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Brasil Abaixo de Zero

klinsmannrdesouza

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  1. 2011 teve muito mais frio do que estes anos citados, sem falar na onda de frio do final de junho e duas no mês de agosto.
  2. Ondas de calor são comuns no sul da Europa pela circulação dos ventos provenientes do Saara no verão, deixando o tempo seco e quente com temperaturas entre 35 e 41, dependendo das condições de relevo locais. As construções ibéricas são projetadas com o teto alto para facilitar a entrada e dispersão interna dos ventos, aliviando o calor. Incomum é o vento tépido extender sua influência até os países Nórdicos como esta ocorrendo, ao norte da Dinamarca as temperaturas raramente ultrapassam os 30 graus em condições normais.
  3. De fato essas previsões para muitos lugares de Minas Gerais, Espírito Santo e Goiás de chuvas são incomuns para esta época do ano; e lembrando que em 2009 tivemos maio e junho frios, julho úmido em São Paulo com frio bloqueado no Sul e parte do Centro-Oeste e Norte, em Agosto as chuvas já começaram a se espalhar pelo país culminando com Setembro e Outubro chuvosos inclusive no Nordeste, se continuar deste jeito teremos um repeteco das condições atmosféricas do segundo semestre daquele ano. Sobre frentes frias, quando estas são impulsionadas por massas polares continentais muito intensas, podem sim causar chuvas em regiões como o centro-norte de Minas, Espírito Santo e áreas mais ao norte do Centro-Oeste, é uma questão de haver condições que as impulsionem para o interior brasileiro, a falta delas justamente é devido ao bloqueio seco anômalo decorrente do oceano Pacífico equatorial demasiadamente aquecido e o Oceano Atlântico ao largo do litoral do Sul e do Sudeste apresentarem águas com temperaturas acima da média, fortalecendo o bloqueio em 500 mb.
  4. Na maior parte do país o verão climático de 2009/2010 começou em novembro, seguidamente dezembro e janeiro foram chuvosos e com elevadas temperaturas, deixando a atmosfera constantemente mormacenta apesar dos temporais. Um fato de importante destaque foi a ausência de zcas neste período, o máximo que ocorria eram zcous; interessante que o período de calor contínuo foi até março, não foi fora de época em comparação com os eventos de calor de 2014 e 2015.
  5. O clima do Japão é subtropical no sul, temperado típico no centro e temperado mais frio no norte; o Sudeste Asiático como um todo recebe com toda intensidade as monções quentes e chuvosas do verão e as ondas de frio continentais das monções de inverno provenientes da alta siberiana, em parte isso ocorre pela grande extensão continental da Ásia que ocasiona uma aquecimento descomunal na primavera e verão e um resfriamento intenso no outono e Inverno, tanto que eu o continente com maior variação térmica anual.
  6. Há a possibilidade de eventos de tempo severo para o fim do mês e Agosto se essas previsões se confirmarem, porque será um impacto significativo entre este ar muito quente e seco com essas áreas de instabilidades.
  7. Que fase climática que eles estão vivendo, no mais não é raro eventos intensos de chuvas torrenciais e ondas de calor na Ásia dado o tamanho do continente, seu clima em essência já é extremo, vide a onda de frio dois anos atrás que nevou próximo de Hong Kong, na mesma latitude que o Rio de Janeiro.
  8. Que bom essa recuperação dos reservatórios de Belo Horizonte, agora torço para que não ocorra el nino e sim neutralidade, o sul do país e parte de São Paulo precisa de chuvas regulares, e no Nordeste tem áreas que não se recuperaram totalmente da longa estiagem entre 2012 e 2017.
  9. Com el nino as frentes frias avançam lentamente para norte deixando a atmosfera úmida no sul, SP e MS; também dificulta a formação dos canais de umidade na primavera e verão, como em 2009 e 2015 quando houveram ZCOUs, que não evoluíram para ZCAS; já sob la nina as frentes frias de deslocamento rapidamente do Sul para o Nordeste sem provocar chuvas, devido às várias massas polares a atmosfera fica muito seca, isso deve explicar o porquê da maior frequência de neve ocorrer em anos de neutralidade, pois em la nina há frio suficiente mas não há umidade necessária.
  10. Exatamente isso que aconteceu, um show de horrores em 2014 e 2015, temperaturas acima da média e chuvas irregulares e a climatempo cimas previsões muito otimistas de frio intenso e chuvas que não se confirmavam, prejudicou bastante a credibilidade deles, tanto que a partir de 2016 passaram a serem bem mais conservadores nas previsões a médio prazo. Enfim, eu acredito que o aquecimento anormal do pacífico continuará na primavera, porém não será intenso como em 2015, algo parecido com 2006 ou 2009, em que os canais de umidade ocorriam um pouco mais ao sul com o Nordeste sob estiagem moderada, mais fraca do que a dos verões passados.
  11. Houveram anos com alguns eventos extremos de frio com outono/inverno na média ou acima, como em 1955, 1957, 1963, 1965, 1969, 1971, 1973, 1981, 1984, 1989, 1991, 1994 e outros com frio contínuo no outono/inverno, como em 1956 (maio mais frio desde o início do registro), 1962 (frio intenso de abril a julho, porém sem nenhum evento de neve significativo), 1964, 1975, 1978, 1979, 1985, 1988, 1990, 1996, 1999, 2004, 2007, 2011, 2013 e 2016. No segundo grupo, não houve uma onda de frio extrema, porém houveram muitas de moderada/forte intensidade, em 1962 muitas frentes frias literalmente varreram o continente sul-americano pelo interior do continente, em 1975 o outono foi frio antes da massa polar que destruiu os cafezais do Paraná, em 1978 e 1979 as frentes frias chegaram até a divisa com o estado de Sergipe enquanto nevava intensamente no Sul. 2004, 2007, 2008 e 2016 não se destacaram pelas mínimas baixíssimas, mas sim pela frequência do frio.
  12. Essas previsões ao meu ver são bastantes confusas por se tratar de julho, em duas ocasiões preveram el nino a partir da primavera, mas quando chegou o último trimestre do ano as previsões não se confirmaram; fora que a climatempo diversas vezes errou nas suas previsões, como nos verões de 2013/2014 e 2014/2015, quando previu chuvas dentro da média e o que ocorreu foi um grande bloqueio atmosférico que durou 5 semanas no início de 2014 em mais da metade do país e 3 semanas no início de 2015, com a diferença que este último foi mais fraco e ficou mais ao norte, por isso não confio nas previsões deste instituto.
  13. A climatempo fornece os dados meteorologicos para a Globo, normal eles falarem do possível ele nino; eu espero que não se confirme porque senão teremos enchentes no sul do país e em parte São Paulo e Mato Grosso do Sul, junto com uma estiagem prolongada nas áreas ao norte do paralelo 15.
  14. Em qual região do Paraná fica Guarapuava? É a cidade mais fria do Paraná, porque os registros históricos de neve no estado sempre ocorre nela?
  15. Na rodada das 06z, o GFS indica uma massa polar continental forte entrando no continente a partir do dia 28, a linha de 0 graus em 850 hpa chegaria até SC e a de 10 até o norte de São Paulo, sul de Minas e Rio de Janeiro, não se irá de todo ruim, mas e bom ficar na retaguarda.
  16. Putz, pensou se isso se confirmasse? Seria um evento mais forte do que o de 2013, mas é uma pena ser uma rodada isolada.
  17. Os mecanismos que trazem as massas polares para latitudes mais baixas são os cavados e os ciclones extratropicais, aqui na América do Sul eles se formam a partir das baixas pressões oriundas do Paraguai que sofrem um aprofundamento ao se deslocarem para o oceano; quando alinhado com um sistema frontal cria um mecanismo de circulação de ventos frios entre a baixa pressão e o centro da massa polar, impulsionando a mesma para o interior do país. Desde o outono o Hemisfério Sul vem tendo altas polares intensas atingindo nosso continente, o sul da África e a Oceania, vide o episódio de frio intenso na Nova Zelândia no final de maio que causou recordes de frio para o mês em mais de quatro décadas e a onda de frio que chegou até o sul do Tocantins no nosso caso, as altas pressões estão com deslocamento lento e fraco e muito oceânicas fortalecendo os bloqueios quentes, quando são marítimas apenas alimentam eles porque logo ocorre a tropicalização do ar frio, criando uma atmosfera típica de agosto.
  18. Recorde histórico de calor? Lá tem regiões que raramente passam dos 28 graus.
  19. Concordo com você, para uma massa polar continental ser boa para todos é necessário a junção do cavado com o ciclone, empurrando o sistema frontal para a Bahia e o bloqueio atmosférico para o oceano, do contrário ela so beneficiaria o oeste do país.
  20. Sinceramente, prefiro as continentais porque são elas que provocam maior dinâmica na atmosfera, como geadas, nevee seus derivados, essas marítimas são boas apenas quando são muito intensas ou na presença de um Cavado, senão fica naquele frio morno.
  21. Pelo visto foi a mais intensa do ano por aí, com possíveis geadas generalizadas pelo estado.
  22. Antes deste evento, no mês de Julho, houve uma onda de frio típica de inverno, com um ciclone extratropical no litoral sul do país com o ar frio se espalhando por todo o Sudeste, muitas cidades da região devem ter tido a mínima do ano neste evento de frio, até mesmo para as outras partes do continente. A massa polar de agosto não provocou geadas, o que pode mostrar que as mínimas não foram tão baixas.
  23. Essa frente fria avançou muito ao norte chegando até Manaus no dia 19, depois houve a formação de um Cavado em médios e altos níveis sobre o sul do Brasil que fez com que o sistema frontal chegasse até a metade sul do Sudeste enquanto nevada em muitas áreas do RS, SC e PR, o ar frio chegou até o sul de Minas e Rio de Janeiro nos dias 20 e 21.
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