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Brasil Abaixo de Zero

klinsmannrdesouza

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  1. Primeiro semestre de 2023 com características de La Nina e neutralidade, depois se altera para um padrão de El Nino. Parecido com 1997.
  2. Nesse valor de pressão, no mínimo ela vai até a América Central! Vai que acontece neve em Miami e a frente fria chegue aqui no extremo norte do Brasil. Seria bizarro.
  3. Entre el niño e la niña, prefiro a la niña. El niño trás poucos benefícios, as chuvas no centro-norte da Argentina, Uruguai, sul do Brasil, MS, SP e RJ quase sempre vem em forma de tempestades violentas, encharcando de uma vez o solo e causando estragos pelas enchentes. Fora que vem aqueles bloqueios infinitos em julho e agosto, quando muito não mata o período frio. Só nos salvamos quando a atmosfera está saindo da la niña para o el niño; daí a amosfera só começa a respoder ao aquecimento depois de julho, dando espaço pro frio aparecer em abril e se intensificar em maio e junho. Ou quando o atântico sul na costa sul-americana está abaixo da média, suavizando os efeitos do el niño.
  4. O oceano atlântico na costa da América do Sul por vezes interfere na circulação dos ventos bem mais do que o pacífico equatorial. Quando as anomalias são positivas, o comportamento atmosférico sobre nós é uma imitação do el niño, mesmo na ausência dele. 2014 foi um exemplo, verão tórrido, outono/inverno fracos em frio e primavera com chuvas mais concentradas ao sul de 18S. Nos anos 90, 1995 estávamos sob la niña, não houve nenhum grande evento de frio na América do Sul, foi o inverno mais fraco da década; 1997 apesar do super el niño, pelo menos o frio deu as caras em abril, maio e junho, com certeza teve influências do Atlântico sul aí. 2018, pacífico neutro, pouco frio, a exceção de maio e setembro.
  5. As chuvas começaram com um mês de antecedência no Nordeste, porque o mais comum é elas iniciarem em Novembro na Bahia, sul do Maranhão e Piauí. Só em Dezembro que grande parte da região registra as primeiras pancadas; no litoral norte em Janeiro pela ZCIT e no leste somente em fevereiro.
  6. Bonito e assustador esse registro de tornado. Pelo próprio vídeo, os clarões na parte inferior indicam que pode (quase certeza) ter tocado o solo de forma discreta. O lado bom é que ocorreu numa área pouco povoada, e teve breve duração. Sobre tornados no Brasil, desde os anos 80 os registros vem aumentado, em parte pelo surgimento da previsão do tempo na TV aberta e depois na internet e nos canais pagos, ficando fácil das pessoas saberem sobre tempestades e terem câmeras e celulares para filmar. Claro, a hipótese de alterações no clima também é valida.
  7. Nunca imaginei vivenciar uma onda de frio intensa em novembro, dignas daqueles relatos do tópico "O tempo antigamente"", que viajantes presenciaram geada em Goiás no mês de Janeiro de 1819! Pelas configurações sinóticas desta massa polar, as geadas podem ocorrer abaixo do paralelo 22 S pelo interior do continente e abaixo de 29S pelo litoral.
  8. No PNI e nesses outros picos não ocorrem precipitação invernal todos os anos? Nesses lugares acima de 2500 metros é difícil ter presença humana constante, logo se nevar ninguém fica sabendo.
  9. Pelas saídas dos modelos numéricos, e os três principais convergirem nessa massa polar, estipulo que do paralelo 17S pra baixo as mínimas sejam abaixo dos 10 graus, com o sistema frontal chegando no Amazonas e na Bahia. Absurdo para o mês de novembro, principalmente porque desde os anos 70 não faz frio tão intenso no Brasil em plena primavera. Um misto de empolgação e medo, pelos recordes de mínimas a serem alcançados e pela falta de costume com frio forte dos mais jovens, além das culturas tropicais serem sapecadas.
  10. Isso seria comum numa primavera da época do Mínimo Solar entre os séculos 14 e 19. Se isso se concretizar, tchau agricultura na América do Sul abaixo de 20S.
  11. Instabilidades se dissipando no MS e avançando no interior de SP, pelo visto até a noite chegam no sul de MG.
  12. Concordo com você, um inverno que foi quente/ameno num lugar foi normal/frio em outro. No Sul, Centro-oeste e Norte é mais difícil de ter a ausência de massas polares intensas, diferente do Sudeste e Nordeste. Só acrescento que os invernos de 2001 a 2006 foram fracos em termos de média e eventos de frio amplo e intenso. 2002 teve frio forte e neve nas serras sulinas em setembro, de resto foi esquecível. 2004 destoou bastante desses outros, pela constância das frentes frias do final de abril a julho, quase todas continentais, bem como as chuvas foras de época no centro do Brasil que esses sistemas frontais causavam ( maio e junho tem médias bluviométricas baixas no miolo do país). Pra quem gosta do frio, 2004 foi bom como um todo, frio constante (sem extremos), chuvas e coincidindo com os meses de insolação mais baixos.
  13. Os invernos no Brasil como um todo foram de normais a frios entre 2007 e 2013, depois desandaram legal entre 2014 e 2019, a exceção foi 2016. Agora parece que entramos numa época de invernos extremados tanto para o calor quanto para o frio, desde 2020.
  14. O que está faltando é a conjunção de frio intenso em todas as camadas atmosféricas mais um cavado sobre o centro-sul e ciclone no litoral do PR/SC/RS; formando uma pista de ventos sul sobre o continente e injetando umidade sobre baixas temperaturas. Em 2013, a frente foi bloqueada sobre o Espírito Santo e centro de Minas, enquanto chegava até Roraima. Faltou expessura em 850 hpa e melhor configuração da alta para o frio sobre o Sudeste. As mps de 2021 foram democráticas, frio forte em todas as camadas atmosféricas, porém faltou umidade em altitude.
  15. Nem sempre la nina é garantia de frio intenso/extremo. Em 1972 houve uma onda de frio em junho ou julho que causou geadas danosas no centro-sul do país e foi ano de el nino. 1994 a mesma coisa, duas ondas de frio extremas, num intervalo de 15 dias e novamente el nino. 1997, que é pouco lembrado por causa do inverno rigoroso de 1996, teve abril, maio, e junho bem frios e úmidos. O daquele ano destaque ficou para junho onde um sistema frontal provocou chuva volumosa em áreas pouco comuns, como Goiás, centro-norte de Minas e sul do Tocantins, áreas que quase não chovem nessa época. Depois veio uma massa polar bem abrangente, que como essa afetou as 5 regiões brasileiras, só que mais fraca em termos de mínima absoluta. Só julho e agosto daquele ano que foram péssimos.
  16. Vendo pelo windy.com, a circulação dos ventos dessa massa polar conseguiu chegar, pelo litoral, em Salvador, e está chegando em Teresina!!! As setas indicando a direção dos ventos claramente mostram a infuência da alta no sertão nordestino.
  17. A abrangência dela superou todas as de 2000 pra cá, quase todo o Brasil sob ventos de sul é raridade. Entramos para a história.
  18. Então ainda bem que temos essa mp antes da possível bomba polar. se houvesse o bloqueio da ASAS nesta semana, poderíamos ter um quadro perigoso de tempo severo da Patagônia até Brasília.
  19. Sim, todo o sistema começa a entrar no continente já pelos dias 13 e 14, do dia 15 em diante é que o frio se espalharia para muitas áreas da América do Sul. Falando nisso, se esse frio todo acontecer, podemos ter tempestades com granizo e até tornados na Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil? Uma frente fria nesse porte movimenta bastante a atmosfera na sua passagem, e em algumas ondas de frio históricas houve granizo e chuva volumosa em áreas não muito comuns.
  20. A mídia tem que ir avisando aos poucos, 80% do modelos numéricos estão prevendo frio descomunal para maio só que ainda está longe para dar como certo.
  21. Um indicativo de que esse frio todo tem chances reais de acontecer é que o berço das massas polares que chegam na América do Sul está muito mais frio do que o normal, a própria MetSul escreveu sobre isso. De acordo com alguns institutos, quando aquela região está anormalmente fria, algum anticiclone polar de forte intensidade é direcionado na nossa direção. A data chave do início do evento é dia 15, no continente sul-americana como um todo.
  22. É como se o BAZ estivesse em 1979 e essas previsões fossem daquela onda de frio do final de maio.
  23. 1975 e 2013 foram historicos para a metade oeste da América do Sul, do triângulo mineiro para cima no Sudeste foi fraco. Campo Grande zerou nesses dois eventos ( em 75 até negativou) enquanto Belo Horizonte teve 11 graus de mínima, bem aquém do potencial de frio por lá. Algo parecido aconteceu na América do Norte em 2014, os sistemas frontais chegavam, pelo leste, no México, enquanto no oeste mal passavam da Califórnia.
  24. Onde você acha essas reanálises? No meteopt não consigo encontrar, antes tinha dos anos a partir de 1948. Falando em eventos de frio antigos, um ano que pode ser candidado a mais frio desde que se tem registros confiáveis no Brasil é 1956, nas reanálises sinóticas maio daquele ano foi tipicamente invernal com duas ondas polares continentais bem amplas, daquelas que chegam ao Nordeste pelo interior. Uma em especial no final do mês, pelo que vi nas cartas sinóticas no Meteopt, foi semelhante às previsões para a próxima mp: a América do Sul gelada da Patagônia ao sul do Maranhão, bem como metade do Brasil com sub 10 de mínima. O curioso é que não há registros de neve fora do comum no Sul em 1956, apesar do frio que fez naquele ano, só em 1957 que nevou com acumulação.
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