Jump to content
Brasil Abaixo de Zero

ENSO, PDO, NAO, MJO (Acompanhamento) 2013-2016


Carlos Dias
 Share

Recommended Posts

Como leva o ENSO em consideração, então vou postar neste tópico também:

Vale lembrar que este calorão que fará em São Paulo a partir de hoje foi apontado há quase duas semanas pelo GFS. O mesmo indica hoje uma onda de calor, bem mais forte e primaveril, com start em 324h (03/09). Muita coisa pra rolar ainda, e certamente divergindo com cenários apontados ontem (que indicavam temperaturas constantemente abaixo da média até o dia 14).

 

---/---

 

Infelizmente, a melhor forma de se prever o tempo a longo prazo, com análogos, aponta uma tendência desastrosa. Meu amigo e meteorologista recém-formado pela Ufpel Bruno Maon puxou os análogos baseado nas condições de ENSO. Os resultados foram os seguintes: 2004, 1994, 1982, 1968 e 1963.

 

A análise abaixo serve para São Paulo.

 

A média das máximas para setembro e outubro nestes anos mostrou uma anomalia de +1,5°C/+1,8°C com relação à normal 1981-2010, com poucas chances (poucas chances é diferente de nenhuma chance) de eventos extremos de frio abrangentes em setembro e maiores chances em outubro (haja vista que em 2004, por exemplo, o mês de outubro teve uma média compensada cerca de 3°C menor que a de setembro).

 

Destas primaveras climáticas, se destacou a de 1982 como muito suave, com poucos extremos de frio e de calor. Curiosamente, em todos estes anos análogos, a máxima absoluta do ano ocorreu entre o início de setembro e o início de novembro (único caso foi em 1968, na onda de calor que provocou quase 44°C em Corumbá-MS).

 

Excetuando 1982, em todos estes anos ocorreram ondas de calor nos meses de setembro e outubro, com destaque para setembro de 2004 e 1963 (maior média de máximas para o mês de toda a série) e outubro de 1994 e 1963.

 

Utilizando uma previsão probabilística com base nos análogos de 2014, temos o seguinte resultado:

Setembro:

Abaixo da média - 20%

Dentro da média - 20%

Acima da média - 60%

 

Outubro:

Abaixo da média - 40%

Dentro da média - 20%

Acima da média - 40%

 

Foi citada lá em cima uma anomalia da média das máximas para os 5 anos análogos nos dois meses, mas não é o melhor recurso a ser utilizado, visto que a média de máximas de 1963 para setembro e outubro e de 2004 para setembro se destacam sobre as demais. A probabilística é o melhor método.

 

Neste caso, conclui-se que há grandes chances de setembro terminar com temperaturas acima da média. Outubro ainda é uma grande incógnita. Quanto a eventos extremos, há maior chance de ocorrerem extremos de calor do que nos anos anteriores nestes dois meses, e uma maior probabilidade de ocorrência de ondas de frio mais para o fim de setembro e no decorrer de outubro. Em 80% dos casos, a estação seca se prolongou até outubro, o que faz este prognóstico ser ainda pior.

 

Bom, vamos acompanhando e ver se este método dá certo! Para o inverno, meu amigo Bruno acertou (não disse aqui pois eu mesmo estava descrente :laugh: ).

Link to comment
Share on other sites

  • Replies 1.7k
  • Created
  • Last Reply

Top Posters In This Topic

Atualizando:

 

Registro em 18/08/2014 - variação em relação a semana anterior

 

Niño 4 +0.4ºC (-0,1ºC)

Niño 3.4 -0.0ºC (+0,0ºC)

Niño 3 +0.5ºC (+0,1ºC)

Niño 1+2 +1.2ºC (+0,0ºC)

 

Atualizando:

 

Registro em 25/08/2014 - variação em relação a semana anterior

 

Niño 4 +0.4ºC (-0,0ºC)

Niño 3.4 +0.3ºC (+0,3ºC)

Niño 3 +0.5ºC (+0,0ºC)

Niño 1+2 +1.4ºC (+0,2ºC)

Link to comment
Share on other sites

:cray:

 

Não fique triste Moretão.

 

A onda de Kelvin foi interrompida de uma forma inesperada.

 

Era razoável esperar a continuidade da mesma.

 

Agora ela retornou.

 

A boa notícia aumenta e muito o La Niña 2015.

 

Mafili, na sua opinião, a La Niña teria influência sobre nosso inverno de 2015? Talvez só lá pra primavera? Estou começando a criar certa confiança em 2015 com relação ao frio. Depois de um ano pouco animado como este, a esperança é a última que morre.

 

Abraço

Link to comment
Share on other sites

Recomendo que leiam esse texto. Explica um pouco sobre as tempestades solares e suas consequências.

 

Gostaria de fazer dois destaques:

 

[...]

Os cientistas estão preocupados com pulsos eletromagnéticos produzidos deliberadamente (EMPs) por armas nucleares, ou os chamados e-armas. Estes podem causar apagões generalizados e persistentes e danos ao equipamento

 

O custo de um evento Carrington-like para a economia dos EUA poderia custar até para US $ 2,6 trilhões (£ 1550000000000). Sem contar todos os outros paises do norte do planeta. O BRASIL E OS OUTROS PAÍSES NO EQUATOR NÃO TERIAM NENHUMA CONSEQUÊNCIA DIRETA.[...]

 

[...]

“As partículas muito altamente carregadas podem ter um efeito deletério sobre os satélites e astronautas”, acrescentou o Dr. Mona Kessel, um cientista disciplina Magnetosphere a Nasa.

 

I n uma área, há evidências de que um flip já está ocorrendo. ‘A força crescente da anomalia do Atlântico Sul , uma área de campo fraco no Brasil, já é um problema “, disse o professor Richard Holme.[...]

 

http://sandcarioca.wordpress.com/2014/08/22/uma-tempestade-solar-poderia-custar-trilhoes-e-afetar-milhoes-de-pessoas/

Link to comment
Share on other sites

Achei mais um texto superinteressante no site SandCarioca.

 

A provável causa da grande concentração de gelo na Antártida, e talvez a causa do nosso inverno relativamente xoxo.

 

http://sandcarioca.wordpress.com/2014/08/16/continua-o-excepcional-mar-de-gelo-na-antartida-novo-record/

 

[...]Mas devemos ter em mente que, neste caso, o padrão atmosférico dominante no hemisfério sul tem tido um papel de liderança em empurrar o gelo da costa da Antártica para latitudes setentrionais. Nos últimos meses temos visto ao longo da costa da Antártida para a persistência de um padrão atmosférico, caracterizada por um forte núcleo anticiclônica, natureza térmica (caracterizada pela presente ar muito frio e pesado sobre o planalto central), que durante várias semanas permaneceu quase estacionária entre a parte ocidental da região do Mar de Weddell, a Península Antártica e no Mar de Bellingshausen.[...]

 

[...]A presença deste anticiclone térmico importante, com o ponto mais alto de trompas bastante alto, tem favorecido a ativação de uma substância persistente, intensa e geladas de ventilação ventos do sul, geralmente a partir de S-SO e SO, que atacou com grandes áreas de constância costeira a leste da Península Antártica e no Mar de Weddell (até de largura). Mas a característica mais incomum desta diz respeito à ventilação do sul. Os fortes ventos do S-assim não só ajudou a empurrar o gelo para as latitudes médias-baixas do hemisfério sul, mas eles voaram ao longo das massas de ar frio, em vez de correr em da Antártica Plateau, que são dirigidos para as latitudes mais temperadas. Este ar de origem antártica muito gelada, ela flui para o Mar de Weddell, também impediu o derretimento da superfície de gelo no mar, mantendo as águas deste no ponto de congelamento.[...]

Link to comment
Share on other sites

Ou 17 anos e 11 meses dependendo do ponto de vista...

 

 

A PERGUNTA É, O QUE HOUVE?

 

TODAS AS PROJEÇÕES FEITAS DE 90/95 PARA CÁ FURARAM.

 

Penso que a tal pausa é um misto de PDO fria com baixa atividade solar devido ao final de um ciclo solar de Gleissberg, além de algo mais que desconhecemos (talvez o aumento do gelo na Antártica, eventos Dansgaard-Oeschger)... e tudo isso parte do ciclo natural do planeta que a turma do IPCC teima em ignorar!

Link to comment
Share on other sites

Ou 17 anos e 11 meses dependendo do ponto de vista...

 

 

A PERGUNTA É, O QUE HOUVE?

 

TODAS AS PROJEÇÕES FEITAS DE 90/95 PARA CÁ FURARAM.

 

Penso que a tal pausa é um misto de PDO fria com baixa atividade solar devido ao final de um ciclo solar de Gleissberg, além de algo mais que desconhecemos (talvez o aumento do gelo na Antártica, eventos Dansgaard-Oeschger)... e tudo isso parte do ciclo natural do planeta que a turma do IPCC teima em ignorar!

 

 

FALTOU COLOCAR A COMPONETE (S) HUMANA; PODER, $$ E POLÍTICA.

Link to comment
Share on other sites

Faltando 4 meses para o mês mais chuvoso em São Paulo, o CFS dá uma esperança para vermos a tão aclamada chuva por nossos lados novamente...

 

Pra quem não se lembra, esse foi o Janeiro de 2014.

Uma ASAS muito intensa, chegando ao Continente e bloqueando toda e qualquer frente fria de chegar ao Sudeste. Em junção coloquei também a forte anomalia negativa geopotencial sobre a América do Norte (dito Vórtice Polar) que causou toda a neve histórica no leste americano.

 

JCWjKS4.png

 

Pois bem, até o momento, o CFS sugere um Janeiro de 2015 TOTALMENTE DIFERENTE do de 2014...

 

A ASAS fica na sua posição climatológica habitual (no meio do Atlântico), o que "abre a porteira" para a passagem das frentes frias, fazendo-as chegar no Sudeste... Enquanto isso na América do Norte, ao invés de Vórtice, teremos Bloqueio Atmosférico...

 

GwP2eIT.png

 

O Resultado disso se vê na prática:

Um Janeiro com anomalia positiva de temperatura nos EUA

 

Mt4yfJK.gif

 

E de Chuva Acima da Média no Sudeste/Centro-Oeste...

 

2L2ZIOj.gif

 

Se acontecer assim, o Cantareira Agradece!! :mosking:

Link to comment
Share on other sites

Que boa notícia Rodolfo! Que realmente seja assim! Espero que possamos ter um verão tão excelente quanto foi o de 2004, ameno, com chuvas acima da média em todos os meses e sem NENHUMA atuação de veranico!

 

Em relação a anomalia positiva de geopotencial sobre a América do norte, isso mostra que você realmente parece estar certo ao ter dito ainda em janeiro deste ano que a atuação do vórtice polar podia ter alguma relação com o verão seco no sudeste e parte do centro oeste!

Link to comment
Share on other sites

CHUVAS DO PASSADO

 

Por Salvador Nogueira - Revista Pesquisa FAPESP

 

A seca pela qual está passando o Estado de São Paulo em 2014 surpreendeu a todos e está colocando em risco o abastecimento de água na capital paulista e nos municípios vizinhos. Prevista com mais antecedência, talvez permitisse adotar medidas para manter os reservatórios mais bem abastecidos.

 

O trabalho de um grupo internacional de pesquisadoras pode, no futuro, ajudar a calcular com maior precisão variações de chuva e umidade na América do Sul e auxiliar a agir mais cedo.

 

O estudo, publicado em junho na Scientific Reports, combinou estimativas de temperatura no passado e modelagem matemática para reconstruir a temperatura da superfície do Atlântico Sul nos últimos 12 mil anos. Além de estabelecer com maior precisão o clima no período, o trabalho pode ajudar a compreender a dinâmica entre as temperaturas no oceano e a umidade no continente.

 

Fonte: http://www.agencia.fapesp.br/19808

 

Então...

Link to comment
Share on other sites

Será que o Ártico resolveu não "cair mais em tentação" aos prazeres infernais de se derreter? :diablo:

 

Isso que alguns diziam que até 2015 sumiria no verão. Tempos interessantes...

 

 

TANTO ESTAVAM CERTOS, QUE, APRENDERAM, E AGORA, COM CERTEZA, SERÁ EM 2050....(A MAIORIA ESTARÁ MORTA...)

 

Pois é... e na Antártica, o povo fazendo cálculo para descobrir quando o gelo tocará a América do Sul :laugh:

 

http://wattsupwiththat.com/2014/09/23/fun-diversion-how-long-until-antarctic-ice-touches-south-america/

 

Segundo eles, com as atuais taxas de crescimento do gelo oceânico, será lá por 2055!

 

Enquanto isso, em 2014:

 

seaice.anomaly.antarctic.png

Link to comment
Share on other sites

  • 2 weeks later...

Global Warming na Idade Média: Sistema de mapeamento a laser revela "Atlântida" perdida na selva do Camboja.

 

http://tecnologia.terra.com.br/laser-descobre-atlantida-perdida-em-selva-no-camboja,174e58ef76909410VgnCLD200000b2bf46d0RCRD.html

 

"...No final da Idade Média houve variações dramáticas de clima no sudeste asiático. Amostras de troncos de árvores registram flutuações repentinas entre secas extremas e chuvas torrenciais. E o mapa produzido pelo sistema Lidar revela os danos catastróficos que as inundações provocaram...".

Link to comment
Share on other sites

sem dúvida o intervalo de dados analisado faz a diferença:

 

http://i59.tinypic.com/34gnfwl.png

 

Anderson,

 

Existe uma """brincadeira""" no meio cético do aquecimento global antropogênico.

 

Deus criou o mundo em 1979.

 

Em meados da década de 70 do distante século 20 eram corriqueiras as reportagens em revistas como Times e Life sobre a iminência de uma era do gelo.

 

Aqui uma evidência que deus criou o mundo em 1979,

 

21an4aw.gif

Link to comment
Share on other sites

Outra evidência que deus criou o mundo em 1979,

Observem que no gráfico que o jovem Anderson postou [ suponho que nasceu em alguma data posterior a 01 de janeiro de 1979...considerando que antes havia só trevas].

Agora comparem com um achado arqueológico do mesmo NSIDC [national snow & ice data center]

Simples assim;

f9mbl3.gif

 

Exatamente Mafili, concordo, tendência de baixa (queda), topos e fundos decrescentes (mercado acionário - Teoria de Dow, para simples comparação) naquele período... Então, dependendo do intervalo analisado a tendência "muda".

 

Por outro lado, do outro lado:

 

312wt5c.png

 

Agora, sendo o congelamento um processo exotérmico...

Edited by Guest
Link to comment
Share on other sites

 

Neste caso, conclui-se que há grandes chances de setembro terminar com temperaturas acima da média. Outubro ainda é uma grande incógnita. Quanto a eventos extremos, há maior chance de ocorrerem extremos de calor do que nos anos anteriores nestes dois meses, e uma maior probabilidade de ocorrência de ondas de frio mais para o fim de setembro e no decorrer de outubro. Em 80% dos casos, a estação seca se prolongou até outubro, o que faz este prognóstico ser ainda pior.

 

 

Postei em 21 de agosto. O método vem dando certo.

Link to comment
Share on other sites

Continuando Mafili, não sei se você já viu essas figuras:

 

http://i57.tinypic.com/34evt42.png

 

média 1981-2010 em vermelho abaixo.

http://i58.tinypic.com/11gszfm.png

 

Finalmente minhas preces foram atendidas....

 

....Um economista que gosta de gráficos e sabe que tendências [se houver] são mudadas por volumes e não por ações isoladas, espulativos ou períodos de curta duração....

 

Enfim,

 

Sim são familiares,

 

Abraços

 

Anderson os dados brutos para geração destes gráficos são encontrados no endereço abaixo

 

AQUI

 

http://climate.rutgers.edu/snowcover/table_area.php?ui_set=1&ui_sort=0

Link to comment
Share on other sites

Continuando Mafili, não sei se você já viu essas figuras:

 

http://i57.tinypic.com/34evt42.png

 

média 1981-2010 em vermelho abaixo.

http://i58.tinypic.com/11gszfm.png

 

Finalmente minhas preces foram atendidas....

 

....Um economista que gosta de gráficos e sabe que tendências [se houver] são mudadas por volumes e não por ações isoladas, espulativos ou períodos de curta duração....

 

Enfim,

 

Sim são familiares,

 

Abraços

 

Anderson os dados brutos para geração destes gráficos são encontrados no endereço abaixo

 

AQUI

 

http://climate.rutgers.edu/snowcover/table_area.php?ui_set=1&ui_sort=0

=====================

 

kkk, Não sou economista não, sou formado em química. Os gráficos/teorias do mercado são só para ajudar na "previsão" de compra/venda e às vezes em outros sistemas.

obrigado pelos links!

abraços

Link to comment
Share on other sites

Continuando Mafili, não sei se você já viu essas figuras:

 

http://i57.tinypic.com/34evt42.png

 

média 1981-2010 em vermelho abaixo.

http://i58.tinypic.com/11gszfm.png

 

Finalmente minhas preces foram atendidas....

 

....Um economista que gosta de gráficos e sabe que tendências [se houver] são mudadas por volumes e não por ações isoladas, espulativos ou períodos de curta duração....

 

Enfim,

 

Sim são familiares,

 

Abraços

 

Anderson os dados brutos para geração destes gráficos são encontrados no endereço abaixo

 

AQUI

 

http://climate.rutgers.edu/snowcover/table_area.php?ui_set=1&ui_sort=0

=====================

 

kkk, Não sou economista não, sou formado em química. Os gráficos/teorias do mercado são só para ajudar na "previsão" de compra/venda e às vezes em outros sistemas.

obrigado pelos links!

abraços

 

Well....bem-vindo. ...com CRQ....por essas paragens...eu, você e o Aldo.

E também pago CREA.

 

Como diz o Flávio. ...

Link to comment
Share on other sites

Ufa, milagre quem diz sou eu! Enfim mais um pra somar conhecimento.

 

Bem vindo, Anderson, espero mais contribuições tuas!

 

Eu no meu pobre conhecimento...só tenho a dizer agora que tenho 14 graus, frio pra época, e que dia 24 em diante...o milagre ressurgirá!!! Chuvas e mais chuvas aumentando dia a dia!!!!

Link to comment
Share on other sites

Ufa, milagre quem diz sou eu! Enfim mais um pra somar conhecimento.

 

Bem vindo, Anderson, espero mais contribuições tuas!

 

Eu no meu pobre conhecimento...só tenho a dizer agora que tenho 14 graus, frio pra época, e que dia 24 em diante...o milagre ressurgirá!!! Chuvas e mais chuvas aumentando dia a dia!!!!

 

Obrigado Artur! :hi:

Link to comment
Share on other sites

Ufa, milagre quem diz sou eu! Enfim mais um pra somar conhecimento.

 

Bem vindo, Anderson, espero mais contribuições tuas!

 

Eu no meu pobre conhecimento...só tenho a dizer agora que tenho 14 graus, frio pra época, e que dia 24 em diante...o milagre ressurgirá!!! Chuvas e mais chuvas aumentando dia a dia!!!!

 

Obrigado Artur! :hi:

 

 

E CONTINUE ASSIM, MESMO QUE, APARENTEMENTE, ESTEJA CALMO.

Link to comment
Share on other sites

Ufa, milagre quem diz sou eu! Enfim mais um pra somar conhecimento.

 

Bem vindo, Anderson, espero mais contribuições tuas!

 

Eu no meu pobre conhecimento...só tenho a dizer agora que tenho 14 graus, frio pra época, e que dia 24 em diante...o milagre ressurgirá!!! Chuvas e mais chuvas aumentando dia a dia!!!!

 

Obrigado Artur! :hi:

 

 

E CONTINUE ASSIM, MESMO QUE, APARENTEMENTE, ESTEJA CALMO.

 

:ok: obrigado Coutinho, acho que o fórum deve ficar mais cheio no inverno, não é?

==========

 

E como estávamos falando de variações de áreas, acabei lendo esse texto do tópico geral postado pelo João:

 

http://ghgprotocolbrasil.com.br/index.php?r=noticias/view&id=291254

 

onde existe uma parte que fala do aumento das áreas tropicais, tropicalização do clima... lembrei que astronomicamente o que ocorre é o aumento da área subtropical. As latitudes dos trópicos de capricórnio e câncer, assim como as dos círculos polares não são fixas, elas dependem do eixo de inclinação da terra em relação ao seu plano de órbita. Essa inclinação varia entre (aprox.) 22,1º e 24,5º em um período de pouco mais de 41.000 anos. Essa mudança causa, na presente fase, um deslocamento do trópico de capricórnio em direção N e câncer em direção S, enquanto os círculos também sofrem mudanças, no final temos uma área subtropical crescente.

Assim, no BR os estados de SP, PR e MS ficam por ano "15 metros mais subtropicais" (em distância). É claro que esse movimento não impede mudanças/aquecimentos, mas mesmo assim é interessante pensar o que isso irá causar no loooongo prazo.

 

De qualquer jeito, com essa taxa de 15 metros por ano de deslocamento não vou conseguir ver CDJ subtropical... :sarcastic:

 

24qtnk0.jpg

2e1u8uu.png

Laskar, J. (1986). "Secular Terms of Classical Planetary Theories Using the Results of General Relativity".

Link to comment
Share on other sites

 

:ok: obrigado Coutinho, acho que o fórum deve ficar mais cheio no inverno, não é?

==========

 

E como estávamos falando de variações de áreas, acabei lendo esse texto do tópico geral postado pelo João:

 

http://ghgprotocolbrasil.com.br/index.php?r=noticias/view&id=291254

 

onde existe uma parte que fala do aumento das áreas tropicais, tropicalização do clima... lembrei que astronomicamente o que ocorre é o aumento da área subtropical. As latitudes dos trópicos de capricórnio e câncer, assim como as dos círculos polares não são fixas, elas dependem do eixo de inclinação da terra em relação ao seu plano de órbita. Essa inclinação varia entre (aprox.) 22,1º e 24,5º em um período de pouco mais de 41.000 anos. Essa mudança causa, na presente fase, um deslocamento do trópico de capricórnio em direção N e câncer em direção S, enquanto os círculos também sofrem mudanças, no final temos uma área subtropical crescente.

Assim, no BR os estados de SP, PR e MS ficam por ano "15 metros mais subtropicais" (em distância). É claro que esse movimento não impede mudanças/aquecimentos, mas mesmo assim é interessante pensar o que isso irá causar no loooongo prazo.

 

De qualquer jeito, com essa taxa de 15 metros por ano de deslocamento não vou conseguir ver CDJ subtropical... :sarcastic:

 

Laskar, J. (1986). "Secular Terms of Classical Planetary Theories Using the Results of General Relativity".

 

Excelente resgate de informações Anderson! Essa alteração dos trópicos faz parte de um dos três famosos "ciclos de Milankovich". Ela aumenta a área temperada do planeta, porém, acentua os extremos de verão/inverno nos polos.

Link to comment
Share on other sites

 

:ok: obrigado Coutinho, acho que o fórum deve ficar mais cheio no inverno, não é?

==========

 

E como estávamos falando de variações de áreas, acabei lendo esse texto do tópico geral postado pelo João:

 

http://ghgprotocolbrasil.com.br/index.php?r=noticias/view&id=291254

 

onde existe uma parte que fala do aumento das áreas tropicais, tropicalização do clima... lembrei que astronomicamente o que ocorre é o aumento da área subtropical. As latitudes dos trópicos de capricórnio e câncer, assim como as dos círculos polares não são fixas, elas dependem do eixo de inclinação da terra em relação ao seu plano de órbita. Essa inclinação varia entre (aprox.) 22,1º e 24,5º em um período de pouco mais de 41.000 anos. Essa mudança causa, na presente fase, um deslocamento do trópico de capricórnio em direção N e câncer em direção S, enquanto os círculos também sofrem mudanças, no final temos uma área subtropical crescente.

Assim, no BR os estados de SP, PR e MS ficam por ano "15 metros mais subtropicais" (em distância). É claro que esse movimento não impede mudanças/aquecimentos, mas mesmo assim é interessante pensar o que isso irá causar no loooongo prazo.

 

De qualquer jeito, com essa taxa de 15 metros por ano de deslocamento não vou conseguir ver CDJ subtropical... :sarcastic:

 

Laskar, J. (1986). "Secular Terms of Classical Planetary Theories Using the Results of General Relativity".

 

Excelente resgate de informações Anderson! Essa alteração dos trópicos faz parte de um dos três famosos "ciclos de Milankovich". Ela aumenta a área temperada do planeta, porém, acentua os extremos de verão/inverno nos polos.

 

É Flavio, sem dúvida esses ciclos têm sua importância em períodos diferentes. Principalmente nos pólos como você escreveu, existem alguns artigos que mostram uma relação entre o ciclo nodal lunar (18,6 anos) e a quantidade de gelo no Ártico. Com a proximidade da lua em um dos máximos desse ciclo, há uma atração gravitacional que desloca uma maior quantidade de água para as regiões polares, o que provavelmente aumenta o fluxo de correntes quentes para essas localidades, diminuindo a quantidade de gelo. Já em outros, como nos eventos de Dansgaard–Oeschger (existem evidências de periodicidade), é interessante notar que as taxas de elevação de temperatura são bem maiores no Ártico do que na Antártica.

 

Agora, fazendo uma comparação Norte vs Sul, alguns dizem que o inverno desse ano na américa do norte (EUA no nordeste) poderia ser semelhante ao do ano passado. Uma das bases para outro inverno bem frio, entre outros fatores, seria o resfriamento das águas do atlântico norte.

Existe alguma relação direta (ou inversa) entre as intensidades do inverno no hemisfério Norte e no Sul? levando em conta as diferenças de continentalidade é claro.

 

2h4xrok.gif

Link to comment
Share on other sites

Excelente resgate de informações Anderson! Essa alteração dos trópicos faz parte de um dos três famosos "ciclos de Milankovich". Ela aumenta a área temperada do planeta, porém, acentua os extremos de verão/inverno nos polos.

 

É Flavio, sem dúvida esses ciclos têm sua importância em períodos diferentes. Principalmente nos pólos como você escreveu, existem alguns artigos que mostram uma relação entre o ciclo nodal lunar (18,6 anos) e a quantidade de gelo no Ártico. Com a proximidade da lua em um dos máximos desse ciclo, há uma atração gravitacional que desloca uma maior quantidade de água para as regiões polares, o que provavelmente aumenta o fluxo de correntes quentes para essas localidades, diminuindo a quantidade de gelo. Já em outros, como nos eventos de Dansgaard–Oeschger (existem evidências de periodicidade), é interessante notar que as taxas de elevação de temperatura são bem maiores no Ártico do que na Antártica.

 

Agora, fazendo uma comparação Norte vs Sul, alguns dizem que o inverno desse ano na américa do norte (EUA no nordeste) poderia ser semelhante ao do ano passado. Uma das bases para outro inverno bem frio, entre outros fatores, seria o resfriamento das águas do atlântico norte.

Existe alguma relação direta (ou inversa) entre as intensidades do inverno no hemisfério Norte e no Sul? levando em conta as diferenças de continentalidade é claro.

 

2h4xrok.gif

 

PARA MIM TEM, O MAIS DIFÍCIL É ENCONTRAR A REGIÃO EXATA PARA ESTA COMPARAÇÃO, ESTE ANO SEGUIMOS O PADRÃO DO SUDOESTE DOS USA. NÃO OLHE DADOS REAIS. UMA HORA EXPLICO.

 

O QUE ESTÁ ESTRANHO É ESTA ANOMALIA NO H.NORTE. SE TIVER CERTA, SERÁ UM INVERNO FRIO A BEM FRIO EM VASTAS ÁREAS DO H.NORTE.

Link to comment
Share on other sites

Excelente resgate de informações Anderson! Essa alteração dos trópicos faz parte de um dos três famosos "ciclos de Milankovich". Ela aumenta a área temperada do planeta, porém, acentua os extremos de verão/inverno nos polos.

 

É Flavio, sem dúvida esses ciclos têm sua importância em períodos diferentes. Principalmente nos pólos como você escreveu, existem alguns artigos que mostram uma relação entre o ciclo nodal lunar (18,6 anos) e a quantidade de gelo no Ártico. Com a proximidade da lua em um dos máximos desse ciclo, há uma atração gravitacional que desloca uma maior quantidade de água para as regiões polares, o que provavelmente aumenta o fluxo de correntes quentes para essas localidades, diminuindo a quantidade de gelo. Já em outros, como nos eventos de Dansgaard–Oeschger (existem evidências de periodicidade), é interessante notar que as taxas de elevação de temperatura são bem maiores no Ártico do que na Antártica.

 

Agora, fazendo uma comparação Norte vs Sul, alguns dizem que o inverno desse ano na américa do norte (EUA no nordeste) poderia ser semelhante ao do ano passado. Uma das bases para outro inverno bem frio, entre outros fatores, seria o resfriamento das águas do atlântico norte.

Existe alguma relação direta (ou inversa) entre as intensidades do inverno no hemisfério Norte e no Sul? levando em conta as diferenças de continentalidade é claro.

 

2h4xrok.gif

 

PARA MIM TEM, O MAIS DIFÍCIL É ENCONTRAR A REGIÃO EXATA PARA ESTA COMPARAÇÃO, ESTE ANO SEGUIMOS O PADRÃO DO SUDOESTE DOS USA. NÃO OLHE DADOS REAIS. UMA HORA EXPLICO.

 

O QUE ESTÁ ESTRANHO É ESTA ANOMALIA NO H.NORTE. SE TIVER CERTA, SERÁ UM INVERNO FRIO A BEM FRIO EM VASTAS ÁREAS DO H.NORTE.

 

Tá, muitqa coisa a dizer.

 

Porém o mapa acima mostra uma BAITA DE PDO POSITIVA.

 

Aliás, PDO positiva 2014 inteiro [ até o momento]

 

O mecanismo GLOBAL é este,

 

2czzxao.jpg

Link to comment
Share on other sites

Excelente resgate de informações Anderson! Essa alteração dos trópicos faz parte de um dos três famosos "ciclos de Milankovich". Ela aumenta a área temperada do planeta, porém, acentua os extremos de verão/inverno nos polos.

 

É Flavio, sem dúvida esses ciclos têm sua importância em períodos diferentes. Principalmente nos pólos como você escreveu, existem alguns artigos que mostram uma relação entre o ciclo nodal lunar (18,6 anos) e a quantidade de gelo no Ártico. Com a proximidade da lua em um dos máximos desse ciclo, há uma atração gravitacional que desloca uma maior quantidade de água para as regiões polares, o que provavelmente aumenta o fluxo de correntes quentes para essas localidades, diminuindo a quantidade de gelo. Já em outros, como nos eventos de Dansgaard–Oeschger (existem evidências de periodicidade), é interessante notar que as taxas de elevação de temperatura são bem maiores no Ártico do que na Antártica.

 

Agora, fazendo uma comparação Norte vs Sul, alguns dizem que o inverno desse ano na américa do norte (EUA no nordeste) poderia ser semelhante ao do ano passado. Uma das bases para outro inverno bem frio, entre outros fatores, seria o resfriamento das águas do atlântico norte.

Existe alguma relação direta (ou inversa) entre as intensidades do inverno no hemisfério Norte e no Sul? levando em conta as diferenças de continentalidade é claro.

 

2h4xrok.gif

 

PARA MIM TEM, O MAIS DIFÍCIL É ENCONTRAR A REGIÃO EXATA PARA ESTA COMPARAÇÃO, ESTE ANO SEGUIMOS O PADRÃO DO SUDOESTE DOS USA. NÃO OLHE DADOS REAIS. UMA HORA EXPLICO.

 

O QUE ESTÁ ESTRANHO É ESTA ANOMALIA NO H.NORTE. SE TIVER CERTA, SERÁ UM INVERNO FRIO A BEM FRIO EM VASTAS ÁREAS DO H.NORTE.

 

Tá, muitqa coisa a dizer.

 

Porém o mapa acima mostra uma BAITA DE PDO POSITIVA.

 

Aliás, PDO positiva 2014 inteiro [ até o momento]

 

O mecanismo GLOBAL é este,

 

2czzxao.jpg

 

Celular/estrada... Entendo como a anomalia no ano até o momento... Os mapas da unisys são geralmente "mais extremos" do que os de outros órgãos.

Link to comment
Share on other sites

  • Rodolfo Alves changed the title to ENSO, PDO, NAO, MJO (Acompanhamento) 2013-2016
Guest
This topic is now closed to further replies.
 Share


×
×
  • Create New...

Important Information

By using this site, you agree to our Guidelines.