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Brasil Abaixo de Zero

Vinicius Lucyrio

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Everything posted by Vinicius Lucyrio

  1. Belíssimo Aqui em Matão a chuva chegou por volta das 8 da manhã, com boa queda na temperatura: faz 16,8C agora e permanece chovendo fraco/moderado. Falando dos próximos dias com mais segurança agora, uma vez que a frente avançou rapidíssimo, o frio forte já deve ser sentido hoje à noite tão logo o sol baixe. Amanhã cedo toda a região Sul (com exceção do leste e sul do RS), centro-sul do MS e sudoeste de SP terão mínimas baixas, com destaque para o extremo sul do MS, centro-sul do PR, meio-oeste e serra de SC e norte do RS. A região metropolitana de Curitiba também deve ter boa queda na próxima madrugada. Em pontos do sul do PR e áreas mais altas de SC, mínimas negativas são (novamente) esperadas. Na quinta-feira o negócio fica mais punk, e a queda na temperatura deve ser mais severa que a que vai ocorrer na próxima madrugada. Mais mínimas negativas esperadas. Curitiba deve ter entre 3 e 5C nas baixadas, oeste e sul de SP podem ter marcas entre 7 e 9C também em baixadas, e o mesmo vale para o sul do MS. No norte do PR, Londrina e Maringá devem ficar entre 9 e 11C. Os modelos indicam uma linha divisória sobre o estado de SP, até onde o frio mais seco avança. A priori, o frio mais intenso chega até Araçatuba e Bauru, não avançando para a região de Araraquara, mas vamos observando.
  2. Nova ciclogênese potente sendo apontada pelos modelos para ocorrer entre terça (14) e quarta-feira (15). A 00Z do modelo ECMWF veio um tanto agressiva, assim como a 00Z do ICON GFS mostra um cenário com ciclogênese, porém menos intensa e pouco mais afastada do continente. GEM/CMC mostra o ciclone quase na mesma posição que o europeu e o alemão, mas com a mesma intensidade do GFS. A respeito da massa de ar frio, em 75h, no início da madrugada de terça-feria, ele começa a adentrar o oeste do RS, tomando até o fim do dia todo o RS, meio-oeste e serra catarinense, sudoeste do PR e extremo sul do MS. O grosso, a parte mais espessa do ar frio, avança entre a noite de terça e a tarde de quarta. A priori, não deve ter atuação muito ampla (no pico, as mínimas baixas devem ocorrer no Sul, oeste e sul de SP e centro-sul do MS), e é forte candidato a pulso mais forte do ano até o momento. Vou entrar em mais detalhes sobre isso depois, vai que eu faço um post grande e... né, vocês sabem... Vamos acompanhando.
  3. Já de olho na próxima incursão de ar frio (e sem fazer tanto alarde, pois, né), o ECMWF aponta a entrada de uma ampla alta no continente a partir do dia 13 com avanço para o Sul e parte do Sudeste e Centro-Oeste a partir dos dias 14 e 15, com um bom suporte de um intenso cavado nos médios níveis da atmosfera. A priori, a frente fria gerada pode causar bastante chuva durante sua passagem no MS, SP, PR e MG. O modelo GFS enxerga essa erupção, que já é tendência e deve ocorrer, mas com uma baixa próxima do RS e o cavado nos médios níveis amplificado por um bom tempo sobre parte do Sudeste. Considerando os modelos GEM/CMC e ICON, a erupção é vista de forma um pouco mais agressiva, com tendência de forte ciclogênese, cenário de tempo severo amplo e frio idem. Vamos acompanhando.
  4. A próxima madrugada ainda vai ser bem fria na região Sul, mas de forma mais restrita. Mínimas negativas na Serra Catarinense são altamente prováveis, mesma condição no sábado. Na região Sudeste é provável que faça mais frio que hoje.
  5. Hoje tive a menor temperatura do ano até o momento em Matão: 12,8°C Pela região: 9,0°C Cordeirópolis (Ciiagro) 10,7°C Corumbataí (Ciiagro) 11,7°C Itirapina (Ciiagro) 12,1°C Rio Claro (Ciiagro) 12,3°C Analândia (Ciiagro) 12,4°C Cajuru (Ciiagro) 13,0°C Descalvado (Ciiagro) 13,5°C Pradópolis (Inmet) 13,8°C Gavião Peixoto (PWS/Embraer) 13,8°C Ribeirão Preto (Ciiagro) 13,9°C São Simão (Inmet) 14,1°C Ibitinga (Inmet) 14,1°C São Carlos (Inmet) 14,2°C Pindorama (Ciiagro) 15,9°C Bebedouro (Inmet)
  6. Foi. A temperatura vai cair no Sudeste, mas nada do que estava previsto anteontem. Vou começar a fazer meus posts quando a frente entrar no Uruguai, pois eu fiz uma análise bem detalhada e as rodadas miaram, inferno.
  7. Muito provavelmente se deve mesmo à atuação das instabilidades aliada a altitude dessa região. Sinoticamente falando, não há sistemas em médios e nem em baixos níveis que justifiquem o frio que está fazendo.
  8. Me permite uma correção, Renan. A frente fria, na verdade, está adentrando o Uruguai agora. A faixa de nuvens são apenas instabilidades pré-frontais, tanto que se vc perceber ao sul da faixa as temperaturas estão elevadas. A frente fria acompanha o avanço do cavado em médios níveis.
  9. Rodrigo, espero uma queda de temperatura suave a partir de sexta-feira (10) na porção centro-sul de Goiás. Goiânia deve sentir um pouco, mas a temperatura continua subindo bem à tarde. Região de Mineiros, Jataí e Rio Verde pode ter temperaturas na casa dos 12-14°C.
  10. Como eu havia dito mais cedo, vou falar agora sobre a 'segunda salva' de ar frio da semana que deve ocorrer a partir do dia 9. Antes, para a primeira salva, pouca alteração observada entre a 00Z e a 12Z do ECMWF. Cenário montado para um resfriamento forte nas porções oeste e centro do RS na manhã de terça-feira. Na quarta-feira (08), o euro deu uma secada incremental na atmosfera, o que deve propiciar uma queda ainda mais importante nas temperaturas. Isso serve para todo o Rio Grande do Sul, grande parte de Santa Catarina, sudoeste do Paraná e em um grau um pouco menor no sudoeste do Mato Grosso do Sul. O euro enxergou isso e trouxe mínimas brutas mais baixas para as regiões que citei (pouca coisa, mas dá para notar); aposto em extremos mínimos na ordem de -2/-3°C. Para quinta-feira (09), mantém-se o cenário de mínimas muito baixas, abaixo de 5°C de forma generalizada numa ampla porção entre a Serra Gaúcha e o sul do Paraná. A partir daqui devo falar da segunda salva, pois as mínimas na Campanha Gaúcha e leste do RS não devem se sustentar muito baixas na madrugada de quinta devido à amplificação do cavado e um novo avanço da alta. Devido a um "atraso" na progressão do trem de ondas em altos níveis (que se propaga em cristas e cavados em torno do planeta), o mesmo cavado que trará o ar frio na primeira salva se expandirá e trará uma segunda fase de advecção de ar frio para o Sul e Sudeste do Brasil. Vejam abaixo: Ocorre o desprendimento de uma baixa que deve manter o Jato Subtropical ondulado sobre o Centro-Sul, favorecendo advecção constante de ar frio. Esse padrão é chamado de bloqueio dipolo, pois entre os dois jatos (subtropical e polar norte) há uma baixa ao norte e uma crista (alta pressão alongada) ao sul. Essa situação permanece até por volta do dia 13, quando possivelmente outra incursão de ar frio pode começar no sul do continente. Com isso, uma frente secundária se forma e avança lentamente entre a noite do dia 9 e o dia 11 pelo litoral, dando manutenção ao ar frio pré-existente no Sul e diminuindo as temperaturas no Sudeste, especialmente no sul e leste de SP, RJ e Minas Gerais; a queda deve ser sentida no ES, leste de MG e sul da Bahia também. Mato Grosso do Sul também sentirá temperaturas mais baixas no segundo pulso especialmente na noite de sábado (11). A priori, as noites de domingo (12) e segunda (13) serão as mais frias no Sudeste. Nesta, sul de MG e Zona da Mata podem ter temperaturas abaixo dos 10°C de forma ampla, e de forma mais pontual o interior de São Paulo também. Isso também vale para boa parte da região Sul, onde a atmosfera se mostra bem seca nos modelos. "Tá, mas e a chuva?" Paulistas, não se iludam não.
  11. A climatologia para este tipo de configuração em abril eu vou ficar te devendo, Renan, mas não é algo que costumamos ver em qualquer época do ano. Amplificações de onda como essas ocorreram em casos bem conhecidos tais como jul/13, jun/85, mai/79, mai/2018.
  12. Sobre a próxima incursão de ar frio, ela já está engatilhada no sul do continente. O ASPS (Anticiclone Subtropical do Pacífico Sul) está posicionado a oeste do Chile, com bordas ao largo do litoral. Em níveis superiores, nota-se uma crista empilhada desde os médios até os altos níveis sobre o ASPS, enquanto um cavado encontra-se imediatamente a leste da alta, o que é característico nestes eventos de frio. A estrutura do cavado é perceptível pela imagem de satélite, e se nota a formação de uma frente no litoral centro-sul da Argentina. (windy.com) Entre hoje e amanhã, todo o complexo de sistemas que provocará queda nas temperaturas nos próximos dias em grande parte do Centro-Sul do Brasil progredirá com a transposição de parte da alta pelos Andes, com avanço para nordeste tanto da alta quanto do cavado, que se amplifica e atinge o sul do RS entre a tarde e noite de amanhã (06). Com o avanço da alta e o fortalecimento do JBN (Jato de Baixos Níveis) no interior do continente, chuvas intensas são esperadas amanhã no RS (exceto sul), meio-oeste de SC e há alguma chances também no sudoeste do PR. Oeste, centro, leste e noroeste do PR devem ter chuva menos intensa, apenas com alguns temporais esparsos, e o mesmo serve para as outras regiões de SC. Em boa parte do MS e SP, a chuva vem entre a noite de amanhã e terça-feira (07). No sul de MG, RJ e ES entre a tarde de terça e quarta-feira. Ao longo do dia amanhã também se espera a formação de um ciclone extratropical, em posição mais ao sul e menos intenso que o último. A interação da alta com o ciclone, e o suporte dinâmico do cavado em médios níveis, além do posicionamento do ramo norte do Jato Polar (mesmo que breve) deve propiciar uma erupção mais intensa de ar frio que qualquer outra este ano até agora em boa parte do RS e SC. É notável pelas cartas de temperatura em 850 e 700 hPa. Mínimas baixas são esperadas a partir de terça-feira, e podem vir mais baixas que o apontado pelos modelos. O motivo: ar seco em toda a coluna atmosférica. As menores temperaturas devem ocorrer nas manhãs de quarta e quinta-feira (08 e 09), e muito provavelmente teremos as primeiras temperaturas negativas do ano na região Sul. Neste primeiro momento, as temperaturas caem no Sudeste porém de forma mais sutil. No segundo momento, sobre o qual falarei ainda hoje, o Sudeste terá temperaturas mais baixas. Um aftershock, com uma nova amplificação do cavado, deve ocorrer a partir de quinta-feira. Falarei sobre isso depois da 12Z do ECMWF.
  13. Pessoal, sobre o suposto barulho no céu (que também vi muita gente comentando, bem interessante), este tópico não é o ideal para discutir. Sugiro que abram um tópico específico para isso aqui: http://www.abaixodezero.com/index.php?/forum/58-ciências-naturais/
  14. Tarde bastante seca no interior de São Paulo, Paraná e sul do Mato Grosso do Sul. Os menores índices na última hora foram de 13% em Amambaí e Bataguassu, 16% em Diamante do Norte e Dracena, e 17% em Ibitinga. Aqui em Matão estou com 23%, e no aeroporto de Gavião Peixoto bateu 19%. A mínima hoje pela manhã foi de 14,5°C em Matão.
  15. Conforme previsto, a umidade relativa do ar está abaixo de 30% em boa parte do centro-norte do PR e sul do MS. Os menores índices chegam a 13% em Japira e 14% em Nova Fátima. No MS, o menor índice até o momento é de 17% em Amambaí.
  16. Outra coisa que gostaria de chamar a atenção é que o ingresso de ar muito seco trará baixos índices de umidade relativa do ar amanhã à tarde em boa parte do Paraná, sul do MS e sudoeste de SP; oeste de SP, em especial região de Presidente Prudente e Marília, podem também entrar em estado de alerta. Valores abaixo de 20% devem ocorrer de forma ampla nestas regiões, com pontos abaixo dos 15%. O cenário se repete no sábado (04), se estendendo a quase todo o interior de SP, mas com valores abaixo de 20% de forma mais esparsa.
  17. Não dessa vez, agora espero entre 12 e 13°C em Itajubá e entre 14 e 15°C em Matão e Araraquara. Ainda estou observando o pulso do dia 7.
  18. Ciclogênese bomba em curso, com queda na pressão central superior a 24 hPa em 24h. Neste momento o núcleo da baixa está a leste da província de Buenos Aires, e deve nas próximas horas se aprofundar se deslocando para nordeste, ficando a leste do litoral gaúcho entre hoje a noite e a próxima madrugada. Sobre o ar frio que ingressará, é perceptível que o grosso ficaria no Sul devido à progressão do cavado em médios níveis que não amplifica o suficiente para que o ar frio chegue espesso à maior parte do Sudeste. Em compensação, teremos uma injeção notável de ar muito seco que trará mínimas baixas para a época em São Paulo, Minas Gerais e parte do estado do Rio. Já na próxima madrugada teremos ar muito seco em grande parte de SC e metade sul do PR. Devido ao mesmo ar seco, espera-se queda forte nas temperaturas entre o norte do PR, oeste e sul de SP amanhã ao anoitecer, e mínimas baixas em todas as regiões citadas até agora, além do sul do MS, centro e leste de SP, e sul de MG na manhã de sábado. Temperaturas abaixo de 0°C em pontos da Serra Catarinense são prováveis.
  19. Durante a noite a situação se inverte devido a capacidade da água em armazenar calor. Aí as áreas com alta pressão passam a ser sobre a superfície da terra e baixa sobre a água.
  20. Os próximos 10 dias serão marcados por chuvas bem irregulares no estado de São Paulo, sobretudo regiões centro, sul e oeste; a porção mais ao norte e leste deve ter convecção livre com uma maior frequência. O motivo é a entrada de dois sistemas de alta pressão rentes ao litoral: um dia 17 e outro dia 25. Após 7 dias, é bom ter mais cautela, mas o cenário tem se mantido nas últimas rodadas do ECMWF. A entrada da primeira alta vem acompanhada de ondulação na circulação em médios e altos níveis, condizentes com entrada de ar mais frio e mais seco; o mesmo sistema causará temperaturas baixas no Sul a partir de amanhã. A amplitude térmica em boa parte do interior paulista deve ser alta para a época em boa parte dos próximos 7 dias, com mínimas até baixas em regiões onde há maior propensão a acúmulo de ar frio. Mesmo com ar mais frio atuando em regiões mais próximas ao litoral, a presença de núcleos de alta pressão em 500 mantém o céu aberto o calor da tarde não dá trégua (embora venha acompanhado de umidade mais baixa). Ao mesmo tempo em que as chuvas se tornam mais escassas no interior de São Paulo, elas podem ser muito volumosas no litoral do PR, SP e boa parte do RJ. Outro local que deve receber chuvas com maior regularidade é a faixa que vai desde o MT até o ES. Atenção para os altos acumulados previstos pelo Euro para o ES e MG com a entrada da segunda frente lá pelo dia 24/25, mas como está longe há boas chances de mudar. Interessante a convergência do ECMWF com o GFS na última rodada em relação aos acumulados:
  21. Essa supressão na formação de nebulosidade sobre grandes represas ou lagos, ou com algum deslocamento (mas mesmo assim próximo), é o fenômeno da brisa lacustre. Durante o dia a superfície da terra aquece muito mais rápido que a superfície da água, e com isso durante o dia a temperatura do ar sobre a massa d'água é menor. A densidade do ar mais quente (sobre a terra) é menor que a densidade do ar menos quente (sobre a água), e isso acaba gerando células de circulação local análogas a sistemas de alta e baixa pressão. No caso, alta sobre a água, baixa sobre a terra. Nas áreas com pressão mais elevada, a circulação diverge e o vento tende a ir para regiões de mais baixa pressão. Nas áreas de baixa pressão, o ar tende a ascender e nas de alta o ar tende a descer. O que precisamos para a formação de nuvens? Levantamento de massas de ar. Esse é o motivo!
  22. A "equatorialização" do Sudeste nos últimos dias trouxe uma sequência inédita de mínimas altas aqui para Itajubá desde que a estação da Unifei foi instalada em abril de 2010: 07/01: 17,2/31,8 08/01: 21,2/30,9 09/01: 20,1/30,6 10/01: 21,8/32,1 11/01: 21,3/31,8 12/01: 21,0 Mínimas acima de 21,0°C por aqui são bem incomuns, e acontecem pouquíssimas vezes no ano, e há anos em que elas nem ocorrem. Sobre a Alta da Bolívia deslocada, ainda teremos a presença dela por mais alguns dias. Neste momento, ela está centrada entre o norte do Paraná, oeste de São Paulo e sul do Mato Grosso do Sul. De acordo com o modelo ECMWF, ela fará um pequeno deslocamento para oeste, se alongando para o Paraguai e norte da Argentina até o dia 16, mas ainda com a parte central atuando sobre São Paulo, parte do Rio e Minas. Uma mudança mais importante deve ocorrer lá pelos dias 18 e 19, quando um cavado em médios e altos níveis se amplifica sobre o litoral do Sul e Sudeste, trazendo algum alívio no calorão. Outra coisa que gostaria de destacar é o avanço de uma frente fria pelo litoral nos dias 16 e 17 que pode causar grandes acumulados na região serrana do Rio. Vamos acompanhando.
  23. Algumas pessoas são mais adaptadas a outras com diversas faixas de temperatura, pare de ser chato garoto. O dia todo isso, traz conteúdo de qualidade aqui para o BAZ, contribua positivamente de alguma forma.
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