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Brasil Abaixo de Zero

LeoP

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  1. Junho/2016 foi muito bom em Belo Horizonte pelo conjunto, um dos melhores meses invernais da década, sem dúvida. No entanto, como evento isolado, foi facilmente superado por outras ondas de frio recentes, como junho e agosto de 2010, julho 2017, maio 2019, maio 2022 e outras, se considerar máximas baixas com chuva etc. Houve um evento de chuva histórico no começo do mês (cerca de 70/80 mm) com máximas baixas, seguida de forte pré-fontal (máxima de 30,5C) e uma segunda quinzena altamente invernal, com inúmeras mínimas de 10/11 e máximas de 20/22 na área central da cidade: Belo Horizonte - centro: Foi ótimo, me lembro de muitos dias sob vento gelado na rua, pois essas temperaturas vinham com muito vento e céu parcialmente nublado. Mas nada de histórico.
  2. Conforme relatou muito bem o @RafaelBHZ, choveu muito mais do que o previsto em BH e região metropolitana. Diante de previsões (que eu vi) de "volumes baixos" ou "pouca chuva", a realidade de hoje é completamente diferente: Hoje no começo da tarde também vi uma escuridão muito impressionante, a ponto de parecer que estava anoitecendo. A estação da Pampulha chegou a reportar ínfimos 139 Kj/m² de radiação logo após as 14 h. Tudo isso após um dia de frescor e pouco calor, entre 18,7 e 27,6C na Pampulha. Com isso, está aberta a possibilidade de a capital mineira bater 300 mm em março de 2024, coroando um verão de excelentes chuvas. Temos 20ºC desde o fim da tarde por aqui.
  3. A última frente fria foi muito boa aqui em BH, em termos dos acumulados de chuva e mudança de tempo, já o ar polar associado a ela, muito fraco. Os topos da cidade sequer ameaçaram as mais baixas temperaturas desse ano, que ocorreram durante chuvas no verão pleno. Somente a Pampulha se beneficiou da combinação desse ar mais fresco com uma madrugada de tempo mais aberto e registrou bons 16,7ºC, a mais baixa do ano até agora no local. Mas houve uma ótima mudança de padrão desde então, com o fim do calor forte e o aumento dos períodos frescos. Entramos naquela fase do verão muito comum no mês de abril, em que as chuvas (em geral, fracas) ainda ocorrem com certa frequência e são acompanhadas por temperaturas mais suaves. O típico fim de verão ou "verão light". Hoje foi um bom exemplo: após sol entre nuvens de manhã, o tempo passou a nublado à tarde e isso segurou as máximas: 20,5 / 27,6 Pampulha 20,9 / 27,7 centro 18,1 / 27,3 Cercadinho Choveu rápido no final da tarde. Aos poucos, as médias de março vão melhorando, mas sem chance de reversão. Para amanhã, a previsão é de tempo nublado com chuva leve, até um pouco mais fresco que hoje.
  4. Choveu muito em Belo Horizonte na última noite, bem mais do que estava previsto. Nas estações da cidade, foram 26 mm (extremo sul) até muito expressivos 77 mm na estação da Pampulha! A precipitação começou por volta das 21h e estendeu-se até boa parte da madrugada, quando a temperatura baixou para os 19ºC que comentei ontem. Hoje, temos um dia bastante diferente de ontem. O céu está nublado a encoberto e a temperatura cerca de 6ºC a menos que ontem no mesmo horário. Segue uma imagem do começo da tarde na zona norte da cidade: Temos um dia marcado por alternância de momentos de bastante escuridão com outros mais claros, mas sempre nublado. Algumas poucas aberturas de sol fraco ocorrem agora a tarde. Foi muito bom poder sair no horário de maior insolação do dia e sentir um ar fresco, um tempo bastante amigo. Nesse meio de tarde, temos 23 a 25ºC na cidade, um sábado extremamente agradável e confortável!
  5. Muita chuva e 19°C em BH, finalmente uma temperatura amena! Ambientes internos agradecem.
  6. Pelo tempo.com, o Rio de Janeiro já terá volumes muito altos de chuva amanhã, na casa dos 100 mm. Esse instituto costuma subestimar os volumes na nossa região, então é possível que seja maior. Outra coisa, muitas vezes, a chuva pode cair da tarde pra noite, pegando a madrugada também, ou seja, meio que ficar dividida em 2 dias. Pequenas diferenças de horário podem justificar previsão agressiva para um dia ou o seguinte. Sobre chuvaradas no Rio, não é de hoje que eu reparo como o bimestre março -abril é sujeito a tempestades severas no estado. Percebo pois contrasta com a nossa realidade (MG) em que esse bimestre marca uma redução das chuvas e por consequência um potencial de tempo severo bem menor. ------------------------- Noite morna em BH, meio abafada, com 22,9 C a meia-noite. As previsões colocam a virada para amanhã à tarde, por volta das 14 h, com possibilidade de temporais, então daria pra esquentar de manhã.
  7. Tô surpreso que nenhuma das maiores médias do mirante serem recentes, especialmente em relação às ondas de calor dos últimos meses. ------------------------------------------------------ A tempestade do Rio de Janeiro, felizmente, não vem pra cá, mas teremos uma virada de tempo muito bem vinda, com tempo encoberto, chuvas mais generalizadas e temperatura muito mais amena: A última semana do mês vai diminuir bastante a anomalia positiva do mês, que está bem alta. E, claro, impossível não sentir um pouco de alegria vendo aqueles 15ºC no fim da grade.
  8. Sobre 2022, julho de fato decepcionou muito, mas vale lembrar que a atmosfera, como um fluido, é aleatória demais para ser modelada com a precisão que a gente gostaria. Em que pese esse mês especificamente, olhando de forma mais ampla, aquele ano entregou o que tinha que entregar, na minha opinião. Maio registrou recordes de frio centenários no Brasil, com geada em Brasília e uma das menores marcas para maio em BH nos seus 112 anos. Nenhum JJ das décadas de 80 e 90, desde que a estação climatológica do município está no atual local, superaram maio de 2022. Isso com o aquecimento global em franca aceleração é muito notável. Podemos ter algumas tragédias (decepções) com a La Niña, mas acredito que voltaremos a ter marcas expressivas de frio finalmente e períodos bem maiores sob anomalias negativas.
  9. A chuva que atingiu com força e transtornos o oeste da RMBH pegou a estação convencional do centro de Belo Horizonte, que teve um acumulado diário elevado de 45 mm. Com isso, a mínima foi mais tolerável na cidade e ficou na casa dos 20ºC. Bem, com o retorno das chuvas de forma consistente hoje, considero a onda de calor sepultada por aqui. Foi intensa mas, como já era previsto, felizmente foi rápida (durou 4 dias). Hoje, com o sol e ainda sob resquícios do ar quente no país, a máxima bateu os 31 graus de manhã, mas a tarde mostrou como as chuvas tropicais temperam nosso verão e deixam a estação mais civilizada. A tarde foi escura, com chuvas isoladas e temperaturas em torno dos 22ºC às 14 h em BH: Desde o fim da tarde, chove fraco em BH com excelentes, maravilhosos e adoráveis 21ºC. Com a temperatura amena de forma precoce, teremos muitas horas para resfriar os ambientes internos. Meu quarto já está 4 graus mais fresco que esse horário nos dias anteriores. Amém!!
  10. Essa onda de calor é histórica pra março. Não vou listar tudo aqui pois é muito trampo mas, em geral, conseguiu colocar 2024 4 vezes na lista das 10 maiores temperaturas para o mês, tanto nas mínimas quanto nas máximas. Em todas as 3 estações de Belo Horizonte, houveram quebras de recordes históricos absolutos para março, ou nas máximas ou nas mínimas ou em ambas. Destaque para as maiores máximas já registradas em março na Pampulha (33,7) e na Cercadinho (32,1) e o recorde histórico na estação de referência climatológica do município, que teve mínima de 24,8ºC ontem, omitido pelo inmet. Esse valor é maior do que qualquer outro já registrado na estação, tanto considerando apenas o local atual (desde 1986) quanto considerando o anterior. Superou os 24,5C de março de 1965. (obs.: há possibilidade de a mínima ter sido levemente invertida ontem durante pancadas de chuva à tarde, mas não é possível ter essa confirmação agora) Hoje, mais um dia marcado por registros muito acima da climatologia, especialmente nas temperaturas mínimas. Cansei.
  11. Oi, Renan, fiquei um tanto impressionado com essa onda de calor em Juiz de Fora. As estações de topo por aí, nas altitudes da cidade (INMET e Aphaville), tiveram marcas semelhantes às baixitudes de BH, como a Pampulha, de forma que os recordes das cidades estão praticamente idênticos, considerando apenas o INMET. Se a gente levar em conta sua estação, a diferença tornou-se um tanto atípica: 35,0 (Bandeirantes) x 33,7 (Pampulha). --------------------------------------- Fazendo coro ao papel destrutivo de parte da imprensa, aqui em BH, INVENTARAM que a cidade teve sua maior temperatura da história para março com base em dados de ontem de uma estação recente da defesa civil, que eu nem conhecia, localizada no extremo norte do município, enquanto a oficial do inmet para dados climatológicos fica ao sul. A distância passa dos 15 km entre elas, com grandes diferenças de relevo e altitude. Considerando que essas estações costumam nem respeitar as regras da OMM, um escárnio. É assim: colocam uma estação nova, que mede um dado divergente da oficial - pela localização diversa - e essa temperatura "inédita" até então passa a representar um recorde. Guardadas as proporções, é como dizer que Sampa teve recorde absoluto de frio porque Marsilac negativou. É um amadorismo absurdo. Cito os jornais onde li isso: Itatiaia, Hoje em Dia, Estado de Minas. ---------------------------------------- Felizmente, o pior já passou, e sem recorde histórico na série longa de dados. Nuvens carregadas já tomam conta do céu da RMBH nesta tarde e o calor, embora siga presente, já não tem potencial de causar recordes. Com as instabilidades isoladas, a Pampulha chegou a bater 24,1C nessa tarde e agora tem 28°C com trovoadas.
  12. Dia escaldante aqui em Belo Horizonte, com marcas históricas de calor: 21,5 - 33,7C (Pampulha) 20,5 - 32,1C (Cercadinho) 23,4 - 33,8C (centro - cid. Jardim) Pampulha: maior máxima para março desde o começo dos registros em 2006. Cercadinho: maior mínima e maior máxima para março desde o começo dos registros em 2014. Centro/cid. jardim: maior mínima e 2ª maior máxima para março desde o começo dos registros no local atual em 1986. O recorde histórico de maior máxima não foi batido. Um caldeirão em todos os ambientes, todo mundo reclamando muito do calor. É importante considerar que, no horário mais quente do dia, a umidade do ar baixou muito por aqui, com o registro mínimo de 33% na Pampulha. Como já foi dito aqui, calor não combina com umidade em BH. Ou um, ou outro. Agora no começo da madrugada faz 24ºC com céu aberto, um pouco melhor, porém quase 29ºC dentro do quarto.
  13. Onda de calor produzindo recordes em BH: 23,0 - 32,9C (INMET área central) 3ª maior mínima para a estação desde o começo das medições no local atual em 1986. 21,9 - 33,2C (INMET Pampulha) Maior máxima de março desde o início dos registros (2006), empatado com o dia 1 desse mês. 3ª maior mínima. 20,2 - 30,9C (INMET Cercadinho) 7ª maior máxima e 4ª maior mínima desde a inauguração da estação (2014) Nas máximas, somente estações novas tiveram marcas de relevância histórica (que entre, pelo menos, nos top-10 dos maiores registros) mas a estação de referência climatológica do município teve uma mínima muito relevante, que é a 3ª ou 4ª maior das últimas décadas para o mês. Ventilador muito necessário em todos os turnos do dia, casa muito quente. A última vez que vivi dias assim foi durante a última primavera. Por aqui também tivemos algumas nuvens um pouquinho mais carregadas no fim do dia, mas que não passaram de uma pré-ameaça. Nesse momento (19h), a Pampulha registra 27,3ºC.
  14. O quanto seria levemente acima da média? Essas cidades que citou não estão dentro desse destaque que comentei, das "super anomalias". Estocolmo, Oslo e Helsinque já estão na área de anomalias entre +4 e +2 e Murmansk com anomalias na casa dos +0,XºC. No entanto, também percebo há tempos esses exageros, inclusive de previsões que não se cumprem. Não precisamos disso. Obrigado por esse feedback, vou acompanhar essa página com mais cautela.
  15. Máximas entre 31,5 e 32,7C hoje, valores bem altos para o mês: na Pampulha, foi o 7º maior valor para março e, na estação do Cercadinho, o 5º - essas duas estações só tiveram esse destaque, no entanto, pelo tempo curto das estações, já que a estação com dados mais antigos (central) não entrou nem pro top-10. A temperatura não subiu mais pela nebulosidade que surgiu à tarde. Um dia muito desagradável termicamente, tive "crises de suadeira" dos três turnos do dia. A umidade baixou para 37%, um valor muito bom, que não é seco de fato (quando há desconforto) e muito menos úmido a ponto de acentuar o abafamento. Dias semelhantes a esse tendem a se repetir até meados da semana que vem. Como tem ocorrido há uns 3/4 anos seguidos, o auge do verão tá ocorrendo em março, na finaleira da estação. 19h, 26ºC na Pampulha.
  16. Fevereiro de 2023 no mundo, com destaque para as anomalias entre +4 e +8ºC em vastas áreas do hemisfério norte: Significativamente acima da média no hemisfério sul também. Basicamente, somente a Ásia e a Antártica tiveram anomalias negativas. No Brasil, anomalias menores entre o Sudeste e o Nordeste por conta das chuvas.
  17. Via de regra, a mudança de chave aqui na RMBH se dá no último decêndio de abril. Embora mudanças sutis possam ocorrer antes, na prática do dia a dia, "é verão" mais ou menos até dia 20/04, com mangas curtas sempre, tardes mornas ou quentes e resfriamento noturno fraco. Até há uma redução do potencial de calor com o outono astronômico, mas o potencial de frio permanece muito baixo ainda. Inclusive, os resfriamentos diurnos de abril - ridículos, por sinal - são facilmente superados pelos do verão pleno por causa chuva abundante em janeiro e fevereiro e já reduzida em abril. Ou seja, a chuva do começo do ano supera e muito, em efeito, a pequena influência polar do começo do outono astronômico. Enfim, não enxergo outono nenhum pelas próximas semanas. Especificamente para esse ano, enquanto esse el niño estiver ali no pacífico, eu não acredito em nada referente a temperaturas mais decentes. Outono? Final de abril e olhe lá, não duvido de a 1ª MP outonal se dar só em maio. Máxima de 32ºC hoje, agora 26 (19:50).
  18. É muito cansativa essa situação dos últimos 7/8 meses, de ondas de calor que ocorrem todos os meses sem falta desde agosto do ano passado. Teve algum mês que escapou de um período de calor histórico no Brasil? Nesse tempo todo, não me lembro de nenhum eventozinho relevante de frio, que chegasse minimamente próximo de ameaçar recordes. É calor 500 x 0 frio. Já percebi uma queda muito compreensível no movimento aqui no fórum, dada a elevada previsibilidade do comportamento térmico recente. A frase mais escrita ultimamente aqui - "mais um mês acima da média" - não é nada empolgante, afinal, pelo lugar comum que se tornou. Sobre a atual onda de calor - mais uma! - parece que haverá mais umidade e chuvas do que era inicialmente previsto, o que pode frustrar extremos maiores de temperatura. A próxima semana, por exemplo, já terá condições consideráveis de chuvas de verão já no início e não dá pra descartar alguma instabilidade no miolo do evento quente. Hoje, por exemplo, já no meio da semana, tivemos períodos nublados à tarde e a máxima praticamente não subiu em relação a ontem, com 31/32 graus. Parece que, ao menos, ela será mais curta. 26ºC aqui em BH às 19h.
  19. Aqui em BH, choveu entre o fim da madrugada e o comecinho da manhã, até com acumulados razoáveis, no entanto, as mínimas não baixaram dos 21°C na maior parte da cidade, mostrando o ar tropical implacável. Os comentários dos colegas de várias regiões não deixam dúvidas, a atmosfera está aquecida e a chuva também, claro. Passada a instabilidade, as nuvens permaneceram no céu belorizontino a maior parte do dia, com alguns períodos de garoa e aberturas de sol após 15 h, e deixaram as máximas mais comportadas, entre 26 e 28 graus. Houve abafamento, mas a escassez de sol e a temperatura mais amena ajudaram a melhorar a sensação térmica. Uma imagem que retrata bem o dia de hoje: Parece que a onda de calor ficará mais restrita ao sul e SP. O recorde de março de BH, ao que indicam os dados mais recentes, não estaria ameaçado. Vamos acompanhando.
  20. Oi, Renan, sua estação está registrando uma quantidade atipicamente alta de mínimas acima dos 20ºC neste verão, ou eu estou enganado? Me lembro de isso ser relativamente raro até então, mas tenho visto muitos relatos seus nesse sentido. E essa situação de mínimas altas é generalizada, então, pois, além de São Paulo como comentado pelos colegas, aqui temos tido madrugadas abafadas com frequência. As médias nesse ano, até agora, estão em 19,8 na Pampulha e 20,9ºC na área central da cidade, mesmo com chuvas frequentes e acima da média. Hoje, mais uma vez, não baixamos de 21/22 graus. E a onda de calor da semana que vem parece estar confirmada, com a maior sequência de dias ensolarados desse ano na RMBH, até com baixa URA em algumas tardes. Modelos colocam picos de 32/33 graus, o que já é próximo dos recordes do mês.
  21. Chuva pesada voltou a cair na RMBH ontem ao final da tarde, desta vez pegando em cheio a área central de Belo Horizonte, cuja estação meteorológica registrou expressivos 55 mm. Como esta estação é a de referência climatológica, tivemos um grande salto nos acumulados do mês. Houve transtornos: O tempo deve ficar mais ou menos assim nos próximos dias. Praticamente consolidado um verão de chuva bastante presente e frequente, sem nenhum veranico. Confirmada aquela previsão lá de dezembro, que indicava uma grande mudança de padrão atmosférico no país após a primavera tenebrosa de 2023. Excelente precisão dos modelos.
  22. O mês de fevereiro de 2024 foi chuvoso e abafado em BH, com anomalia positiva suavizada pelas precipitações, que ficaram acima da média, tanto nos volumes quanto na quantidade de eventos, com destaque para a semana encoberta e chuvosa entre os dias 18 e 23: Em azul, os dias em que as mínimas estão superestimadas na tabela pelo fato de a estação (convencional) não atualizar no site do inmet as mínimas invertidas causadas por chuvas à tarde ou à noite. Foram 233 mm (+30%) distribuídos em 14 dias com precipitação. Na estação de referência climatológica do município, os desvios das médias ficaram em aproximadamente +0,6C (mínimas) e +0,3C (máximas).
  23. Isso fica fácil de imaginar quando a gente lembra da relativa dificuldade de cidades do Sudeste e Centro-oeste, durante o inverno, baterem as menores máximas do verão. Às vezes, precisa chegar maio ou junho pra isso acontecer. Em locais mais a norte, na latitude 15°S pra baixo, muitas vezes o recorde de máxima baixa fica no verão mesmo. Agora pense que um dia de corredor de umidade pode gerar muito mais frio do que as primeiras MPs do outono astronômico, embora por motivos diferentes. Na prática, é inviável separar. Aqui, considero 3 estações fáceis de distinguir: - verão: morno, abafado e chuvoso; - inverno: ameno, ensolarado e com noites levemente frias; - primavera: aquecimento, com grandes ondas de calor, algumas de frio e aumento de chuvas. Fora isso, é tudo muito confuso. -------------------------------------------------- Voltou a chover de forma generalizada em BH ontem, embora sem as tempestades que caíram a oeste e sul da RMBH, inclusive Contagem. Foram 16 mm na Pampulha. Apesar disso, as temperaturas mal baixaram de 21ºC na cidade durante e após as chuvas.
  24. Aqui na RMBH, pelo que eu já percebi, o outono é ainda mais curto do que em áreas mais ao sul. Grosso modo, vai de 25 de abril até 10/15 de maio, período que o tempo seca e a amplitude aumenta, com noites frescas e tardes mornas, eventualmente com algum evento de frio. De meados de maio até meados de agosto, há uma enorme uniformidade térmica, que chamamos de inverno. Nas últimas décadas, as menores marcas aqui na cidade não ocorreram em junho e julho, muito menos agosto, mas em maio (2022 seguido de 1990), ambos os caso no começo da 2ª quinzena do mês, um tanto precoce - mais de 1 mês do solstício - o que mostra o inverno plenamente estabelecido em boa parte de maio. Acontece que, após estabelecido em meados de maio, a estação pouco se aprofunda e mantém um platô até meados de agosto, quando começa o processo de aquecimento da primavera. Entrando, também, no tema das mudanças de circulação, minha memória climática começa muito tarde (2008), então não vivi o clima original de BH. Tenho noção pelas médias, mas sabe mesmo só quem viveu de verdade. Eu suspeito muito que os nevoeiros, hoje raros e muito esporádicos, eram mais comuns antes. Também suspeito que o inverno era mais seco e que, hoje, temos mais influência do mar do que antes (dias parcialmente nublados e ventosos entre maio e agosto). -------------------------------------- Para minha surpresa, chove de forma moderada, com alguns raios, em vários pontos de BH nesse começo de noite o que, de forma geral, não era previsto. Agora faz 21,0C, temperatura muito próxima da mínima do dia.
  25. Cautela com esses mapas, não raro trazem distorções significativas. Nesse caso, a RMBH está inteira e com folga no vermelho-claro, o que significaria anomalias de -100 a 150 mm no bimestre JF. No entanto, os acumulados variaram entre 475 mm até quase 600 mm (contando estações da capital e dos reservatórios da RMBH), aproximadamente um desvio positivo de +50/100 mm e, por consequência, uma distorção de 150 a 250 mm da realidade, impraticável. A não ser que a RMBH tenha sido uma "ilha chuvosa" pela região (não conferi todas as estações), basicamente, o tom verde, que representa chuva levemente acima da média, deveria ter avançado mais para sul em MG. Os foristas das outras regiões podem confirmar (ou não) isso. A mesma coisa em Brasília, no coração do centro do Brasil, que teve chuva acima da média no bimestre (+100/150 mm), mas o mapa mostra o contrário (-50). Goiânia e Palmas tiveram precipitação rigorosamente na média, também em desacordo. Enfim... --------------------------------------------------- Falando desse começo de março, tivemos marcas históricas de calor por aqui: Estação convencional (centro/cidade Jardim): 01/03: mínima de 23,2C - recorde histórico da estação para março desde que ela está no atual local, superando em 0,1C o valor anterior, de 2017. No entanto, lá na década de 1960, houve mínima bem superior (24,5), em local diverso ao atual. 01/03: máxima de 33,4 - 3ª maior máxima da série, empatado com os anos de 1963, 1977, 1986 e 2009. Pampulha 01/03: máxima de 33,2 - recorde histórico para março da jovem estação (2006-2024), superando em 0,3C o registro de março de 2022. Foi a 1ª vez que o local superou os 33C em março. Cercadinho/Serra do Curral 01/03: mínima de 20,0 - 5° maior valor da série (2014-2024); 01/03: máxima de 32,1 - recorde histórico para o mês. Resumindo, o mês começou excepcionalmente quente, porém arrefeceu em seguida, após a ocorrência de chuvas isoladas no sábado, que registrei no meu sítio, em Sabará: Pela previsão, teremos chuvas e temperaturas em torno da média nessa 1ª quinzena de março.
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