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Pessoal, está pronta a minha produção do passo a passo da construção do meu Abrigo Meteorológico do Baixadão de Nova Santa Rita-RS, instalado em 16/10/2017.

Hoje a Sibéria/Rússia registrou as menores temperaturas do inverno e de janeiro de 2018. -58,9 Ojmjakon (desde que acompanho o Ogimet em 2013, acho que foi a menor temperatura) -58,4 Agayakan -57,5 Iema -56,3 Ekyuchchyu -55,3 Verhojansk -55,0 Nera

A previsão é boa para as regiões que estão precisando de chuva. Vamos aguardar as próximas rodadas:

Em POA também tempestade se aproximando: nuvem-arco de oeste a noroeste, trovoadas aumentando e ainda muito calor. Faz 30,9° com 63%.

Resumo - Matão/SP - 2017 Anomalias mensais (1981-2010): Jan: -0,2/0,0 Fev: +0,4/+1,7 Mar: +0,1/+0,8 Abr: -0,3/-0,7 Mai: +1,6/+0,1 Jun: -0,6/-0,6 Jul: -1,4/-1,2 Ago: -0,3/-0,7 Set: -0,8/+4,2 Out: +0,4/+1,7 Nov: -0,3/-0,2 Dez: +1,1/+0,7 10 menores mínimas 11/06: 3,3°C 10/06: 4,0°C 04/08: 5,9°C 19/07: 6,5°C 20/07: 7,3°C 31/07: 7,6°C 02/06: 7,8°C 03/06: 7,8°C 06/07: 8,1°C 06/08: 8,1°C 10 maiores mínimas 03/01: 21,3°C 20/02: 21,3°C 13/02: 21,1°C 21/02: 21,1°C 05/01: 21,0°C 08/12: 21,0°C 12/02: 20,9°C 17/02: 20,9°C 10/03: 20,8°C 16/02: 20,7°C 10 menores máximas 18/07: 12,9°C 17/08: 17,3°C 18/08: 18,1°C 12/06: 18,2°C 01/06: 18,7°C 21/08: 19,1°C 10/06: 19,1°C 13/06: 19,3°C 04/07: 20,3°C 09/06: 20,7°C 10 maiores máximas 14/10: 39,9°C 11/10: 38,7°C 13/10: 38,4°C 19/10: 38,0°C 10/10: 37,7°C 12/10: 37,4°C 18/10: 37,3°C 09/10: 36,2°C 25/10: 36,2°C 06/10: 36,1°C (Dentre as 20 maiores, 11 são de outubro, 5 são de setembro, 2 de novembro e 1 em janeiro e dezembro) Não coleto dados de precipitação aqui em casa desde 2013, mas vou pegar os dados da Coopercitrus e da Casa da Agricultura ainda essa semana e posto aqui.

Olhando para a grade até 168h, vemos uma tendência para o fortalecimento da alta em 500mb. Não só seu fortalecimento, mas também um avanço do núcleo mais para o interior do continente, entre RJ, SP e MG. Em 72h temos um núcleo mais forte centrado ao leste da região Sudeste, mas já com ampla influência em praticamente toda a região. A partir de 168h, vemos ação de uma alta em 500 bastante continentalizada, com maior poder de influência entre o sudoeste do MT e oeste da região Sul, e de forma mais ampla no RS, como podemos ver no mapa abaixo. Neste instante, o oposto ocorreria no litoral do Sudeste, que teria influência de um cavado no mesmo nível. No finzinho da grade, em 240h, já com uma confiabilidade reduzida, ar bastante quente atuando no RS com uma alta estabelecida no nível de 500mb sobre o estado.

Predominância de baixa pressão sobre o Rio Grande do Sul hoje. Com base nos modelos, a baixa se desloca para o mar, com uma ciclogênese se iniciando já na próxima madrugada. A formação de uma baixa fechada no litoral terá algumas consequências, e a de maior destaque deve ser o aquecimento pré-frontal, com maior intensidade a partir do meio da madrugada, nas regiões litorâneas e vales próximos, com alguma formação serrana a norte e noroeste. Espera-se para amanhã um amanhecer bastante abafado no litoral de SC e principalmente do PR, SP e RJ. Acredito que haverá balneários com marcas entre 27 e 29°C logo as 6 da manhã. O aquecimento se estende para a tarde no litoral paranaense e paulista, continuando até a manhã de terça-feira (16), abrangendo SP e RJ. Apesar disso tudo, não deve haver entrada de ar frio nestas regiões.

imagem mais que apreciável:

Olha não vou dizer que é algo incomum porque já tive registros de uma sequência muito expressiva de chuvas significativas em um mês, mas se for pra considerar algo anômalo, eu nunca acumulei tanto em dezembro como este de 2017 que bateu os 321 mm, mas se for pra considerar algo diferente mesmo está neste ultimo período, desde que começaram as chuvas em 20/12 até hoje 13/12 , nestes 24 dias choveu em 19 dias e o acumulado neste período já são 576 mm insto considero bem incomum realmente.

Temos nesse momento chuva fraca na metade leste da Grande SP. Aqui no Tatuapé também chove um pouco. A temperatura por aqui está relativamente alta para o horário. Temos 23 graus na Mooca.

Deserto do Sahara:

ANÁLISE DO EVENTO DE CHUVA EXTREMA EM FLORIANÓPOLIS - JANEIRO 2017 Conforme o monitoramento no tópico de Janeiro, um longo período de chuva forte prolongada atingiu Florianópolis entre os dias 9 e 11 de Janeiro. Essa chuva foi ocasionada pelo fluxo de calor e umidade trazido pela atuação de um corredor de umidade sobre Santa Catarina. Segundo dados do Epagri, os volumes de chuvas em 72 horas, superaram os 400mm em partes do norte da ilha de Floripa até o momento dessa postagem. Para analisar a previsibilidade dos modelos, peguei as saídas do dia 9 de Novembro, que estão a menos de 24 horas do evento, com a precipitação acumulada para os próximos 4 dias (96 horas). GFS: O GFS teve desempenho similar nas duas saídas principais (0Z e 12z) sugeriu acumulados entre 70-100mm na média para a região de Florianópolis, indicando chuva forte, mas sem grandes extremos. ECMWF: Já o modelo Europeu teve duas previsões. Na 0Z indicou volumes na média de 100mm, enquanto que a 12z, colocou valores de até 150mm, ainda que ao sul da ilha. Chama a atenção que o modelo colocou acumulados expressivos de 200mm mais ao sul de Florianópolis. CMC: Assim como o Europeu, o modelo canadense teve dois desempenhos diferentes entre a 0z e a 12z. Na 0z indicou acumulados inferiores a 100mm, enquanto que na 12z, foi o modelo que mais se aproximou da realidade, colocando acumulados superiores a 150mm. COSMO/MBAR: O Modelo do INMET teve desempenho similar aos demais modelos. Aumentou a previsão de chuva na 12z, colocando acumulados de até 150mm, COSMO 2KM: O modelo de curto prazo do INMET, até apontou acumulados expressivos em Florianópolis, mas apenas na 0 e 6z do Dia 10 (já com o evento em andamento), colocando valores acima de 200mm na parte sul da ilha. CONCLUSÃO: Nenhum modelo conseguiu estimar com precisão a chuva torrencial que viria a atingir Florianópolis. Somente na 12z do dia 9, ou seja, as vésperas do evento, que alguns modelos como o CMC/EURO/COSMO estimaram valores de chuva mais elevados (em torno de 150mm) para Floripa, o que levaria a um quadro de monitoramento. Dos modelos analisados, me pareceu que o CMC foi o que mais se aproximou do evento, ainda que não conseguiu estimar com precisão o extremo. O GFS nas duas saídas principais foi o modelo menos preciso. Com esse quadro, a previsão era de difícil acertabilidade, ainda que houvesse a ideia de chuva intensa, não tinha como se prever estes volumes extremos, com os alertas de previsão para chuva extrema só podendo ser emitidos em curtíssimo prazo, já com o evento se decorrendo.

Nevou um "pouquinho" na Rússia:

Euro na saída 12Z volta a dá enfase ao bloqueio, e retira boa parte da chuva no Sudeste. Modelo segue na instabilidade....