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Brasil Abaixo de Zero

Vegetação, Botânica e Jardinagem


Rafael Angelo
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Em 18/09/2020 em 12:22, Guilherme Wawrzyniec disse:

Uma das coisas que eu mais gosto é de plantar árvores, inclusive árvores de regiões temperadas que atrai bastante os turistas e a mim, principalmente pela minha obsessão por plátanos, estou plantando tanto plátanos que daqui um tempo vai virar uma floresta temperada aqui na minha região, uma floresta "plantinada" hehe De vez em quando estou fugindo pra FLORIPA plantar algumas, e naquela avenida mais famosa da ilha que é a beira mar norte, é uma região boa para encher de plátanos e acho que vão me massacrar por plantar ali, kk. O que mais dificulta é a imbecilidade de alguns, pois gostam de arrancar. 

 

Compartilho do mesmo gosto. Não que eu desgoste de todas as árvores nativas do Rio Grande do Sul; muito pelo contrário, gosto muito dos jacarandás, dos ipês, dos butiás e das araucárias. Mas sinto falta de ver certas espécies que, apesar de serem lindas, não se plantam muito porque não são nativas. No Brasil parece haver um preconceito grande com as exóticas. Como eu já disse, as prefeituras aqui raramente as introduzem nas cidades. Estão ficando cada vez mais incomuns em muitos lugares, porque as que restam são antigas, acabam morrendo e são substituídas por nativas que não são lá muito bonitas. Acho que uma das poucas espécies caducas que permanece bem forte é a extremosa, estando os plátanos, os álamos, os áceres e árvores do tipo em certa decadência. Em Porto Alegre, a propósito,  já caíram plátanos na cidade por causa de tempestades, e a prefeitura, no lugar, decidiu pôr árvores nativas mas esteticamente questionáveis. Com isso tudo acaba restando aos próprios moradores a tarefa de embelezar a cidade com cores outonais. E é interessante que todos adorem ver essas árvores na serra, mas ao mesmo tempo não pensem em introduzi-las na cidade onde vivem. Eu pessoalmente estou pensando em plantar uns plátanos e outras árvores caducas em áreas públicas perto de onde moro.

 

A tua cidade é pequena, eu sei, mas já tiveste algum problema com esses plantios? Tenho medo de gastar dinheiro com uma muda (não são baratas) e acabarem destruindo a árvore ou até mesmo a prefeitura decidir retirá-la do lugar. 

Edited by floricambara
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1 hora atrás, floricambara disse:

 

Compartilho do mesmo gosto. Não que eu desgoste de todas as árvores nativas do Rio Grande do Sul; muito pelo contrário, gosto muito dos jacarandás, dos ipês, dos butiás e das araucárias. Mas sinto falta de ver certas espécies que, apesar de serem lindas, não se plantam muito porque não são nativas. No Brasil parece haver um preconceito grande com as exóticas. Como eu já disse, as prefeituras aqui raramente as introduzem nas cidades. Estão ficando cada vez mais incomuns em muitos lugares, porque as que restam são antigas, acabam morrendo e são substituídas por nativas que não são lá muito bonitas. Acho que uma das poucas espécies caducas que permanece bem forte é a extremosa, estando os plátanos, os álamos, os áceres e árvores do tipo em certa decadência. Em Porto Alegre, a propósito,  já caíram plátanos na cidade por causa de tempestades, e a prefeitura, no lugar, decidiu pôr árvores nativas mas esteticamente questionáveis. Com isso tudo acaba restando aos próprios moradores a tarefa de embelezar a cidade com cores outonais. E é interessante que todos adorem ver essas árvores na serra, mas ao mesmo tempo não pensem em introduzi-las na cidade onde vivem. Eu pessoalmente estou pensando em plantar uns plátanos e outras árvores caducas em áreas públicas perto de onde moro.

 

A tua cidade é pequena, eu sei, mas já tiveste algum problema com esses plantios? Tenho medo de gastar dinheiro com uma muda (não são baratas) e acabarem destruindo a árvore ou até mesmo a prefeitura decidir retirá-la do lugar. 

 

(A foto que deixo é do dia 22 de agosto, quando saí a um lado desconhecida para fotografar a geada e, surpreso, me deparei com álamos numa praça. Algum morador da região deve ter os mesmos gostos que nós, porque duvido que a ação tenha sido da prefeitura. Além dessas crescidas aí, vi vários galhos fincados no chão, creio que alguém quis multiplicar esses álamos. Que cresçam rápido!!!)

 

IMG_5462.thumb.JPG.13d5a5fc1b6ac3003c2c212e7e714132.JPG

 

 

 

Eu sou apaixonado por araucárias, na minha região as poucas nativas que tem , o povo derruba pra construir algo em cima .

 

Toda época de pinhão eu compro no mercado e planto na caixa de leite.. estou com umas 10 mudas em casa.

 

Aqui na minha cidade , Paicandu já vi dois plátanos plantados enfrente a residência. Quero plantar um plátano enfrente da minha casa..

 

Em Maringá já vi alguns próximos a praça das antenas. Acho show os plátanos TB... Lembra quando fui pra buenos Aires lá tem bastante .

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19 horas atrás, Felipe S Monteiro disse:

Agora é época da floração da sibipiruna, originalmente por aqui eram as árvores mais usadas na arborização de ruas, mas hoje em dia perderam espaço principalmente para o oiti, que é uma árvore q eu particularmente não gosto.

IMG_20200923_184526_copy_3000x2250.jpg

Um ruim da Sibipirunas é a cola dessa época do ano , os calçados fazem um barulho de grude ... Kkkkkk

 

As pouco elas estão sendo substituído por ipês e guaresmeras ... Pois elas ficam muito grandes , e são preocupantes em época de temporal.

Edited by EvandroPR
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A foto indica o que torna plátanos, liquidâmbares, tílias, carvalhos (já vi em eucaliptos, ciprestes, uva-do-japão e mesmo nativas mau cuidadas) fadados à morte em boa parte do Brasil, inclusive Porto Alegre. As ervas de passarinho, emaranhados verdes na copa que deveria estar nua, se não forem retirados crescem até matar a hospedeira. Acontece em 80% dos plátanos de Porto Alegre, no mínimo. O melhor controle é o manejo desses vegetais por técnicos capacitados, que façam podas corretas, raríssimos em prefeituras brasileiras, muito mais comuns no Uruguai e Argentina, que também são fora da área nativa destas ervas, portanto são lugares com árvores caducas do hemisfério norte geralmente mais saudáveis. Nos altos das serras, campos de altitude e pampas estas árvores se dão melhor sem tanto cuidado. 

 

Admiro a beleza delas, plantei duas liquidâmbares em Canela, mas em Porto Alegre aceitei que angicos, jacarandás, canafístulas, tipuanas, ipês, guapuruvus, que evoluíram no mesmo ambiente que as ervas e tem mais proteções naturais contra elas nestes ambientes desequilibrados, formam conjuntos igualmente lindos e proporcionam um rico espetáculo estacional. No momento, enquanto as decíduas do hemisfério norte renascem suas folhas verdes, as nativas de florestas deciduais do Brasil se cobrem de seus tons de amarelo e laranja para em breve perderem todas as folhas e florescerem amarelas, roxas, vermelhas, laranja. As datas variam entre as regiões de ocorrência numa dança milenar. De qualquer forma acho obrigação dos porto-alegrenses cuidar do que resta dos grandes plátanos plantados no passado, quando se davam melhor aqui, em vez de cortá-los e substituí-los (no caso do túnel de plátanos cortados este ano próximo a Igreja da Dores nem substituídos foram). Destaco os plátanos do bairro Boa Vista, Vila Conceição, bairro Petrópolis, quarto distrito, parque Marinha, hidráulica do Moinhos...

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33 minutos atrás, EvandroPR disse:

Toda época de pinhão eu compro no mercado e planto na caixa de leite.. estou com umas 10 mudas em casa.

 

 

Na região de Porto Alegre, apesar de não ser nativa dela, há bastante araucárias até. Não tanto quanto nos planaltos sulistas, mas há. O problema é que é uma árvore muito grande, demanda espaço, aí fica difícil plantar nas cidades, acaba ficando restrita aos que têm pátios maiores e aos espaços públicos. Aliás, a nossa região está bem na transição entre os biomas pampa e mata atlântica, então temos contato com dois tipos de natureza, digamos.

 

29 minutos atrás, TôBrabo disse:

A foto indica o que torna plátanos, liquidâmbares, tílias, carvalhos (já vi em eucaliptos, ciprestes, uva-do-japão e mesmo nativas mau cuidadas) fadados à morte em boa parte do Brasil, inclusive Porto Alegre. As ervas de passarinho, emaranhados verdes na copa que deveria estar nua, se não forem retirados crescem até matar a hospedeira. Acontece em 80% dos plátanos de Porto Alegre, no mínimo. O melhor controle é o manejo desses vegetais por técnicos capacitados, que façam podas corretas, raríssimos em prefeituras brasileiras, muito mais comuns no Uruguai e Argentina, que também são fora da área nativa destas ervas, portanto são lugares com árvores caducas do hemisfério norte geralmente mais saudáveis. Nos altos das serras, campos de altitude e pampas estas árvores se dão melhor sem tanto cuidado. 

  

 Admiro a beleza delas, plantei duas liquidâmbares em Canela, mas em Porto Alegre aceitei que angicos, jacarandás, canafístulas, tipuanas, ipês, guapuruvus, que evoluíram no mesmo ambiente que as ervas e tem mais proteções naturais contra elas nestes ambientes desequilibrados, formam conjuntos igualmente lindos e proporcionam um rico espetáculo estacional. No momento, enquanto as decíduas do hemisfério norte renascem suas folhas verdes, as nativas de florestas deciduais do Brasil se cobrem de seus tons de amarelo e laranja para em breve perderem todas as folhas e florescerem amarelas, roxas, vermelhas, laranja. As datas variam entre as regiões de ocorrência numa dança milenar. De qualquer forma acho obrigação dos porto-alegrenses cuidar do que resta dos grandes plátanos plantados no passado, quando se davam melhor aqui, em vez de cortá-los e substituí-los (no caso do túnel de plátanos cortados este ano próximo a Igreja da Dores nem substituídos foram). Destaco os plátanos do bairro Boa Vista, Vila Conceição, bairro Petrópolis, quarto distrito, parque Marinha, hidráulica do Moinhos...

 

Já tinha ouvido falar dessa praga. É um problema, de fato, mas bem que poderiam as prefeituras ter esse cuidado maior com as árvores para que pudéssemos admirar, além das florações das nativas, também a beleza outonal. Não se trata ao meu ver só de algo paisagístico, mas também cultural: acompanhar as quatro estações é um traço que cultivamos por muito tempo no Sul e que deveríamos valorizar mais, inclusive na nossa arborização. Podemos pensar em espécies outonais mais resistentes, por que não? A nossa salvação outonal quem sabe sejam as já citadas extremosas, que ainda são amplamente utilizadas nas cidades sulistas. Mas uma pergunta é o que te faço agora: afinal, por que é que antigamente os plátanos se davam melhor aqui? A erva-de-passarinho é coisa recente?

Edited by floricambara
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Tenho a mesma dúvida. Procurei estudo sobre isso e não encontrei. O que sei é baseado em fotos antigas  e conversas com biólogos e agrônomos com mais experiência. Minhas teorias: havia maior zelo pelas árvores, com podas frequentes (talvez mais agressivas do que é indicado hoje, mas nesse caso podem ser boas); havia mais espaço pra fauna e flora nativa em volta da cidade então as aves que espalham a praga não precisavam ocupar as árvores exóticas; as pragas (entendo que o que chamamos erva-de-passarinho são várias espécies com comportamento parecido) pode ser como sabiá, mesmo sendo nativas competem melhor em espaços urbanizados do que matas preservadas, um lapso evolutivo. 

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1 hour ago, TôBrabo said:

A foto indica o que torna plátanos, liquidâmbares, tílias, carvalhos (já vi em eucaliptos, ciprestes, uva-do-japão e mesmo nativas mau cuidadas) fadados à morte em boa parte do Brasil, inclusive Porto Alegre. As ervas de passarinho, emaranhados verdes na copa que deveria estar nua, se não forem retirados crescem até matar a hospedeira. Acontece em 80% dos plátanos de Porto Alegre, no mínimo. O melhor controle é o manejo desses vegetais por técnicos capacitados, que façam podas corretas, raríssimos em prefeituras brasileiras, muito mais comuns no Uruguai e Argentina, que também são fora da área nativa destas ervas, portanto são lugares com árvores caducas do hemisfério norte geralmente mais saudáveis. Nos altos das serras, campos de altitude e pampas estas árvores se dão melhor sem tanto cuidado. 

 

Admiro a beleza delas, plantei duas liquidâmbares em Canela, mas em Porto Alegre aceitei que angicos, jacarandás, canafístulas, tipuanas, ipês, guapuruvus, que evoluíram no mesmo ambiente que as ervas e tem mais proteções naturais contra elas nestes ambientes desequilibrados, formam conjuntos igualmente lindos e proporcionam um rico espetáculo estacional. No momento, enquanto as decíduas do hemisfério norte renascem suas folhas verdes, as nativas de florestas deciduais do Brasil se cobrem de seus tons de amarelo e laranja para em breve perderem todas as folhas e florescerem amarelas, roxas, vermelhas, laranja. As datas variam entre as regiões de ocorrência numa dança milenar. De qualquer forma acho obrigação dos porto-alegrenses cuidar do que resta dos grandes plátanos plantados no passado, quando se davam melhor aqui, em vez de cortá-los e substituí-los (no caso do túnel de plátanos cortados este ano próximo a Igreja da Dores nem substituídos foram). Destaco os plátanos do bairro Boa Vista, Vila Conceição, bairro Petrópolis, quarto distrito, parque Marinha, hidráulica do Moinhos...

 

Lo dijiste todo, el exigir mantenimiento constante es un problema de las especies plantadas fuera de su ambiente y clima natural.

Cuesta mucho dinero y recursos.

Un tema no menor es que muchas veces aunque hablemos de las mismas especies no se desarrollan ni ven igual si las plantamos en ambientes diferentes.

 

A veces apenas sobreviven y es muy comun que se llenen con todo tipo de parasitos, ya que ademas de no poseer defensas se encuentran mas debiles debido a no desarrollarse adecuadamente.

 

Un 80 por ciento es una cifra no menor, deberian de pensar en suplantarlos por una especie, asi sea caduca, mas resistente.

Aqui probablemente no tengamos ese problema con los platanos por que ademas del clima ser mas fresco, es menos lluvioso, de hecho en Europa los 35° se considera el limite sur de distribucion natural de los bosques caducos.

 

 

Edited by Pablo MQL
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On 9/23/2020 at 12:20 PM, Carlos Campos said:

Ontem fui pra Curitiba e tive a oportunidade de fazer registros da Araucária Australiana, quase no centro da cidade.

Pena q o céu estava nublado, pq com céu azul ela se destaca melhor..AirBrush_20200923063039.thumb.jpg.71857986d79ef4a2e667ff27d10d874a.jpgAirBrush_20200923063134.thumb.jpg.257ee7d0d534762311208c75643d60d5.jpg

 

Seria interesante saber si se hibrida con Araucaria Angustifolia.

 

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Tu vivies en el campo Carlos, te puedes llevar unas semillas cuando sea epoca y  plantar en tu predio; no desentonaria con todas las coniferas que se ven por tu region.

 

Es una especie que en Uruguay he visto regenerarse espontaneamente y que crece hasta tamaños gigantezcos, le debe de gustar el clima local.

Edited by Pablo MQL
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6 horas atrás, EvandroPR disse:

Um ruim da Sibipirunas é a cola dessa época do ano , os calçados fazem um barulho de grude ... Kkkkkk

 

As pouco elas estão sendo substituído por ipês e guaresmeras ... Pois elas ficam muito grandes , e são preocupantes em época de temporal.

Pelo o que eu entendo de arborização urbana, e isso foi um cara que mexe com isso que me ensinou, é que, as árvores grandes são as preferenciais na arborização, porque são quebras ventos, e geram mais sombra, e as de pequeno porte devem ser usadas apenas no lado da rua em que passam os postes, para não atrapalhar na fiação.

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Uma coisa que me chamou a atenção em Buenos Aires, onde estive ainda quando criança (e durante o que acabou sendo o período mais frio daquele inverno, enquanto eu estava por lá houve até uma mínima negativa no OCBA e -5/-6ºc nos subúrbios mais frios, além de máximas entre 9 e 12ºc) é que a grande maioria das árvores permanecia totalmente verde, ou seja, a impressão que tive foi que árvores perenes são amplamente favorecidas na arborização local; só não sei se isto é um reflexo da flora nativa da região ou apenas uma opção dos órgãos locais no que tange à arborização.  O @Pablo MQL deve saber mais a respeito (flora nativa  na área da foz do Rio da Prata), mas sei que foi algo que me deixou curioso na época, principalmente quando comparei com a minha experiência (então recente) em NY, como conto abaixo.

 

Em Nova Iorque, apesar de eu ter experimentado temperaturas bastante parecidas apenas um ano antes também no inverno (mas em NY a temperatura esteve mais acima da média, e em BA abaixo da média), todas as árvores (com exceção dos pinheiros) estavam sem folhas.  Neste caso, eu sei que é uma característica da flora local mesmo, consequência também dos invernos muito mais frios em média, já que NY tem um clima temperado clássico (e BA subtropical clássico), o fato de eu ter experimentado condições parecidas foi apenas uma coincidência, assim como os mais de 30ºc que peguei em Porto Alegre em julho uma vez foram exceção, e não regra.

 

Sobre a arborização feita pelo poder público nas ruas das capitais brasileiras, sou totalmente a favor da priorização de espécies nativas (e tendo como critérios principais para escolha das espécies economicidade, facilidade de manutenção e adequação da espécie ao ambiente urbano).  Quanto às espécies exóticas que já são antigas e se adaptaram bem, que sejam mantidas, é um radicalismo patético querer exterminar tudo que não é nativo.  Sobre o plantio de espécies exóticas e de climas bem mais frios apenas para fins de "embelezamento", defendo que seja deixado a cargo dos moradores que dispuserem de espaço suficiente em seus quintais, ou no máximo que seja feito em algumas praças e em espaços delimitados dentro dos parques públicos, por motivos (dentre outros) que o próprio Pablo explicou muito bem.  Nas cidades menores e turísticas (estilo Campos do Jordão, Gramado, etc), já vejo com melhores olhos uma arborização urbana em parte mais focada na "beleza", ainda que (obviamente) sem deixar de lado totalmente os critérios "práticos" e a flora local.

 

No Rio de Janeiro não existe qualquer diretriz ou planejamento na arborização urbana, as podas são feitas de forma assassina e pelas equipes mais desqualificadas que se possa imaginar, na maioria das vezes tendo como único objetivo tirar os galhos do caminho da absolutamente caótica e quase onipresente rede elétrica aérea, com seus emaranhados de fios sem fim.. é um caos total (agravado pelos recentes e cada vez piores "desgovernos" que a cidade e o estado vêm experimentando).  O pouco que resta de minimamente planejado, especialmente nos parques, vem de antigamente.

 

A foto que tirei em pleno inverno na 9 de Julio (Buenos Aires), com tudo verdinho.  Mas em outros locais da cidade a vegetação perene também predominava, de uma forma geral.

 

buenos.thumb.JPG.eedc3ff993a84a46c094bfd3f9057c7f.JPG

Edited by Wallace Rezende
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Em 23/09/2020 em 07:23, Carlos Campos disse:

Não conheço essa espécie de árvore 👇

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Escova-de-garrafa (Callistemon viminalis), bastante comuns aqui. 

 

@Maicon perdão pela demora em te responder. Realmente existem várias espécies de ipês (que eu desconheço, inclusive) e pode haver florações que sejam de uma espécie que não conheço. Também há a confusão dos nomes populares (o que você chama de ipê-rosa, eu posso chamar de ipê-roxo, por exemplo). Porém, tirando isso de lado, o que eu quis dizer é que, pelo menos aqui em Belo Horizonte, há o predomínio muito forte da floração do ipê que eu chamo de roxo (Handroanthus impetiginosus) em JJ, seguido do amarelo em Agosto/setembro e de vários ipês rosa agora em setembro/outubro. Pela foto que postou (floração sem formar uma bolinha perfeita e com a copa com folhas), não me parece "confusão da natureza" pois, pelo menos aqui, eles sempre floresceram nesse período mesmo. A minha foto que vc usou como exemplo (e que volto a colocar aqui nesse post, ao final) foi justamente do Handroanthus impetiginosus, que floresce sempre em JJ, perde todas as suas folhas e tem inflorescência em forma de um pompom quase perfeito.

 

 

9 horas atrás, Wallace Rezende disse:

 

Concordo Sobre a arborização feita pelo poder público nas ruas das capitais brasileiras, sou totalmente a favor da priorização de espécies nativas (e tendo como critérios principais para escolha das espécies economicidade, facilidade de manutenção e adequação da espécie ao ambiente urbano).  Quanto às espécies exóticas que já são antigas e se adaptaram bem, que sejam mantidas, é um radicalismo patético querer exterminar tudo que não é nativo.  Sobre o plantio de espécies exóticas e de climas bem mais frios apenas para fins de "embelezamento", defendo que seja deixado a cargo dos moradores que dispuserem de espaço suficiente em seus quintais, ou no máximo que seja feito em algumas praças e em espaços delimitados dentro dos parques públicos, por motivos (dentre outros) que o próprio Pablo explicou muito bem.  Nas cidades menores e turísticas (estilo Campos do Jordão, Gramado, etc), já vejo com melhores olhos uma arborização urbana em parte mais focada na "beleza", ainda que (obviamente) sem deixar de lado totalmente os critérios "práticos" e a flora local.

 

No Rio de Janeiro não existe qualquer diretriz ou planejamento na arborização urbana, as podas são feitas de forma assassina e pelas equipes mais desqualificadas que se possa imaginar, na maioria das vezes tendo como único objetivo tirar os galhos do caminho da absolutamente caótica e quase onipresente rede elétrica aérea, com seus emaranhados de fios sem fim.. é um caos total (agravado pelos recentes e cada vez piores "desgovernos" que a cidade e o estado vêm experimentando).  O pouco que resta de minimamente planejado, especialmente nos parques, vem de antigamente.

 

A foto que tirei em pleno inverno na 9 de Julio (Buenos Aires), com tudo verdinho.  Mas em outros locais da cidade a vegetação perene também predominava, de uma forma geral.

 

 

 

Concordo plenamente, a prioridade deve ser sempre as nativas, por motivos óbvios de maior assertividade e de estas cumprirem muito mais suas funções ambientais do que as exóticas.

 

Aqui em Belo Horizonte, fico bem feliz de ver o predomínio muito grande de árvores nativas (a cidade tem um quantidade absurda de ipês, sibipirunas, quaresmeiras, patas-de-vaca, etc), há uma preferência muito nítida pelas árvores brasileiras. Isso não significa ausência de exóticas: há araucárias (nem são tão exóticas, afinal é brasileira. E sua ocorrência natural chega até a RMBH de forma bem espaçada), carvalhos, pinheiros e outras menos conhecidas. Também concordo que essa regra deve ter suas exceções e exóticas devem ser plantadas de forma planejada e em pequeno número, para até mesmo atrair a atenção das pessoas pela novidade.

 

Galera, planta é igual a gente: quando estão fracas, adoecem mesmo. Espécies exóticas, ao serem plantadas em climas diferentes, podem sobreviver e até mesmo ficarem bonitas, porém sem o seu vigor habitual. As condições ambientais menos propícias desfavorecem uma boa imunidade e elas têm maior chance de contrair doenças (como foi dito acima, o caso da erva de passarinho em Porto Alegre). Parte desses patógenos podem atacar por dentro, causar danos difíceis de serem detectados e essa planta está fadada a cair em uma tempestade (mesmo que tenha ventos não muito fortes), trazendo riscos para as pessoas. Fora que essas espécies têm mais dificuldade de florescerem e frutificarem aqui, não tendo importânica ecológica significativa para polinizadores e avifauna locais.

 

Por esses motivos, sou favorável ao predomínio de nativas e as exóticas de forma pincelada.

 

Outra coisa que gostaria de pontuar: as nativas têm cores tão intensas quanto as exóticas no outono. O que ocorre aqui é que a biodiversidade é tão grande que elas não predominam numa área natural, por exemplo, como ocorre nas florestas temperadas. Porém, em termos de arborização urbana, em que a gente pode "escolher" o que plantar, é bem fácil criar paisagens bem coloridas com plantas nativas.

 

Alguns exemplos aqui em Belo Horizonte, em fotos que tirei essa semana (lembrando que foi desproposital e essas cores vieram como um "bônus", se fosse planejada pensando nisso - nas cores -, o impacto seria maior):

 

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Essa daqui já foi mais "pensada":

 

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E, como não poderia deixar de pontuar, uma copa de rara beleza (o ipê branco que foi falado acima), nativa:

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Enfim, respeito as opiniões e espero ter contribuído na discussão.

Edited by LeoP
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A araucária Bidwilli, australiana, cresce muito bem no Brasil...

 

Tem alguns exemplares legais aqui mesmo na Cidade de Joinville e eu conheço alguns numa estrada rural daqui, a 650 metros de altitude, muuuuito grandes..

 

Eu cheguei a pegar pinhões dela, inclusive, numa árvore aqui na região central que infelizmente já cortaram...uma pena...

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38 minutos atrás, DSoares disse:

A araucária Bidwilli, australiana, cresce muito bem no Brasil...

 

Tem alguns exemplares legais aqui mesmo na Cidade de Joinville e eu conheço alguns numa estrada rural daqui, a 650 metros de altitude, muuuuito grandes..

 

Eu cheguei a pegar pinhões dela, inclusive, numa árvore aqui na região central que infelizmente já cortaram...uma pena...

 

Quando observo em um lugar que havia uma araucária ... E derrepente nesse msm lugar não tem mais essa araucária eu fico triste de vdd... Muito triste .. eu tenho o mapa mental de onde tem araucária aqui na minha cidade ... 

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Gostei de ler as opiniões publicadas aqui. Enfim, creio que, não discordando do que disseram, mantenho a minha opinião: podemos promover uma preferência pelas nativas, mas sem deixar totalmente de lado árvores exóticas que tenham apelo estético, afinal a arborização pública também diz respeito ao embelezamento dos ambientes urbanos, embelezamento esse que pode, e na minha opinião deve, englobar também as plantas a que chamo outonais, mas que na verdade dão um visual bonito aos lugares o ano todo, e não só no outono.

Edited by floricambara
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5 horas atrás, EvandroPR disse:

 

Quando observo em um lugar que havia uma araucária ... E derrepente nesse msm lugar não tem mais essa araucária eu fico triste de vdd... Muito triste .. eu tenho o mapa mental de onde tem araucária aqui na minha cidade ... 

 

Eu também sempre observo as araucárias daqui da cidade. Elas não são nativas na cidade, que fica ao nível do mar, mas são em uma parte da serra Dona Francisca que fica dentro dos limites municipais.

 

Mas existem muitas, mas muitas araucárias plantadas aqui. O consumo de pinhão vindo da nossa serra existe faz muitos e muitos anos, desde os primórdios da colonização praticamente. E muitas pessoas plantavam as araucárias para terem pinheirinhos para o Natal. Depois de muito tempo esse costume se perdeu mas muitas araucárias permaneceram crescendo e estão na cidade até hoje...

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25 minutos atrás, DSoares disse:

Elas não são nativas na cidade, que fica ao nível do mar

 

25 minutos atrás, DSoares disse:

Mas existem muitas, mas muitas araucárias plantadas aqui

 

O mesmo para a região de Porto Alegre. Não diria “muitas, muitas”, mas tem bastante, é uma árvore normal de ver. A pessoa acho que encontra araucárias até no litoral, à beira-mar ou quase nela. É que a araucária é uma árvore que enche os olhos de qualquer pessoa, é especial, é parte da identidade sulista. Não é vulgar. Por isso é plantada até onde não é tecnicamente nativa.

Edited by floricambara
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Notícia recente sobre plantio de árvores em Porto Alegre: Porto Alegre recebe primeiro plantio massivo de árvores em cinco anos: conheça as mais belas espécies nativas

 

Citar

 

Outro esforço para garantir uma vida longa e saudável aos novos exemplares foi investir nas espécies nativas  —  como são chamadas aquelas que ocorrem naturalmente na cidade. Segundo Souza, pelo menos 80% das novas plantas são originárias da capital (como jerivás, corticeiras-do-banhado e corticeiras-da-serra) ou do Rio Grande do Sul. Somente o trecho 3 da orla do Guaíba, em obras, deve receber 850 mudas nativas. 

Além de se adaptarem com mais facilidade ao clima e ao solo da cidade, as espécies autóctones tem um tipo de frutificação que ajuda a alimentar as aves da Capital. Também são menos suscetíveis a pragas como a erva-de-passarinho. Já do ponto de vista urbanístico, elas precisam ser equilibradas com as espécies exóticas.

 —  A maioria das nativas não perdem as folhas, o que dificulta o controle térmico de algumas vias. Nesses casos, uma exótica pode ser bem-vinda pra compor com as demais  — diz Souza. 

 

 

Citar

 

Área de transição entre a mata atlântica e o pampa, Porto Alegre apresenta vegetação desses dois biomas. Isso faz com que seja possível, por exemplo, que tanto árvores como as figueiras, características da mata atlântica, como os butiazeiros, naturais do pampa, cresçam naturalmente na cidade.

 

 

 

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Mas já há espécies nativas escassas. Sem planejamento de arborização, em décadas passadas, foram plantadas diversas espécies exóticas, como os múltiplos ligustros encontrados nas vias, parte deles dada a Getúlio Vargas na década de 1940. Enquanto algumas cresceram saudáveis — como as descritas anteriormente —, outras viraram presas fáceis de pragas como a erva-de-passarinho. Algumas das exóticas, consideradas invasoras, passaram a disputar espaço com as espécies de Porto Alegre. 

O esforço para plantar espécies nativas começou na década de 1980, mas só ganhou força nos anos 2000, a partir da publicação do Plano Diretor de Arborização de Vias Públicas. O documento prevê que as espécies locais sejam privilegiadas entre os novos plantios, respeitando um percentual mínimo de 70%. Nos últimos anos, as regras vinham sendo aplicadas nos plantios de compensação ambiental por obras realizadas na capital. 

Com a ajuda de técnicos da Smams, a reportagem levantou 10 exemplares de árvores nativas de Porto Alegre e uma do Rio Grande do Sul  —  os ipês-roxos que colorem a capital às vésperas da primavera  —  que se destacam nas vias públicas. Tamanho da copa, preservação do vegetal, floração na primavera e valor histórico foram alguns dos critérios utilizados para montar um roteiro que passa por diferentes regiões da cidade.

 

 

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Uma ideia quem sabe seria criar espaços específicos na cidade onde se plantassem árvores “diferentes”. Lugares que seguissem o padrão da praça Gustavo Langsch (ou praça Pôr do Sol), onde intencionalmente se criou todo um paisagismo diferente.

 

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A praça é gerenciada pelo engenheiro agrônomo Miguel Flores da Cunha, que foi o responsável pela beleza do local que antigamente era abandonado e cheio de lixos, ele pesquisou e selecionou entre 25 espécies de árvores que vivem melhor em climas frios e foi com seus próprios braços plantando as espécies que estão lá até hoje.

 

Bela Vista: guia para aproveitar um dia no bairro - Blog da Wolens

 

Praça Gustavo Langsch (Porto Alegre) - ATUALIZADO 2020 O que saber antes de  ir - Sobre o que as pessoas estão falando - Tripadvisor

 

Praça Gustavo Langsch - onde o outono em Porto Alegre é imperdível

 

 

 

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On 9/25/2020 at 4:17 AM, Wallace Rezende said:

Uma coisa que me chamou a atenção em Buenos Aires, onde estive ainda quando criança (e durante o que acabou sendo o período mais frio daquele inverno, enquanto eu estava por lá houve até uma mínima negativa no OCBA e -5/-6ºc nos subúrbios mais frios, além de máximas entre 9 e 12ºc) é que a grande maioria das árvores permanecia totalmente verde, ou seja, a impressão que tive foi que árvores perenes são amplamente favorecidas na arborização local; só não sei se isto é um reflexo da flora nativa da região ou apenas uma opção dos órgãos locais no que tange à arborização.  O @Pablo MQL deve saber mais a respeito (flora nativa  na área da foz do Rio da Prata), mas sei que foi algo que me deixou curioso na época, principalmente quando comparei com a minha experiência (então recente) em NY, como conto abaixo.

 

Em Nova Iorque, apesar de eu ter experimentado temperaturas bastante parecidas apenas um ano antes também no inverno (mas em NY a temperatura esteve mais acima da média, e em BA abaixo da média), todas as árvores (com exceção dos pinheiros) estavam sem folhas.  Neste caso, eu sei que é uma característica da flora local mesmo, consequência também dos invernos muito mais frios em média, já que NY tem um clima temperado clássico (e BA subtropical clássico), o fato de eu ter experimentado condições parecidas foi apenas uma coincidência, assim como os mais de 30ºc que peguei em Porto Alegre em julho uma vez foram exceção, e não regra.

 

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No tiene nada que ver con el clima o la flora local; por que esos arboles perennes no son autoctonos del ecosistema original de la ciudad, por ejemplo esos de la avenida 9 de julio son Tipas (Tipuana Tipu); arbol originario de las yungas andinas del norte argentino y de Bolivia, fue una eleccion paisajistica.

 

De todas formas la mayoria de esas especies no es que sean perennes, si no que son tardiamente caducas y pierden sus hojas por poco tiempo, si vas a Buenos Aires en septiembre vas a ver arboles que viste cubiertos de hojas en julio sin ellas, como el jacaranda, la tipa o el Palo Borracho (Ceiba spaciosa) entre otros.

 

El tema es que los grandes parques, plazas, bulevares y avenidas tanto en Buenos Aires como en Montevideo fueron diseñados  a fines del siglo 19 o principios del siglo 20 por paisajistas franceses o por sus discipulos locales y la "vogue" de la epoca era la vegetacion perenne y habia cierta preferencia por los arboles del norte argentino.

 

Charles Thays, el mas importante de todos, que actuo en ambas ciudades, fue el gran impulsor del uso de arboles de esa region, donde trabajo durante un tiempo, principalmente promovio la Tipa, arbol del que tenia verdadera "pasion" y que hoy esta presente en las principales parques y avenidas porteñas, y que su uso posteriormente se generalizo a muchas otras ciudades, incluso a las ciudades brasileñas; como Porto Alegre, donde esta muy presente.

 

Este arbol que ornamentan los bulevares mas "chic" de Buenos Aires son los que bordean la Rua Gonçalo de Carvalho de la capital riograndense:

 

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Fuera de esas calles, avenidas, plazas y parques de "diseño" la arborizacion de alineacion es mayormente de arboles caducas del hemisferio norte, por razones practicas, los arboles perennes transforman las calles angostas en cuevas frias en invierno, de todas formas hay un uso cada vez mayor de especies autoctonas con esos fines.

 

Hay que aclarar que la vegetacion verdaderamente autoctona en Montevideo y Buenos Aires no es la misma auque posean especies en comun.

 

En Montevideo los arboles autoctonos son los del bosque psamofilo costero y los del bosque hidrofilo del sur del Uruguay, el primero y mas representativo de la vegetacion original de la mayor parte de la ciudad es un boque espinoso con arboles que en general no superan los 8 metros, el otro bosque tampoco posee especies muy altas siendo el Sauce Criollo (Salix Humboldtiana) la especie mas alta.

 

Por sus caracteristicas (los dos bosques poseen muchas especies espinosas) no son muy utilizadas en arborieacion urbana ni en predios particulares, aunque se pueden encontrar algunos "relictos" dentro de la ciudad en la zona costera (muy escasos).

 

Los arboles "nativos" de Montevideo son una mezcla de especies caducas (como el espinillo, ceibo o el sauce criollo), con especies tardiamente caducas (como el Tala) y algunas especies perennes (como el canelon).

 

Si habria que elegir la especie representativa de Montevideo esta seria el Espinillo (Acacia Caven), parece ser que siempre fue muy abundante, hay una peninsula del departemento con su nombre y es el arbol que aparece siempre donde resta algun "relicto" de vegetacion original en la ciudad.

Es muy parecida a la acacia dealbata salvo por que la especie montevideana es caduca y florece en primavera (la especie australiana florece en verano y es perenne).

 

Debido a sus espinas y a pesar de su hermosa y aromatica floracion no es una especie muy comun de ver en parques, plazas y predios particulares montevideanos.

 

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Otra especie representativa de la flora autoctona montevideana es el ceibo , su flor es la flor nacional, es caduco y sus hojas toman tonalidades amarillas antes de caer, es un arbol que se ve plantado en predios particulares, parques y plazas, sin embargo no es apto como arbol de alineacion:

 

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On 8/3/2020 at 4:56 AM, Pablo MQL said:

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Si bien en Montevideo es notorio que lo que predomina si hablamos de arboles de alineacion en sus calles, son los arboles caducos (fresnos, paraisos, platanos, arces, nogales, olmos, robles etc.), y en la rambla palmeras (canarias y butia fundamentalmente), en sus principales parques lo que predomina son los arboles perennes y eso es debido a que fueron diseñados por paisajistas franceses (Charles Thays fundamentalmente pero tambien otros) que fomentaban en ese tiempo una idea estetica de parques de apariencia masiva e incambiada a lo largo del año; inspirados por el exotismo de lo que podia ser una selva tropical, un paradigma que estaba de moda en aquellas epocas, (una "vogue" plasmada en lo que fue el Art Nouveau).

 

Eso genero que nuestros parques no presentaran la explosion de colores en otoño que se ve por ejemplo en el Central Park, hubiese sido muy facil lograrlo plantando las mismas especies que vemos en nuestras calles.

 

A pesar de que se plantaron posteriormente especies caducas hoy en dia siguen predominando los arboles perennes, lo que da sobre todo en invierno, una apariencia fria y sombria a nuestros parques. donde predomina el follaje oscuro de coniferas, ligustros, casuarinas, magnolias, tipas; especies mediterraneas y otras generos perennes o tardiamente caducos.eso genera que en invierno  la gente no busca estar bajo los arboles, si no que prefiera lugares mas abiertos y soleados:

 

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En este post👆 hable sobre el "paradigma" que se uso para diseñar los parques montevideanos y que dio como fruto parques donde predomina el "verde" incluso en invierno, es el mismo paradigma que se uso para diseñar nuestros mas hermosos bulevares de "autor", como bulevar Artigas; diseñado por el propio Charles Thays.

Se nota su "firma" en el uso de Tipas (Tipuana Tipu) y en los canteros con vegetacion de apariencia tropical e incambiada a lo largo del año, siendo que la vegetacion original de la ciudad aunque cuenta con algunas especies perennes si que es muy cambiante a traves del año; con muchas especies caducas, tardiamente caducas y especies anuales que desaparecen en invierno:

 

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La vegetacion arborea autoctona de la region donde se encuentra el area metropolitana de Buenos Aires se divide dos tipos de "monte" o "bosque°.

 

El talar de barranca que es el bosque que cubria la mayor parte de la ciudad no cubierta por praderas; es un bosque espinoso parecido al bosque pasmofilo montevideano pero con varias especies diferentes y otra conformacion, el arbol principal y mas abundante, como su nombre lo indica, es el Tala (Celtis Tala), es el arbol oficial de la ciudad de Buenos Aires:

 

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Y el otro tipo de bosque caracteristico de la capital argentina, que quizas sea el mas interesante, es la selva paranaense que llega a traves de las aguas calidas de este rio y que tiene su mayor exponenete en el Delta del Parana.

El monte blanco, bosque ribereño del Bajo Delta o selva en galería del Río de la Plata es un ecosistema selvático característico del delta inferior del río Paraná. Es un  bosque sobre las costas del Rio de la Plata, que abarca desde las islas al norte en la provincia de Entre Riods hasta la bahia de Samborombon en la provincia de Buenos Aires.

Es la formación forestal natural de tipo subtropical más austral del planeta. Cuenta con una biosenosis de alta diversidad, particularmente de especies vegetales y animales de origen tropical y subtropical, muchas de las cuales alcanzan allí su límite austral de distribución.

 

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Un ejemplo muy interesante de recolonizacion por este bosque es el de la reserva ecologica de Buenos Aires, frente a la ciudad, aunque el objetivo original de estos rellenos era urbanizarlos para convertirlos en un «ensanche del área central» de la ciudad, este proyecto fue finalmente cancelado al resultar inestable e inundable el nuevo terreno para cimientos de grandes edificios y los terrenos quedaron abandonados.

Durante los años de abandono, espontáneamente se desarrollo una vegetacion compuesta por el monte blanco original que recolonizo y recupero su terreno natural desde el norte y especies exoticas "escapadas" de la ciudad.

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4 horas atrás, Pablo MQL disse:

Si habria que elegir la especie representativa de Montevideo esta seria el Espinillo (Acacia Caven), parece ser que siempre fue muy abundante, hay una peninsula del departemento con su nombre y es el arbol que aparece siempre donde resta algun "relicto" de vegetacion original en la ciudad.

 Es muy parecida a la acacia dealbata salvo por que la especie montevideana es caduca y florece en primavera (la especie australiana florece en verano y es perenne).

  

 Debido a sus espinas y a pesar de su hermosa y aromatica floracion no es una especie muy comun de ver en parques, plazas y predios particulares montevideanos.

 

 

Nunca la vi en la región de Porto Alegre, pero creo que sí en la frontera, así que creo que sea una especie cuyo limite de distribución geográfica no sea tan amplo como el de los butias.

 

4 horas atrás, Pablo MQL disse:

Otra especie representativa de la flora autoctona montevideana es el ceibo , su flor es la flor nacional, es caduco y sus hojas toman tonalidades amarillas antes de caer, es un arbol que se ve plantado en predios particulares, parques y plazas, sin embargo no es apto como arbol de alineacion:

 

 

Aquí la tenemos también. La considero linda, al borde del Guaíba hay muchas. Le llamamos “corticeira-do-banhado”. Hay otra a la que llamamos “corticeira-da-serra”, que es de carácter más subtropical o tropical.

 

3 horas atrás, Pablo MQL disse:

Y el otro tipo de bosque caracteristico de la capital argentina, que quizas sea el mas interesante, es la selva paranaense que llega a traves de las aguas calidas de este rio y que tiene su mayor exponenete en el Delta del Parana.

 El monte blanco, bosque ribereño del Bajo Delta o selva en galería del Río de la Plata es un ecosistema selvático característico del delta inferior del río Paraná. Es un  bosque sobre las costas del Rio de la Plata, que abarca desde las islas al norte en la provincia de Entre Riods hasta la bahia de Samborombon en la provincia de Buenos Aires.

 Es la formación forestal natural de tipo subtropical más austral del planeta. Cuenta con una biosenosis de alta diversidad, particularmente de especies vegetales y animales de origen tropical y subtropical, muchas de las cuales alcanzan allí su límite austral de distribución.

 

 

Me parece ser una vegetación muy similar a la que hay al borde de los ríos de todo Rio Grande do Sul. En las fotos que dejo se puede ver más o menos como es la vegetación de esos lugares (es el río Gravataí). Es interesante notar que hay un carácter estacional en las plantas. La primera foto, en la que domina el verde, es de noviembre; la segunda, de junio; la tercera, de septiembre. La verdad es que aquí podemos ver una transición muy clara entre lo que es una naturaleza tropical y lo que es una naturaleza templada. Si viajamos desde Torres hasta la frontera con Uruguay vemos que la naturaleza se va adquiriendo rasgos diferentes devido a la posición latitudinal. Si no tuviéramos las sierras quizás nos fuera aún más fácil verlo.

 

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Edited by floricambara
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De acuerdo con la apariencia estacional, a pesar de ser lugares donde llueve mas o menos lo mismo a lo largo del año la vegetacion se ve bien diferente a lo largo de las estaciones, no al nivel de los bosques caducos del hemisferio norte, pero es bien evidente la diferencia.

 

Esa selva "empobrecida° (empobrecida por que es similar solo que posee menos especies que las selvas de la zona intertropical) que llega hasta las puertas de Buenos Aires es bastante similar tambien a los bosques que bordean los rios del norte del Uruguay, hacia el sur esos bosques de galeria se hacen menos exuberantes y mas espinosos, lo mismo debe de pasar en Rio Grande do Sul.

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Em 24/09/2020 em 13:39, floricambara disse:

A tua cidade é pequena, eu sei, mas já tiveste algum problema com esses plantios? Tenho medo de gastar dinheiro com uma muda (não são baratas) e acabarem destruindo a árvore ou até mesmo a prefeitura decidir retirá-la do lugar. 


Obrigado por partilhar do mesmo pensamento, vi que não sou único hehe. Nunca tive problema, inclusive algumas pessoas também adotam essa ideia de plantar plátanos e outras não nativas pra deixar a paisagem mais "temperada", é uma cidade que recebe muitos turistas por causa do frio e se encantam pela coloração e beleza, ai os moradores aproveitam embelezar seus terrenos e alguns pontos da cidade. Essas mudas são bem caras mesmo, o que dificulta o plantio, mas se for comprar pelos sites como mercado livre, encontra mudas com preço mais baixo. Em Floripa, tenho muito medo de plantar na beira mar norte, ia ficar muito bonito aquele avenida toda cheia de plátanos, acho que o prefeito não é muito de plantar árvores e a preferência se dá pelas nativas, o que é o certo.

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8 horas atrás, Guilherme Wawrzyniec disse:

Essas mudas são bem caras mesmo

 

Aqui pelo que vi a maioria delas não são mais caras do que mudas quaisquer de árvores nativas. De espécies como o plátano, a extremosa ou até o álamo estão todas na faixa de 20, 30, 40 reais. Eventualmente mudas já mais raras (quem sabe olmos) ou então mais crescidas custam mais.

Edited by floricambara
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On 10/5/2020 at 6:42 PM, coutinho said:

TENTEI PLANTAR O GUARAPUVÚ AQUI, SEM CONSEGUIR.

 

Sao Joaquim debe de poseer un bosque autoctono muy  rico e interesante, cual es el bioma de la region donde se ubica la ciudad? Floresta nebular?

Cual seria el arbol local mas representativo o abundante? La araucaria angustifolia?

Edited by Pablo MQL
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23 horas atrás, Pablo MQL disse:

 

Sao Joaquim debe de poseer un bosque autoctono muy  rico e interesante, cual es el bioma de la region donde se ubica la ciudad? Floresta nebular?

Cual seria el arbol local mas representativo o abundante? La araucaria angustifolia?

 A NEBULAR É MAIS NOS PONTOS ACIMA DOS 1600 M

 

MAIOR PARTE É FLORESTA DE ARAUCÁRIA COM OUTRAS ESPÉCIEIS   CADUCAS OU NÃO. NÃO CHEGA A TER COR DE OUTONO, MAS O VERDE DA PRIMAVERA É BEM NÍTIDO.

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On 10/5/2020 at 1:42 PM, coutinho said:

TENTEI PLANTAR O GUARAPUVÚ AQUI, SEM CONSEGUIR.

 

Aqui no distrito Bacuriti tem um Guapuruvu com uns 15 anos de idade e tem várias mudas no entorno e sob a copa, provavelmente nasceram da própria semente da árvore. Pelo que andei lendo ela tem boa taxa de germinação.
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No último parágrafo tem detalhes sobre o cultivo de mudas.

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Guapuruvu com 11 meses de idade (3,5m de altura)

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Fotos tirada dá página: http://www.agroreserve.com/agro/Guapuruvu.html

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@Pablo MQL

Olá, Pablo!! Você sabe explicar tudo o que influencia na mudança de cor das folhas das árvores Acers, Liquidambar Styraciflua, Ginkgo Biloba, Platanus Occidentalis, Carvalhos e Populus Nigra(Álamo)?

 

Sou de Resende-RJ e a cidade não é muito fria. Queria saber o porquê o Liquidambar apresentou cores outonais em Resende!

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Temperaturas Médias Mensais de Resende em 2020:

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Temperaturas médias de cada mês em Resende de acordo com alguns anos atrás:

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Edited by Victor92
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25 minutos atrás, Victor92 disse:

@Pablo MQL

Olá, Pablo!! Você sabe explicar tudo o que influencia na mudança de cor das folhas das árvores Acers, Liquidambar Styraciflua, Ginkgo Biloba, Platanus Occidentalis, Carvalhos e Populus Nigra(Álamo)?

 

Sou de Resende-RJ e a cidade não é muito fria. Queria saber o porquê o Liquidambar apresentou cores outonais em Resende!

Liquidambar em Resende no mês de maio de 2020:97999220_844109756111216_8046270879983730688_o.thumb.jpg.bdfe92b9885da0d65f73071947b983e7.jpg98312707_844098926112299_7382774702780973056_o.thumb.jpg.253f1847b5e75e7eb6c3e19995442a68.jpg

 

Temperaturas Médias Mensais de Resende em 2020:

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Temperaturas médias de cada mês em Resende de acordo com alguns anos atrás:

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Será que dá pra plantar alguma árvore de clima temperado em Primavera? Pois em matéria de frio não é muito diferente de Resende/RJ, Primavera tem alumas araucárias importada do Sul, em Chapada dos Guimarães também tem algumas, agora Cuiabá nunca vi, acho que o calor poderia matá-las, Primavera e Chapada tem temperaturas melhores, e o que pensar daquele pinheiro das florestas boreais que tem em casas em Primavera, só não sei se sobreviveria mais ao norte, Primavera também tem nas casas arbustos de folhas pontiagudas que lembram o clima temperado, além de outros pinheiros, como na pista de caminhadas, que convivem com árvores tropicais como mangueiras e coqueiros, cuja origem é indiana, e goiabeiras,  essa de origem nacional, em Primavera tem também o cajá manga, originário das quentes ilhas do Pacífico, tamarindo, da África tropical e Madagascar,  abacate e mamão, mexicanos, acerola, caribenha, jabuticaba, brasileira, entre outros, mas nativo é o cerrado com matas densas nas beiras de rios, nascentes e córregos, preservadas no meio das plantações de soja, e também há árvores de grande porte nas encostas descendo pra Poxoréo, 

Edited by Leandro Leite
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2 horas atrás, Leandro Leite disse:

Será que dá pra plantar alguma árvore de clima temperado em Primavera? Pois em matéria de frio não é muito diferente de Resende/RJ, Primavera tem alumas araucárias importada do Sul, em Chapada dos Guimarães também tem algumas, agora Cuiabá nunca vi, acho que o calor poderia matá-las, Primavera e Chapada tem temperaturas melhores, e o que pensar daquele pinheiro das florestas boreais que tem em casas em Primavera, só não sei se sobreviveria mais ao norte, Primavera também tem nas casas arbustos de folhas pontiagudas que lembram o clima temperado, além de outros pinheiros, como na pista de caminhadas, que convivem com árvores tropicais como mangueiras e coqueiros, cuja origem é indiana, e goiabeiras,  essa de origem nacional, em Primavera tem também o cajá manga, originário das quentes ilhas do Pacífico, tamarindo, da África tropical e Madagascar,  abacate e mamão, mexicanos, acerola, caribenha, jabuticaba, brasileira, entre outros, mas nativo é o cerrado com matas densas nas beiras de rios, nascentes e córregos, preservadas no meio das plantações de soja, e também há árvores de grande porte nas encostas descendo pra Poxoréo, 

Olá, Leandro! 

Rapaz, eu estava pesquisando sobre o clima de primavera do leste e não consegui chegar a uma conclusão de como é o clima do munícipio!

Num site mostra que Primavera do Leste tem clima parecido com o de Resende e no clima tempo mostra que primavera tem uma clima MUITO mais quente que o de Resende. O clima tempo também diz que Chapada dos Guimarães tem um clima muito mais quente que o de Resende.

Minha opinião é, se o clima de Primavera do Leste for realmente parecido com o clima de Resende, creio que é possível plantar árvores de clima temperado e elas apresentarem cores outonais. Se o clima de Primavera do Leste for muito mais quente que o de Resende, creio que também é possível plantar árvores caducas de clima temperado, mas é muito provável que essas árvores não apresentem cores outonais e talvez nem percam suas folhas direito. Mas a questão das cores outonais não tem haver somente com o frio( que é algo muito importante) também tem haver com horas de sol e outros detalhes que não conheço. Falando de frio, acho que Resende possui o limite climático para que essas árvores apresentem cores outonais significativas.

 

Dados Climatológicos de Primavera do Leste:

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Dados Climatológicos de Resende:

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Acho que pra saber a média de uma cidade precisaria ter uma estação meteorológica, acho que essa média mínima tão baixa pra julho teria que ser em matas de galerias em Primavera, tem esse trabalho da EMBRAPA feito em Dourados/MS há 20 anos, no ano 2000, e falava da vitivinicultura em Primavera, a média anual do biênio 1996/97, anos à época recentes, foi de 23,7 C, na página 13 há a tabela com as médias mensais e precipitação segundo dados da estação automática mantida pela prefeitura, o mês mais frio foi junho com média de 20,8 C, e o mais quente setembro com média de 25,1 C, um avanço e tanto ser automática nos anos 90, no entanto nunca disponibilizaram pro público na internet os dados diários dessa estação, nem a localização, o que seria muito interessante, já que 1996 teve uma das ondas de frio mais intensas já ocorridas em Primavera, ao que tudo indica 8 C de tarde, e 1997 teve uma onda de calor com registro de 38 C  https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/65617/1/DOC12-00-urchei.pdf

Edited by Leandro Leite
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On 10/9/2020 at 5:18 PM, Victor92 said:

@Pablo MQL

Olá, Pablo!! Você sabe explicar tudo o que influencia na mudança de cor das folhas das árvores Acers, Liquidambar Styraciflua, Ginkgo Biloba, Platanus Occidentalis, Carvalhos e Populus Nigra(Álamo)?

 

Sou de Resende-RJ e a cidade não é muito fria. Queria saber o porquê o Liquidambar apresentou cores outonais em Resende!

Liquidambar em Resende no mês de maio de 2020:97999220_844109756111216_8046270879983730688_o.thumb.jpg.bdfe92b9885da0d65f73071947b983e7.jpg98312707_844098926112299_7382774702780973056_o.thumb.jpg.253f1847b5e75e7eb6c3e19995442a68.jpg

 

Temperaturas Médias Mensais de Resende em 2020:

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Temperaturas médias de cada mês em Resende de acordo com alguns anos atrás:

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Primero que nada el Liquidambar es un arbol de distribucion de subtropical a tropical; asi que deberia de adaptarse bien a Rezende.

En America Central llega a registrarse a altitudes bastante bajas, en Honduras lo vemos hasta a 400msnm a una latitud de 14°N y en la peninsula de la Florida al nivel del mar hasta la latitud del Lago Worth (26°N)

 

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El mayor productor de Liquidambar styraciflua es Honduras, pais de donde es nativo y donde naturalmente llega hasta pocos metros sobre el nivel del mar:

 

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El genero Liquidambar a pesar de su potente "otoñada" es un arbol al que no le gusta el frio extremo; de hecho antiguamente era un genero que se distribuia por Europa (existen fosiles) pero fue "barrido" de alli durante las glaciaciones, restando solamente  un relicto en el sur de Turquia.

 

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Como vemos en el mapa no le gustan las latitudes superiores a 35°, llegando hasta el Ecuador.

 

En cuanto a los colores que presenta este ejemplar en particular, el unico antecedente que tengo es que los liquidambar que se plantaron en Bogota para arborizacion urbana, en plena zona ecuatorial  (4°N);  a 2640msnm  y en un clima frio de altitud (13°C de promedio) poseen muy poca variación de color en su follaje.

 

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Eso es muy interesante por que nos muestra que la "otoñada" esta mas relacionada con la variacion de la luz durante el año que con que un clima sea frio o no.

 

Rezende se encuentra a una latitud mucho mas elevada que Bogota (22°S); y la duracion de los dias presentan mucha mas variacion, lo que en teoria facilitaria mucho mas la "otoñada".

En español se le llama "otoñada" a cuando los arboles adoptan colores amarillos o rojizos en otoño.

 

De todas formas todas las especies de caducas no se comportan igual, pero lo que es mas importante; existe mucha variacion entre ejemplares de una misma especie, si uno recorre las calles de Montevideo en otoño podemos ver que el proceso varia de un ejemplar a otro dentro de una misma especie.

Y su variacion esta relacionada a factores como el suelo; las lluvias, la luz que recibe el ejemplar e incluso la genetica del ejemplar en cuestion; relacionado con la region desde donde proviene la "cepa" (como vemos el liquidambar tiene una distribucion muy extensa y disjunta).

Incluso existen enfermedades que profundizan o limitan el proceso.

 

Por eso habria que ver si todos los liquidambares que se plantan en Rezende se comportan asi en principio; de todas formas no me extraña que sea una especie que se adapte bien a la region ya que su distribucion natural abarca zonas de clima muy proximo.

 

 

 

 

Edited by Pablo MQL
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On 10/9/2020 at 5:38 PM, Leandro Leite said:

Será que dá pra plantar alguma árvore de clima temperado em Primavera? Pois em matéria de frio não é muito diferente de Resende/RJ, Primavera tem alumas araucárias importada do Sul, em Chapada dos Guimarães também tem algumas, agora Cuiabá nunca vi, acho que o calor poderia matá-las, Primavera e Chapada tem temperaturas melhores, e o que pensar daquele pinheiro das florestas boreais que tem em casas em Primavera, só não sei se sobreviveria mais ao norte, Primavera também tem nas casas arbustos de folhas pontiagudas que lembram o clima temperado, além de outros pinheiros, como na pista de caminhadas, que convivem com árvores tropicais como mangueiras e coqueiros, cuja origem é indiana, e goiabeiras,  essa de origem nacional, em Primavera tem também o cajá manga, originário das quentes ilhas do Pacífico, tamarindo, da África tropical e Madagascar,  abacate e mamão, mexicanos, acerola, caribenha, jabuticaba, brasileira, entre outros, mas nativo é o cerrado com matas densas nas beiras de rios, nascentes e córregos, preservadas no meio das plantações de soja, e também há árvores de grande porte nas encostas descendo pra Poxoréo, 

 

No recomendaria plantar una especie caduca de clima templado, aparentemente la primavera y el verano es muy calido en esa zona del Brasil central.

Puede desarrollarse muy mal y sufrir con sus hojas quemadas si el sol es fuerte y constante.

Incluso las coniferas provenientes de zonas de climas templados son mucho mas resistentes en ese sentido; las coniferas son "per se" arbolres muy resistentes a condiciones adversas.

 

Ahora si lo que se busca es plantar generos y especies caducas provenientes de la region holartica se deberia de recurrir a especies fundamentalmente americanas o asiaticas, ya que en esas regiones este reino se introduce bien en los tropicos y llega hasta el Ecuador.

 

Los generos europeos, y esto corre tambien para Rezende y cualquier otra region de zonas tropicales o proximas, salvo la vegetacion mediterranea (que es perenne) suele depender y preferir temperaturas frescas a frias; con veranos frescos y lluvias todo el año, pero no excesivas.

Los arboles en estos casos pueden presentar las hojas quemadas, se pueden llenar de plantas y especies parasitas o llevar una "mala vida", recuerdo haber visto fresnos europeos plantados en Lima (Peru), una ciudad con clima fresco para latitud donde se encuentra, pero se veian miserables y se terminaban cayendo obligando a la municipalidad a arrancarlos antes que esto sucediera; los arboles eran regados aparentemente de forma adecuada (un mantenimiento innecesario existiendo especies locales mucho mas idoneas).

 

En estos casos, y en climas tropicales o proximos, recomiendo recurrir preferentemente especies que se den naturalmente en Mexico, America Central o la peninsula de la Florida.

Son faciles de encontrar en la region y presenta especies caducas, que si se dan las condiciones pueden presentar otoñadas magnificas.

Eso si, no hay seguridad de que estas se lleguen a dar dependiendo de muchos factores del lugar pero tambien propios del ejemplar en cuestion.

 

Pero en principio no deberia de haber problema en plantar especies como liquidambar styracifluia y cualquier especie caduca del sur de los Estados Unidos y distribucion subtropical como lo son los robles y arces que llegan espontaneamente  hasta la peninsula de la Florida o tierras relativamente bajas de Mexico o America Central.

 

 

 

Edited by Pablo MQL
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As extremosas, em certos lugares também chamadas de resedás (Lagerstroemia indica), dependendo da região do Brasil onde estão inseridas, por vezes acabam não passando pela “outonada” da mesma forma que no Sul. Em vários vídeos do Youtube e até por meio do Street View do Google Maps notei que em lugares como o Mato Grosso parece que as folhas até ficam numa cor “mais fraca”, com certa coloração diferente, mas sem passar os meses de inferno de fato sem folhas, sem contar que a mudança de coloração acontece mais tardiamente (mais em julho do que em maio e junho).

 

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Essa extremosa de São Paulo capital assim estava no mês de julho, já no meio do inverno, o que mostra que o processo de “outonada” estava um pouco fora do normal.

 

Mas não é só no Brasil central que noto essa variação. Aqui mesmo nos arredores da minha casa, observando os processos de “outonada”/desfolha já há anos, tenho visto que o processo todo varia conforme o ano, a espécie e até mesmo a localização da planta. Percebo que às árvores caducas maiores, como o plátano, custa mais perder as folhas que às menores, como as comentadas extremosas. Em anos mais quentes também parece que o processo é retardado. Ah, e outra coisa é que me parece que, quando a árvore está cercada por outras, lhe custa mais perder as folhas do que quando está em campo aberto. Enfim, são várias tendências. 

 

 O @Pablo MQL com certeza consegue explicar bem essas coisas.

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Esses tempos atrás falei aqui sobre o Baru, a árvore nativa do Cerrado que tinha catado uns frutos pelas ruas do bairro. Pois bem resolvi plantar alguns, e dos 8 que plantei, 6 vingaram (na foto só tem 5 pois já tinha dado uma muda para um amigo):

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Plantei uma em um canteiro central aqui perto agorinha já que as chuvas voltaram:

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Espero que ninguém vandalize e que ela enraíze bem antes da próxima seca.

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Árvore Sapucaia aqui em Resende-RJ

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A sapucaia (nome científico: Lecythis pisonis) é uma árvore brasileira que vai do Ceará ao Rio de Janeiro, com bastante predominância nos estados do Espírito Santo e Bahia e são encontradas na Amazônia e na

 

O que chamou muito minha atenção foi a coloração das folhas!!

Edited by Victor92
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