal tem 27ºC.

 

Caraca! esse vento forte costuma ser assim com frequencia?

 

É normal Artur, e olha que tivemos rajadas de 80km/h no mês passado, nesse caso foi antes de uma chuva (que virou tempestade de poeira). Essa época é horrível pra saúde.

 

Outro fato interessante é que os ventos dessa época vem da região das salinas, e com isso fica o que o pessoal chama de "névoa de sal" na cidade cobrindo o horizonte e ardendo os olhos.

Link to comment
Share on other sites

Guest
This topic is now closed to further replies.
 Share


×
×
  • Create New...

Important Information

By using this site, you agree to our Guidelines.