Jump to content
Brasil Abaixo de Zero

Re: Monitoramento e Previsão - Internacional - FEVEREIRO 201


Marcos
 Share

Recommended Posts

Eu vi! Nem tinha comentado aqui para não ficar ainda mais chata a situação!

 

Essa seca de neve do Bruno acabará no encontro desse ano.

Abraços

Rodrigo, entende porque tu não viste neve em Canela? Ou só um floco minúsculo perdido na rodoviária? E também não viste neve em SJ?

 

Se o Bruno morasse em Goiânia não baixaria dos 15° na cidade nunca mais!! :rofl: (Brincadeira!!)

 

Agora faz -10° em Anchorage com céu limpo, 8° em San Francisco com sol e nuvens e -3° em Vancouver com... neve!!! :good2:

 

Abraços azarados!

 

Grande Marcos,

Realmente aquele dia ficamos no quase. E me arrependo amargamente de não ter ido a Curitiba e de lá juntamente com o Shima na grande neve do ano passado.

O Bruno está parecendo o Washington naquela seca de gols do ano passado. Na trave, raspando... Mas a sorte vai virar no nosso encontro. :good:

Aqui em Goiânia seguimos a rotina de grandes chuvas no período da tarde. Há pouco tivemos rajadas de 55 km/h e o acumulado já chega a 15mm. E virá mais com certeza, pois o céu está bem carregado.

Abração

Link to comment
Share on other sites

  • Replies 446
  • Created
  • Last Reply

Top Posters In This Topic

Alexandre, voce morou em Chicago nos anos 90!!! Se nao me engano vc relatou aqui no BAZ que estava aqui na grande onda de frio de 1993??Sds.

 

Freezing rain detonando as árvores na universidade. Acordando no meio da noite com o barulho dos galhos ou até troncos de árvores quebrando com o peso do gelo. Pavor para andar na rua em dias seguintes à ocorrência de freezing rain. Sabão puro. Pior, nevava muitas vezes depois da freezing rain e o gelo fica escondido. Era um passo pra cair. Peguei dia com máxima de 4F/5F com céu azul. Saudade de acordar de manhã cedo, ligar o walkman (naquela época era walkman) e ouvir na WBBM que windchill era de -20F.

Link to comment
Share on other sites

Não sei se foi recorde de frio. De neve não foi. Porque o fevereiro com mais neve até hoje em Chicago é este de 2011.

 

http://www.crh.noaa.gov/news/display_cmsstory.php?wfo=lot&storyid=64312&source=0

 

ATENÇÃO – Foto do Bruno do Aeroporto de Seattle que publicamos ontem no Twitter da MetSul lidera neste momento o Trending Topics de imagens do Twitter em Porto Alegre.

Link to comment
Share on other sites

Ninguém comentou, mas o inverno de 2011 no Oriente Médio foi simplesmente podre. Escroto. Ausência TOTAL de ondas de frio. De um baziano se dar um tiro.

 

A temperatura até o momento sequer baixou dos 8° em Beirute e 7° em Telaviv, e Istambul ficou janeiro e fevereiro 3° acima da média. Em dezembro nem sem fala: a média por lá foi 10°, algo como 5° acima da média.

Link to comment
Share on other sites

Tentei!! Mas não deu....

 

É impossível, eu disse, impossível caminhar na rua aqui em Anchorage agora à noite. O problema não é a temperatura, mas o fortíssimo vento norte de velocidade média de 40 km/h com rajadas máximas de 55 km/h. O wind chill é de -26C e, conforme a tabela do NOAA, eu consigo suportar com saúde sob esta temperatura por no máximo 30 minutos.

 

O céu está limpíssimo, mas parece que está nevando na rua. O vento levanta o gelo das montanhas que estão ao redor da cidade e formam-se nuvens de cristais de gelo sob as ruas. Parece com as tempestades de areia muito comuns no Oriente Média. Porém, aqui ela é frígida.

 

O engraçado é que a noite de sábado aqui em Anchorage também é Saturday Night Fever como qualquer outra grande cidade do mundo. Dentro dos ambientes não dá para imaginar que estamos no Alaska! Daria para dizer claramente que estamos em NYC ou Vancouver! Achei interessante isso.

 

Abs!

Link to comment
Share on other sites

Silvio, será que estes não são recordes do dia?

 

Segunda que vem passarei 8 horas em O'hair, porém será em horário comercial. Se tiver oportunidade, dá um pulo lá para tomar um café :good2:

 

 

Bruno, esta nevando a mais de 14 horas aqui em Chicago!!!! :good2: :clapping:

Pena que a acumulacao nao passa de 3/4 cm...

 

Acho q vc vai chegar com neve acumulada nos arredores do O'haire!!! Voce sabe exatamente o horario em que chega? Acho q na hora do almoco posso dar um pulo la sim! Como faco pra entrar em contato com vc?

 

Sds.

 

Vai ter que ficar para outra, Silvio. Ficarei aí em O'haire entre às 14 hs e as 22 hs de segunda....

Link to comment
Share on other sites

Vi nee em Vancouver Downtown, mas em nenhum momento acumulou. Quando a temperatura ajudava, a neve era fraca. Quando a neve era forte, a temperatura não ajudava. Em North Vancouver, sim, vi neve acumulada no chão, principalmente no pé da Grouse Mountain.

 

Eu apenas não vi neve boa na cidade/Downtown. Porém, nas montanhas, nossa! Teve um dia que esquiei sob blizzard na Grouse Mountain.

Link to comment
Share on other sites

Vai ter que ficar para outra, Silvio. Ficarei aí em O'haire entre às 14 hs e as 22 hs de segunda....

 

Tranquilo Bruno, quase certeza que depois das 4/5 da tarde posso dar um pulo la!!! Tem um restaurante bem bom la no O'haire, e acho q tem alguns lugares pra happy hour! hehehe...

Como faco pra falar com vc amanha? meu telefone 'e 312 834 9514.

 

Sds.

Link to comment
Share on other sites

Não nevou junto ao centro de Los Angeles por detalhe. Os estúdios da Universal ficam a +- 200 m de altitude logo após a região de Hollywood (ou em Hollywood, não sei, mas está dentro de Los Angeles), passando os morros onde está o letreiro do distrito. Atrás desses morros está Burbank, encravado num vale e com média mínima de 5,6° em janeiro e 6,7° em fevereiro, sendo as máximas encostando em 20°. Efeito do vale. Há montanhas mais elevadas ao norte.

 

Pelo visto nevou em toda a região onde estão os estúdios de cinema e televisão. Todos estão em Burbank ou junto à cidade.

Link to comment
Share on other sites

 

Muito legal. Já li alguma coisa sobre a vida em Anchorage, quem sabe um dia me animo em visitar.

A música, pelo menos, é globalizada, rs!

 

Agora poucas nuvens e temperatura de -7°C em Anchorage

 

Um vídeo fresquinho para vc, Lucas. Agora num bairro logo ao lado do centro. O céu sempre esteve azul aqui, porém o vento (northern winds) raramente dá trégua. Repare como as montanhas se fazem presente na paisagem da cidade. E, sim, as músicas nas rádios são globalizadas, hehehe.

6yhrv_QAC5A

Link to comment
Share on other sites

Vai ter que ficar para outra, Silvio. Ficarei aí em O'haire entre às 14 hs e as 22 hs de segunda....

 

Tranquilo Bruno, quase certeza que depois das 4/5 da tarde posso dar um pulo la!!! Tem um restaurante bem bom la no O'haire, e acho q tem alguns lugares pra happy hour! hehehe...

Como faco pra falar com vc amanha? meu telefone 'e 312 834 9514.

 

Sds.

 

A gente se liga. Meu fone está ativado aqui! Abs!

Link to comment
Share on other sites

Um vídeo fresquinho para vc, Lucas. Agora num bairro logo ao lado do centro. O céu sempre esteve azul aqui, porém o vento (northern winds) raramente dá trégua. Repare como as montanhas se fazem presente na paisagem da cidade. E, sim, as músicas nas rádios são globalizadas, hehehe.

6yhrv_QAC5A

Olha o sinal vermelho, em Bruno! rs

 

Anchorage me parece uma cidade perfeita. Tem boa infraestrutura e opções de estudo e lazer. A cidade tem 286.174 habitantes, 2 habitantes a mais que Cascavel (286.172 - 2010). Gosto das cidades americanas, não há poluição visual como aqui, seja de fios ou excesso de propagandas.

Link to comment
Share on other sites

Pessoal, como estamos praticamente em marco, e a marmota previu temperaturas acima da media nesse final de inverno, ontem depois da pancada de neve que deu, resolvi fazer algumas fotos, talvez uma das ultimas oportunidades nesse inverno!!

Moro a uma quadra do Lago Michigan, entao fui a pe ate a margem fazer alguns clicks...

 

Em frente a minha casa

DSC00556.jpg

 

DSC00553.jpg

 

Tentei deixar a minha marca no carro do vizinho!!! :laugh:

DSC00551.jpg

 

DSC00550.jpg

 

DSC00549.jpg

 

DSC00544.jpg

 

DSC00541.jpg

 

DSC00540.jpg

 

Lago Michigan. Mais parece uma praia a beira mar, nao?

DSC00539.jpg

 

DSC00536.jpg

 

DSC00534.jpg

 

DSC00533.jpg

 

DSC00529.jpg

 

DSC00522.jpg

 

DSC00519.jpg

Link to comment
Share on other sites

Fim-de-Semana na Praia?

 

Em fevereiro esse é o principal programa dos porto-alegrenses, certo? Errado! Ao menos para mim que escolhi Anchorage no Alaska como destino neste último fim-de-semana antes do Carnaval. Bem verdade que eu já estava relativamente perto do Alaska quando tomei esta decisão. Estava em Vancouver no extremo sudoeste canadense participando de um curso e, como havia chegado a hora de voltar para casa em Porto Alegre, pensei: "por quê não conhecer o Alaska já que estou tão perto de lá?". Dito e feito. Peguei o avião em Vancouver na última sexta-feira à tarde rumo à Anchorage. Cheguei no início da madrugada na cidade. Para minha surpresa a cidade estava agitada à noite. Na rua onde fiquei hospedado encontrei muitos jovens - alguns muito mal agasalhados - se divertindo em frente a bares e restaurantes. A temperatura estava ao redor de -5C e a paisagem, como era de se esperar, estava completamente branca, tornando difícil a minha vida como motorista após ter alugado um carro. Deslizar em esquinas e semáforos é uma constante nas ruas de Anchorage.

 

Centro de Anchorage sexta à noite:

 

imagetvy.jpg

 

No dia seguinte acordei com a claridade da janela por volta das 9 horas da manhã. A paisagem bastante singular do local tornou o meu tradicional preguiçoso despertar em um pulo eletrizante da cama, afinal não é todo dia que temos ao nosso dispor a possibilidade de ver paisagens tão diferentes daquelas com as quais já estamos acostumados. Da minha janela o branco que tinha visto na noite anterior era ainda mais branco com a claridade do dia e com a impactante imagem do mar congelado logo à frente.

 

dsc00818yh.jpg

 

A temperatura estava ao redor dos -10C, porém a sensação térmica causada pelo vento chegava à cortantes -26C. Isso já era esperado por mim, entretanto é difícil saber como será a reação do teu corpo a uma sensação de frio tão intensa. O que me animava era ver que muitas pessoas estavam na rua celebrando algo em frente ao meu hotel. Havia um desfile de carros alegóricos na rua! Pensei: "se eles podem, eu também posso ir para rua!". Mesmo bem agasalhado não agüentei ficar 5 minutos olhando o desfile e decidi entrar em um café para comer um Brunch. Foi lá que conheci um simpático casal de moradores da cidade, Jake e Chaillé Wells. Perceberam que o meu sotaque não era norte-americano ao fazer o meu pedido e perguntaram de onde eu vinha. Respondi que era brasileiro e eles ficaram eufóricos com a resposta, pois consideram um privilégio receber turistas de tão longe. Após uma longa conversa o casal, que é de origem esquimó, convidou-me para fazer um passeio pela região. Eu prontamente respondi que sim! Não é toda hora que temos a possibilidade de ter como guia no Alaska pessoas tão identificadas com o local como o próprio povo esquimó. O passeio teve como destino a região de Seward, um vilarejo turístico ao sul de Anchorage. Durante o trajeto tive como visual o Turnagain Arm Inlet (braço de mar) à minha direita e montanhas logo à minha esquerda. Paisagem espetacular e que me propiciou conhecer o movimento da maré na região. Ela sobe rápido em Anchorage e pode ser facilmente percebida pelo movimento do mar congelado.

 

CGAcRsTbwC4

 

A estrada possui várias paradas para que turistas apreciem a paisagem da região.

 

vistaparariosemicongela.jpg

 

No caminho conversamos muito sobre o Alaska e o Brasil. Embora o casal tenha me surpreendido com o seu conhecimento sobre o nosso país, procurei aproveitar ao máximo o contato com eles para poder conhecer mais sobre a cultura, a história e a geografia local. O Alaska é o maior Estado Norte-Americano e a sua área longitudinal é maior do que muitos imaginam. Possui praticamente a extensão dos EUA continental, pois o Estado possui um conjunto de ilhas à oeste que se estendem até quase a Rússia, e à leste há uma estreita extensão de terra que torna o litoral do estado canadense da British Columbia bem menor que a sua fronteira com o estado vizinho de Alberta. A economia do Alaska está ancorada principalmente na indústria do petróleo. A pesca, a mineração e o turismo possuem uma participação secundária no PIB estadual. A concentração da economia no petróleo preocupa o casal, uma vez que a empresa que explora as reservas da região, a British Petroleum (BP), vem cada vez mais diminuindo o volume de extração desta valiosa commodity no Alaska. Falaram que o enorme contigente de "blond eyed guys from Minnesota" (é desta forma que eles se referem ao grande contigente de imigrantes que veio ao Alaska com "boom" da indústria do petróleo no pós-guerra) poderá viver o real "Alaskan Way of Life" caso isso venha a acontecer: o fechamento do "pipeline" da British Petroleum no Alaska. O quê eles querem dizer com isso? Ironicamente deram a entender que o "Esquimó Way of Life" voltaria a ditar as regras no Estado! Gargalhadas foram dadas dentro do automóvel! Os loiros de olhos azuis de Minnesota apresentaram ao povo esquimó o patins, o esqui, o montanhismo, o bar, o ovo de galinha, o churrasco, etc. Tudo isso não existia no Alaska antes da exploração do petróleo. Os esquimós viviam em pequenos vilarejos, caçando focas e baleias, construíam Iglus nas caçadas longe de casa, enfim, sobreviviam ao clima de frio extremo do Alaska. Jake Wells disse sorrindo que o povo loiro de olho azul ensinou os esquimós a se divertir com o gelo, a neve e as montanhas. Em princípio ele não conseguia entender o propósito de escalar uma montanha para depois descê-la deslizando com um par de esquis. Pensava: "o quê esse povo loiro e de olhos azuis tem na cabeça?!". Hoje ele reconhece o quão divertido são os esportes do gelo e a facilidade que os imigrantes têm para se divertir com a neve e o gelo.

 

A viagem continuou e chegamos à principal estação de esqui do Alaska: o Alyeska Resort. A vista lá de cima era espetacular. Consegui ver o Turnagain Arm Inlet de cima! Entretanto, a temperatura e o vento não eram nada amigáveis! Era difícil, inclusive, fazer pose para foto! O vento, conforme as estações meteorológicas locais, tinha uma velocidade média de 40 km/h, sendo que as rajadas atingiam 55 km/h.

 

dsc00847x.jpg

 

Mais adiante chegamos a um lago congelado. Confesso que fiquei com medo de caminhar em cima dele, mesmo após o Jake ter me avisado que a espessura dele chegava à meio metro. Fui! Não podia chegar lá e apenas olhar. Encarei a bronca! Havia partes do lago em que não havia neve sobre o gelo, logo dava para ver que realmente aquilo era um lago congelado e não um campo coberto de neve. Foi uma experiência marcante!

 

dsc00857v.jpg Tenta inverter essa foto, AAA

 

Voltando para a cidade decidimos parar em um local da estrada de onde Jake dizia ser possível avistar o Monte Denali (6152 metros de altitude), a maior montanha da América do Norte. Alguns podem ter estranhado o nome, mas é desta forma que o povo Esquimó se refere ao Mount McKinley. O monte estava cerca de 250 km de distância de nós, mas o céu cristalino do ártico permitia avistar o seu cume discretamente no horizonte. Infelizmente não consegui captar a imagem com a minha máquina fotográfica. Enquanto eu e ele tentávamos avistar o monte fora do carro, Chaillé decidiu ficar dentro do carro. Ela estava preparando uma surpresa para mim. Quando entrei de volta no carro ela tinha armado um piquenique! Vocês devem estar se perguntando: "um piquenique dentro do carro?". Amigos, era impossível ficar mais do que 2 minutos fora do carro com aquelas rajadas de 60 km/h e temperatura já ao redor de -10C, pois já estávamos perto do anoitecer. Chaillé havia trazido Maktub (baleia) e carne de passarinho misturada com óleo de foca! A comida é extremamente gordurosa, porém foi esta gordura que manteve e ajudou o povo Esquimó a enfrentar o clima extremo do Alaska por milhares de anos. O sabor, confesso, é bastante estranho. É difícil explicar. O importante é que eu encarei! Não podia fazer desfeita a um casal que havia me acolhido tão bem.

 

dsc00863b.jpg

 

A noite resolvi seguir uma dica de Jake e Chaillé e visitei uma exposição de esculturas no gelo no centro de Anchorage. A visita teve que ser relâmpago, pois como vocês já devem estar imaginando, era insuportável ficar por muito tempo ao ar livre. Era noite e a previsão de mínima para o dia seguinte era de -18C.

 

dsc00877iw.jpg

 

Já no dia seguinte perto do meu hotel estava sendo realizada uma competição de Dog Sled (trenó de cachorros). Descobri que isso é uma paixão no Alaska e que mobiliza multidões. Várias ruas no centro da cidade foram fechadas para que o circuito de Dog Sled fosse montado. Inúmeras famílias foram as ruas assistir à competição, mesmo sob o frio extremo. Durante todo o dia pude ver trenós de cachorros circulando por várias partes da cidade. Muito interessante!

 

dsc00886w.jpg

 

Toda essa narrativa foi escrita do Aeroporto Internacional Ted Estevens em Anchorage de onde pegarei o primeiro de quatro vôos que me levarão de volta à Porto Alegre em uma viagem que está prevista para durar 36 horas. O retorno da praia pela Free-Way, mesmo que naqueles domingos de grandes engarrafamentos, parece-me bem menos tortuoso nesse momento. Entretanto, como diria Fernando Pessoa, tudo vale à pena quando a alma não é pequena! O Alaska, mesmo gelado e distante, foi uma das experiências mais espetaculares da minha vida! Deixo também uma homenagem ao simpático e incansável casal, Jake e Chaillé Wells.

 

dsc00825pv.jpg

 

 

Abraços aos amigos da Metsul

Bruno Saraiva

Link to comment
Share on other sites

Caramba, Bruno!! Que história incrível!! Cheguei a me imaginar no teu lugar!

 

O casal de esquimós foi extremamente generoso contigo. De Anchorage até Seward são 120 km em linha reta, atravessando as montanhas ao sul da primeira cidade.

 

Curiosidade: Seward foi destruída por uma tsunami no terremoto de 1964, considerado o segundo maior terremoto já registrado até hoje no mundo, de 9,2 na Escala Richter. Vendo pelo Google Earth, é capaz de Seward ser mais frio do que Anchorage em noites de tempo bom e sem vento. A cidade está numa baía com montanhas de mais de 1300 m à oeste e, passando as águas, de mais de 1000 m à leste. Se bem que o efeito de retenção de calor numa baía é maior, e Seward está prensada entre as águas e as montanhas. O lugar parece ser maravlhoso!

 

Outra curiosidade: o Alaska (EUA) e a Rússia estão separados apenas 4 km de distância um do outro, por onde atravessa a Linha Internacional de Data.

 

Bruno, agora tu vais voltar e pegar um calor seco com noites frescas em POA. Cara de sorte!

 

Viagem nota 10!! 10 milhões!!! :good2: :good2: :good2:

 

Abraços espetaculares!

Link to comment
Share on other sites

Caraca, Bruno! Que riqueza de detalhes o teu relatório! E que legal ter tido a oportunidade de interagir com o casal esquimó! Queria conseguir fazer um semelhante da minha estada na Suécia! Pena que eu não consegui ver todas as fotos e os vídeos!

 

Cara, o lance do lago congelado é f... mesmo! Eu mesmo acho que só andei em cima dele porque não sabia que já estava em cima do lago, he he he! Aí o Jan (da Volvo Köping) falou que já andávamos em cima do lago a uns 50 metros e eu relaxei! E cavei com a minha bota a neve até encostar no gelo! Muito show!! A foto da "praia" e do cais este nesse tópico umas 2 páginas atrás!

 

Nas viagens de trens que fiz durante o dia na Suécia, uma das cenas mais comuns era a de pessoas ou até famílias inteiras sentadas sobre o lago pescando por buracos furados no gelo sob agradáveis -10oC "aquecidos" pelo sol de 60oN, he he he!!

 

Por falar em esquimó, é fácil perceber que parte dos Suecos tem ascendência esquimó. Aliás, alguns tipos ficam fantásticos. Pude ver algumas mulheres de pele bem clara, cabelos escuros, olhos claros puxados e maçãs do rosto pronunciadas, numa fantástica e LINDA demonstração do potencial desta mistura de raças!

 

Saudações esquimós!

Link to comment
Share on other sites

Aqui em Aspen tivemos boa queda de neve ontem a noite, algo próximo a 3 inches acho. A cidade amanheceu inteira coberta de neve. Durante o dia, aqueceu bastante e a neve foi derretendo, a ponto de quase tudo o que nevou ontem já foi embora. Ainda tem muita neve por aqui na cidade, porém, com previsões de máximas chegando a 10 graus nos próximos dois dias, acho que teremos derretimento geral por aqui, ate a próxima neve, que deve vir forte na quinta. Abs

Link to comment
Share on other sites

Guest
This topic is now closed to further replies.
 Share


×
×
  • Create New...

Important Information

By using this site, you agree to our Guidelines.