klinsmannrdesouza
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Nesse caso a vegetação do Sul do Brasil seria uma floresta temperada como no centro-norte dos Estados Unidos e na Europa Ocidental, a neve pintaria de branco com acumulação nas serras sulinas e na Mantiqueira, no restante, incluindo partes dos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, todo ano ocorreria neve em pequena quantidade e chuva congelada. As capitais Campo Grande e São Paulo teriam mínimas absolutas entre -2/-3 C, teríamos extensos cultivos de pera, maçã e trigo nos estados do RS, SC, PR e culturas de uva, azeitona e pêssego em SP, MS, MG e até no RJ. As frentes frias chegariam até Fortaleza, o cerrado se entenderia até Manaus e as araucarias até o sul de Goiás. O único problema é que teríamos muitos tornados, pois o choque térmico entre o ar quente do Chaco com as massas polares seria muito maior, então teríamos que ter sistemas de alerta.
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11 graus não é frio fraco em Cuiabá, geralmente é a mínima absoluta do ano por lá (entre 10 e 11 graus), se olhar nos dados 1974 foi um inverno dentro da média em termos de temperatura. Para o Sudeste um dos fatores mais determinantes é o aquecimento do Atlântico Sul, que mesmo sob neutralidade/la nina enfraquece as massas polares. 1957 teve uma grande nevasca nas serras sulinas e geadas amplas no Centro-Sul durante um el nino, e 1997 ano de el nino o outono e parte do inverno foram bons.
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Essa MP de agora é mais intensa isobaricamente do que a anterior, só faltou subir mais sobre o Sudeste e maior frio em altitude, daí poderíamos ter tido neve ampla no Sul e partes altas da Mantiqueira, além de geadas até o sul de Goiás.
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O relevo da Amazônia é mais baixo o que facilita as MPS de chegarem próximas da Linha do Equador, isso quando o frio tem pouco suporte em altitude.
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As filmagens por enquanto são poucas, algumas pessoas acham vídeos de 5/10 anos atrás de neve nas serras sulinas e postam para os órgãos meteorologicos como se fossem de hoje sem saber. Amanhã com certeza teremos mais vídeos e reais sobre hoje.
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A Climatempo disse há duas semanas atrás que não teríamos frio parecido com o do início deste mês no restante do inverno; e agora fala da possível onda de frio esquecendo completamente do que eles mesmo disseram antes. E também estão prevendo neve com muita pressa, visto que no Brasil é uma previsão complicada e só pode ser confirmada 72 horas antes do evento.
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A super onda de frio do inverno de 1955
klinsmannrdesouza replied to Rafael's topic in Eventos Históricos
Em 1955 a massa polar influenciou o tempo sobre o Brasil por muitos dias, o ar frio coincidiu com a umidade no Sul do país causando essas máximas baixas e a neve, depois secou a atmosfera e tivemos geadas até no Pantanal, o maior destaque foi o Oeste do país. Sobre julho de 1975; houve uma onda de frio no início daquele mês, cuja massa polar entrou pela América do Sul na altura do paralelo 30S com uma pressão de 1022 hpa, o centro dela passou sobre o Sudeste do Brasil provocando muito frio em todo o centro-Sul. O segundo evento ( dias 14-19) foi muito mais intenso para o Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia e metade oeste do Brasil, a pressão isobarica da alta polar chegou a 1045 hpa em quase toda sua trajetória, um cavado sobre o sul e MT impulsionou umidade que permitinerários nevar em áreas pouco comuns (como em Curitiba, Ponta Pora, e sul de SP). Só que ela não conseguiu afetar todo o Sudeste pela falta de um ciclone extratropical. -
Na verdade desde 2016 o clima voltou a normalidade, a segunda parte do outono e o inverno daquele ano foram abaixo da média no sul, SP, MS, sul do MT e normal nas outras áreas, as chuvas foram volumosas nos meses de outubro, novembro e parte de dezembro no centro-norte. Melhor assim, porque a América do Sul tomou no @& em 2014 e 2015.
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Belo Horizonte esta mais próxima do centro da ASAS, o que natural dificulta a chegada das massas polares continentais, outro fato, em menor escala, é o relevo ser mais alto e acidentado no Sudeste e mais baixo e plano no Oeste do Brasil, resultado os ventos frios chegam primeiro no Acre depois na capital mineira. Parece ocorrer um resfriamento intendo por lá a massa polar tem que estar associada a um ciclone ou cavado, forçando a entrada dos ventos sulistas. A cidade muitas vezes se da bem nas marítimas justamente por serem mais frequentes e mais próximas de Minas Gerais.
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As divergências entre as previsões são comuns até mesmo a menos de 5 dias do início do evento, principalmente com a atmosfera confusa entre padrão el nino e neutralidade, só temos que acompanhar as rodadas e alertar as pessoas para o frio que virá, pois se ocorrer conforme esta sendo indicado, prejuízos em muitos aspectos serão verificados. Porém o aviso deve ser dado com naturalidade, sem o sensacionalismo que alguns institutos já estão fazendo.
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O sul da África tem períodos de frio constantes no outono e Inverno, e lá as quedas de temperatura nesta época do ano são maiores do que aqui na América do Sul. Lá os extremos de mínima são menores do que aqui, porém a quantidade de frentes frias/massas polares que chegam lá é muito maior. Nos meses de junho e julho os sistemas frontais chegam até a Angola, metade norte de Moçambique até no sul do Congo, latitudes equivalente ao norte de Minas Gerais e a Bahia, sem a ajuda dos ciclones extratropicais.
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A baixa pressão do Pacífico Sul enfraquece os anticiclones polares por lá, impedindo-os de adentrarem na América do Sul. Já os sistemas de baixa pressão no Atlântico Sul na altura do litoral do RS ou SC, quando sincronizados com uma massa polar, impulsiona a mesma para as baixas latitudes, além de aumentar o suporte em altitude do frio, também causando a neve nas serras sulinas. Para se região Sudeste, é a melhor configuração para o frio, permitindo que os ventos polares alcancem áreas como o norte de Minas e a Bahia; para a parte oeste do Brasil não impacta muito pois o baixo relevo do Pantanal/Chaco é como um corredor das massas de ar.
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Este mapa mostra uma alta pressão de origem polar sobre a América do Sul, cobrindo 70% do continente. A baixa pressão no litoral do Chile é de fraca intensidade, quando ela esta intensificada pode enfraquecer os anticiclones polares do Pacífico ou direcionar eles para a Terra do Fogo; isto depende da dinâmica atmosférica.
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Não, eu aprendi a olhar os modelos numéricos aqui mesmo no BAZ em alguns tópicos sobre os padrões de ondas de frio na América do Sul e eventos históricos de frio. Eu costumo ver as previsões sinoticas e de temperaturas pelo Windy.com e Meteopt, além do Wheather tempo internacional, que tem o GFS e o ECMWF. Como o GFS esta mais estável neste ano, estou acompanhando as possíveis massas polares do final de junho e parte de julho por ele; e a saída de agora a tarde foi boa para a América do Sul como um todo, primeiro frio mais fraco depois mediano e forte, ainda que não haja indicativo de frio extremo a queda de temperatura será democrática.
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Na rodada das 12z o GFS indica três massas polares nos próximos 15 dias: a primeira entre os dias 24 e 27, de fraca intensidade vai esfriar o Sul, o MS e SP, seu sistema frontal chegará até o sul do MT e o litoral do RJ; a segunda entre os dias 29-06 e 02-07 de média intensidade, com bom suporte de altura e umidade sincronizada com o frio, um cavado acompanhado empurrará a frente fria para o sul da Amazônia e até na altura de Belo Horizonte, as temperaturas mínimas e máximas cairão bastante no Sul, MS, SP, RJ, centro-sul do MT, sul de GO, AC e RO. A terceira, entre os dias 03 e 07-07 terá o maior destaque pela abrangência e intensidade, seus ventos frios poderão ser sentidos até o sul do Pará e da Bahia, as mínimas serão muito baixas em 60% do Brasil com geadas em quase todo o Sul, partes do MS, SP, MG e região serrana do RJ, novamente um cavado aprofundado em todos os níveis somado com o suporte de umidade e frio podem provocar precipitação invernal nas serras do RS e SC.
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Concordo com você, é uma previsão pra daqui a mais de 3 dias, tem que ter cautela na hora de emitir essas informações! Muitos assistem o jornal nacional, na maioria das vezes que falaram precipitadamente sobre neve no Sul o fenômeno não ocorreu, isso por si só mancha a imagem dos meteorologistas e confunde a cabeça das pessoas leigas. As projeções com mais de 72 horas são especulativas.