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Brasil Abaixo de Zero

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  1. Nevoeiros O belo Rio Uruguai, em Itapiranga, ontem de tarde:
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  2. Aproveitando a situação, vou relembrar algumas informações importantes para o monitoramento, já postadas neste tópico. =========================================================================================== 7 INFORMAÇÕES ÚTEIS PARA A MONITORAÇÃO DE CICLONES SUBTROPICAIS E TROPICAIS: 1) Qual a diferença de Ciclone Extratropical, Ciclone Subtropical e Ciclone Tropical? Ciclones Extratropicais tem núcleo frio e são assimétricos (associado a um sistema frontal). Ciclones Subtropicais e Tropicais possuem núcleo quente e em sua maioria são simétricos (sem associação a sistemas frontais). 2) Qual a diferença em classificar um ciclone de Subtropical e Tropical? Basicamente a sua estrutura termal. Ciclone Tropical tem toda a estrutura envolvida por núcleo quente e o seu pico de ventos está próximo ao centro. Em Ciclones Subtropicais, embora a superfície tenha núcleo quente, em altitude esse núcleo é mais frio, tornando-o assim híbrido (misturando características de tropical e extratropical), além do mais o pico de ventos está normalmente um pouco mais afastado do centro da circulação. Ciclones Subtropicais também são envolvidos por ar seco com pouquíssima ou nenhuma atividade de trovoadas, enquanto os tropicais são envolvidos por ar úmido em toda a circulação favorecendo o desenvolvimento de convectividade. 3) Há um Temporada de ocorrência definida? Não Existe. Porém os principais sistemas conhecidos pós-2004 se formaram entre Janeiro e Março, sendo este o período mais favorável para ocorrência. Há ocorrências também entre Novembro e Dezembro. 4) Quem é o órgão Responsável por Monitorar e Emitir Aviso? Embora não haja um Centro designado pela OMM para monitorar Sistemas Tropicais no Atlântico Sul. Desde 2011, ficou definido que o Centro Hidrográfico da Marinha do Brasil (CHM), será o órgão oficial para monitorar e emitir avisos para o território brasileiro, bem como aplicar o sistema de nomeação, que da qual criou, sobre as baixas subtropicais/tropicais que se formarem no Atlântico Sul na sua área de responsabilidade. A nomeação e classificação aplicada pela Marinha por ser oficial, tem que ser aceita por todos os órgãos de meteorologia nacionais, e virando referência nos órgãos internacionais. Em casos extremos, o CHM irá pedir auxílio a órgãos internacionais, como o National Hurricane Center de Miami para auxílio no monitoramento. Internacionalmente, sistemas que apresentarem características tropicais, devem receber classificação INVEST (com súfixo "Q" ou "SL" dependendo do órgão que emitir a classificação), mas estes órgãos não nomeiam ou classificam os sistemas. 5) Cobertura e Monitoramento: A área de cobertura da Marinha para monitoração de sistemas tropicais e subtropicais será a área marítima correspondente ao território Brasileiro a partir de 20 graus Oeste de Longitude, conforme mapa abaixo. Qualquer sistema que venha se desenvolver fora desta área, não será monitorado ou classificado pela Marinha Brasileira, por não se tratar de sua responsabilidade, assim como sistemas formados dentro do território brasileiro não serão monitorados após sairem da área de responsabilidade. 6) Classificação dos Sistemas que poderá ser adotada pela Marinha: Em caso de distúrbios (Sistemas de baixa pressão/cavados, que apresentam potencial para desenvolvimento, com consistência mínima de 24 horas): - Distúrbio Subtropical ------------------------------------------------------------------------------------- Em caso de serem tropicais (Núcleo quente em baixa e alta troposfera): - Depressão Tropical: Quando a baixa apresenta circulação fechada e ventos inferiores a 64km/h. - Tempestade Tropical: Quando a baixa apresenta circulação fechada e ventos entre 64 e 117km/h. - Furacão: Quando a baixa apresenta circulação fechada e ventos igual ou acima de 118km/h. * A partir de furacão, o sistema passa a entrar na Escala Saffir Simpson, que vai de 1 a 5: Categoria 1: 118-153km/h, Categoria 2: 154 a 177km/h, Categoria 3: 178 a 208km/h, Categoria 4: 209 a 251km/h, Categoria 5: Acima de 251km/h PS: Sistemas no Brasil acima de 118km/h serão designados oficialmente de "Furacão", assim como no Atlântico Norte e Pacífico Leste. Em 2004 Catarina ficou adotado internacionalmente como um "Ciclone Tropical", que é a designação genérica para furacões. ----------------------------------------------------------------------------------------------- Em caso de serem subtropicais: (Núcleo quente em baixa troposfera e fria ou morno em alta troposfera): - Depressão Subtropical: Ciclone Subtropical com ventos inferiores a 64km/h. - Tempestade Subtropical: Ciclone Subtropical, com ventos igual ou acima de 64km/h. PS: Qualquer baixa com essa configuração independente da velocidade de ventos, será um "Ciclone Subtropical", somente serão subdivididas em depressão e tempestade. Não existe "Furacão Subtropical". ------------------------------------------------------------------------------------------------ 7) Lista de Nomes: A partir de 2011, a Marinha elaborou uma lista de 10 nomes em ordem alfabética e em tupi-guarani, para nomear sistemas Subtropicais e Tropicais que se formarem dentro de sua área responsável pela monitoração. Em 2018, a Marinha aumentou essa lista para 15 nomes. Essa lista deverá ser rotatória, isto é, os nomes se repetem sempre que chega ao último da lista. IMPORTANTE: Um sistema será nomeado, sempre que ele atinge a classificação de Tempestade seja ele Subtropical ou Tropical. Depressões Tropicais ou Subtropicais e Distúrbios Subtropicais não serão nomeados. O Catarina, e a Tempestade Tropical Anita não foram nomeadas pela Marinha, portanto não entram na lista. Já a Tempestade Subtropical Arani que foi nomeada pela Marinha em 2011, é o primeiro nome. O próximo nome da Lista será IBA. Lista elaborada pela Marinha: Arani (Subtropical - Já usado em 03/2011) Bapo (Subtropical - Já usado em 02/2015) Cari (Subtropical - Já usado em 03/2015) Deni (Subtropical - Já usado em 11/2016) Eçaí (Subtropical - Já usado em 12/2016) Guará (Subtropical - Já usado em 12/2017) Iba Jaguar Kurumi Mani Oquira Potiara Raoni Ubá Yakecan
    10 points
  3. CFS - Abril - Média das últimas 12 rodadas Chuva acima da média em boa parte do Brasil. Algumas áreas do sudeste poderão ter chuva levemente abaixo da média. Já nas temperaturas, nada mudou. Continua indicando valores acima da média em quase todo o país.
    8 points
  4. RESUMO DOS MODELOS 12Z: GFS: Traz a baixa, potencialmente subtropical, com 1000hpas FV3: Traz a baixa, potencialmente tropical, com 997hpas EURO: Traz a baixa, potencialmente tropical, com 997hpas CMC: Traz a baixa, potencial subtropical, com 1004hpas ICON 120h: Não traz a baixa UKMET 144h: Não traz a baixa COSMO: Baixa "comum" de 1011hpas Nenhum dos modelos traz a baixa em direção a costa. Interessante ressaltar que até o momento, são apenas simulações indicadas nos modelos para daqui a 6-10 dias. Não há nada conclusivo quanto a formação ou não desta baixa, e se haverá impactos ou não. Por ora apenas acompanhar a evolução dos modelos. Vale lembrar que para sistemas de baixa pressão, os modelos normalmente tem baixo desempenho para executar soluções.
    8 points
  5. É bug sim, sempre tem essa anomalia sendo que nem sempre é real. Acompanho pelos dados de Porto Murtinho/INMET
    5 points
  6. Modelo Europeu agora tarde veio extremamente agressivo, e passou a sugerir também uma Tempestade Tropical na costa do Espírito Santo. Agora mostra a baixa totalmente simétrica, com centro mínimo de 997hpas e ventos de 50-60 nós com pico em torno do núcleo. O FV3 agora a tarde também prossegue com a formação da baixa, com características tropicais. Pela sinalização do modelo, viria entre uma Tempestade Tropical e um Furacão Categoria 1. O GFS por sua vez, voltou a enfraquecer a baixa, e a traz agora como um sistema subtropical. Ainda sim, neste caso, seria nomeada de IBA também.
    5 points
  7. Como comentando, é bug. Sempre mostra essa anomalia inversa pra essa parte continental do continente, inclusive o CFS costuma mostrar anomalia negativa aqui até quando a anomalia está positiva no mês.
    4 points
  8. Hoje é o 12° dia com nevoeiro no mês, novamente ele começou a se dissipar só após as 10:30. Mínima de 17,3°C e máxima de 25,7°C até então. Últimos 11 dias aqui: Próximos dias: Muito bom!
    4 points
  9. Animados para a segunda fase do verão? Abril, se essa projeção se confirmar, será uma extensão mais branda dessa agradável estação que estamos vivendo. Particularmente acho possível e até provável, já que estamos colecionando meses acima da média. Fiz uma pesquisa rápida no BDMEP: Nos últimos 14 meses, apenas 3 ficaram ligeiramente abaixo da média em BH (até -0,4 de anomalia), enquanto 9 ficaram acima ou bem acima da média (até +2,0). Isso já contando a normal 1980-2010. Não tenho motivo para otimismo, principalmente com o el niño formado.
    4 points
  10. Começo de tarde instável entre o RN e a PB. Há expectativa de acumulados significativos. Acompanhando...
    4 points
  11. Acumulado de chuva nas capitais entre 21/12/2018 e 19/03/2019 nas convencionais do INMET: Porto Alegre: 305,2mm Florianópolis: 660,5mm Curitiba: 569,1mm São Paulo(Mirante): 883,7mm Belo Horizonte: 541,9mm Vitória: 263,3mm Cuiabá: 711,7mm Brasília: 436,7mm Goiânia: 574,6mm Rio Branco: 1004,3mm Manaus: 926,4mm Macapá: 1113,2mm Belém: 1310,7mm Palmas: 697,6mm São Luís: 1264,6mm Teresina: 655,5mm Fortaleza: 927mm Natal: 336,1mm João Pessoa: 390,6mm Recife(Curado): 322,9mm Maceió: 400mm Aracaju: 104,4mm Salvador(Ondina): 110,4mm Boa Vista(por estar situada no Hemisfério Norte, a estação do ano por lá é o inverno): 15,6mm Obs: -Não vou considerar as estações do Rio de Janeiro(devido a cidade ter várias estações meteorológicas), Campo Grande e Porto Velho(capitais com medição exclusivamente em estações automáticas); -A chuva contabilizada amanhã determinará o resumo final das chuvas deste verão no Brasil.
    4 points
  12. E em relação às chuvas: 210,6mm acumulados. 2019 atingiu uma marca interessante: é a primeira vez desde 1998 que o Mirante acumulou mais de 200mm nos três primeiros meses do ano. Se chover mais 40mm(o que é muito provável que aconteça já amanhã, pois o Climatempo prevê muita chuva em São Paulo, 40mm segundo as previsões de amanhã), o Mirante acumula mais de 250mm no mês (a última vez que houve acumulação de mais de 250mm nos três primeiros meses do ano foi em 1996, todos esses meses tiveram inclusive mais de 300mm; e para março, os de 2015 e 2016 foram os mais recentes que ultrapassaram 250mm). O que esperar de abril: desde 1980, considerando apenas os anos que o JFM teve mais de 200mm em todos eles, os acumulados em abril nesses anos no Mirante foram: 1986: 84,9mm 1988: 173,4mm 1991: 169mm 1995: 64,9mm 1996: 81,7mm 1998: 92,8mm Ou seja, pode chover em abril este ano entre 60 e 180mm, considerando apenas os anos com JFM similar ao deste ano (os que ultrapassaram 200mm nos três primeiros meses do ano). Mas pode haver surpresas. Vamos aguardar.
    4 points
  13. A atividade solar está baixa desde 2007, de acordo com os especialistas no assunto demora alguns anos para impactar na circulação atmosférica, não é simplesmente dizer que o sol mais calmo vai congelar o mundo.
    4 points
  14. Eu havia esquecido de comentar. Ontem (18/03) no início da noite caiu um forte temporal na cidade do Crato (CE). A estação do Cemaden no Centro acumulou 77.6 mm em 40 minutos. Ao todo foram 94.4 mm. A Funceme registrou 120 mm no posto Lameiro. Satélite Goes 14, 18h45 18 de março mostrando o Cb responsável:
    3 points
  15. Porque recebemos energia do Sol e não calor. Ela vem em ondas curtas e precisam virar ondas longas (infravermelho) para produzir calor e esse processo não é imediato (embora seja muito rápido). Por isso, a hora mais quente do dia não é meio-dia mas sim no meio da tarde... ou a hora mais fria do dia costuma ser quando o sol nasce e não quando ele se põe.
    3 points
  16. Máxima de 32,3°C. No Vale do Itajaí, Timbó foi a 33,6°C Chega ao final um verão que não deixará saudades aqui. Começou com frio anormal em Dezembro, mas que depois rapidamente foi tomado por calor forte revertendo a anomalia. Este calor ininterrupto durou Janeiro inteiro (que não teve qualquer refresco) e seguiu até o comecinho de Fevereiro, que acabou sendo o mês mais ameno. E agora Março "tenta" fechar dentro da média. Resumindo, uma estação acima da média, puxada pelo Janeiro muito quente. O equinócio será às 18h58 desta Quarta-Feira, mas amanhã a máxima já será mais agradável. Com ajustes de tempo e das anomalias (para pior) suspeito que este outono-inverno tenha alguma semelhança com o do ano passado no Vale do Itajaí. Abril e pelo menos parte de Maio morno. Próximo a Junho entra um período frio por algum tempo, voltando a esquentar depois. Em torno de Agosto viria outro período negativo e esquentaria até o final. Esta previsão seria em "atacado".
    2 points
  17. Numa eventual formação desta baixa, a chance de um landfall em algum lugar da costa do Brasil parece pequena. Se observar a "engrenagem" da atmosfera nos médios níveis pelo o que os modelos vem sugerindo, encontramos a seguinte situação: - A leste da baixa, temos a formação de um Anticiclone que influência em basicamente duas coisas: Impede o sistema de migrar diretamente para leste, e também faz a baixa migrar em direção ao sul, por conta do fluxo de circulação deste sistema.... - Mais para baixo, observa-se um cavado em médios/altos níveis. Esse cavado faz ondular o Jato Subtropical. A medida que a baixa se dirige para o sul, ela encontra o Jato. Ao encontrar o jato, a baixa é "absorvida" por esta circulação, e nisso vai de vez para alto-mar, além de entrar em transição para extratropical. Em resumo, é muito difícil desta baixa se dirigir em direção a qualquer lugar da costa do Sul do país, por conta deste cavado que avança pelo leste da Argentina, e mesmo um landfall na costa do Sudeste, é difícil, pois o fluxo de circulação criada pela Alta em 500hpas impede do sistema ir para oeste. A simulação do GFS vai de encontro com o que a média dos modelos vem sugerindo para a situação nos médios e altos niveis.
    2 points
  18. 95S deve se nomeado de Veronica entre hoje e amanhã. O ciclone segue previsto para ser forte, com possíveis impactos a Pilbara, Austrália.
    2 points
  19. Nem eu. Até acho que boa parte do Brasil terá outro mês acima da média (novidade!), Mas não chegará a ser esse absurdo mostrado no mapa.
    2 points
  20. Que terror esse mapa de temperaturas ta doido, abril e agosto estão se tornando um tormento nos últimos anos. Eu não sei porque esses modelos cismam TANTO assim com essa região do Paraguai/norte argentino/MS, o continente todo pode ficar em +10 que lá sempre tem projeção de abaixo da média... No mais, como é tradicional nessa época do ano, o tempo anda sem novidades alguma quase.
    2 points
  21. No começo de Março disparou de forma acentuada, mas segue numa queda. Resta saber se em Abril, os índices se normalizarão até lá
    2 points
  22. Foi liberado agora pouco o diagrama do GFS 06z (o que eu trouxe gif no post anterior). E definitivamente estariamos falando de um FURACÃO, caso fosse realidade. Diagrama com núcleo quente em todos os níveis
    2 points
  23. Foi um pulso de frio totalmente oceânico, no Sul e Centro-Oeste as baixas temperaturas foram normais para a época, já no Sudeste e Nordeste fez muito frio por causa da maior proximidade do centro de alta pressão, superior a 1035 hpa somado com uma ondulação de cavado no litoral do Sudeste.
    2 points
  24. Não sou bom com essas coisas, mas vou contar uma breve piada: Chuva em BH Fim.
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  25. Nesta terça-feira, os modelos seguem sugerindo a formação da área de baixa pressão, porém (como o habitual) há divergência nas soluções. O GFS agora a tarde, voltou a ser a solução mais agressiva. Voltou a projetar o que seria uma forte tempestade tropical, ou um furacão, na costa do ES O FV3 também mantem a formação da baixa, porém com característica subtropical. O mesmo cenário é observado também pelo Modelo Canadense (CMC). Já o modelo Europeu recuou na tarde hoje, e agora mostra uma baixa muito fraca, em torno de 1010hpas. Outros modelos, como UKMET, ICON e MBAR seguem negando a formação da baixa. Vamos acompanhando....
    1 point
  26. Ar polar rasgando a Argentina! Com essa mp poderemos finalmente decretar o inicio do outono climático. (A não ser que abril estrague tudo). -12Z do Euro, vindo totalmente outonal:
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  27. Eu não sou de forma alguma entendido no assunto, mas pra mim o delay não seria tão grande. A situação atual me leva a crer que essa baixa atividade solar está apenas freando um pouco o aquecimento do planeta, são variações de ordem muito pequena na radiação recebida, anulando parte do efeito estufa gerado pelo vapor de água extra (e CO2) na atmosfera
    1 point
  28. Essa paisagem é demais ❤️❤️ Aparentemente o outono clima e calendário vão coincidir em grande parte de SC com o resfriamento a partir de amanhã (o que não é incomum). Hoje foi um dia quente, com temperatura máxima de 30C no INMET e aero de Florianópolis, o vento já sopra de sul e vai esfriar nas próximas horas. De momento 27C com 70% no aeroporto. Em Blumenau a temperatura foi dos 20,6C a 31,9C na minha estação meteorológica com vento de oeste.
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  29. Não falo pelo Pacífico , mas sim pelo Atlântico. Esse virou um caldo quente e nada resfria essa joça hehe
    1 point
  30. Aproveitando que o pessoal tá interessado no tema e o tópico está pouco movimentado, segue atualizações sobre os ciclos solares:
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  31. Ano passado não houve el niño e o mês de abril foi bem quente em todo o país, só maio, início de junho e começo de setembro tiveram períodos de frio forte, não dá pra colocar a conta toda no oceano Pacífico.
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  32. Eu também não, só acredito quando as previsões se confirmam, independente do cenário, deveriam ser mais realistas e não cstastrofistas aquecimentistas que querem provar a qualquer custo que o mundo vai derreter.
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  33. Eu já tô tâo pessimista quanto ao clima , que acredito fielmente que será quente mesmo. E digo mais , acho que o outono- inverno esse ano será hot .
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  34. Hoje à tarde ocorreram novas formações de trovoadas no cariri e sertão da PB. Satélite Goes 14, 15h do dia 18 de março No Cemaden, foram registrados 25.4 mm, 20.8 mm e 20 mm em Condado, Camalaú (sul do cariri) e Junco do Seridó, respectivamente. Eu só tive um sereno com vários trovões. O excesso de Altostratus prejudicou a formação de algo mais forte e organizado.
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  35. Ah sim. Com um centro de baixa bem forte e bastante umidade ao redor, pra dar uma turbinada no sistema hídrico de Sampa e no sistema elétrico do Centro-Sul.
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  36. Justamente devido a calma solar que temos falado pouco do assunto... também porque essa variabilidade do sol interfere pouco (ou quase nada) na escala sazonal, tendo impacto apenas quando persiste por longos períodos (anos/décadas). Resumindo: se esse período de mínima se prolongar conforme tem sido previsto por alguns, começaríamos a sentir lá por 2025! Ps: inclusive tem um tópico específico para o assunto!
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  37. O refresco vai chegar aqui em Curitiba/PR exatamente com o inicio do Outono. 19/03 - 28/19 20/03 - 23/18 21/03 - 18/15 22/03 - 18/14 23/03 - 20/15 24/03 - 22/16
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  38. Fica aqui registrada a minha torcida: Um furacão, sem no entanto causar qualquer problema à costa brasileira, se formando e se dissipando em alto-mar.
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  39. IBA VEM AÍ?? SEGUE O MONITORAMENTO.... Passado alguns dias, aumentou o número de modelos que agora sugerem a formação de um sistema de baixa pressão entre a costa do ES e da BA no final dessa semana. Pelo menos 2 modelos sugerem a formação de um sistema tropical. Vejamos a situação de cada modelo esta manhã. O GFS que foi o primeiro modelo a apontar esta baixa, prossegue com um cenário que leva a baixa a se formar no final dessa semana, com a mesma se deslocando em direção a alto-mar, porém se intensificando em 977hpas. Diagrama de Ciclofase do GFS sugere que esta baixa seria subtropical, por ser simétrica e núcleo morno em altitude, porém ela estaria num ponto muito próximo de se tornar tropical. Análise do campo de ventos também evidência para uma classificação mais provável em Subtropical, uma vez que o pico de ventos não está em torno do núcleo. Quem está entrando na dança agora é o Modelo Europeu. Saída desta noite agora mostra uma baixa de quase 1000hpas próximo a costa do ES Pela análise de campo de ventos tem aspectos de ser subtropical, com o pico de ventos, também longe do core da baixa. Enquanto isso, o modelo Canadense sugere o que seria claramente uma Tempestade Tropical. No Diagrama, a baixa atinge núcleo quente em todos os níveis da atmosfera. Pelo CMC, a baixa ficaria somente em alto-mar. O FV3, que é o novo GFS, também está sugerindo a formação da baixa pressão na 0Z, próximo da costa da Bahia. Pelo diagrama, a baixa teria também características tropicais. Vamos acompanhando a evolução disso ao longo da semana.... 4 modelos (importantes) mostrando a formação desta baixa, é algo que já merece atenção. Porém é interessante se ressaltar que os modelos tem péssimo desempenho para solucionar sistemas de baixa pressão, principalmente na América do Sul. A região aonde os modelos sugerem a formação da baixa, está com temperatura do mar muito acima da média. Em alguns pontos a SST chega a 30ºC, o que aumenta o risco de um desenvolvimento em sistema tropical, caso a baixa se forme de fato. É importante ressaltar que nenhum modelo sugere landfall desta baixa, em caso de formação. Porém impactos indiretos, como chuvas torrenciais são prováveis de ocorrer entre ES, BA e MG. Mais para frente, caso a baixa realmente se forme, irei tocar nesse ponto.
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  40. El niño Modoky é quando ocorre o aquecimento das águas do Pacífico Equatorial apenas na região central (niños 3 e 4), enquanto que na costa do Peru a temperatura permanece dentro da normalidade ou mesmo mais fria; no el niño clássico (Canônico) todos os niños apresentam aquecimento. Os efeitos do el niño Modoky são mais brandos do que o do Canônico, no Brasil a seca no Nordeste é mais suave ou inexistente e nos estados sulinos não ocorre grandes enchentes. Eu concordo com você, apostaria num período frio dentro da média, algo semelhante a 2004.
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  41. Quando chega essa época do ano a poesia interpretada bom Elis Regina faz todo sentido: "São as águas de Março fechando o verão." Bom dia, 22º em Curitiba/PR.
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  42. Eu sou bem leigo neste assunto, porém estou com vontade de me aprofundar. Vou dar meu pitaco, não sei se faz sentido, mas vai lá! Perceba que as águas mais próximo à América do Sul, por conseguinte ao Brasil, estão mais frias. Então eu entendo que, até o momento, as perspectivas são boas. Muito interessante este fato que você observa e cita: sobre a "Torneirinha do Panamá".. veja o impacto que ela causa... Impressionante! Que assim continue! Mas o clima é muito dinâmico, há muitas variáveis que afetam este cenário da SOI. Queria muito que o Flávio Feltrim fizesse um comentário sobre o mapa postado e desse uma perspectiva/tendência para o outono/inverno.
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  43. A minha torcida também é essa, que a anomalia positiva no niño 1+2 não seja tão expressiva nos próximos meses, e que o atlântico continue com tendência de arrefecimento.
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  44. Tá uma loteria total o pacífico equatorial... imagino que deve estar sendo um sufoco fazer uma previsão climática para o outono e inverno. Espero que essa torneirinha do Panamá continue aberta hehe
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  45. Matéria da BBC: "A colonização das Américas no fim do século 15 matou tanta gente que afetou o clima na Terra. Esta é a conclusão de cientistas da University College London (UCL), no Reino Unido. Os pesquisadores afirmam que o massacre decorrente da colonização europeia levou ao abandono de imensas áreas de terras agrícolas, que acabaram sendo reflorestadas. A recuperação da vegetação tirou dióxido de carbono (CO₂) suficiente da atmosfera para resfriar o planeta. Os segredos do clima guardados pela ilha mais isolada do mundo 5 produtos do cotidiano que são uma ameaça ao meio ambiente - e alguns, à sua saúde Este período de resfriamento costuma ser chamado nos livros de história de "Pequena Era do Gelo" - uma época em que o Rio Tâmisa, em Londres, costumava congelar durante o inverno no hemisfério norte. "O massacre dos povos indígenas das Américas levou ao abandono de áreas desmatadas suficientes para afetar a absorção de carbono terrestre, com impacto que pôde ser observado tanto no dióxido de carbono na atmosfera quanto na temperatura do ar na superfície da Terra", escreveram Alexander Koch, um dos autores da pesquisa, e seus colegas no estudo publicado na revista científica Quaternary Science Reviews. O que o estudo mostra? A equipe revisou todos os dados populacionais que conseguiu reunir sobre quantas pessoas viviam nas Américas antes da chegada dos europeus ao continente em 1492. Em seguida, avaliaram como os números mudaram nas décadas seguintes, à medida que os continentes foram devastados por doenças (varíola, sarampo, etc.), guerras, escravidão e questões sociais. Os cientistas estimam que 60 milhões de pessoas viviam nas Américas no fim do século 15 (cerca de 10% da população total do mundo), e que este número foi reduzido a apenas cinco ou seis milhões em cem anos. Eles calcularam a quantidade de terra cultivada por povos indígenas que teria caído em desuso, e qual seria o impacto se essas terras fossem substituídas por florestas e savanas. A área em questão teria cerca de 56 milhões de hectares, quase o mesmo tamanho de um país moderno como a França. Acredita-se que esta escala de renovação do solo absorveu CO₂ suficiente do ar para a concentração do gás na atmosfera apresentar uma queda de 7-10ppm (isto é, de 7-10 moléculas de CO₂ para cada um milhão de moléculas no ar). "Para colocar isso no contexto moderno - basicamente queimamos (combustíveis fósseis) e produzimos cerca de 3 ppm por ano. Então, estamos falando de uma grande quantidade de carbono que está sendo sugada da atmosfera", explica Mark Maslin, coautor do estudo. "Há um resfriamento acentuado por volta dessa época (1500/1600) que é chamada de Pequena Era do Gelo, e o interessante é que podemos observar processos naturais que resultam em algum resfriamento, mas a verdade é que para obter o resfriamento total - o dobro dos processos naturais - você tem que ter essa queda no CO₂ gerada pelo genocídio." O que sustenta essa conexão? A queda no CO₂ após o despovoamente no continente americano é evidente em amostras coletadas de núcleo de gelo da Antártida. As bolhas de ar presas nessas amostras congeladas revelam uma queda na concentração de dióxido de carbono nesse período. A composição atômica do gás também sugere fortemente que o declínio é impulsionado por processos no solo em algum lugar do planeta. Além disso, os cientistas da UCL argumentam que a tese coincide com os registros de reservas de carvão e pólen nas Américas. Eles mostram o tipo de efeito esperado do declínio no uso do fogo no manejo da terra e um grande crescimento da vegetação natural. "Os cientistas entendem que a chamada Pequena Era do Gelo foi causada por vários fatores - uma queda nos níveis de dióxido de carbono na atmosfera, uma série de grandes erupções vulcânicas, mudanças no uso da terra e um declínio temporário da atividade solar", explica Ed Hawkins, professor de ciência do clima da Universidade de Reading, no Reino Unido, que não participou do estudo. "Este novo estudo demonstra que a queda no CO₂ aconteceu em parte devido à colonização das Américas e o consequente colapso da população indígena, que permitiu que a vegetação natural voltasse a crescer. Isso mostra que as atividades humanas afetaram o clima muito antes do início da revolução industrial", acrescenta. Há lições para a política climática atual? Chris Brierley, coautor da pesquisa, acredita que haja, sim, lições a serem tiradas disso. Segundo ele, os efeitos da queda populacional abrupta e do reflorestamento das Américas ilustram o desafio inerente a algumas soluções para o aquecimento global. "Há muita discussão sobre 'emissões negativas' de carbono e plantio de árvores para tirar CO₂ da atmosfera com o objetivo de mitigar a mudança climática", disse ele à BBC News. "E o que vemos neste estudo é a escala do que é necessário, porque o despovoamento (das Américas) resultou em uma área do tamanho da França sendo reflorestada e apenas alguns ppm. Isso mostra o que o reflorestamento é capaz. Mas, ao mesmo tempo, esse tipo de redução talvez compense apenas dois anos de emissões de combustíveis fósseis ao ritmo atual." O estudo também tem um peso nas discussões sobre a criação de um novo rótulo para descrever o que seria a "era da humanidade" - e seus impactos - na Terra. Conhecido como Antropoceno, este período seria caracterizado pelo impacto da ação humana na Terra, e há um intenso debate sobre como pode ser considerado uma nova era geológica. Alguns cientistas dizem que ele seria mais evidente a partir da grande aceleração da atividade industrial a partir dos anos 1950. Mas, segundo os pesquisadores da UCL, o genocídio nas Américas revela que há interações humanas significativas que deixaram uma marca profunda e permanente no planeta desde muito antes da metade do século 20". Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/geral-47069188
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