Jump to content
Brasil Abaixo de Zero

ENSO, PDO, NAO, MJO (Acompanhamento) 2013-2016


Carlos Dias
 Share

Recommended Posts

  • Replies 1.7k
  • Created
  • Last Reply

Top Posters In This Topic

Niño 4 = 0,8ºC (-0,1)

Niño 3.4 = 1,3ºC (0,0)

Niño 3 = 1,2ºC (-0,2)

Niño 1+2 = 0,1ºC (-1,2)

 

Região niño = anomalia (variação em relação a semana anterior)

 

Niño 4 = 0,8ºC (0)

Niño 3.4 = 1,1ºC (-0,2)

Niño 3 = 0,6ºC (-0,6)

Niño 1+2 = -0,6ºC (-0,7)

 

ADIOS, EL NIÑO !!!!!

Link to comment
Share on other sites

Formando a menina ...

 

 

cdas-sflux_ssta_global_1.png

Não só a menina está se formando como é muito visível o efeito do calorão no Sul e no Sudeste sobre as águas do Atlântico. Reparem como junto da Argentina as águas estão geladas devido ao frio constante.

 

Com a mudança da AAO e o frio no Brasil este quadro vai mudar.

Link to comment
Share on other sites

JPgPjz7.png

 

Bastou uma massa de ar frio acompanhada de um ciclone para ocasionar uma grande anomalia negativa em relação à 7 dias atrás no atlântico, costa sul e sudeste do Brasil, não é o quadro atual em relação a normal 1981/2010, mas é muito grande a queda da temperatura em uma semana, antes estava só aquecendo, e tem mais, com certeza pode cair mais na próxima semana, tem mais ar frio para transitar nessa região, acredito que aquecimento e resfriamento nessa região mencionada seja efeito, a causa deve ser outras variáveis, diferente da região dos niños, que inicialmente há resfriamento subsuperficial e posterior aumento de alísios, que contribui para ressurgência, Esse questão do atlântico na prática parece ser diferente, não há estudo tão profundo quanto a região do oceano pacífico.

Link to comment
Share on other sites

Danilo,

Há trabalhos publicados.

Evento como o mencionado é comum tanto aqui quanto no Golfo do México.

É recorrente e pode durar de 20 a 40 dias.

É um evento que tem por característica nebulosidade excessiva fato que correspondente a um período de máximas baixas e mínimas um pouco acima da média.

Observando os próximos 20/40 dias.

Veremos

Link to comment
Share on other sites

Região niño = anomalia (variação em relação a semana anterior)

 

Niño 4 = 0,8ºC (0)

Niño 3.4 = 1,1ºC (-0,2)

Niño 3 = 0,6ºC (-0,6)

Niño 1+2 = -0,6ºC (-0,7)

 

Atualização em 02/05/2016

 

Niño 4 = 0,9ºC (+0,1ºC)

Niño 3.4 = 0,8ºC (-0,3ºC)

Niño 3 = 0,4ºC (-0,2ºC)

Niño 1+2 = -0,3ºC (+0,3ºC)

Link to comment
Share on other sites

Região niño = anomalia (variação em relação a semana anterior)

 

Niño 4 = 0,8ºC (0)

Niño 3.4 = 1,1ºC (-0,2)

Niño 3 = 0,6ºC (-0,6)

Niño 1+2 = -0,6ºC (-0,7)

 

Atualização em 02/05/2016

 

Niño 4 = 0,9ºC (+0,1ºC)

Niño 3.4 = 0,8ºC (-0,3ºC)

Niño 3 = 0,4ºC (-0,2ºC)

Niño 1+2 = -0,3ºC (+0,3ºC)

 

El nino beirando o fim, falta só os ninos 3.4 e 4.

Link to comment
Share on other sites

Incrível o resfriamento do Atlântico próximo a costa do Sul/Sudeste nos últimos sete dias:

 

GGlYYoC.png

 

 

O que já colaborou para reduzir a extensa e persistente anomalia positiva que reinava desde o Prata até o RJ, reduzindo a área aquecida.

 

JHpHxEM.png

 

 

Caso mantida a atual tendência, podemos ter um quadro bem favorável para o decorrer do inverno, visto a influência das águas costeiras em nosso clima.

Link to comment
Share on other sites

Se a condição atual se manter, aparentemente oposta ao ano passado, como consequência teremos mais resfriamento nessa região, do atlântico, pode ficar mais um mês assim, que ficará abaixo da média, mas se voltarem aquelas condições de anomalia positiva em 500hpa, carro chefe, consequentemente as anomalias positivas SST voltarão com tudo, em junho de 2000, a costa sul do país, mais próxima do litoral, estava aquecida, não muito como agora, mas naquela época isso não impediu de termos aquele julho fantástico, e qual foi a consequência? terminamos o mês de julho de 2000 com anomalias negativas SST, acredito muito mais ENSO, para determinar inverno, pode se observar, que em quase todos os eventos el niño e la niña, a variabilidade nas condições SST no atlântico possui suas semelhantes, 2006/2007; 2009/2011; 2012/2013. Parece que o padrão da atmosfera, respondendo a la niña, resfria o oceano atlântico, durante e após a passagem sucessivas de sistemas que trazem ar frio, e o inverso ocorre durante el niño, salvo algumas exceções.

Link to comment
Share on other sites

Se a condição atual se manter, aparentemente oposta ao ano passado, como consequência teremos mais resfriamento nessa região, do atlântico, pode ficar mais um mês assim, que ficará abaixo da média, mas se voltarem aquelas condições de anomalia positiva em 500hpa, carro chefe, consequentemente as anomalias positivas SST voltarão com tudo, em junho de 2000, a costa sul do país, mais próxima do litoral, estava aquecida, não muito como agora, mas naquela época isso não impediu de termos aquele julho fantástico, e qual foi a consequência? terminamos o mês de julho de 2000 com anomalias negativas SST, acredito muito mais ENSO, para determinar inverno, pode se observar, que em quase todos os eventos el niño e la niña, a variabilidade nas condições SST no atlântico possui suas semelhantes, 2006/2007; 2009/2011; 2012/2013. Parece que o padrão da atmosfera, respondendo a la niña, resfria o oceano atlântico, durante e após a passagem sucessivas de sistemas que trazem ar frio, e o inverso ocorre durante el niño, salvo algumas exceções.

 

Concordo, eu acho que o Pacífico é o oceano-chefe do planeta, ele é quem dita as regras.

 

O Atlântico influencia sim em nosso clima, mas quem dá as primeiras ordens é o Pacífico.

Link to comment
Share on other sites

Mafili,

Além do fator que você citou acima, acredito que com a agitação marítima, proporcionada pela passagem de ciclones, esta homogeniza anomalias e contribui para algum afloramento das águas. Como você disse, aguardemos!

Sim, Danilo.

Dois fatores decorrentes dos "ciclones extratropicais"

- A ressurgência

- E a excessiva nebulosidade.

 

Observe o primeiro gráfico:

Trata-se da influência da SAM (south annular mode a mãe da AAO) na cobertura de nuvens em escala global.

 

Aqui uma observação: Veja que é este o modo que o Padrão Americano do Ronaldo encontra uma de suas sustentações matemáticas.

 

Outra observação é a escala global que a parte água do planeta sustenta anomalias no padrão de nuvens.

 

Evidente que tudo isto está vinculado ao padrão da oscilação global de ventos incluso as componentes EN , SOI e momentum angular.

 

E no segundo gráfico como a máxima nebulosidade é relativamente próxima da mínima nebulosidade no centro-sul brasileiro.

 

O acompanhamento quase diário destas condições demandam muito tempo e é coisa para o Ronaldo Coutinho.

 

Eu não estou no ramo das previsões e como diz minha assinatura...previsão sobre o futuro é muito complicado.

 

Abraços

 

 

sam_cloud_anomaly_zpsmghxcqei.jpg

 

sam_modis_zpsuzx4zs3l.jpg

Link to comment
Share on other sites

Se a condição atual se manter, aparentemente oposta ao ano passado, como consequência teremos mais resfriamento nessa região, do atlântico, pode ficar mais um mês assim, que ficará abaixo da média, mas se voltarem aquelas condições de anomalia positiva em 500hpa, carro chefe, consequentemente as anomalias positivas SST voltarão com tudo, em junho de 2000, a costa sul do país, mais próxima do litoral, estava aquecida, não muito como agora, mas naquela época isso não impediu de termos aquele julho fantástico, e qual foi a consequência? terminamos o mês de julho de 2000 com anomalias negativas SST, acredito muito mais ENSO, para determinar inverno, pode se observar, que em quase todos os eventos el niño e la niña, a variabilidade nas condições SST no atlântico possui suas semelhantes, 2006/2007; 2009/2011; 2012/2013. Parece que o padrão da atmosfera, respondendo a la niña, resfria o oceano atlântico, durante e após a passagem sucessivas de sistemas que trazem ar frio, e o inverso ocorre durante el niño, salvo algumas exceções.

 

Concordo, eu acho que o Pacífico é o oceano-chefe do planeta, ele é quem dita as regras.

 

O Atlântico influencia sim em nosso clima, mas quem dá as primeiras ordens é o Pacífico.

 

Renam, o Pacífico manda bem mais que o Atlântico. Mas, no caso dos estados do sul, é quase ponto convergente que o aquecimento junto à costa dos estados do sul, esculhambam bastante a entrada de Mps. No caso do sudeste, o ASAS pode até gerar um bom inverno , algumas vezes.

Link to comment
Share on other sites

Well os dados estão aqui,

Há coisas interessantes.

OI v2 SST 300-330E -20--35N with SOI NINO3 NINO3.4 NINO4 NAO

months lag corr p no 95% CI

SOI Jan 0 0.085 0.6320 34 -0.12... 0.40

NINO3 Jan 0 0.103 0.5546 35 -0.19... 0.29

NINO4 Jan 0 0.111 0.5268 35 -0.27... 0.35

NINO3.4 Jan 0 0.090 0.6072 35 -0.23... 0.29

NAO Jan 0 0.000 10.000 34 -0.46... 0.29

SOI Feb 0 -0.084 0.6381 34 -0.43... 0.27

NINO3 Feb 0 0.158 0.3651 35 -0.13... 0.35

NINO4 Feb 0 0.077 0.6607 35 -0.35... 0.38

NINO3.4 Feb 0 0.104 0.5531 35 -0.26... 0.36

NAO Feb 0 -0.100 0.5745 34 -0.48... 0.28

SOI Mar 0 -0.154 0.3843 34 -0.38... 0.13

NINO3 Mar 0 0.225 0.1929 35 -0.01... 0.42

NINO4 Mar 0 0.227 0.1895 35 -0.16... 0.49

NINO3.4 Mar 0 0.157 0.3675 35 -0.15... 0.37

NAO Mar 0 0.013 0.9413 34 -0.32... 0.22

SOI Apr 0 0.135 0.4467 34 -0.21... 0.46

NINO3 Apr 0 0.087 0.6233 34 -0.26... 0.43

NINO4 Apr 0 0.260 0.1378 34 -0.05... 0.51

NINO3.4 Apr 0 0.087 0.6257 34 -0.25... 0.39

NAO Apr 0 0.282 0.1066 34 -0.01... 0.54

SOI May 0 -0.202 0.2525 34 -0.53... 0.17

NINO3 May 0 0.233 0.1841 34 -0.07... 0.57

NINO4 May 0 0.423 0.0127 34 0.11... 0.72

NINO3.4 May 0 0.296 0.0894 34 -0.05... 0.59

NAO May 0 0.118 0.5054 34 -0.17... 0.40

SOI Jun 0 -0.100 0.5743 34 -0.35... 0.21

NINO3 Jun 0 0.342 0.0480 34 -0.10... 0.65

NINO4 Jun 0 0.524 0.0015 34 0.17... 0.72

NINO3.4 Jun 0 0.434 0.0104 34 -0.02... 0.70

NAO Jun 0 0.185 0.2952 34 -0.18... 0.46

SOI Jul 0 -0.263 0.1332 34 -0.46... 0.01

NINO3 Jul 0 0.429 0.0113 34 0.12... 0.65

NINO4 Jul 0 0.581 0.0003 34 0.33... 0.74

NINO3.4 Jul 0 0.479 0.0041 34 0.19... 0.69

NAO Jul 0 0.072 0.6844 34 -0.28... 0.45

SOI Aug 0 -0.491 0.0032 34 -0.64... -0.23

NINO3 Aug 0 0.474 0.0047 34 0.15... 0.67

NINO4 Aug 0 0.623 0.0001 34 0.38... 0.76

NINO3.4 Aug 0 0.554 0.0007 34 0.28... 0.71

NAO Aug 0 0.040 0.8242 34 -0.28... 0.26

SOI Sep 0 -0.357 0.0381 34 -0.54... -0.02

NINO3 Sep 0 0.335 0.0530 34 -0.01... 0.52

NINO4 Sep 0 0.517 0.0017 34 0.29... 0.65

NINO3.4 Sep 0 0.418 0.0139 34 0.14... 0.58

NAO Sep 0 -0.142 0.4239 34 -0.44... 0.27

SOI Oct 0 -0.292 0.0938 34 -0.51... 0.08

NINO3 Oct 0 0.285 0.1026 34 -0.12... 0.54

NINO4 Oct 0 0.485 0 0.0037 34 0.24... 0.63

NINO3.4 Oct 0 0.349 0.0432 34 -0.03... 0.57

NAO Oct 0 -0.178 0.3127 34 -0.40... 0.08

SOI Nov 0 -0.192 0.2696 35 -0.50... 0.13

NINO3 Nov 0 0.208 0.2314 35 -0.14... 0.50

NINO4 Nov 0 0.449 0.0068 35 0.10... 0.67

NINO3.4 Nov 0 0.302 0.0782 35 -0.05... 0.59

NAO Nov 0 -0.101 0.5627 35 -0.43... 0.15

SOI Dec 0 -0.151 0.3880 35 -0.44... 0.18

NINO3 Dec 0 0.164 0.3459 35 -0.19... 0.45

NINO4 Dec 0 0.276 0.1079 35 -0.13... 0.57

NINO3.4 Dec 0 0.217 0.2101 35 -0.13... 0.47

NAO Dec 0 -0.114 0.5143 35 -0.44... 0.13

Link to comment
Share on other sites

 

Renam, o Pacífico manda bem mais que o Atlântico. Mas, no caso dos estados do sul, é quase ponto convergente que o aquecimento junto à costa dos estados do sul, esculhambam bastante a entrada de Mps. No caso do sudeste, o ASAS pode até gerar um bom inverno , algumas vezes.

 

Paulo,

 

É o clássico "modelito" sem o jacto oscilar não ocorre nada e aí você desloca o ASAS para a posição bloqueio e " uma imensa massa de ar seco cobre o Brasil central" e foi-se uma vez o inverno de 2016.

 

Os indicativos até o momento apontam para extremado.

 

E alguns índices apontam para um excesso de nebulosidade e isto é bom para uns e ruins para outros. (máximas comportadas e mínimas um cadinho altas).

 

Veremos.

 

25s4f11_zps291d907a.jpg

Link to comment
Share on other sites

Como eu disse e se não disse, digo:

É do meu interesse encontrar fatores que expliquem ou lancem alguma luz, na notória, mudança do padrão climático sobretudo no sudeste brasileiro.

 

Nestes gráficos fica visível (espero) alguma coisa de interesse para muitos.

 

Em especial o gráfico do meio JJA

 

 

SAMI_zps1m3zoqit.gif

 

The SAM index. Top. DJF (1947-2010); Middle. JJA (1948-2010); Bottom. Annual (1948-2010)

The yellow lines indicate 7-year Gaussian-type filtered values.

Link to comment
Share on other sites

Excelentes gráficos, Mafili, e despertam grande interesse em juntarmos as peças desse grande quebra-cabeça, que são os mistérios da climatologia, certamente o ponto chave estão entre os níveis de 700 a 250 mb, mudanças que alteram a ondulação do jato, como essas do gráfico, contribuem para a manutenção de grandes anomalias de geopotencial, como consequência deslocamento da posição ''habitual " da ASAS, que proporciona a tão comentada, mudança no padrão climático no sudeste do Brasil, pode ser em fases com intervalos irregulares, não sabemos ainda.

Link to comment
Share on other sites

Excelentes gráficos, Mafili, e despertam grande interesse em juntarmos as peças desse grande quebra-cabeça, que são os mistérios da climatologia, certamente o ponto chave estão entre os níveis de 700 a 250 mb, mudanças que alteram a ondulação do jato, como essas do gráfico, contribuem para a manutenção de grandes anomalias de geopotencial, como consequência deslocamento da posição ''habitual " da ASAS, que proporciona a tão comentada, mudança no padrão climático no sudeste do Brasil, pode ser em fases com intervalos irregulares, não sabemos ainda.

 

Como o ramo das previsões é extremamente complexo e requer a arte e recursos literários que estão longe do meu conhecimento.

Recorro a segurança de ser previsor post factum que convenhamos os conhecimentos são aprimorados sem os desgastantes efeitos de uma péssima comunicação.

Ainda considero a ausência do recurso que possibilita fazer várias previsões com diferenças sutis em várias tribunas.

 

No momento é meu foco o estudo da evidente "mudança" na dinâmica das condições climáticas em vastas áreas da região Sudeste.

E os resultados apontam para o Atlântico Sul.

Não tenho nenhum elemento para afirmar que são "ciclos" ou variações decadais....descarto até o momento algo relativo ao global aquecimento que ocorre desde o final da pequena era do gelo.

 

=====

 

Se você comparar os dois gráficos abaixo. A ideia central é em aproximadamente 8 dias haverá mudanças bruscas na nebulosidade havendo um decréscimo da nebulosidade com transição de 3 a 4 dias para um máximo de nebulosidade e depois um novo decréscimo de nebulosidade. Isto ajudo melhor um cadinho....só um cadinho....a grade 240 horas.

 

No entanto, se chover à tarde iremos no período matinal.

ABS

aao.sprd2.gif

 

sam_modis_zpsuzx4zs3l.jpg

Link to comment
Share on other sites

Paulo,

 

É o clássico "modelito" sem o jacto oscilar não ocorre nada e aí você desloca o ASAS para a posição bloqueio e " uma imensa massa de ar seco cobre o Brasil central" e foi-se uma vez o inverno de 2016.

 

Os indicativos até o momento apontam para extremado.

 

E alguns índices apontam para um excesso de nebulosidade e isto é bom para uns e ruins para outros. (máximas comportadas e mínimas um cadinho altas).

 

Veremos.

 

Como é? Extremado no que? Não entendi. Haverá bloqueio?

 

Penso que nebulosidade, tende, eu disse tente, a ser ruim para todo mundo.

Link to comment
Share on other sites

AAO continua negativa. Vem mais uma bomba neste Maio, heim ????

Para o sudeste

Até o momento períodos prolongados na fase negativa indica períodos prolongados de nebulosidade isto é mínimas relativamente altas e máximas comportadas.

Até o momento períodos prolongados na fase positiva indica períodos prolongados de baixa nebulosidade isto é mínimas ocasionalmente baixas e máximas altas.

 

Como toda boa oscilação ela deve oscilar.

As bombas polares tão escassas nos últimos necessitam da modulação do jacto.

 

Observe que JJA é um período de estabilidade no desvio padrão das médias no sul brasileiro [RS e SC].... (sei das reclamações ora pertinentes).

 

Então sobram duas possibilidades,

 

- Na média (um pouco acima ou um pouco abaixo) sem extremos significativos e xoxo.

- Na média (um pouco acima ou um pouco abaixo) extremado.

 

Bombas sempre existiram independente de qualquer coisa, também.

Link to comment
Share on other sites

Paulo,

 

É o clássico "modelito" sem o jacto oscilar não ocorre nada e aí você desloca o ASAS para a posição bloqueio e " uma imensa massa de ar seco cobre o Brasil central" e foi-se uma vez o inverno de 2016.

 

Os indicativos até o momento apontam para extremado.

 

E alguns índices apontam para um excesso de nebulosidade e isto é bom para uns e ruins para outros. (máximas comportadas e mínimas um cadinho altas).

 

Veremos.

 

Como é? Extremado no que? Não entendi. Haverá bloqueio?

 

Penso que nebulosidade, tende, eu disse tente, a ser ruim para todo mundo.

 

Para o jacto oscilar a oscilação tem que oscilar.

 

Observe o gráfico da AAO a partir de 20 de julho de 2013.

 

A ideia e os dados em discussão colocam que a partir de 20 de julho de 2013 mais ou menos 10 dias depois....tenhamos importantes mudanças no padrão de nebulosidade.

 

Este é o ponto.

 

Não é o valor em si....mas o d(AAO)/dt

 

mjrgo6.png

 

sam_modis_zpsuzx4zs3l.jpg

Link to comment
Share on other sites

2013

12 dias de neve consistentes

02 episódios fortes em final de julho e agosto

teve um em maio que eu "briguei com o Ronaldo e o resto só falando com o Ronaldo

 

É que estamos a conversar no telefone,

 

sobre a AAO

 

imaginando uma onda forte em maio, duas fortes em junho, uma forte em final de julho/ início de agosto.

 

E a preocupação com a saída do inverno.

 

Tudo a matutar pela ausência prolongada de calor.

 

Entendam como uma conversa apenas.... :rtfm:

 

======

 

2013 7 19 0.456

2013 7 20 1.684

2013 7 21 2.439

2013 7 22 2.488

2013 7 23 2.191

2013 7 24 1.437

2013 7 25 0.899

2013 7 26 1.245

2013 7 27 1.541

2013 7 28 1.350

2013 7 29 0.708

2013 7 30 0.248

2013 7 31 -0.250

2013 8 1 -0.502

2013 8 2 -0.139

2013 8 3 0.045

2013 8 4 0.248

2013 8 5 0.233

2013 8 6 -0.045

2013 8 7 -0.984

2013 8 8 -1.207

2013 8 9 -1.131

2013 8 10 -1.880

2013 8 11 -2.772

2013 8 12 -3.408

2013 8 13 -3.723

2013 8 14 -3.971

2013 8 15 -3.692

2013 8 16 -3.608

2013 8 17 -3.532

2013 8 18 -3.296

2013 8 19 -3.081

2013 8 20 -2.844

2013 8 21 -2.409

2013 8 22 -1.611

2013 8 23 -1.118

2013 8 24 -0.616

2013 8 25 -0.179

2013 8 26 0.235

2013 8 27 0.476

2013 8 28 0.403

2013 8 29 -0.233

2013 8 30 -0.938

2013 8 31 -1.453

2013 9 1 -1.468

2013 9 2 -1.113

2013 9 3 -1.013

2013 9 4 -0.711

2013 9 5 -0.116

2013 9 6 -0.177

2013 9 7 -0.626

2013 9 8 -1.104

2013 9 9 -1.137

2013 9 10 -1.375

2013 9 11 -0.971

2013 9 12 -0.813

2013 9 13 -0.727

2013 9 14 -0.946

2013 9 15 -1.095

2013 9 16 -1.108

2013 9 17 -1.262

2013 9 18 -1.805

2013 9 19 -2.342

2013 9 20 -2.273

2013 9 21 -1.731

2013 9 22 -1.541

2013 9 23 -1.862

2013 9 24 -2.393

2013 9 25 -2.783

2013 9 26 -3.333

2013 9 27 -3.684

2013 9 28 -3.477

2013 9 29 -2.902

2013 9 30 -2.154

2013 10 1 -1.256

2013 10 2 -0.482

2013 10 3 -0.144

2013 10 4 -0.668

2013 10 5 -1.297

2013 10 6 -1.691

2013 10 7 -1.757

2013 10 8 -1.505

2013 10 9 -1.017

2013 10 10 -0.870

2013 10 11 -0.906

2013 10 12 -0.782

2013 10 13 -0.906

2013 10 14 -0.898

2013 10 15 -0.288

2013 10 16 0.250

2013 10 17 0.558

2013 10 18 0.988

2013 10 19 0.787

2013 10 20 0.608

2013 10 21 -0.155

2013 10 22 -0.430

2013 10 23 0.253

2013 10 24 0.006

2013 10 25 -0.621

2013 10 26 -0.653

2013 10 27 0.052

2013 10 28 0.244

2013 10 29 -0.053

2013 10 30 -0.585

2013 10 31 -0.537

2013 11 1 -0.091

2013 11 2 0.577

2013 11 3 0.936

2013 11 4 0.948

2013 11 5 1.105

2013 11 6 1.164

2013 11 7 0.716

2013 11 8 0.395

2013 11 9 0.275

2013 11 10 -0.082

2013 11 11 -0.063

2013 11 12 0.263

2013 11 13 0.462

2013 11 14 0.589

2013 11 15 0.664

2013 11 16 0.559

2013 11 17 0.227

2013 11 18 -0.171

2013 11 19 -0.065

2013 11 20 -0.119

2013 11 21 -0.829

2013 11 22 -1.087

2013 11 23 -0.595

2013 11 24 -0.335

2013 11 25 -0.101

2013 11 26 0.208

2013 11 27 -0.050

2013 11 28 -0.399

2013 11 29 -0.162

2013 11 30 0.451

2013 12 1 1.088

2013 12 2 1.478

2013 12 3 1.196

2013 12 4 1.064

2013 12 5 1.101

2013 12 6 0.968

Link to comment
Share on other sites

Mafili,

Fato, que previsão após ocorrência seja sinônimo de segurança para prognosticar, onde há chance de aprimorar ou formular, embora a comunicação possa ser enigmática em alguns sentidos.

A correlação entre o atlântico sul e os dados de x regiões ou locais isolados existe, e no momento os resultados apontam para isso, acredito( mesmo eu sendo ignorante no assunto) na correlação em termos para efeito, mas de causalidade inversa ao que a maioria propõe.

Abraços.

Link to comment
Share on other sites

Essa queda de AAO e completamente aleatoria para Belo Horizonte...PRA CA NAO E CERTEZA DE FRIO.lembro muito bem em 2013 que outubro foi bem frio, mas agosto não teve nada anormal, alias foi bem quentinho.Logicamente, ha outros fatores a se observar.

 

Mesmo com a queda monstro de -3c tivemos uma maxima mixuruca de 21c em agosto enquanto nevava horrores no sul.

 

Em 1999 tivemos uma maxima historica de 13c.Diamantina no Vale do Jequitinhonha batia 8c em plena tarde.

 

Frio historico no sul E DIFERENTE de frio histórico no sudeste. Dificilmente coincide.

 

Em outubro com o AAO ja em elevação tivemos uma max sub-20.

 

Nao tenho conhecimentos, mas pelo que vejo por aki prever algo histórico (frio) no sudeste beira o impossível. E completamente aleatório.Talvez diferente do sul.Ou talvez não haja estudos suficientes sobre o comportamento do sudeste.

 

Veja por exemplo um tal de inverno 2000/2013 que não bateu nenhum recorde significado em BH, mas vem 1999 e na sua ALEATORIEDADE joga uma maxima recorde pra ca.....nao da pra prever com facilidade.

 

Ja vi invernos de La Nina completamente normais por aki nos últimos anos....entao.

Link to comment
Share on other sites

Essa queda de AAO e completamente aleatoria para Belo Horizonte...PRA CA NAO E CERTEZA DE FRIO.lembro muito bem em 2013 que outubro foi bem frio, mas agosto não teve nada anormal, alias foi bem quentinho.Logicamente, ha outros fatores a se observar.

 

Mesmo com a queda monstro de -3c tivemos uma maxima mixuruca de 21c em agosto enquanto nevava horrores no sul.

 

Em 1999 tivemos uma maxima historica de 13c.Diamantina no Vale do Jequitinhonha batia 8c em plena tarde.

 

Frio historico no sul E DIFERENTE de frio histórico no sudeste. Dificilmente coincide.

 

Em outubro com o AAO ja em elevação tivemos uma max sub-20.

 

Nao tenho conhecimentos, mas pelo que vejo por aki prever algo histórico (frio) no sudeste beira o impossível. E completamente aleatório.Talvez diferente do sul.Ou talvez não haja estudos suficientes sobre o comportamento do sudeste.

 

Veja por exemplo um tal de inverno 2000/2013 que não bateu nenhum recorde significado em BH, mas vem 1999 e na sua ALEATORIEDADE joga uma maxima recorde pra ca.....nao da pra prever com facilidade.

 

Ja vi invernos de La Nina completamente normais por aki nos últimos anos....entao.

 

É meio complicada essa questão da influência de ENSO sobre o inverno brasileiro; em 1994 o pacífico equatorial estava aquecido no final do outono e mesmo assim tivemos duas grandes ondas de frio, e em 1995 teve início ao la Nina também no final do outono mas o inverno daquele ano foi quente, nem sempre é regra el Nino= inverno quente e la Nina= inverno frio.

Para o Sudeste, a dinâmica das massas polares conta muito. Quando há eventos de frio associados a cavados ou ciclones, as altas polares facilmente afetam toda a região Sudeste, provocando mínimas baixas até em Belo Horizonte, igual 1979 e 1985.

Link to comment
Share on other sites

O estado de SP, pela sua localização, ainda pega alguns eventos históricos do sul.

Aconteceu, por exemplo, em 1918, 1928,1942, 1955, 1969, 1975, 1988, 1994, 2013...

 

Mas com o restante do sudeste acontece isso mesmo.

 

Para dar um exemplo: 2 massas polares históricas, 1955 e 1975, pegaram SP em cheio mas não fizeram cócegas em BH.

Link to comment
Share on other sites

O estado de SP, pela sua localização, ainda pega alguns eventos históricos do sul.

Aconteceu, por exemplo, em 1918, 1928,1942, 1955, 1969, 1975, 1988, 1994, 2013...

 

Mas com o restante do sudeste acontece isso mesmo.

 

Para dar um exemplo: 2 massas polares históricas, 1955 e 1975, pegaram SP em cheio mas não fizeram cócega

s em BH.[/quote

 

Mas alguns eventos conseguem atingir todo o Sudeste, como os de 1918,1928, 1942, 1956, 1962, 1979, 1985, 1988, 1999, 2000, 2004, 2007. Basta que ocorra a sincronia entre a massa polar com algum ciclone no litoral do Sul ou um extenso cavado, além de que deve haver um grande suporte em altura para que o frio não fique represado pelas serras.

Link to comment
Share on other sites

 

Renam, o Pacífico manda bem mais que o Atlântico. Mas, no caso dos estados do sul, é quase ponto convergente que o aquecimento junto à costa dos estados do sul, esculhambam bastante a entrada de Mps. No caso do sudeste, o ASAS pode até gerar um bom inverno , algumas vezes.

 

Paulo,

 

É o clássico "modelito" sem o jacto oscilar não ocorre nada e aí você desloca o ASAS para a posição bloqueio e " uma imensa massa de ar seco cobre o Brasil central" e foi-se uma vez o inverno de 2016.

 

Os indicativos até o momento apontam para extremado.

 

E alguns índices apontam para um excesso de nebulosidade e isto é bom para uns e ruins para outros. (máximas comportadas e mínimas um cadinho altas).

 

Veremos.

 

25s4f11_zps291d907a.jpg

 

Mafili, de fato há muita ignorância nas informações do Atlântico. O pacífico é ponto pacífico a sua influência (kkk)

O que percebo é que uma Alta , marítima a algumas "quadras" do sul do Cone Sul pode resfriar regiões do Sudeste. Enquanto aqui ficamos com bloqueios.Não me refiro às altas secas que inibem a chegada das MPs e suas subidas. lembro de que havia um ponto quente fixado ao lado de praias gaúchas. Coisa para se tomar um banho em julho.

Minhas ausências ao BAZ, afastamento de algo que poderia ser científico, cria uma coisa de "sentir", o que é anticiência.

grato pelas colocações bem embasadas e bastante metafóricas, o que é característica tua.

saudações glaciais!

Link to comment
Share on other sites

  • Rodolfo Alves changed the title to ENSO, PDO, NAO, MJO (Acompanhamento) 2013-2016
Guest
This topic is now closed to further replies.
 Share


×
×
  • Create New...

Important Information

By using this site, you agree to our Guidelines.