GabrielG.

Quem diria !

Estou começando a concordar com a lavagem cerebral que o menino@Matheus Vinicius fazia aqui no fórum.

De tanto ele reclamar que aqui só fazia calor. Agora realmente, nunca mais fez frio ! 🤣🤣 Isso daí só pode ser praga dele 😂😂😂

Buenas !

Aqui na região o ar mais seco tem contribuído bem para mínimas boas nesses últimos dias, hoje tivemos mínimas na casa dos 10°C na cidade.

No entanto, esse período ameno está com os dias contados, pois logo entraremos na transição outono-inferno.

As máximas nem ligo muito subir, mas as mínimas de alto verão no fim de Abril para Maio é sacanagem.

É o verão versão 15.0 turbo.

O prognóstico do Euro tá uma maravilha para cá.

Praticamente todos os membros concordam com o calorão que permanecerá até começo de maio.

Para facilitar a compreensão desse emaranhado de linhas.

O diagrama é da temperatura em 850hPa.

Cada linha é um membro que roda a simulação.

Ai dentro disto:

A Linha vermelha; Seria o normal atmosfera para cá nessa época do ano.

E a Linha branca; A média de todos os membros.

On 4/16/2024 at 4:18 PM, Carlos Campos said:

 

Se pode 7.....

 

 

 

Melhor...

Somente os usuários premium, podem usufruir de sensações premium, como os gélidos 7°C de BH

On 4/12/2024 at 11:27 AM, Carlos Campos said:

Um detalhe que passou batido no teu comentário, Otávio é que nós aqui no leste estamos constantemente sob influência do Atlântico, algo que não ocorre no oeste. 

Nuvens baixas/vento do oceano e garoa vinda diretamente do mar dão um refresco no calor quando parece que tudo vai pegar fogo.

Geralmente as frentes frias fraquinhas que avançam em alto-mar conseguem nos atingir de alguma forma. Dessa maneira, o ciclo do calor é quebrado até que a situação se "normalize".

Tabelei Morretes, no litoral aqui do Paraná e da pra ver nitidamente a quebra do padrão "calor intenso" em muitos momentos desse verão interminável.

 

Só as maiores máximas ficaram em branco pois não consegui mudar a fórmula lá no Excel.

Na verdade eu nem lembrava como fazia essas tabelas kkk estou enferrujando kkk

Realmente, o mapa de temperatura mostra bem isso:

Mesmo que uma influência muito fraca do ramo marítimo, ainda da uma ajudada como hoje.

Este bloqueio é forte, além de segurar essa alta, vai ficar assim até +/- segunda.

Previsão para Segunda Feira: 

On 4/10/2024 at 6:52 AM, Caio César said:

23h59:

 

 

 

00h00:

 

O primeiro vexame do outono/inverno, e contando...

 

Eu falei que no Brasil não tem frio. Esse país é uma piada, queria morar em Plutão, lá faz frio de verdade.

On 4/5/2024 at 5:48 PM, Marcos said:

 

Não tem como ficar bom para quem gosta de frio ou mesmo de um outono padrão com o Atlântico aquecido e o Niño ainda atuando. E mesmo que o Niño acabe rápido ainda tem a reverberação do fenômeno até a acoplagem com a atmosfera.

 

São águas quentes dos dois lado do continente. NÃO TEM COMO isso dar certo para nós do BAZ. Ademais, Atlântico quente já é um problema complicado mesmo com Niña, principalmente para quem está no leste. 

 

No aero de Floripa a mínima não baixa de 20° desde 28 de março. Fez 24,3° dia 2, 24,2° dia 4 e 23,8° hoje. E máximas sempre de 29 a 31°. Um inferno!

 

Nosso quadro atual é quase 100% de garantia de anomalia positiva.

 

Agora tenho 23,5° com 72%. Felizmente o sol apareceu só no fim da tarde o que garantiu minha máxima de 25,0°.

 

 

Queria deixar um questionamento no Ar para meus colegas.

Eu vejo que alguns meteorologistas não levam muito em consideração o Atlântico para as previsões de tendências do clima.

Alguém lembra de quando foi a última vez que o Atlântico esteve com anomalia negativa? E de como foi aquele ano???

On 4/4/2024 at 6:11 PM, Edison Bocorny Jr said:

Nada indica sequer algo parecido com 2016 nos mapas para MJJ do EPS e CFS, ao contrário, temperaturas acima da média.

Para quem não lembra, aquele Abril foi quente, só mudou a chave no final do mês. Eu não estou alegando que nosso inverno será como 2016, só to comparando que a nesse mês a desgraça vai ser a mesma, kkkkkkkkkkkkkkkkkkk. E quanto ao inverno, eu não espero nada de animador 

On 4/4/2024 at 3:58 PM, Carlos Campos said:

30,2°C  agora.

Praticamente sem vento e esse céu infernal:

Eu falei, não há condições em viver nessa latitude, o sol tá tão quente, que chegou a queimar a lente da câmera .

Brincadeiras a parte, hoje ta terrível mesmo.

Lembra muito um dia de verão, com aquele bafo e o sol translúcido.

Tô achando que nesse ano teremos um repeteco de Abril 2016 hein.

On 4/4/2024 at 11:16 AM, Eclipse POA said:

E no meu caso, um pouco de inveja

Queria ter nascido aí !

Não existe frio no Paraná, a mídia vende que Curitiba é uma capital fria, mas de frio não tem nada !

Hoje mesmo, eu tive queimadura de 3° grau ao abrir a janela do meu quarto. 

On 3/23/2024 at 8:37 PM, SandroAlex said:

 

On 2/27/2024 at 11:56 AM, LeoP said:

Ninguém comentou aqui, mas saiu um estudo que sugere uma consequência explicitamente catastrófica do aquecimento global ainda nesse século: o rompimento ou colapso da AMOC (Atlantic Meridional Overturning Circulation), que é a principal corrente marítima que distribui calor entre os hemisférios. Basicamente, haveria alterações nos fluxos de água em função de alterações de suas densidades causadas pela entrada de água doce no oceano salgado. O planeta ficaria parecido com o que tá no filme "O dia depois da amanhã".

 

Pelo pouco que entendi lendo a respeito, o clima se tornaria mais gelado e seco em partes do HN e mais quente e chuvoso no hemisfério sul. Ou seja, aumentariam as áreas de desertos gelados na Europa e Ásia e as florestas tropicais iriam se expandir por aqui, embora a amazônia possa ter ligeira redução de chuvas. As diferenças entre os hemisférios se tornariam ainda mais extremas: o frio se concentraria ainda mais lá pra cima e a chuva, ainda mais por aqui.

 

No Brasil, o clima viraria de ponta cabeça: o anti-ciclone, que atualmente domina aquela região do oceano a leste do Brasil, seria bizarramente descaracterizado, com o maior aumento de precipitação do planeta. E é claro que isso afeta e muito o Brasil, que teria aumento de chuvas do centro para leste e redução a oeste e sul. Particularmente o nordeste poderia deixar de ser semi-árido. Quanto às temperaturas, aquecimento mais significativo na amazônia e região Sul e baixos desvios do centro para nordeste. Resumindo: amazônia e sul mais quentes e secos, centro-oeste (Goiás), Sudeste (Minas Gerais/ES) e todo o Nordeste mais chuvosos e com baixos desvios térmicos:

 

fonte: Metsul (link abaixo).

 

Eu acho essas previsões extremamente confusas. Esse estudo contraria o IPCC aqui pro Brasil, por exemplo, que coloca aumento de precipitação nas latitudes médias da Am. do sul. Outras incoerências que percebi:

 

1.  o próprio aquecimento do planeta - o resfriamento a norte seria mais intenso que o aquecimento a sul e isso traria uma redução (???) da temperatura média global;
2. foi dito que a AMOC já tem reduzido sua atuação nas últimas décadas (em torno de 10%). Isso sugere que seus efeitos já estariam em curso, ainda que de maneira discreta. Mas o observado na prática indica o oposto, com os maiores desvios positivos de temperatura na região do Ártico.

 

Tem um relatório que aponta que isso pode ocorrer ano que vem, ou seja, o fim chegou E, claro, já estão usando isso politicamente.

 

Alguns links para leitura:

 

https://metsul.com/o-que-ocorreria-no-brasil-se-a-circulacao-meridional-do-atlantico-colapsar/

 

https://jornal.usp.br/radio-usp/corrente-oceanica-que-regula-o-clima-do-planeta-esta-ameacada-pelas-emissoes-de-gases-do-efeito-estufa/

 

https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/sistema-de-correntes-do-atlantico-mostra-sinais-de-colapso-resultado-pode-ser-catastrofico/

 

Eu li sobre este estudo, e também levantei os mesmos questionamentos que você.

Houveram simulações passadas que mostraram OUTROS resultados pela quebra da AMOC. Eu penso assim, se houver a alteração do sistema de correntes, para você mensurar o impacto no clima global é muito, mas muito difícil mesmo de se prever.

Fluídos é uma coisa muito complicada de você simular, mesmo com todo poder computacional que temos atualmente, ainda temos uma margem de erro bem grande.

Não é atoa que mesmo tendo todos os dados, anos de estudos, a gente ainda não consegue nem prever El Niño e La Niña com 100% de exatidão a longo prazo.

Com toda certeza a alteração das correntes marítimas irá alterar o panorama global, e o pior de tudo, a gente não tem uma real noção do impacto e das área que serão afetadas, e isso que é o mais preocupante. É uma roleta russa praticamente.

On 2/19/2024 at 12:30 AM, Rodolfo Alves said:

TEMPESTADE TROPICAL AKARÁ

Eventos assim são fascinantes.

Um evento emblemático para mim, foi o Raoni em 2021, em meio daquela baita onda de frio, no meio do inverno, e mesmo assim o ciclone conseguiu prosperar e virar uma tempestade subtropical, embora muitos se discutam(e eu acredito nessa hipótese) que poderia ter sido classificado como tempestade tropical.

Agora voltando a respeito do Akará, qual a sua influência sentida aqui no continente? Tempestades subtropicais e tropicais conseguem drenar ar frio/seco de latitudes maiores??? Ou por terem circulação fechada não conseguem afetar tanto como os extratopicais ???

On 1/24/2024 at 5:32 PM, Aldo Santos said:

A capital paulista teve um dia com sol entre nuvens e alguns períodos nublados, com ventos marítimos.

 

Mirante (Aut): 16,0°C / 24,9°C

Mirante (Conv): 15,8°C / 24,9°C

Interlagos: 16,4°C / 22,1°C

IAG: 14,8°C / 24,5°C

 

Não sei se todos concordam... mas... como é bom dormir numa noite de janeiro com friozinho e um cobertorzinho leve...

Sem calor... sem ventilador...

 

Para mim, é indispensável a noite ser fresquinha, ninguém merece ficar se derretendo na cama.

Por mim, pode até esquentar durante a tarde, bater seus 33°C, mas a noite tem que ser amena. Nos últimos dias aqui no Leste do PR estava horrível, esquentava uma barbaridade durante o dia, e a noite não baixava muito não, deixando os ambientes internos um verdadeiro forno.

On 1/22/2024 at 5:26 PM, Matheus Vinicius said:

Lindo sim, país que milhões de pessoas passam fome, IDH baixo, estrume cultural (Se tratando do século 21 pra cá), facções criminosas, corrupção, infraestrutura geral feia se em comparação com países de primeiro mundo, etc etc etc...

 

Ah, e na Índia tem lugares que fazem muito frio, principalmente no norte. 

 

Não, você está se contradizendo.

O IDH da Índia é bem menor que do Brasil, quer dizer que você não liga pro local, e sim pro clima mesmo. Lembro de você uns tempos atrás que falou que moraria em La Rinconada, já pesquisou de como é viver no local ?

E outra, o IDH de Curitiba a nível Brasil é super alto, é até maior que alguns países do leste europeu.

O Brasil é lindo sim, inumeras paisagens, rico em recursos naturais, não estamos a mercê de entrar em conflito armado a qualquer momento, desastres naturais aqui é bem pouco. O Negócio é que você gosta de reclamar mesmo.

On 1/22/2024 at 1:03 PM, Matheus Vinicius said:

Brasil, cara. Castigo do universo ter nascido aqui. 

Poderia ser pior, já imaginou nascer no Kwait ? Irã? Índia? Serra Leoa... Entre muitas centenas de paises pelo mundo... Você reclama muito de boca cheia. O Brasil é lindo, Curitiba é uma cidade maravilhosa, com um clima ótimo. 

Falta você sair desse seu quarto e conhecer a realidade do mundo, não viver nesse seu mundinho imaginário que só faz sentido na sua cabeça.

Parece que pelo pior já passamos nesse verão, em quesito temperatura(assim eu espero). Foram muitos dias acima da média desde começo de dezembro, agora finalmente teremos a recompensa devida. Dias abaixo da média e na média:

Agora chove calmamente, com uma temperatura de 20°C, bem agradável.

On 1/22/2024 at 1:57 PM, Matheus Vinicius said:

Eu tô de camisa e de shorts, sem nenhuma coberta, porque não tem frio nenhum aqui.

Temperatura de 19.6°c e ambiente interno ainda aquecido. 

E a máxima infelizmente atingiu 21.0°c

Me engana não garotinho, eu sei que você deve tá debaixo de 2 cobertas, tomando seu nescau quentinho e tremendo de frio.

Eu lembro, lembro muito bem no inverno passado, aquele que você sempre fala que foi muito quente né, mas tava super agasalhado, debaixo do sol numa temperatura de 20°C.

On 1/16/2024 at 9:49 AM, Carlos Campos said:

Concordo. Bastante, inclusive.

Essa estação representa sim o microclima local, uma vez que é sabido por todos que o "efeito estufa" é realidade nos dias atuais.

Não há a menor possibilidade de querer que áreas densamente povoadas/asfaltadas de Curitiba apresentem temperaturas semelhantes às registradas no campus aberto da UFPR, onde ficam os sensores do INMET e do SIMEPAR.

Acredito que, para questões de estudos climáticos regionais os padrões INMET são os mais corretos, por outro lado, se o intuito do estudo for mostrar a realidade climática de um determinado local, no caso o bairro Boqueirão, onde a urbanização cobre praticamente toda a área geográfica, é errôneo querer apanhar os registros do INMET "fresquinho" e aplicar ao Boqueirão.

Eu acredito que nesse ponto é necessário haver um consenso e vai uma pergunta: sob intensa radiação diurna, é mais quente ao nível de 2m no Boqueirão ou no INMET? A resposta é simples: no Boqueirão, ou pelo menos numa grande área daquele bairro. É a realidade que as pessoas estão enfrentando ao ar livre numa área urbanizada, sem gramados ou vegetação abundante.

Como exemplo prático, em um dia de intenso calor é comum as pessoas quererem passear nos parques arborizados pra se refrescarem. Então isso mostra a diferença de realidades locais. 

A finalidade deste post não é mostrar que alguém aqui está errado e sim apontar que o dado nessa estação específica, que registra até 3°C a mais que os registros do INMET não significa uma irrealidade e sim uma micro realidade. Para um estudo regional, no caso o clima predominante na região metropolitana de Curitiba, como um todo, anulando baixadas e topos, anulando áreas asfaltadas, etc, a estação Boqueirão não é um parâmetro confiável, mas é confiável localmente.

Da mesma forma, eu jamais poderia pegar os registros de vento obtidos no topo de um edifício em Jaraguá do Sul e os aplicar como realidade da cidade, uma vez que frequentemente esses ventos superam 90-100 km/h mesmo algumas vzs sob condições de bom tempo. 

Quanto à esses pormenores, durante muitos anos eu fiquei indignado por não poder mostrar de maneira "confiável" a realidade das baixadas aqui em Piraquara, onde no inverno, sob condição estável as mínimas eram muito inferiores às do INMET em Curitiba. Me aventurava de madrugada indo até a baixada, pra medir a temperatura, algumas vezes sob frio congelante e tendo que instalar meus aparelhos no meio da noite pra ninguém ver e depois roubar (e isso já aconteceu, inclusive). Hoje, não me preocupo mais. 

Minha estação atualmente está a quase 8 metros do chão, no telhado e estou tranquilo e satisfeito, mesmo tendo consciência de que as mínimas absolutas anuais serão em média +3/+5°C em relação às mínimas possíveis na baixada.

O fato de acontecer um -5°C lá no campo aberto e -1°C no topo do meu telhado não irá mudar em nada a minha realidade, até pq eu vou registrar com fotos a geada.

Ninguém hoje se impressiona mais com nada: em BH a sensação térmica chega às vzs a -30°C e é só uma notícia. Poucos vão atrás pra saber de fato a realidade.

Voltando a origem do problema, no caso do @Matheus Vinicius, está correto em dizer que lá onde mora é mais quente que no INMET, pois é. A solução é se mudar... de bairro, de cidade, de estado, de país, de planeta.

E tirar a blusa de moletom quando está calor.

🫠

Bom, eu sempre tive uma ideia que para representar o clima de uma cidade, teria que pegar várias estações espalhadas pelos bairros, entre baixadas, topos, centros urbanos e fazer uma média entre elas.

A população de uma cidade fica bem distribuídas entre os bairros, baixadas, topos, etc. E o pior, a gente se locomove entre a cidade e pega essa variação de temperatura.

Aqui em Ponta Grossa é um local bem acidentado, tem inúmeras baixadas onde várias pessoas moram. A arborização daqui é bem precária, não é raro a diferença entre o centro da cidade e a periferia bater seus 3-4°C.

E assim, não dá para se basear numa estação para determinar o clima da cidade, visto a estação do simepar da nossa cidade fica +/- uns 15km do centro da cidade, dentro do Parque de Vila Velha, num campo. Ninguém mora lá, mas usam como registro oficial.

On 1/9/2024 at 2:32 PM, Carlos Campos said:

E a granizada correndo solta..

@JOÃO MARCOS, @GabrielG.

 

Clima severo assim é incrível, é uma pena os estragos que eles causam por onde passa.

Tomara que por aqui venha essa bendita chuva, mas que não traga muitos estragos 🙌

Estamos precisando de uma chuvinha, aqui não cai uma gota do céu desde do dia 24

On 1/8/2024 at 10:01 PM, RafaelBHZ said:

 

Sejam muito bem vindos ao clube dos brasileiros que sofreram mais de uma vez com ondas de calor extraordinárias nesta temporada.  Esse El Nino não perdoa ninguém, imaginei que uma hora o caldo iria entornar de vez em Curitiba também. 

 

Quando estive aí em junho, o que mais achei bacana é que as temperaturas desabam com facilidade a noite, e muitos dias peguei sub 10°C já as 19:00. Hoje, vi pela leitura das 21:00 que Curitiba sequer tinha baixado de 27°C. Diante da percepção que tenho daí, não consigo nem imaginar uma coisa dessas na cidade. Pra mim o calor noturno é pior do que o calor diurno.  

 

27°C às 21:00 em Curitiba pra mim é tão inacreditável quanto as temperaturas acima de 30°C que BH registrou esse mesmo horário em novembro. Felizmente, há luz no fim do túnel e espero que nenhum de nós  passe por isso novamente por pelo menos uns 10 anos, já que pelo resto da vida é pedir demais. 

Infelizmente a luz do fim do túnel é o trem vindo 🤣

O Clima do Leste Paranaense já não estava muito bem das pernas nos últimos tempos, aí agora que o El Niño se instalou, desandou de vez.

O padrão de circulação dos ventos também está bem fora da casinha, além do canal de umidade da Amazônia não estar atuando, a brisa Leste do Oceano tá pulverizando as poucas instabilidades que se configuram.

Eu passei semana passada no litoral do PR e o vento do oceano tava incessante e chato, ao ponto de sentir frio após se banhar no mar, mesmo estando na casa dos 28°C.

Algumas cumulus que causaram um chuvisco na Sexta:

Um exemplo de como umidade se condensa após subir a serra:

E a tônica que foi a brisa marítima:

Como os amigos já citaram acima, simplesmente não chove, os gramados estão tudo amarelos/seco.

O que não queimou no inverno por falta de geada, agora está queimando por ausência de chuvas em pleno verão, quanta ironia.

Se não fosse a chuvarada de Setembro/Outubro que encheu o sub-solo, nós agora estaríamos passando um perrengue danado.

Outra coisa impressionante é a temperatura disparar, basta qualquer bloqueiozinho mequetrefe que já dispara o termômetro, passar dos 33°C ficou rotineiro.

Sinceramente não sei mensurar  quantos % o El Niño é culpado e quanto da mão do homem tem nisso.

Nesse período que estamos passando já dá para ter uma experiência de como é viver sem o aporte de umidade da Amazônia.

Agora fico imaginando, de como será futuramente se terminarem de devastar por lá? Será que esse padrão momentâneo que estamos tendo, se tornara o novo normal ? Sendo bem sincero, não faço mínima ideia.

Depois de mais um dia aproveitável, onde chegamos a máxima na casa dos 29,x°C a nebolusidade começou a atuar no meio da tarde aqui no Leste do Paraná.

Chama a atenção o deslocamento das nuvens nesse Dezembro, onde o habitual seria de NO para SE ou O para L.

Mas hoje, como em outros dias os ventos em altos níveis estão com sua direção bem variadas.

Hoje estamos com um deslocamento de SO/NE.

Abaixo imagem de satélite de agora pouco:

On 12/22/2023 at 4:45 PM, Matheus Vinicius said:

Máxima registrada hoje de 33.1c para o INMET, este é o verão fresco que nós temos né @GabrielG.

Pia do céu, mas você é chato hein. Porém tava vendo aqui, suas reclamações foram acatadas a partir de amanhã teremos os verões igual de Dublin 😂😂

Você não aguentaria 1 dia no interior Paulista, Centro Oeste ou no Paraguai.

On 12/22/2023 at 5:53 PM, Matheus Vinicius said:

Enquanto temos uma temperatura externa de 29.8°c, eu acabei de sentir a temperatura mais baixa de toda a minha vida.

-22°c num frigorífico aqui do mercado, era o que indicava na placa no momento.

 

E eu nunca tive tanta certeza na minha vida que o frio é a coisa mais incrível que existe. E que tudo é adaptável, eu entrei lá de camisa e shorts, tudo gela imediatamente no corpo, incluindo o cabelo, e foi maravilhoso, DESCONFORTO ZERO.

 

 

 

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk se ficasse mais 45minutos lá dentro, você viraria o Rei Gelado, ou estatística mesmo 😂😂😂😂

Pra não fugir do Off, aqui na região de Ponta Grossa esquentou menos que o Inmet de Curitiba, as máximas ficaram na casa dos 30,x°C

On 12/19/2023 at 1:46 PM, Matheus Vinicius said:

O ponto é, morar em uma cidade de altitude durante o verão não muda muita coisa, faz muito calor, o calor é sentido por todos, há proliferação de insetos, etc...

Uma benção é, por exemplo, morar em Dublin, cujo a média máxima do verão é 20°c, isso sim é um verão fresco.

Aqui no Brasil até as cidades mais frias como Urupema e São Joaquim fazem calor no verão.

Sinceramente, eu nem vou me alongar muito e perder meu latim com você, visto que é a mesma coisa que falar com uma porta.

A nível Brasil e mundial o nosso verão é até que fresco sim. Esses climas aleatórios que você fica vendo, representam nem 5% da população mundial onde elas vivem.

On 12/19/2023 at 1:19 PM, Matheus Vinicius said:

27c está longe de ser agradável, é uma temperatura quente, abafada e insuportável.

Agradável  no seu máximo são as temperaturas de 20c para baixo.

 

Aqui em Curitiba, mais um dia abafado com 25.4c e sol.

Largue mão de ser amargurado pia, quer impor e expor essas ideias malucas que só fazem sentido na sua cabeça, te garanto que no mínimo 90% da população acha um dia hoje bem ok, com essa faixa de temperatura, vento e baixa umidade, sobretudo durante o verão é agradável sim 👍 

Aliás, as vezes você pode tá passando calor pq tá usando moletom ainda 🤭

On 12/18/2023 at 6:42 PM, Carlos Campos said:

Se esses ventos partissem de uma Alta Polar rente a costa, sim. Porém formou-se um canal de circulação em níveis elevados (JAN) oriundos de uma Alta quase na costa do sul da África e em termos de temperatura, não trazem o ar fresco que predomina nessa região. A distância é imensa.

Esses ventos são "puxados" para o interior do Brasil devido à baixa pressão no Centro-Sul que abrange uma área bem grande, pegando o Paraguai, o centro do Brasil e até o Nordeste.

Como a temperatura em 850 hPa está acima dos 18°C na costa (aliás mesma temperatura (850 hPa) observada em toda a costa nordestina), não tem muito o que refrescar por aqui.

A insolação é intensa, sem nebulosidade, e dá nisso: máximas acima dos 30/31°C nos planaltos e acima dos 35/36°C mais para o interior. Mas em compensação, sem muita nebulosidade, esse ar oceânico consegue manter as noites frescas, algo difícil de ocorrer quando a instabilidade vem da Amazônia e trás as costumeiras chuvas de verão.

É somente uma opinião com base nos mapas de circulação e temperatura.

Abraço 

Muito obrigado pela explicação 😁

Hoje temos novamente um céu azulzao, mas com um vento leste mais atuante. Resultado disso, temos 4°C a menos que ontem nesse mesmo horário.

Na cidade temos temperaturas super agradáveis, na casa dos 27°C.

É uma benção morar em cidades de altitude durante o verão.