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Brasil Abaixo de Zero

Documentário: Mudanças do clima, mudanças de vidas


Rafael
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Veja agora o documentário produzido pelo Greenpeace sobre o impacto das mudanças climáticas no Brasil. O filme contém imagens impressionantes, depoimentos emocionados e a opinião da comunidade científica e do Greenpeace.

 

Começa com a estiagem, como se ela fosse novidade. Sempre ocorreu. Tire a música dramática e 50% do catastrofismo vai-se embora. Outra coisa interessante, o que diz o especialista, se continuarmos as emissões PODER SER que tenhamos mudanças que venham a nos causar problemas. Mais a frente a narradora diz que o aquecimento global é uma realidade, desconsiderando tratar-se de uma teoria.

 

"A Terra está mudando". A Terra sempre mudou e continuará mudando. A atmosfera terrestre é instável, assim como os fatores que a influenciam. Não é de hoje, é de sempre.

 

Após outra trilha sonora amedrontadora, continua dizendo que a Terra está mudando por estar mais quente. E associa os fenômenos climáticos extremos ao redor do planeta com tal aquecimento, como se o clima do planeta tivesse sido sempre ameno, "na média". Isso é facilmente contestado sem necessidade de muito aprofundamento.

 

Continuando, o Carlos Nobre (Inpe) afirma que a temperatura nas estações brasileiras subiram entre 0,4ºC e 0,7ºC no século XX. Até que ponto tal constatação pode ser considerada como verdadeira? Para afirmar isso, precisamos ter em mãos séries antigas de estações localizadas em regiões remotas, já que as estações típicas do país estão sob forte efeito da urbanização. Seja lá qual for o filtro que apliquem nos dados, nenhum lugar é como o outro, nenhuma fórmula é perfeita. Isso já seria o suficiente para colocar em dúvida a exatidão daqueles décimos de grau que se afirma ter a temperatura aumentado. Não se surpreendam com o que virá.

 

Após a imagem do Carlos Nobre, entra uma explicação a respeito do efeito estufa. Até aí tudo bem, se eles não tivessem associado sem qualquer ressalva variações na temperatura terrestre apenas ao fenômeno! Mas o pior não é isso. Reparem no gráfico mostrado. Nele, sequer aparecem variações conhecidíssimas, mesmo para os defensores do pretenso aquecimento antropogênico, como a Pequena Era do Gelo! Tampouco aparece o Hockey Stick, isto é, o aumento de temperatura ocorrido na primeira metade da Idade Média, dando ao espectador a idéia de que a temperatura do planeta foi sempre a mesma, sem variações e que isso só teria sido rompido a partir da (malvada) Revolução Industrial! Nunca vi tanto DESconhecimento reunido; obviamente o objetivo é DESinformar quem assiste, uma verdadeira lavagem cerebral.

 

Após isso, reforçam a tese de que o pretenso aquecimento tem origem direta no efeito estufa, ignorando a ciclicidade atmosférica e a atividade solar, por exemplo.

 

O pesquisador antárctico foi claro, o que sabemos é que o nível de CO2 aumentou. O CO2 aumentou. Não necessariamente a temperatura. Eles aproveitam dessa certeza para incutir a idéia de que o aquecimento é antropogênico e tem origem na queima de combustíveis fósseis.

 

Para piorar, associam ocorrências tornádicas, comuns no Brasil, ao aquecimento, como prova inconteste de suas idéias. Nada mais estapafúrdio que isso. Nada! Como se os tornados fossem de hoje. Desconsideram a qualidade dos dados, o número de povoados, o aumento da rede de observação etc, demonstrando claro desconhecimento do tema, falta de aprofundamento.

 

Mais uma vez, aproveitam-se do Catarina para sustentar sua tese, como se ele fosse algo assim tão incrível e sem precedentes para o clima planetário, ignorando o fato de que nossas séries históricas são, nos padrões climáticos, extremamente curtas.

 

"Com o aquecimento global podemos esperar mais!" Mais o quê? E depois citam o "Hadley Center" (...) e falam o que ocorreria se o planeta aquecesse segundo modelos; (1) Como se os modelos fossem bolas de cristal; (2) Como se soubéssemos com certeza de qualquer aquecimento; (3) Como se nossas redes observacionais e séries históricas fossem qualitativamente ótimas para qualquer previsão a longo prazo. Citam obviamente o Katrina, não poderiam deixá-lo. Catástrofes sempre ocorreram, não têm hora nem lugar marcado e dependem de infinitas variáveis para ocorrer. O fato do lugar onde passam ser habitado ou não é mero detalhe nesta conta. Ademais, esquecem-se de citar o fato de que as autoridades americanas subestimaram o furacão, acreditando nos diques de contenção e dando atendimento precário à população de Nova Orleans, que está situada em local perigoso no que se refere a furacões, abaixo do nível do mar.

 

Sem querer ser chato, mas furacão classifica-se na escala Saffir-Simpson e não na Fujita, como foi colocado! F1, F2, F3... é para tornado. É assim que informamos as pessoas? É só mais um fator a ser somado à pilha de besteiras faladas no vídeo do Greenpeace.

 

Sobre a seca, citam as cataratas, dizendo que o nível da água é o mais baixo em 20 anps. É cíclico, ocorre sempre, de tempos em tempos. Não é novidade.

 

Esquecem-se também que o Sul do Brasil é uma área climaticamente instável, sujeita a variações grandes nas condições meteorológicas e mesmo climáticas. Citam-se "desequilíbrios" nas anomalias de temperatura, como se o ano tivesse que ser ou "quente", ou "frio", ou "na média", voltamos àquela idéia de que clima segue cartilha de meteorologista. Quando aprenderão que a natureza não é estática? Quanto aos prejuízos da lavoura, nem preciso falar. Quando geou em 1975, perdemos todo o café. Hoje temos a seca. E ainda vêm dizer que a seca é novidade? Plantamos mais, temos mais área cultivada, é óbvio que os impactos serão maiores. Estamos acostumados à comodidade do mundo moderno, esquecendo-nos de que nem tudo é tão colorido assim.

 

Logo depois diz-se que os fenômenos extremos estão se tornando rotina. Claro, eles têm que ocorrer em algum momento. Se este momento é agora, não importa. Aí olha-se para o quadro climático, dentro da própria caixinha de areia, esquecendo-se que há mais coisa para fora. Análise extremamente tendenciosa!

 

(continua...)

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Não podiam mudar de tom. Afirmar a CERTEZA de tudo o que colocaram é outra besteira das grandes neste vídeo.

 

Por dados de mais de 30 estações nos últimos 50 ou 60 anos eles descobrem o aquecimento global. :x

 

Imagine se o Greenpeace... se o Greenpeace estivesse presente no passado! (...)

 

Mais uma vez, drama. Drama. Drama! E logo misturam o aquecimento com desigualdades sociais... e continua...

 

O senhor do Sertão diz que a temperatura era lá pelos 25~30ºC. "Agora" chega até os 40ºC... :lol: Ouve-se de tudo mesmo... No mais, a desertificação não prova aquecimento algum. E lá vem a música amedrontadora de novo... o problema da seca não é recente no Nordeste. Mas... claro, é coisa de agora para o pessoal do Greenpeace.

 

Continuam seu discurso dizendo "irão", "irá", "comprovam", "em todo mundo"... tudo para de maneira subliminar enfiar na cabeça das pessoas o que pregam como verdade incontestável.

 

Cita-se o aumento do nível do mar, COMO CONSENSO (...) INTERNACIONAL, porém não citam a REDUÇÃO de tal nível em muitos locais.

 

Mais uma vez, as mudanças climáticas CAUSAM, sem tomar a precaução de mostrar a ausência de certeza, ainda relacionando as ressacas no RJ às modificações antropogênicas do clima. E o Sol? Cadê?

 

"Os sinais de mudanças climáticas são óbvios". Dã! Óbvio! O clima, repito, não é estável.

 

Depois falam em "culpar" alguém pela queima dos combustíveis fósseis e... dá-lhe EUA! (...) Isso não teria problema se não o associassem ao aquecimento global.

 

Seguindo, dizem que o Brasil contribui ao aquecimento global pela desmatação. É óbvio que a desmatação provoca mudança climática. Mais que qualquer espécie de depósito de carbono, no que se refere ao vapor d'água. Não enxergam que o problema é a água, não gás carbônico. Misturam-se as coisas, sempre.

 

Falam das conexões atmosféricas, é óbvio que o clima é interligado. Não estamos sozinhos, é tudo uma coisa só. Se puxarmos o lençol, o nosso pé descobre. Isso fica claro. Só não sabem como explicar como isso funciona.

 

O Protocolo de Kyoto (...). Até que ponto é apenas um plano para salvar o planeta? Até quando falamos nisso ou em termos políticos?

 

"A Terra que nós conhecemos nunca mais SERÁ a mesma". Nunca foi, nunca será. Sempre mudou. Ou na época dos portugueses era a mesma? Na Idade Média? (...).

 

Ad majorem Dei gloria,

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