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Brasil Abaixo de Zero

Alexandre Aguiar

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Everything posted by Alexandre Aguiar

  1. Prezados Sobre o que o Allef postou a respeito de previsão de neve, algumas observações de quem toca a comunicação de uma empresa de Meteorologia no Rio Grande do Sul e há 25 anos trabalha com comunicação social, mais da metade deste período envolvido com previsão do tempo. Não adianta colocar uma ressalva no meio do texto de que chance é pequena, que se cair será isolado, que se nevar vai ser pouco, se o título é pode nevar. Estudos demonstram que nos tempos atuais, pelo ciclo de notícias de 24 horas, pela overdose de informação, que boa parte do público somente lê título e não texto. Dias atrás no Washington Post saiu uma matéria que informou que 95% do público não lê até o fim uma matéria. Mais. Eu vivo no Rio Grande do Sul e trabalho mídia no Rio Grande do Sul. Aqui está impregnado na sociedade o sentimento que previsão de neve é rotineiramente falha e que a Meteorologia trabalha a serviço dos hoteleiros da Serra. Já se viu muito absurdo por aqui em se tratando de previsão de neve que levou a um descrédito popular a este tipo de prognostico. Ainda mais. Nem chuva ou sol fazem a pessoa sair de casa, pegar a estrada e ir para uma cidade, exceto praia no verão. Neve é algo que seduz as pessoas e muita gente viaja para áreas serranas sob a mera expectativa de ver flocos caindo. Minha orientação sistemática aos profissionais com quem trabalho é somente enfatizar neve em previsão quando a probabilidade do fenômeno for razoável. Se a chance for pequena ou remota, publicar a informação no meio do texto como secundária na hierarquia e priorizar o frio intenso ao que é remoto. Me parece muito mais responsável e correto diante das circunstâncias assinaladas acima. Muito fácil para alguém fazer estardalhaço sobre neve de uma sala em São Paulo, mas é aqui que neva e é aqui se recebe a crítica e se cruza com as pessoas nas ruas. Informar fenômenos a partir das regiões onde eles ocorrem exigem uma sensibilidade local que às vezes falta para quem está à distância e, em muitos casos, jamais viu neve com os próprios olhos. Aguiar
  2. Perguntinha: Globo deu há pouco que Urupema teve mínima de -1 e sensação de -19. Tentem na tabela de windchill do NOAA achar qual a velocidade do vento necessária para ter sensação de -19C com -1C de temperatura. Façam o experimento. http://www.nws.noaa.gov/om/winter/windchill.shtml #industriadofrio
  3. GFS projeta 11 de máxima pra terra do Dable. GFS 0.5 Degree FORECAST FOR: SURV LAT= -30.97 LON= -55.48 ELE= 673 12Z JUL04 * - APPROXIMATED 2 M 850 SFC SFC 700 6 HR 500 1000 TMP TMP PRS RHU RHU QPF HGT 500 © © (MB) (PCT) (PCT) (IN) (DM) THK SAT 18Z 04-JUL 11.5 3.3 1025 53 7 0.00 569 549
  4. Isso foi zuera? Foi, e totalmente desnecesária. Snowland! Gramado!! #ficaadica R$ 99 o dia todo.
  5. Curioso pelo nivel do Cantareira ao fim de julho. Capaz de aumentar em pleno inverno, quando o normal é cair pela estacao seca.
  6. Não consigo enxergar nada de significativo (mínimas generalizadas muito baixas e T850 inferior a -3).
  7. Isso não foi publicado Coutinho. Tu tá bem, irmão? VEJA JUNHO DIA 3 OU 4, MENSAGEM DO RAFAEL. DEVE ESTAR NA PÁGINA 7/8/9, NUMA DESTAS. Tal como eu disse, amigo Ronaldo, não foi publicado. O que foi escrito foi: "O final desta semana no Rio Grande do Sul, inclusive, tende a ser quente com máximas bastante altas para esta época do ano. Dados de mais longo dos modelos numéricos com tendências para 15 a 30 dias indicam que o restante do mês teria poucos dias de frio intenso." E foi efetivamente o que ocorreu. Foram poucos dias de frio intenso no Rio Grande do Sul. Tanto que as médias ficaram acima dos padrões históricos de forma generalizada. Dias com máximas baixas não enchem uma mão. Mínimas abaixo de 5C em Porto Alegre foram 3. Abaixo de 7C apenas 4 dias. E isso na rede do Metroclima que pega as mínimas menores da cidade. 19/06/2015 – 2,5ºC (Lomba do Pinheiro) 24/06/2015 – 4,0ºC (Serraria) 16/06/2015 – 4,4ºC (São João) 12/06/2015 – 5,2ºC (Lomba do Pinheiro) 15/06/2015 – 6,0ºC (Morro da Polícia)
  8. Respeito quem pensa diferente, mas não creio em primeira quinzena de julho abaixo da média. Talvez nas áreas com chuva mais frequente, mas, no geral, não.
  9. Duas observações: 1) Ronaldo Coutinho do Prado é muito ídolo. Um dos grandes amigos que a vida me deu. 2) Olhem além dos modelos, muito além. Nas próximas semanas estará se propagando de Oeste para Leste no planeta uma OMJ "monstro". OK, e daí? Não sei nada dessa porra. Então pesquisa e vai achar o trabalho do mestre (literalmente) Marcelo Schneider: "Como discutido anteriormente no estudo de caso referente à invasão fria do final de junho de 1994 (itens 4.1.1 e 4.1.2) o deslocamento da explosão convectiva entre o Pacífico Leste e o norte da América do Sul, equatorial pode contribuir para a intensificação do processo ciclogenético próxima da costa do Sul do Brasil e Uruguai que favorece à invasão de ar frio para latitudes mais baixas".
  10. Vai chover MUITOOOOOOOO no Paraná neste julho. Mais um desvio positivo então.. E São Paulo também. Não terá cara nenhuma de mês de estação seca. Sabesp agradece.
  11. Sim, sem faniquitos e chiliques de "bomba polar" uma semana antes sem segurança alguma de prognóstico.
  12. Este inverno NÃO sera rigoroso e terá BAIXA frequência de dias MUITO frios. O que existe de margem é um evento espetacular de frio/neve. E, se ocorrer, todo mundo lembrará pra sempre deste inverno mesmo não tendo sido frio. Foi assim em 57 e 65, análogos pra 2015.
  13. Metsul acertou à previsão pelas emissoras de rádio, enquanto os Créus Kunhs das vida entre outros previram 15°C de máxima. Aí na Lomba do Pinheiro não deve ter passado dos 11°C e tem 1 sítio no interior de São Fransisco de Paula com 6.9°C de máxima, e agora já está em 6.0°c. Metsul deu 15C!! Sobre esse sítio, foi eu quem instalou a PWS. Uau! Ótimo! Metsul deu 15 graus nos jornais da capital e aqui no vale, mas nas rádios de manhã mudou para 12°C/13°C. abraço. Não se fixem em um valor. Em jornal so se pode colocar um numero. Máximas do dia 19 ficaram entre 12oC e 15oC conforme o ponto, tal como se previa.
  14. O meteorologista americano pode saber muito de Meteorologia, mas esqueceu de fazer a licao de casa em Geologia. Pinatubo em 1991 liberou QUATRO BILHOES de metros cubicos de material vulcanico. Esfriou o planeta. Cordon-Caulle liberou em 2011 um total de 800 milhoes de metros cubicos, sem interferencia no clima global. Calbuco liberou ate semana passada 200 milhoes de metros cubicos. Calbuco e Cordon-Caulle estao na mesma regiao, fora dos tropicos, onde os vulcoes tem menor efeito. Se a erupcao de 4 anos atras emitiu QUATRO VEZES mais material particulado sem repercussao, por que a que emitiu QUATRO VEZES menos teria efeito? Li artigo caça-cliques agora na Apolo 11 que ignora completamente tais dados. Pessoal deveria ter mais cuidado antes de sair a palpitar. Busquem ao menos os dados.
  15. Prezados Creio já ser possível fazer (tentativa) previsão sazonal (meses) de probabilidade de ciclones atípicos na costa do Sul do Brasil. Já sugeri a Estael que faça um paper sobre o tema pra publicar em congresso. Explico. Há meia década defendo internamente na MetSul e já comentei de passagem muito tempo atrás aqui uma tese. O Eugenio comprou a ideia e vai escrever a respeito neste fim de semana no jornal. Ciclones subtropicais ou tropicais na costa do Sul do Brasil têm uma muito maior probabilidade de ocorrer com sinal negativo na região Niño 1+2 do Pacífico (mesmo com El Niño Modoki) e/ou La Niña. Quando esfria o Pacífico Leste, reduz a chuva que fica mais irregular no Sul do Brasil. Diminui, portanto, a divergência (shear) que é mais importante que TSM do oceano na costa pra estes ciclones se formarem aqui. Em 2004, quando do Catarina, houve uma enorme estiagem em fevereiro e março (supressão de instabilidade e diminuição da divergência) e as águas estavam mais frias que a média. Vejamos: CICLONE – ANOMALIA NINO 1+2 T Catarina (26/3/2004): -0,3 em 24/3 ST Sem nome de 28/1/2009: +0,2 em 28/1 com negativo nas semanas precedentes, mas -1ºC na Niño 3.4 T Arani (8/3/2010): -0,4 em Niño 1+2 10/3 ST Bapo (5/2/2015): -0,5 em 4/2 ST Cari (Hoje): -0,5 em 4/3 O que há em comum no RS em todos os meses que tiveram ciclone nomeado na nossa costa? Salta aos olhos!!! Se vier a se confirmar um segundo semestre com El Niño clássico (alguns modelos chegam a sugerir evento moderado e/ou forte) a chance de termos uma repetição em 2016 do que se está vendo neste verão será bem menor. Aguiar
  16. Probleminha: Neste momento há duas baixas atuando no Sul do Brasil, segundo o NOAA e como sugeriu o MBAR numa saída dias atrás. A principal (Cari), na latitude de Porto Alegre, e a secundária, a Leste de Florianópolis, mas ainda atrelada ao eixo do vórtice da principal. Se a secundária segregar da principal e der origem a um ciclone subtropical ou tropical independente do principal que tende a se dissipar sexta, receberá um mesmo nome ou seguirá sendo chamado Cari por ser consequência do primeiro? Resolvam!
  17. "The devil is in the details". SOUTH AMERICA FORECAST DISCUSSION - INTERNATIONAL DESKS NWS WEATHER PREDICTION CENTER COLLEGE PARK MD 1235 PM EDT WED MAR 11 2015 GFS DATA AT FTPPRD.NCEP.NOAA.GOV/PUB/DATA/NCCF/COM/GFS/PROD/ A REGION OF INTEREST IS SOUTHEASTERN AND SOUTHERN BRASIL...WHERE THE SOUTH ATLANTIC CONVERGENCE ZONE IS ESTABLISHED AND TWO SURFACE LOWS ARE MEANDERING OFF THE COASTS OD SANTA CATARINA AND RIO GRANDE DO SUL. CONVECTION ALONG THE SACZ WILL PRODUCE ISOLATED TO SCATTERED MAXIMA OF 25-50MM/DAY THROUGH FRIDAY...WHEN IT WILL START TO LOSE DEFINITION. SCATTERED DIURNAL CONVECTION WILL LINGER THROUGH THE WEEKEND INTO EARLY NEXT WEEK WITH MAXIMA OF 10-15MM/DAY FROM RIO/MINAS GERAIS WEST INTO MATO GROSSO DO SUL/GOIAS...AND ISOLATED MAXIMA OF 15-25MM/DAY ALONG PORTIONS OF THE SERRA DO MAR.
  18. 1. NHC não tem jurisdição WMO no Atlântico Sul. Não emitirá boletim de analise ou previsao algum. 2. Se houver Invest constará na página de satélites do NOAA, mas Invest não sairá do NOAA. 3. Para deixar claro o conceito de nowcast. De zero a três horas, no máximo seis. Em ciclones tropicais vale pra avisos de tornado associados ao sistema. “The U.S. National Weather Service specifies zero to three hours, though up to six hours may be used by some".
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