Murilo
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Começo de junho com média mínima bem baixa em Vila Nova do Sul. É visível a influência que o vento a noite tem nas mínimas da baixada.
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Cara não é tão direto assim. Nos EUA a maioria dos alertas de tornado, excluindo os próximos da dry line, são próximos ou na frente quente. Até mesmo aqui no sul do Brasil temos muitos eventos com supercélulas e tornados em situações de ''frente quente''. A condição para tempo severo está mais na convergência para disparar a convecção e o perfil do vento, do que propriamente na origem do sistema frontal.
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Estação Laranjeira, Vila Nova do Sul-RS
Murilo replied to Murilo's topic in Instrumentação Meteorológica
Gurizada, para quem quiser acompanhar a cada minuto a temperatura na estação: https://www.weatherlink.com/vilanovadosul/regular -
Resumos Climatológicos Mensais - 2018
Murilo replied to Rodolfo Alves's topic in Resumos climatológicos e Banco de dados
Mês de fevereiro em Vila Nova do Sul-RS : Média mínima : 18,03ºC Média máxima : 31,15ºC Média simples mensal : 24,59ºC Máxima absoluta : 35,2ºC Mínima absoluta : 10,2ºC -
No ano passado instalei uma Davis Vantage Vue no interior do município de Vila Nova do Sul-RS, na localidade de Laranjeira. A estação está localizada em uma área de baixada que fica logo ao norte da borda noroeste da Serra do Sudeste, cuja altitude chega a 500m no sul do município vilanovense. Já no passado pude registrar lá a mínima de -3.6ºC durante a onda de frio do ano passado, com temperatura de -2.3°C e rajadas de vento no dia seguinte a mínima citada. Porém até o final deste mês de janeiro não havia internet para coloca-la online. No entanto desde o dia 1° de fevereiro os dados podem ser acessados pelos links: https://www.wunderground.com/personal-weather-station/dashboard?ID=IVILANOV41#history https://www.weatherlink.com/map/50c306ad-02a2-4dca-b40a-e0e32f6ca2d0 Abaixo algumas imagens do local:
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Olá pessoal, a quanto tempo! Dia de muita chuva aqui em São Gabriel e região. Enquanto aqui foram 71mm desde a madrugada, cidades vizinhas registraram até 130mm com transbordamento de córregos e de rios menores. A formação dessa ZCOU vai diminuir o aporte de umidade para a Argentina, se não fosse este sistema sobre o centro-sul do Brasil a situação poderia ficar bem complicada no centro-sul Argentino. Ambiente lá com um aporte de umidade maior será altamente severo, agora fica mais reduzido a eventos bastante isolados.
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Vila Nova do Sul-RS surpreendendo no quesito frio. Mínima de -2°C neste domingo com registro de geada (sem foto pois acabei acordando tarde kkk) Na semana passada , pude fazer um registro incrível. No domingo (12) a temperatura chegou a -6°C, com geada severa e congelamento de açudes, ao estilo baixada de Soledade.
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Tem mais informações de cidades gaúchas neste evento de 1918, marinhonani ? Existe algum registro de São Gabriel-RS ?
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O calor continua por este pagos, com mínima de 20,2°C na cidade e temperatura atual de 25,7°C aqui em casa. A grande diferença hoje é a presença de nuvens e de células convectivas próximas a fronteira com o Uruguai. Se o calor tem chamado a atenção o tempo severo preocupa. Ontem, nas províncias argentinas de Entre Ríos e Buenos Aires, tivemos a formação de fortes tempestades, incluindo algumas prováveis supercélulas. Houve registro de granizo grande e chuva intensa. Fonte : Gustfront No entanto ainda não acabou, amanhã quando o ar quente se intensificar ainda mais sobre o Rio Grande do Sul ( + de 20°C sobre o estado em 850hPa), o centro da Argentina e o oeste do Uruguai podem enfrentar mais tempo severo. Granizo, chuva intensa e possível formação de mais supercélulas. Para o começo da segunda aumenta bastante a chance chuva no estado,o ponto de colo estará sobre a região e a pressão cairá bastante, além disso temos um cavado cruzando os Andes em 500hPa. O escoamento de norte em baixos níveis estará presente e ainda teremos CAPE, logo podemos ter até chuva forte e alguns temporais.
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Parabéns a gurizada pelo monitoramento ! WRF é um modelo e tem um nível de acerto consideravelmente bom. Bem legal, Allef. Espero começar a trabalhar com ele até o próximo ano. A provável ocorrência de um tornado em Francisco Beltrão, foto abaixo da tempestade, mostra que o Setor Quente é muito mais perigoso que a frente fria. A frente apenas ''varre'' enquanto as células discretas e supercélulas (caso de hoje) ficam na frente de tudo com as condições necessárias para formação e manutenção de mesociclones. Por sinal, aquele primeiro alinhamento no oeste gaúcho ainda não estava associado a frente fria, mas sim a um cavado invertido que se estendia desde o Paraguai.
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Rodolfo, minha opinião sincera e um ponto de vista que todos concluíram aqui no UFSM é que aquilo não é um hook echo e nem um debris ball. Por termos uma grande distância do feixe do radar, não conseguimos ver a estrutura em baixos níveis da tempestade e consequentemente um possível eco de gancho. O pico de refletividade reflete em em níveis mais altos e se tratando de uma supercélula não é nada anormal termos granizo na nuvem. Aquela quebra na refletividade provavelmente está ligada ao processo de splitting cells, uma tempestade passa a ser predominante, aqui no Hemisfério Sul geralmente será a da esquerda, o que fica evidente nas imagens seguintes. Mafili, simetria e estrutura não te muito ver com a intensidade. Veja o F4 de Cullman : Lembra do caso de Taquartiuba, tivemos carros virados e um F2. Agora a mesma coisa e tu sabe que é mais fácil virar um caminhão que um carro. Por sinal as construções aqui no Brasil são diferentes que nos EUA, não estranharia danos diferentes de um F2 em cada lugar. Lembrando que aqui algumas casas de madeira foram varridas;
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Rodolfo, vale ressaltar o envolvimento de pesquisa do Daniel em fazer este artigo. Porém, fica nisso. Ao meu ver o pior, é o registro das ocorrências que mascara e altera muito a climatologia real de tornados no Brasil. Já me dei ao trabalho de olhar caso a caso que ele cita lá, inclusive as fontes e os vídeos que ele coloca como endereço de referência na internet e te garanto que tem muita coisa embutida ali de nuvem-funil e micro-explosão, tornados mal localizados, classificações errôneas de intensidade e número de afetados (chequei alguns dados com a Defesa Civil). São algumas das coisas que mudam o panorama geral do estudo, nem vou falar de métodos, pois não tenho entendimento o suficiente para sobre, mas conheço gente que sim. Pelo que se desenha, não vou afirmar, o sul tem registrados vários e alguns bem interessantes tornados em abril e setembro. Como são dois meses bem de transição, não é de se estranhar. Neles temos o ingresso de ar mais quente e úmido com o JBN, que favorece o cisalhamento raso e o CAPE e ainda uma baroclínia interessante que intensifica as correntes em níveis mais altos da atmosfera, aumentando o cisalhamento profundo. Isto garante um bom suporte para supercélulas e tornados.
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Foi classificado preliminarmente como high-end EF4, com ventos estimados em até 320 km/h, no limite para EF5.Pesquisas também já confirmaram entre 7-9 de Abril: 7 EF0, 11 EF1 As pesquisas seguem em andamento e mais tornados podem ser confirmados ou a classificação ser alterada. Então ainda foi mais fraco do que o grande tornado de Tuscaloosa/2011 ou aquele em Oklahoma City em 1999 e 2013. Outra coisa que eu notei é que havia vários mini vórtices ao redor do tornado, assim como no de Indaiatuba em 2005. Renan, está foto deixa bem clara a ação dos subvórtices do tornado que você citou. Os subvórtices são geralmente mais destruitivos que a próprio vórtice principal, por isso as marcas mais salientes no solo.